ALGUNS EQUÍVOCOS DE ALGUNS GUINEENSES NA DIÁSPORA
Fernando Casimiro (Didinho) 04.06.2013 Aquele que por também ser guineense, e estando ausente do país, por razões que só a ele dizem respeito e que desconsidera todos os guineenses que estão no país, subestimando suas capacidades e competências, tratando-os por ignorantes, certamente, não pensa alguma vez ter que ajudar a Guiné-Bissau a encontrar um novo rumo. Será que os guineenses da diáspora que se acham "competentes" e superiores aos guineenses que estão na Guiné-Bissau, pretendem fazer uma limpeza geral da sociedade guineense, para tomarem conta do país? Para depois trabalharem com os "incompetentes"? Quem de bom senso, de boa fé e no seu perfeito juízo, alguma vez pode julgar que é mais patriota, que sabe mais e pode fazer mais e melhor do que aqueles que estão e, ou, sempre estiveram no país, independentemente das carências, dos riscos, das tormentas, enfim, das privações e receios por que têm passado, senão um oportunista que se quer auto-promover, depois de tantos terem apontado os diversos problemas da Guiné-Bissau, que agora enumera, como se estivesse a dar a conhecer alguma novidade através das suas inoportunas afirmações? Que nenhum guineense a residir fora do território nacional se convença de ser mais capacitado ou competente do que os nossos irmãos que ficaram a tomar conta do país de todos, cada um à sua maneira e que, desde sempre, têm feito tudo o que podem e lhes é permitido, para que ainda possamos, nós que nos ausentamos do país há muitos anos, afirmar que temos uma Pátria! Devemos ajudar o nosso país, cada um à sua maneira, mas sem desrespeitar, sem desconsiderar o nosso povo. Os governantes e os políticos têm nomes, chamemos-lhes pelos seus nomes, criticando-os, responsabilizando-os. Os técnicos, os especialistas, guineenses, na diáspora, sobretudo aqueles que usufruíram de bolsas de estudo em nome da Guiné-Bissau, para serem o que hoje são, independentemente do grau de conhecimento, do estatuto e do local onde exercem, devem retribuir ao país, a valorização que hoje possuem, ajudando e não procurando, ainda mais, continuar a servir-se do país. O médico, seja qual for a sua especialidade, que proponha soluções para a Saúde, ainda que não esteja impedido de falar de política ou de fazer política; o engenheiro, seja qual for o ramo, a mesma coisa se lhe pede, e assim sucessivamente, relativamente a todos os quadros que se sentem no dever e, porque não, na obrigação, de ajudar o país que contribuiu para que hoje fossem médicos, engenheiros, economistas, advogados, etc., etc. Apresentem propostas técnicas, demonstrem que das vossas capacidades, nas vossas áreas de formação podem ajudar o país. Não é dizendo que não são políticos, mas falando essencialmente de política, dando a entender serem candidatos a um qualquer cargo político, para estarem no poder, que estarão a fazer o melhor pela Guiné-Bissau! Não é desconsiderando e desrespeitando os nossos irmãos que se encontram na Guiné-Bissau, a dar no duro e a sofrer de todas as formas, que ajudarão a acabar com a desconfiança entre os guineenses e a promover uma verdadeira harmonia entre todos os filhos da terra! Sejamos humildes e dignos, a bem da Guiné-Bissau! A Guiné-Bissau é a soma dos interesses de todos os guineenses E NÃO DOS INTERESSES DE UM GRUPO OU DE GRUPOS DE GUINEENSES! Didinho VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR! Cultivamos e incentivamos o exercício da mente, desafiamos e exigimos a liberdade de expressão, pois é através da manifestação e divulgação do pensamento (ideias e opiniões), que qualquer ser humano começa por ser útil à sociedade! Didinho O MEU PARTIDO É A GUINÉ-BISSAU!
VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR!
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