24 HORAS DEPOIS DO NOSSO PRIMEIRO ENCONTRO...É A GUINÉ-BISSAU QUE REGISTA O MAIOR ACESSO!

 

 

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Por: Fernando Casimiro (Didinho)

didinho@sapo.pt

24.02.2009

Já era tempo!

Quando há uns 3 anos idealizei a criação/incorporação de uma rádio no nosso site, que entre muitas vantagens, iria proporcionar, na Guiné-Bissau, um melhor conhecimento e acompanhamento do nosso Projecto, pensei sempre nas estruturas locais que seriam intermediárias dessa iniciativa, atendendo à existência de redes emissoras de rádio, por exemplo da ONG Acção para o Desenvolvimento (AD).

Por haver toda uma estrutura de funcionamento muito bem concebida  das rádios comunitárias, lancei o repto do que pretendia, pois seria fácil produzirmos conteúdos que seriam retransmitidos através das rádios comunitárias na Guiné-Bissau. Infelizmente, ficamos apenas pelas boas intenções, pois da outra parte ainda hoje estamos à espera de uma resposta... Desculpa lá, caro amigo...não guardo mágoa!

Uma rádio que pudesse fazer chegar os seus programas através de um centro retransmissor na Guiné-Bissau e, tomando o centro emissor como sendo o nosso site, facilmente conseguiríamos chegar às nossas populações, inclusive nas aldeias mais remotas, visto em toda a Guiné-Bissau, desde sempre, qualquer pessoa ter um aparelho de rádio, por mais pequeno e "insignificante" que seja!

Lamentei nos meus momentos de reflexão; de busca de novos mecanismos para o Projecto, o facto de não conseguirmos chegar às nossas populações pela via mais abrangente, a da rádio, mas continuei sempre esperançado em arranjar alternativas para a estratégia de uma comunicação mais afectiva, de uma maior aproximação, de uma estratégia mobilizadora que permitisse uma cumplicidade saudável na forma de relacionamento que se impõe quando através da consciencialização se pretende renovar a mentalidade das pessoas.

Não tenho dúvidas de que a Guiné-Bissau só conseguirá entrar na senda da estabilidade e do desenvolvimento, quando se conseguir transmitir às populações, novos padrões éticos e morais, universalmente reconhecidos e especificamente ajustados ao nosso contexto nacional.

Quem se importa com a formação das nossas populações, quando a visão do poder, na Guiné-Bissau, é uma visão repescada da velha filosofia colonial que nunca se importou com a formação do nosso povo, precisamente porque a negação de um direito fundamental como é o conhecimento, pressupõe negar os direitos e deveres aos cidadãos, o que facilita quem domina e que, à partida (em condições normais) tem ou pode ter mais formação/conhecimento que o cidadão comum.

Fomos trabalhando e vi na comunicação audiovisual um potencial maior que uma simples estação de rádio, pois permite produzir programas com som e imagem, sendo que o único constrangimento poderia ser a realidade óbvia de haver poucas pessoas com computadores e acesso à Internet na Guiné-Bissau.

Entretanto, pelas estatísticas de acesso que as ferramentas de registo incluídas no nosso site têm fornecido, ficamos a saber que há um elevado número de acessos ao nosso site, a partir da Guiné-Bissau e do Senegal (onde há uma extensa comunidade guineense) e isso motivou-nos a avançar com a comunicação audiovisual.

Cientes da realidade de que só conseguiremos chegar aonde houver energia eléctrica, computador e acesso à Internet, pedimos às ONGs, às Instituições nacionais e estrangeiras, aos proprietários dos locais de acesso público à Internet, que facilitem o acompanhamento dos nossos trabalhos audiovisuais às pessoas que estiverem por perto, pois mesmo que não saibam ler e escrever; mesmo que não saibam nada de computadores, poderão sempre ouvir o conteúdo dos nossos trabalhos em crioulo, se alguém lhes facilitar essa oportunidade.

É imperativo ajudar na formação de uma nova mentalidade na Guiné-Bissau e isso passa pela liberdade de expressão, pois como tenho dito: Cultivamos e incentivamos o exercício da mente, desafiamos e exigimos a liberdade de expressão, pois é através da manifestação e divulgação do pensamento (ideias e opiniões), que qualquer ser humano começa por ser útil à sociedade!

É imperativo que o guineense se liberte do medo, que pense e exteriorize o seu pensamento;

Que saiba distinguir a verdade da mentira;

A justiça da injustiça;

No essencial, que saiba distinguir o bem do mal e que passe a chamar as coisas pelos seus nomes!

24 horas depois do " Nosso Primeiro Encontro", as estatísticas dão-nos a conhecer que a aposta, para já, está ganha!

É a Guiné-Bissau, apesar de todos os condicionalismos, o país que regista até este momento, maior acesso ao "Nosso Primeiro Encontro"!

Estamos no início de uma gigantesca tarefa e, por isso, todas as sugestões são bem-vindas, até porque o Projecto Guiné-Bissau: CONTRIBUTO (aproveito para consolar  os nossos detractores), decidida e manifestamente está assente no mais consistente dos pilares de qualquer estrutura: o TRABALHO!

É por isso que digo sempre: VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR!

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VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR!

Projecto Guiné-Bissau: CONTRIBUTO

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