DR. FRANCISCO GASPAR DOS SANTOS (CHICO FOS) - A ODISSEIA DE UMA LENDA GUINEENSE

 

Endereço electrónico do Dr. Francisco Gaspar dos Santos: franciscogsantos@gmail.com

Prof. Joaquim Silva Tavares (Djoca)

J.TAVARES, MD, FCCP, FAASM

joaquim.tavares15@gmail.com

Publicado a 17.02.2008

Actualizado a 11.03.2008

 

Para iniciar uma série de biografias sobre alguns notáveis da medicina guineense e da cidadania guineense em geral, nada melhor do que começar com este conterrâneo que epitomiza a essência do homem guineense: lutar contra as adversidades, tentar ser cada dia melhor do que fomos ontem, do que fomos  no ano passado, do que fomos na década passada.

 

Lembro-me da cantina velha da cidade universitária de Lisboa, na altura eu estava a fazer o internato geral de medicina ao mesmo tempo que estava a estudar para o meu exame americano; depois das 2 da tarde, ia para a cantina estudar e no intervalo dos estudos, jogávamos às cartas (bisca) com alguns colegas: o saudoso César Augusto Lopes (lembram-se, vocalista do grupo Juventude 71: “Ntene saudade de no terra, oh, oh, oh, i Guiné ku na tchomanu...ora ki no tchiga la, baca na matado, fidju matchu na riba!!! ou Rogério, Marta, Abel bo bin no badja, o saudoso Maney e o Carlitos), o saudoso Cassamá (Capas Negras: Nha pensamento i son na bo! Nha sunhus tudu e son ku bo; nha curaçon oh ie i na ratcha!!!), o Kumba Yalá, o Júlio, o Vítor Caúdo, o Augusto Cassius, o Vivaldo, o Assímio, o Canas, o Tolentino,  o Mirobaldo, o Lolote, o Tonecas, o Djondon Adureza, o Zé Vaz, o João Lopes, o Beto Garez, o Tchinho, o Tchetchas, o Lázaro (sempre com sono), o Cambanco Sanca; Apanhei o meu primeiro “bare mesa” e estava emparelhado com (quem mais podia ser) o Kumba Yalá; por causa dos gozos, não fui à cantina por uma semana! Enfim...

 

Na altura, comecei a conhecer melhor o Dr. Francisco Gaspar  dos Santos (com a sua permissão, passarei a chamá-lo pelo nome com que se popularizou na Guiné - Chico Fos) que era um estudante trabalhador; tarefa nada fácil, quando se trata de um curso tão exigente como o curso de medicina; começamos a falar mais sobre os nossos problemas pessoais e ele, como um conterrâneo que realmente se preocupa com o bem estar de outros guineenses, deu-me conselhos muito úteis  dos quais ainda me sirvo para enfrentar o dia-a-dia.

 

Foi a partir dessa altura que comecei a ter a noção da verdadeira dimensão deste “guerreiro” de muitas lutas e andanças, sempre a enfrentar e vencer os inúmeros obstáculos que a vida lhe impôs e vem impondo pela frente.

Na altura, comecei a realizar que, comparado com ele,  não tinha razões de queixa, porque as dificuldades por que passei eram minúsculas comparativamente com as dificuldades por que ele passou.

 

Sem mais, vou  tentar dar a conhecer aos guineenses e a todos em geral, o historial de um dos heróis da medicina Guineense. Um maravilhoso percurso que vale a pena dar a conhecer aos nossos jovens, para que tenham alguém como referência, de quem se possam orgulhar e tentar seguir as pisadas (não temos muitas referências hoje em dia).

 

Para mim, o Chico Fos já é uma lenda no rico historial guineense e precisamos incluir o nome dele no registo de pessoas de referência da Pátria Guineense.

 

Os pais do Chico eram oriundos de Geba: o pai, Gaspar Cristóvão dos Santos, já falecido, era alfaiate de profissão e empregado comercial, com passagens por Contuboel, Bafatá, Mafanco e Xitole; o Chico contou-me das jornadas de caça  que ele fazia com o tio Conduto na zona de Bafatá; a mãe, Filipa Lopes, era lavadeira. Separaram-se ainda numa altura em que ambos eram jovens, sendo que ela seguiu para Bissau na companhia da avó, Lucrécia Dias (Satcho Dias) e da sobrinha, Paulina, continuando a trabalhar como lavadeira, para subsistência das três, vivendo num quarto arrendado...

 

O Chico frequentou a Escola Missionária de Geba e após a instrução primária (quarta classe), seguiu para Bafatá à procura de emprego, tendo conseguido empregar-se como taberneiro na Taberna do Sr. Abílio (comerciante português).

Como pretendia prosseguir os estudos, acabou por abandonar o emprego e seguiu num barco da Ultramarina (sem pagar passagem, graças à benevolência do comandante do barco, Joãozinho, de etnia papel) para Bissau.

 

Em Bissau, como não tinha dinheiro para financiar os estudos de admissão para o ensino secundário, optou por ajudar o professor Chico da Cunha a dar aulas, para, ao mesmo tempo, não ficar inactivo em termos escolares.

 

A pedido de Nha Bore (mãe do Adérito, Zélia e Daniel), deu explicações de matemática ao Daniel que nesse ano conseguiu passar em matemática; Como sinal de gratidão,  Nha Bore fez um bolo e fez questão de o levar pessoalmente ao Chico Fos.

 

Na altura, corriam rumores, de que havia um “menino” a dar explicações e a ajudar o professor Chico da Cunha a dar aulas. Foi então que o Sr. Gaspar Martins (pai do Dr. Geraldo Martins, ex-Ministro da Educação, e de Riquier Martins), por curiosidade, foi à procura desse “menino” que morava em casa do Sr. Jaime Fernandes (Jano), acabando por descobrir que esse “menino” era o Chico Fos, seu primo; de imediato, prontificou-se a pagar as propinas da Escola de Admissão do Sr. Tatá para o Chico, e posteriormente, todas as despesas relacionadas com a sua formação liceal e licenciatura.

 

Infelizmente, para grande mágoa do Chico, o Sr. Gaspar Martins não viu concretizado a totalidade do seu sonho (assistir à licenciatura do primo), pois veio a falecer pouco tempo depois.

Mas aonde quer que esteja o Sr. Gaspar Martins, o Chico, principalmente, e todos os Guineenses conscientes agradecem-lhe por ter dado a oportunidade a um de nós para “singrar” na vida (por vezes, gestos como estes mudam o rumo de vida de um ser humano; pode ser a diferença entre o triunfo e a desgraça): os seus mil e cinquenta escudos foram bem gastos!!!.

 

Depois da Escola de admissão do Sr. Tatá, o Chico ingressou no Liceu Honório Barreto, e outra vez, como estava sem dinheiro para poder prosseguir os estudos, esteve a estudar e a trabalhar nas Oficinas Navais, na raspagem e pintura de barcos, ganhando mensalmente vinte escudos.

 

Na altura, tirou a mãe da árdua tarefa de lavadeira (nos tempos de tina e tábua), passando a responsabilizar-se pela subsistência dela, da avó e da prima Paulina.

 

Depois da formação no Liceu Honório Barreto (sétimo ano, alínea f), entre 1972 e 1974 (a cumprir o serviço militar obrigatório), fez a especialidade de técnico de radiologia e exerceu a mesma função no então Hospital Militar (depois Hospital 3 de Agosto).

 

Depois da Independência, foi nomeado sub-director da Escola Preparatória Salvador Allende e Director do Curso Supletivo Nocturno da mesma Escola, onde paralelamente leccionava a cadeira de francês.

 

Foi posteriormente enviado, com uma bolsa de estudos, para a Argélia, juntamente com o João Procópio Landim Augusto Pinhel (Gungo), Júlio Quessangue, Zé Vieira, entre outros; mas por motivos vários, que não vale a pena revisitar, os três primeiros acabaram por abandonar a Argélia; o Chico, na altura, era o presidente da Associação dos estudantes da Guiné e de Cabo-Verde, sendo vice-presidente o Cipriano Cassamá.

 

Acabou por retomar os estudos em Portugal e com o falecimento do irmão, Cristóvão dos Santos, que o apoiara financeiramente para retomar os estudos na Faculdade de Medicina de Lisboa, de novo teve que ser  estudante – trabalhador (por razões inconcebíveis para mim - não tinha bolsa de estudo da Guiné).

 

Assim sendo, para concretizar os seus sonhos de ser médico, teve que trabalhar como:

 

- Recepcionista no Centro de Fisiatria Dr. Joaquim Neto;

 

- Encadernador de livros nos serviços gráficos dos Serviços Sociais da Universidade Técnica de Lisboa;

 

- Professor da cadeira de Saúde e Socorrismo no Externato Odivel, em Odivelas.

 

 Muitos, de certeza estarão a perguntar: como é que um ser humano pode passar por tudo isto e ainda estar de pé, continuando a lutar? Penso que parte deste espírito indomável, deve-se a um grande sentido de disciplina, vontade de vencer e forte preparação psicológica; na minha modesta opinião, tudo isso, em parte, deve-se à passagem do Chico pela Mocidade Portuguesa (descontando todos os outros aspectos de propaganda, a mocidade portuguesa foi, sem dúvida,  uma grande forjadora de carácter, formadora de pessoas com espírito de liderança e honestidade).

 

Durante a vida estudantil na altura, havia actividades circum-escolares obrigatórias aos sábados à tarde (não havia muito tempo morto para os alunos se aventurarem no mundo das DROGAS), enquadradas na mocidade portuguesa masculina e feminina, culminando anualmente durante as férias da Pascoa, com acampamentos nos quais participavam representantes -estudantes de toda a Guiné.

Esses acampamentos realizavam-se em Bolama (praia de Ofir), Bubaque, Bissau (Granja) e Quinhamel, com actividades desportivas, culturais e recreativas tais como: provas de corta-mato (para apurar o sentido de orientação com bússola e sistemas cardinais); cantares e danças tradicionais, recitais de poesia e musica diversa realizados à noite à volta da fogueira; exposição de desenhos e pinturas, culinária, etc.

 

 As actividades circum-escolares contemplavam ainda actividades diversas como a  pintura, exposição de arte e cultura, teatro, corte e costura, ginástica, basquetebol, futebol de salão, andebol etc.

 

A pontualidade, a auto-disciplina e a prática de boa conduta em casa, na rua e na escola constituíam a pedra basilar de ensinamento e aprendizagem do “bom filiado”

Nessas actividades não se podia ter mais de três faltas anuais, sob pena de se perder o ano lectivo. As notas dos alunos do Liceu e da Escola Técnica não eram afixadas (trimestralmente) enquanto não se soubesse a assiduidade dos alunos nas actividades circum-escolares..

 

Chico frequentou os cursos destinados aos dirigentes da mocidade portuguesa (Chefe de Quina e Comandante de Castelo) que posterior e sucessivamente vieram a culminar com a sua graduação em Chefe de Quina, Comandante de Castelo, Comandante de Grupo, Comandante de Bandeira e Comandante de Falange, sendo esta, a hierarquia máxima da então Mocidade Portuguesa.

 

Foram antecessores e tutores do Chico (ele quer realçar):  Zeca (“Zeca Fascina”, com toda a estima e consideração, Francisco Azi Monteiro, Hugo Medina, Francisco de Paula Medina (Chico Medina, falecido), entre outros e a todos o Chico pediu-me para transmitir um muito obrigado pelo que lhe ensinaram e conseguiu aprender.

 

Tanto para a Mocidade masculina como para a feminina, havia ainda três actividades circum-escolares a saber:

- Paraquedismo Civil

- Pilotagem

- Aeromobilismo

 

Na entrevista com o Chico, ele fez questão de realçar a coragem de duas alunas que tiveram a “ousadia” de frequentar o curso de Paraquedismo civil, sendo uma delas a residir actualmente em Cabo-Verde e esposa de um célebre patriota dirigente de Cabo-Verde.

Para essas duas colegas, o Chico fez questão de expressar os seus agradecimentos e reconhecimentos pelo contributo que deram para a emancipação feminina tanto na vida académica como nas outras actividades”supostamente” reservadas para rapazes.

 

Mais poderíamos dizer sobre o nosso Chico Fos, mas este é só um sumário da sua epopeia; corresse em mim o sangue de um CAMÕESHOMERO, CÍCERO, HERÓDOTO, escrevia um livro sobre ele, as suas lutas, conquistas, amarguras; em suma, um exemplo a seguir.

Ainda hoje, o Chico não parou de lutar e estudar: a maioria das nossas conversas telefónicas e emails são para discutir casos clínicos interessantes e tópicos relevantes no âmbito da medicina.

Não se conformou somente com a conclusão do curso, pois procura ser cada dia melhor.

Um verdadeiro exemplo para a nossa juventude.

 

ÁLBUM DE FOTOGRAFIAS DO DR. FRANCISCO GASPAR DOS SANTOS Inserido a 10.03.2008

 

O Chico faz questão de prestar justa homenagem ao "Manei Bana" (Emanuel Brito dos Santos, médico, já falecido, Carlitos(Carlos Barbosa da Silva), César "Nbuca" (César Augusto Lopes), Abel "Ponton" (Abel Pontes), Rogério, Marta, do grupo musical JUVENTUDE 71; Daniel Cassamá (já falecido), Rui Kimbanda, Eduardo, Sidónio, Caló, entre outros do grupo KAPA NEGRA, que foram todos, autênticos músicos dinamizadores das actividades culturais da juventude da época.

Lembra-se da música que lhe foi dedicada pelo JUVENTUDE 71 e cantada pelo saudoso César: "Chico tropa na mocidade, sargento-de-dia na quartel, bo djubil oh i na merengui..."-em alusão à sua incorporação no serviço militar obrigatório sem, todavia, nunca ter deixado de frequentar as actividades circum-escolares da mocidade (entre as quais as festas com actividades culturais, exposições organizadas pelo agrupamento JUVENTUDE 71-lembra-se da sua caricatura feita pelo Félix Gama na festa em que o conjunto JUVENTUDE 71 lhe dedicou a música supra-citada) sempre que não estivesse de serviço (sargento-de-dia) no Hospital Militar.

 

O Chico Curva-se perante os saudosos amigos "Manei" e César em gesto de singela homenagem e de eterna saudade. E a todos, os seus agradecimentos, reconhecimento e saudações académicas.

 

Ele não quer deixar de salientar dois casos: uma vez um dos seus amigos da juventude, Abel Pontes a quem ele apelida de "Ponton", chamou-lhe de Francisco em vez de "Fósforo" ou "Chico Fos" como era habitual. O Chico ficou zangado e chamou a atenção ao amigo pelo facto.

 

O segundo caso passou-se no Hospital de Santa Maria: um amigo e colega do liceu, Adipe Jauad que estava acompanhado da esposa, viu de repente o Chico a passar e, espontaneamente, gritou-lhe Chico Fos...A esposa ficou toda incomodada pelo facto de estar no hospital e o Chico ser médico além de, na altura, estar acompanhado de outros médicos. O próprio Adipe também ficou um pouco incomodado depois de ter dado conta disso... O Chico faz questão de dizer ao Adipe que lhe pode continuar a chamar de Chico Fos aonde quer que esteja e seja qual for o seu estatuto. No seu tempo, as alcunhas tinham sentido afectivo e de amizade. O Chico ainda se lembra da célebre turma primeiro B do liceu (da expressão "iodé" do Adipe que motivou a suspensão de toda a turma, pelo então reitor Padre Macedo, porque por solidariedade ninguém quis apontar o dedo ao Adipe: do Figueiredo "ladrão" de mandioca que uma vez foi apanhado pelo "Cara Feia"e foi levado juntamente com toda a mandioca "roubada" para o liceu; enfim, muitas outras histórias havia para recordar...)

 

Segue o seu Curriculum Vitae e nele poderão apreciar a versatilidade, a procura de formação contínua e o interesse pelos problemas das causas Guineenses.

 

UM VERDADEIRO EXEMPLO PARA TODOS OS GUINEENSES: A CHAMA DA ESPERANÇA AINDA BRILHA DENTRO DE TODOS NÓS.

 

Para terminar, um sincero agradecimento à mãe do Chico, que ainda vive na Guiné, por ter germinado e criado um ser de tamanha honestidade, sentido de justiça, inteligente, incansável lutador, grande espírito de liderança como o DR. FRANCISCO GASPAR DOS SANTOS.

 

MISSÃO CUMPRIDA DONA FILIPA LOPES e SR. GASPAR CRISTÓVÃO DOS SANTOS.

 

 CURRICULUM VITAE

 

 Nome: Francisco Gaspar dos Santos

 Nacionalidade: portuguesa
 Estado civil: solteiro

 endereço electrónico: franciscogsantos@gmail.com

 

 

Formação académica: Assistente Hospitalar de Imuno-Hemoterapia
                                                

1991- Licenciatura em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Clássica de Lisboa - Faculdade de Medicina de Santa Maria

        

1992-1993    Internato Geral no Hospital de Santa Maria

 

1994-1999    Internato Complementar de Imuno-Hemoterapia no Hospital de Santa Maria

 

 

PÓS-GRADUAÇÕES

 

1991- Iniciação em Clínica Hospitalar

1992- Urgência Hospitalar

1995- Oncologia Clínica

2001- 2002-  Direito da Bioética - (Faculdade de Direito de Lisboa)

2003- Tuberculose e Sida (Iº Curso de Actualização sobre Tuberculose e Sida)

         

2006- Consentimento Informado - (Faculdade de Direito de Coimbra)

         

 

CURSOS EFECTUADOS NA ORDEM DOS MÉDICOS PORTUGUESES

 

- Deontologia Médica e suas Implicações Jurídicas - 11,12,13,14 e 15.Outubro/1999

 

- Formação para Orientadores de Formação - com Certificado de aptidão profissional Emitido pelo Ministério de Trabalho e da Solidariedade, válido até 15.Novembro 2006

 

- Formação para Orientadores dos Internos Médicos - 29.Outubro- 06.Dezembro/2001

 

Qualidade em Saúde - Dezembro/2001

 

- Internet e Medicina - 14-29 Setembro/2001

 

- Gestão Financeira e Produtividade - 8019 Abril/2002

 

- Auditoria Clínica - 09 Setembro - 03 Outubro/2003

 

- Metodologia de Planeamento para Aplicação a Projectos de Intervenção em Saúde - 06 -17Outubro/2003

 

- Factores de Adaptabilidade a Mudança - 03-14 Novembro/2003

 

 

OUTROS

 

- 5th Nato Blood Conference 98- civil and military-25, 26, e 27.Maio/1998 - European School of Transfusion Medicine

                                                                                

- The Management of Sexually Transmitted Diseases - sociological, medical and policy Perspectives - The British Council and Instituto de Higiene e  Med. Tropical

                                                                                      

                                                                                       

INSTITUTO DE HIGIENE E MEDICINA TROPICAL

 

- Curso de Medicina das Viagens - 2002

 

- Curso de Clínica das Doenças Tropicais - 2003

 

MINISTÉRIO DA SAÚDE - DIRECÇÃO GERAL DA SAÚDE

 

2006-Epidemiologia Essencial

 

 

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

 

1993- 1999- Urgências médicas (hospitalares) + clínica geral (centro de saúde e privado)

                                                                             

 

1999 até à data presente - Assistente Hospitalar de Imuno-Hemoterapia

                                       - Urgências médicas (hospitalares)

                                       - Clínica geral (privado)

 

2000- Auditor Interno do serviço de Imuno-Hemoterapia no âmbito do Projecto de Acreditação do Hospital Fernando Fonseca ao programa de Melhoria Continua de Qualidade e  Acreditação pelo King's Fund Organisation

                                                                                                                                                                                                                     

 

ARTIGO PUBLICADO NA REVISTA PORTUGUESA DE INFECCIOLOGIA

 

“Coexistencia de Múltiplas Infecções em doentes HIV +” Ano 17 N 1  p 39-42

 

 

CURSO EFECTUADO NA FUNDAÇÃO MÁRIO SOARES

 

- Teoria da Resolução de Conflitos - 14-19.Junho/2004

 

 

MEMBRO ASSOCIADO DE:

 

- Ordem dos Médicos Portugueses

 

- Associação Portuguesa de Imuno-Hemoterapia

 

- European School of Transfusion Medicine

 

 

SÓCIO FUNDADOR DE:

 

- Associação Guineense de Solidariedade Social em Portugal

 

- Associação de Médicos Guineenses em Portugal

 

- Casa da Guiné em Portugal

 

 

A TER SEMPRE EM CONTA: Objectivos do Milénio

ESPAÇO PARA COMENTÁRIOS SOBRE  SAÚDE -- PARTICIPE!

PROJECTO GUINÉ-BISSAU: CONTRIBUTO - LOGOTIPO

VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR!

Projecto Guiné-Bissau: CONTRIBUTO

www.didinho.org