À MULHER GUINEENSE, COM AMOR E CARINHO
Nazaré de Pina Vieira 08.03.2013 Este Dia Internacional da Mulher para além de simbólico, pensamos que representa todos os dias do ano para celebrarmos a Mulher, é um facto digno de nota positiva, esta chamada de atenção social a recair sobre nós mulheres, por razões óbvias da nossa existência na humanidade, onde somos o núcleo social, e sobre nós recaindo um peso pesado para suportar em qualquer sociedade ou canto deste mundo. Onde haja um ser humano mulher, para além de mulher, também somos mãe, companheira, responsável pela educação dos filhos, doméstica e às vezes profissional fora de casa. Sabemos o porquê deste peso nos nossos ombros, não nos importamos, estamos prontas para construir felicidade, paz, com amor e carinho em busca de uma vida mais justa para todas as famílias, para que os nossos filhos cresçam bem, sejam educados e nos possam representar num futuro próximo como pessoas de bem. É esta uma das nossas missões mais importantes no mundo e estaremos sempre prontas. Por isso lutamos pela igualdade de direitos entre todos nós e em particular, entre homens e mulheres, apelando o fim de abusos e descriminações contra as mulheres, do ponto de vista cultural, político e social, como também no campo profissional e na relação de casal.
Nós Mulheres queremos ver o direito repartido em pratos iguais, queremos ver a nossa participação cívica reconhecida e com maior expressão na vida pública. Somos uma peça fundamental na retaguarda familiar, somos o coração desta sociedade governada quase só por homens, infelizmente. Basta de fingimento e de menosprezo pelos nossos esforços na manutenção da família, da sociedade e bem-estar do cidadão comum. Sem a nossa participação o Estado da Nação Guineense seria pior em todos os aspectos da vida social e do desenvolvimento do nosso país Guiné-Bissau. Desde sempre que em todas as áreas de trabalho demos a nossa contribuição, com sabedoria e inteligência feminina durante toda a nossa história, estivemos lado a lado com os homens, numa participação continuada, portanto há que perder o receio e colocar a mulher em cargos de chefia, de liderança e de coordenação em cargos de topo sem complexos de qualquer natureza. Perguntamos porque não e até hoje esta desproporcionalidade na Guiné-Bissau.
Uma luta de todos nós, mulheres e homens, para que o nosso povo acorde e tome o seu próprio destino nas mãos, este destino que passa pelo reconhecimento da Mulher Guineense, sem complexos ou descriminação de qualquer espécie, de igual para igual caminharmos juntos com maior dignidade e justiça social possível, nos postos de trabalho, na sociedade e na família, é e sempre foi ao lado da mulher que a sociedade evoluiu, não será excepção na Guiné-Bissau.
Desejos de boa sorte a todas as Mulheres do mundo, na família, no trabalho, na educação dos filhos, no matrimónio e na sociedade, que as nossas contribuições humanas sejam abençoadas pelo Pai do Céu.
Muito obrigada.
Nazaré de Pina Vieira.
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