22 DE MARÇO - DIA MUNDIAL DA ÁGUA
Maximiano António Lopes *15.03.2011
No dia 22 de março de cada ano, celebra-se o dia mundial da água,este ano sob o lema” AGUA PARA AS CIDADES ”. Com a escollha deste lema a Organizaçäo das Naçöes Unidas, pretende promover um despertar generalizado de conciência aos responsáveis nacionais a participarem ativamente na resoluçäo do desáfio da gestäo das águas urbanas. Portanto ,á celebraçäo desta data deve servir de reflexäo quanto á problematica da qualidade da água a ser consumida.Como é o caso de muitas sociedades Africanas inclusive a Guineense ,onde as dificuldades de gestäo de recursos hidricos säo ainda bem mais dramaticas ,somado ao crescimento desordenado da populaçäo, e ademais a maior parte dos domicilios em areas urbanas e semi-urbanas näo säo servidos por rede de abastecimento de água potável ou seja existe grande parte da populaçäo que mora em áreas de periferias urbanas”bairros”, ainda conta com água encanada originaria de outras fontes,tais como: Poços tradicionais ou melhorados, bombas manuais e em alguns casos os fontenários públicos que apresentam tendências de degradaçäo em funçäo da expansäo urbana e sem os devidos cuidados com os serviços de saneamento. O exemplo disso, é a desordenada expansäo urbana principalmente na capital Bissau,mas também nos centros urbanos e semi-urbanos, atingindo indices muito superiores,se comparados ás possibilidades de utilizaçäo das fontes de abastecimento existentes.É inaceitável para um País com quantidade razoável de recursos hidricos,mas que o acesso ao abastecimento de água e saneamento e a qualidade do serviço para os usuários carece de uma política por parte do governo. Entretanto, sob esta prespectiva , há toda necessidade de criar um novo sistema de gestäo dos recursos hídricos , avaliar os usos, a disponibilidade, os impactos , decidir as prioridades de investimentos e oferecer oportunidade para discussäo e soluçäo de problemas onde haverá um compromisso ético e moral em atender todo ser humano, principalmente as populaçöes de baixa renda. Por isso ,as autoridades nacionais devem impor restriçöes ao crescimento desordenado das cidades, urbanizar de forma racional e consistente as zonas de periferias urbanas , com vistas a minimizar os impactos sobre os recursos hídricos e bens naturais. Aquele Abraço * Economista, Hidrólogo e Especialista em Gestão e Planejamento Ambiental
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