À ATENÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU, DR. MALAM BACAI SANHÁ

 

Fernando Casimiro (Didinho)

didinho@sapo.pt

19.10.2009

Fernando Casimiro (Didinho)Senhor Presidente Malam Bacai Sanhá, vejo que tarda em saber que a Guiné-Bissau continua a ser representada e utilizada no exterior por pessoas e grupos mafiosos.

Vejo, senhor Presidente, que o Governo, que está há mais tempo em funções, não se dignou ordenar um levantamento de todas as Missões Diplomáticas e Consulares da Guiné-Bissau no estrangeiro, para, depois do assassinato do ex- Presidente João Bernardo Vieira em Março último, saber em que situação estão essas Missões e, assim, fazer a necessária e imperiosa reestruturação das mesmas. Mas também vejo, que o senhor Presidente até agora nada fez nesse sentido, o que demonstra, da sua parte, um total desconhecimento ou indiferença pelos graves atropelos que as nomeações e aberturas de Missões Diplomáticas e Consulares feitas pelo falecido Presidente João Bernardo Vieira, representam para a ordem constitucional guineense.

Efectivamente, o assassinado Presidente transformou as representações diplomáticas e consulares da Guiné-Bissau em suas propriedades e, mais grave do que este abuso de poder, é a constatação de que, desde o seu assassinato a 2 de Março de 2009, tudo continua na mesma nas representações diplomáticas e consulares da Guiné-Bissau em vários pontos do Mundo, como se não houvesse autoridade de Estado...

A quem cabe defender os interesses da Guiné-Bissau?

O que fez o Governo até agora em relação a este grave problema?!

Onde estão os partidos políticos guineenses?!

Onde está a Sociedade Civil?!

A Comunicação Social?!

Ou estavam à espera que alguém escrevesse sobre este assunto no site www.didinho.org para de seguida dizerem, uma vez mais, que o Projecto Guiné-Bissau: CONTRIBUTO dá má imagem da Guiné-Bissau ao Mundo?!

Há muito que cidadãos guineenses reclamam auditoria à Embaixada e ao Consulado da Guiné-Bissau em Portugal, bem como a substituição quer do embaixador, quer do cônsul, ambos afectos ao clã Romano Vieira e nomeados pelo falecido Presidente João Bernardo Vieira, que criou diversas secções consulares em vários países, colocando cidadãos desses países como seus representantes, sem que houvesse critério de rigor na avaliação das nomeações efectuadas.

O  ex-Presidente João Bernardo Vieira transformou certas representações da Guiné-Bissau no estrangeiro em autênticos condomínios do crime organizado.

De África, Europa, Ásia e América Latina, nunca houve tantos estrangeiros a representar a Guiné-Bissau e o caricato disto tudo é que são representantes indignos, quão indigno era quem os nomeou!

Senhor Presidente Malam Bacai Sanhá, se não sabia, fica a saber e assim, espero para ver o que decidirá sobre as representações diplomáticas e consulares da Guiné-Bissau.

Não perca tempo com arrumações na Presidência, pois qualquer cantinho serve para pensar e agir!

Certamente nenhum dos seus Conselheiros teria o à vontade de lhe tocar neste assunto e da forma como o faço, mas se o senhor Presidente também é dos que julgam que nós do Projecto CONTRIBUTO somos inimigos da Guiné-Bissau, então, ignore este alerta.

No entanto, digo-lhe apenas que, quanto mais tempo levar para resolver este grave problema, maiores serão os prejuízos para a Guiné-Bissau e em todos os aspectos!

Nós vamos continuar a trabalhar, espero que o senhor Presidente Malam Bacai Sanhá também!

 

Allanan el consulado de Guinea Bissau en Buenos Aires en una investigación judicial

EFE
Actualizado 06-06-2009 17:16 CET

Buenos Aires.-  Un juez argentino ordenó allanar el consulado de Guinea Bissau en Buenos Aires, en una causa que investiga si esa sede era utilizada para realizar actividades financieras ilícitas, informó hoy la prensa local.

La orden de allanamiento del magistrado Javier López Biscayart, que se ejecutó ayer, incluyó además otros inmuebles usados por el cónsul honorario de ese país africano, el ex militar argentino Enrique Montiel.

López Biscayart tomó esa determinación después de haber allanado el jueves 40 empresas y la sede de una iglesia en las que al parecer también se realizaban operaciones financieras ilícitas, aseguraron los diarios Clarín y Crítica.

Según las fuentes citadas por estos matutinos, en la sede consular allanada ayer se cobraron varios cheques de firmas vinculadas con la denominada "mafia de los medicamentos", denunciada hace unos días por la ministra de Salud, Graciela Ocaña.

La funcionaria reveló que existen en el país unas 400 causas por robo, adulteración y comercialización ilegal de medicamentos en el país.

Una de las causas más avanzadas es la que investiga a tres jóvenes empresarios argentinos, que la Justicia relaciona con una red de traficantes de efedrina al parecer vinculada con narcos mexicanos.

El consulado de Guinea Bissau había dejado de funcionar hace cuatro meses, pero el Gobierno del país africano no notificó su clausura ante la cancillería argentina, destacaron las fuentes.

Montiel, en cambio, sí entregó recientemente al ministerio de Relaciones Exteriores de Argentina su credencial de cónsul honorario, añadieron.

Fonte: http://www.soitu.es/soitu/2009/06/06/info/1244301372_817138.html

 

La prensa argentina revela operaciones ilegales de dinero en el consulado guineano

EFE
Actualizado 30-11-2008 17:13 CET

Buenos Aires.-  Oficinas del Consulado de Guinea Bissau en Buenos Aires realizan operaciones financieras ilegales, reveló una investigación periodística publicada hoy por el diario bonaerense Crítica.

Según el periódico, en estas oficinas consulares, ubicadas en pleno centro de la capital, se cambian cheques por dinero en efectivo sin controles legales.

La investigación señaló que entre los clientes hay empresarios ligados al negocio de los medicamentos y hombres vinculados a una investigación judicial en curso por narcotráfico de efedrina a México.

También aparece como cliente, Sebastián Forza, un joven empresario asesinado este año junto con otros dos hombres, crimen que la Justicia sospecha está conectado con un ajuste de cuentas del narcotráfico.

El periódico cita como fuentes a clientes, banqueros y operadores del mercado sin identificar, quienes reconocen a esta "cueva" (como se llama popularmente en Argentina a estos lugares donde se realizan operaciones con dinero sin el control de las autoridades) como una de las mayores del centro porteño, presuntamente manejada por militares.

"La 'cueva' funciona en 25 de Mayo 293, sexto piso, en el consulado de Guinea-Bissau", aseveró Crítica, que indicó que el caso está bajo investigación del juez Sergio Torres y el fiscal Guillermo Marijuán.

La investigación judicial se inició en octubre pasado a partir de una denuncia anónima que señaló el nombre de un hombre y su socio que recibían los cheques del centro de operaciones ilegales y los depositaban a nombre de empresas exentas del impuesto argentino al cheque, que es del 0,6 por ciento.

De acuerdo con la información del periódico, en los registros de la cancillería argentina sobre la representación consular de Guinea Bissau en Buenos Aires, aparece como cónsul honorario de ese país el argentino Enrique Óscar Montiel.

Crítica publicó que Montiel, un ex militar de 78 años, "llegó en su carrera a ser mayor de Infantería" y, según los registros castrenses, murió el 11 de marzo de 1997, aunque luego de ese fecha su nombre figura como fundador de una empresa en 2000 y hasta fue candidato a legislador por una fuerza de derecha en 2003.

Fonte: http://www.soitu.es/soitu/2008/11/30/info/1228061580_710269.html

 

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