Num País coberto de escuridão, mas não de mentes escuras…
Aquele que quer ser, ou julga ser, a única estrela num país coberto de escuridão (mas não de mentes escuras) e, por isso, o foco de toda a claridade, ignora, maliciosamente, que, quantas mais estrelas, mais iluminação, mais claridade, para o País, quiçá, mais e melhor visão para todos…
Ajudemos todos, com a clarividência das nossas mentes, a iluminar a Guiné-Bissau, retirando-lhe a manta da escuridão com que tem sido abafada e amordaçada desde há 46 anos…
Positiva e construtivamente, vamos continuar a trabalhar!
Entre o Acto, e o Processo, eleitorais
Salvaguarde-se o respeito aos resultados sem negar, obviamente, o Direito à reclamação, nos moldes estabelecidos na Lei Eleitoral da Guiné-Bissau.
O acto eleitoral em si, foi concretizado ontem 29.12.2019 com o início e o término da votação, porém, o processo eleitoral ainda não terminou.
A constatação da transparência do acto eleitoral não suporta a sua extensão ao término do processo eleitoral, que tem ainda 2 fases de observação:
1 – A contagem dos votos e a publicação dos resultados provisórios, criando o espaço legal para eventuais reclamações;
2 – A divulgação final dos resultados, com as reclamações ou não, devidamente resolvidas.
Posto isto a questão da transparência eleitoral deve ser vista sob 2 perspectivas:
a) O acto eleitoral em si;
b) A conclusão do processo eleitoral no seu todo.
Positiva e construtivamente, vamos continuar a trabalhar!
Didinho 30.12.2019
O conhecimento e a sabedoria
O conhecimento e a sabedoria, estão em cada um de nós e não precisam de ser exibidos, para lá da consulta e do questionamento que a vertente do conhecimento científico e mesmo empírico, impõem…
Os diplomas/certificados, estão no papel, ou, no computador, e precisam sempre de ser consultados, para avaliação e validação, documental, apenas, em função dos requisitos profissionais solicitados para uma admissão a uma actividade profissional remunerada ou, voluntária, de acordo com os interesses e as conveniências em jogo…
O dia de votar
Chegou o dia tão aguardado da segunda volta da eleição presidencial, quiçá, de o cidadão eleitor guineense recenseado e habilitado a votar, cumprir com o seu Direito e Dever, Cívicos.
Votar para escolher um novo Presidente da República!
Votar para que os votos contabilizados sejam, de facto, a ESCOLHA do Povo eleitor, e não, de uma qualquer engenharia processadora/transformadora, de inserção, projecção, e publicação de números, entre a matemática, a estatística e a informática, num qualquer “software” devidamente concebido e programado para “decisões” informatizadas previamente encomendadas, que de há uns tempos a esta parte, de eleições em eleições, um pouco por todo o mundo, têm surpreendido e assustado países tão desenvolvidos, que ainda assim, não conseguem controlar na perfeição os sistemas informáticos que garantem o processamento dos dados informáticos eleitorais.
Não votarei em nenhum dos candidatos, é a minha decisão desde sempre, porque ainda que respeite suas perspectivas para a Guiné-Bissau, não me identifico com essas perspectivas.
Ademais, alguém que decidiu lançar uma candidatura presidencial, como foi o meu caso, visando a Mudança radical com o Sistema e com os “mesmos de sempre”, mesmo tendo posteriormente desistido dessa pretensão, por razões devidamente explicadas, não seria de forma alguma coerente, apoiando um ou outro candidato; votando num ou noutro candidato, tendo uma visão completamente distinta (de ambos os candidatos a esta segunda volta de hoje), sobre o exercício do cargo de Presidente da República, por via das suas competências constitucionais, por um lado e, por outro, tendo em conta os valores éticos e morais que suportam e definem a personalidade íntegra de cada um de nós.
Que vença quem merecer mais votos do Povo Eleitor Guineense, e não, quem tiver que vencer por força dos Interesses Instalados que usurparam a soberania do Estado, quiçá, o poder de decisão do Povo Eleitor Guineense!
Da minha parte, não haverá benefício da dúvida a seja quem for, que vier a ser empossado Presidente da República. A Guiné-Bissau já leva 46 anos como Estado Independente (apesar de a abertura democrática se ter iniciado apenas em 1991), mas continua Dependente de tudo e de todos…
Continuarei, como sempre, a ser Livre no Pensamento e na Acção, visando a Defesa do que penso ser o Melhor para a Guiné-Bissau e para os meus Irmãos Guineenses, sobretudo, os mais desfavorecidos, entre crianças, jovens, mulheres e idosos, sem ignorar os deficientes de todas estas categorias.
Não tenho que agradar aos 2 candidatos, nem aos partidos que apoiam as suas candidaturas e suas claques.
Não me importa o que familiares e amigos pensam sobre o que penso, pois nunca pedi emprestado o pensamento de alguém, para me posicionar sobre o que apenas a minha existencialidade, como pessoa racional pode decidir.
Positiva e construtivamente, vamos continuar a trabalhar!
Didinho 29.12.2019
A fome de alguns académicos e intelectuais guineenses…
Há académicos e alegados intelectuais guineenses que passam anos a endeusar e a idolatrar um ou outro académico e intelectual guineense, (que continuam a ter complexos de assumir a sua Guinendadi, limitando a repetir o facto de terem nascido na Guiné-Bissau), que só sabem deles quando se cruzam num evento de promoção de interesses em Bissau…
Passam anos a fio a falar de um ou outro deus maior, que nunca lhes passam cartão, por não se identificarem com eles, mas não aprendem a lição.
Quando surge uma oportunidade de estarem ao lado de um alegado académico-mor, que apenas reconhece ter nascido na Guiné-Bissau…a alegria é tanta, que nem dá para esconder o complexo de inferioridade de complexados alegados académicos e intelectuais di saklata…
Kuma faimadessa i ka dokumentu di koitadi, i bilgueti “bilhete” di barrigas di meia, ucos, nhongolidus ku mofinus sabi boca di quintal di nhu Rufino barriga…
Ampus, tristi bida di nturudus fitu camalions…!
Didinho 28.12.2019
Não ao branqueamento do Sistema!
As eleições na Guiné-Bissau, sejam legislativas ou presidenciais, não devem servir de plataformas para o branqueamento de um Sistema bárbaro, retrógrado e obsoleto, bem como de seus protagonistas directos e seus “herdeiros”.
É verdade SIM, que existe uma estratégia promotora da cultura de desconsideração, inferiorização, humilhação e exclusão tendo em conta a pertença social, étnica e religiosa na Guiné-Bissau!
Com tantos quadros superiores guineenses de grande valor e prestígio internacional, pelo facto de não terem nomes ditos de “gente civilizada”, já ninguém dá valor/mérito, às suas faculdades, competências: pessoais, académicas e profissionais…
Pessoalmente, já ouvi muitos cidadãos guineenses com complexos de superioridade e de inferioridade, afirmar que, passo a citar: “Nin um balanta ka na manda na mi” ou, “nin um raça fundinho ka na manda na mi”. Traduzido para o português: “Nenhum balanta, e, ou, nenhum muçulmano, mandarão em mim…”
Afinal, o que é isto…?!
Porquê e para quê tudo isto, meus irmãos guineenses?!
Quem para referenciar altos quadros superiores guineenses que não tendo nome ou apelido “civilizado”, mesmo com reconhecimento internacional, são desconsiderados, humilhados e excluídos na nossa Guiné-Bissau?
Entre a vergonha de dar a conhecer as diversas realidades do meu País, numa estratégia de branqueamento do Sistema, e a Hombridade que me define e caracteriza, continuarei a seguir o percurso da Verdade, mesmo sendo a minha verdade e não, da Mentira e da Farsa que continuam a afundar a Guiné-Bissau!
Detesto a mentira e o cinismo, pois são os principais alicerces da destruição social na Guiné-Bissau.
Positiva e construtivamente, vamos continuar a trabalhar!
Didinho 27.12.2019
Entre a oratória e a retórica
Recentemente escrevi que, uma eleição presidencial, não é nenhum exame académico.
Entre o essencial que deve definir e caracterizar a personalidade de um candidato à Presidência da República e os acessórios que são considerados como estando acima do essencial dessa definição e caracterização, continuamos, infelizmente, enquanto Guineenses, fiéis aos nossos complexos, quer de superioridade, quer de inferioridade.
Entre a oratória e a retórica, de 2 candidatos à segunda volta da eleição presidencial de 29 de Dezembro, importa a Comunicação, a transmissão dos ideais que sustentam suas candidaturas e não propriamente em que língua, em que formato, a oratória e a retórica são usadas para chegar ao Povo Eleitor, sobretudo.
Qualquer que seja a língua utilizada, enquadrada/contextualizada, entre o estatuto oficial, e, ou nacional, a iniciativa não deve ser vista como sinal de impreparação, ou melhor preparação, tendo em conta a opção de cada um dos candidatos.
Temos e continuaremos a ter, por razões várias, a língua portuguesa como língua oficial da Guiné-Bissau e o kriol como língua nacional, que ainda que carecendo do estatuto de língua oficial, é a Língua que suporta a Soberania (Identitária) Nacional.
Houvesse interesse dos sucessivos políticos e governos, há muito que o kriol deveria fazer o seu percurso de evolução e sustentação linguística, numa perspectiva científica, obviamente, para se afirmar, a par da língua portuguesa, como nossa língua oficial!
Amilcar Cabral reconheceu sempre o valor da língua portuguesa, contudo, nunca desmereceu o kriol.
O kriol é o principal instrumento de comunicação entre os Guineenses e foi o instrumento que uniu os Guineenses para a conquista da independência nacional.
Amilcar Cabral soube sempre valorizar quer a língua portuguesa, quer o kriol, usando ambas em função dos contextos que suportavam as suas comunicações.
Foquemo-nos no essencial e não no acessório, enquanto Irmãos Guineenses!
Essencial que se traduz no Resgate da Unidade e da Soberania, Nacionais; da Liberdade e Dignidade do nosso Povo e na Projecção e Promoção do Desenvolvimento Sustentável para a Guiné-Bissau, capaz de garantir melhores condições de vida aos Guineenses!
Positiva e construtivamente, vamos continuar a trabalhar!
Didinho 27.12.2019
Guiné-Bissau Positiva
A Guiné-Bissau POSITIVA é um slogan que tem Direitos de Autor. Agradeço o facto de ter sido bem aceite pelos meus irmãos Guineenses, tendo em conta a sua utilização e consequente partilha, mas peço, sobretudo aos políticos, aos académicos e, ou, intelectuais, que o têm utilizado, e em nome da ética e das normas académicas, que passem a citar o nome do autor do slogan, já que, creio eu, todos sabem quem é!
De igual modo, solicito o mesmo pedido para todas as utilizações de reflexões da minha criatividade e autoria, pois a honestidade intelectual a isso “obriga”.
Podem continuar a usar e a abusar das minhas obras criativas, facto que agradeço, mas não se esqueçam de citar/referenciar o Autor. É tudo quanto peço em troca.
Obrigado.
Didinho 27.12.2019