A Doutrina dos complexados e incompetentes
Por: Nhaleru
29.04.2007
Cheguei à triste conclusão de que os nossos governantes, militares e eternos servidores do regime usam a estúpida doutrina dos colonizadores: incutir o medo, fomentar a desconfiança e a inveja com o objectivo de controlar os escravos. Hoje, é esta mesma filosofia e política que os nossos governantes e militares usam, violando a Constituição da República, para eliminar os adversários, para criar ódio no seio dos guineenses, para retirar direitos ao povo e para gerar brigas internas nos ministérios A desconfiança é mais poderosa que a confiança, isso porque muita gente tem rabo preso e peso na consciência e fazem a questão de que o povo guineense embarque no mesmo barco da desconfiança já que os sanguinários não confiam em ninguém e compram a dignidade de muitos assalariados a fim de se tornarem seus informadores, fazendo com que a desconfiança e a intolerância reinem no seio dos guineenses.
De acordo com a doutrina, a inveja é mais poderosa que a adulação, que o respeito e a admiração, e para os ditos “donos da terra” e um grupinho de dirigentes que limitam a dizer apenas e em tom ameaçador: sabes quem eu sou?
Claro que todo mundo sabe que vocês são assassinos, invejosos, incompetentes, corruptos, falsos, inseguros, idiotas, ladrões, mentirosos, oportunistas, motivo de vergonha da Guiné-Bissau...) e que nunca dizem (tenho orgulho de der patriota e sabes o que já fiz de bom pelo meu país como dirigente e cidadão além da minha participação na luta pela independência nacional).
Como custa ganhar respeito e admiração os incompetentes sem êxitos profissionais fazem da inveja a sua arma nuclear, fazendo acusações sem provas para comprometer os êxitos profissionais e credibilidade de cidadãos que são capazes de fazer o país conhecer o crescimento e desenvolvimento económicos sem dependermos da eterna esmola das instituições do Bretton Woods, da comunidade internacional e sem necessidade de transformar baratas brancas em elefantes à custa do povo.
Os colonizadores colocavam o negro mais velho contra o negro mais jovem e o negro mais jovem contra o negro mais velho; jogavam o negro contra a negra e a negra contra o negro e por ultimo o negro mais claro contra o negro mais escuro e segundo eles "é necessário que os escravos amem, respeitem e cofiem somente nos colonizadores", tudo, com a finalidade de controlar e manter os escravos divididos. Essa infeliz doutrina faz parte do dia-a-dia dos nossos governantes, políticos e militares, e principalmente na mente do presidente de alguns guineenses João Bernardo "Nino" Vieira, Kumba Yalá e o general Tagme Na Waie levando em consideração a ignorância dos três que usam a doutrina colonialista com a finalidade de manter a sociedade divida através de discursos e acções tribais principalmente durante os períodos eleitorais para ganhar confiança de alguns grupos (meus caros precisam é de ganhar a confiança do povo guineense), fazem da doutrina o prato predilecto para criar instabilidade política com o objectivo de se perpetuarem no poder através de constantes intimidações, ameaças de morte, acusações infundadas para dizer que algumas pessoas não são guineenses “fidjus di tchon” porque são mais claros (demonstração de complexo de inferioridade), para os três a doutrina serve para que o mais novo não questione a situação em que o país se encontra e muito menos a respeito da incapacidade dos mais velhos que durante décadas não fizeram nada pela nação, isto porque, para eles, é uma vergonha ver os jovens a fazer o que não foram capazes de fazer e para serem admirados ou “amados” usam a força e o poder para encomendar assassinatos, perseguições políticas, para comprometer a liberdade de pensamento e de expressão, para aumentar a insegurança e para semear ódio no seio do povo.
VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR!
Projecto Guiné-Bissau: CONTRIBUTO