Pensar e debater a Guiné-Bissau numa perspectiva cidadã, é um direito e um dever de todos os guineenses e amigos da Guiné-Bissau.
Não há unanimidade de pensamento, ainda que possa haver coincidências, convergências e, naturalmente, divergências de pensamento, que devem ser respeitadas, numa reciprocidade de intenções, direitos e deveres!
Falando exclusivamente de nós, guineenses, lamento que a ausência de honestidade no assumir do compromisso para com o país, por uns e outros, por influências várias, sustentadas por desvios e vícios sociais ao longo de 42 anos de independência política e ramificadas a laços de parentesco e outros, seja um factor endémico, propiciador da divisão do povo guineense e da consequente promoção directa ou indirecta da instabilidade política, governativa e social do país.
O guineense deve libertar-se das amarras materiais que o mantém prisioneiro de consciência e espírito!
O guineense deve ser capaz de assumir que é um ser humano racional e emotivo, com base na sua independência de pensamento e de acção, quiçá, um ser humano naturalmente livre! Didinho 21.08.2015
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Não tenhamos medo de fazer uma nova revolução na Guiné-Bissau. Não uma revolução com armas de fogo, mas a revolução da consciência cívica, a revolução de mentalidades, que dará ao nosso povo o direito à liberdade do saber, do conhecimento e quiçá, do pensamento e da acção! É urgente libertar o povo guineense do obscurantismo! É urgente fazer ver aos guineenses que o medo de mudar ontem é a razão dos males de hoje e o medo de mudar hoje será a razão dos males de amanhã… Didinho