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Ao serviço da Indecência
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Por: Francelino Alfa
26.06.2007
Ontem, recebi um e-mail do nosso irmão Didinho que me deu conta de um indivíduo, vulgo Paulo César, que tinha feito referências ao meu nome no fórum do “Contributo” dizendo que sabia quem eu sou. Antes de tudo, quero dizer aqui e agora que não conheço este indivíduo para evitar equívocos desnecessários. Não me vou baixar de nível para evitar protagonismos ao desbarato. Quem quer ser respeitado respeita-se a si mesmo.
Eis aqui os parágrafos aos quais fez referência à minha pessoa, com o seu complexo suicidário: “conosco a cancan y tengo igual información, de caracter muy negativo sobre el. sé el nombre verdadero de francelino alfa, sé mui bién quien es didinho y lo que pretende.”
“imaginas exponer el nombre de francelino alfa en este momento? quantos dias cres que duraria esse muchacho vivo en guinea?”
Meus senhores, vejam ao ponto a que isto chegou! Dizer isto e viver como estamos a viver é que tem contribuído para continuarmos presos à “grilheta” há já bons anos. Se não somos verdadeiramente livres na nossa própria terra, então melhor seria que continuássemos na… pelo menos ainda podíamos morrer de pé, na luta, em vez de sermos abatidos como se fôssemos bonecos de carreira de tiro. Trinta e quatro anos mais tarde continuamos a ouvir discursos destes! Por que as pessoas não hão-de ter medo? E isto tem de acabar! Vivemos em democracia! Você é perigoso (!) mas não tenho medo si. Quando assumimos as causas boas, têm destas coisas!
Eu não gosto nada, nadinha mesmo de adjectivar as pessoas pois que, um dos princípios aprendidos na psicologia da vida diz-me que, quando começamos a culpar os outros das desgraças próprias, é tempo de parar, de reflectir profundamente nas nossas acções, nas nossas atitudes, na nossa maneira de estar na vida, pois é quase certo que a origem dos males não está nos outros, mas dentro de nós. E a Psicologia como ciência nos ensina que, podemos conhecer pessoalmente alguém ou não – uma personagem virtual, no caso –, e questioná-lo através do seu comportamento e atitude:
Será intriga, má educação, ignorância, frustração, rancor, irresponsabilidade, oportunismo, síndrome “lordismo” (de lordes!), um complexado (a “agonia de um complexado”), etc. etc.
Às vezes, é necessário descer ao nível mais baixo da mediocridade … mas não o faço, sublinhando todavia, os valores da honradez e da dignidade humanas como fazem referência os adágios populares: “quem não sente não é filho de boa gente”. E ”quem cala consente”. Eu não sou da linhagem “sangue azul”, não! Apenas um ser humano como qualquer outro ser humano. É muito difícil entendermo-nos com pessoas que não sabemos quem são e de cabecinhas ocas e que só entendem a sua linguagem e são autênticos broncos! Os meus propósitos são outros!
Que fique muito claro, repito, que não conheço este indivíduo de nome Paulo César, que ataca toda a gente, mentindo e inventando coisas para denegrir a imagem das pessoas honradas que são de outra estirpe. Os alvos são sempre os mesmos! Estraçalha todos ferozmente, qual vampiro sedento de sangue, como se se os devorasse, resolvesse de algum modo, os problemas e os tormentos que o preocupassem e o afligissem. Só ele é perfeito… de linhagem “sangue azul”. Bravo! A este indivíduo, queria ignorá-lo mas como não foi inocente, só lhe digo, que não perco tempo com futilidades e nulidades... e sei também que filho de peixe sabe nadar, e que vá pregar para a outra freguesia porque já vi esse filme há muito tempo noutras paragens e não entro nessa… e de mim, não leva nada! A sua genealogia não me diz rigorosamente nada!
O que quero aqui dizer claramente, é que nunca participei neste fórum e nem em nenhum outro (porque não tenho tempo para saltaricos de sítios em sítios - fomentando intrigas -, e do pouco que disponho, debito-o nos afazeres mais importantes para mim). Mesmo que tivesse participado neste fórum ou noutro, tê-lo-ia feito com o meu nome próprio, aliás como sempre faço!
Nunca usei nicknames e nada que se pareça! Não preciso de fazer isso porque as pessoas que me conhecem sabem quem eu sou e não tenho nada a esconder da minha pessoa ou da minha vida privada. Se algum dia, houve alguém que usurpou o meu nome fazendo comentários de textos ou assinando ou subscrevendo fosse o que fosse, nesses blogs e fóruns que pululam por aí, digo-vos que não fui eu. E só sei que, ao fazê-lo, fê-lo com intenção clara de me prejudicar. Mas esta situação espelha também a realidade da nossa Guiné de hoje, e é típica dos mal-intencionados. Que os há, e continuará a haver, mas os bons crêem nas virtudes.
Só tenho dado o meu modesto contributo neste projecto (o único para o qual escrevo) do Didinho – uma pessoa séria e honesta –, que julgo indispensável e justo pelo seu carácter nacional e que fala por si. Portanto, o que se escreve, como é óbvio, não tem carácter pessoal, mas político. Continuaremos ao serviço de todos, com espírito de MISSÃO! E não sou pago para coisíssima nenhuma! É um trabalho construtivo de grande expressão, assumindo com frontalidade, não sendo nem de oposição nem de apoio. O que conta, são os princípios, a justiça social e o progresso que queremos e desejamos para a nossa Guiné e o bem-estar de todos nós.
De uma coisa vos garanto: nunca estive do lado do mal, e é por isso que dou, desde a primeira hora que tomei conhecimento deste projecto,
o meu contributo, modesto, diga-se de passagem, porém, ajudando para que as coisas mudem para melhor.
Fico-me por aqui, porque o comentário deste indivíduo não me parece merecedor de mais débito dos meus neurónios e, pode suscitar mais ainda, protagonismos ao desbarato. E só espero e desejo que seja o último comentário a meu respeito. Se não for, os leitores deste sítio tirarão as suas ilações, pois as palavras, leva-as o vento! Às coisas tolas, não dou respostas. E comentários insolentes, respostas valentes merecem!
VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR!
Projecto Guiné-Bissau: CONTRIBUTO