A SAÚDE DOS GUINEENSES NA GUINÉ E NA DIÁSPORA

Prof. Joaquim Tavares

Prof. Joaquim Silva Tavares (Djoca)

joaquim.tavares15@gmail.com

15.10.2010

 

 

Comentário sobre imagem Clínica

Esta fotografia pode representar uma das 2 situações:

1- Prolapso uterino grave: muito provavelmente aconteceu durante o parto doméstico; porque, em pleno Século 21, não podemos deixar que isto aconteça sob a supervisão de um médico (se acontecer aqui nos EEUU, a família dela não vai precisar de trabalhar para o resto das suas vidas (o mínimo de compensação vai ser 5 milhões de dólares). Malpractice!Malpractice! Malpractice!

O Prolapso Uterino pode acontecer em partos difíceis (mais partos caseiros), sem episiotomia ou cesariana;

Pode ter consequências físicas e psicológicas sérias: problemas com a defecação, infeções recorrentes, depressão, etc.

Consultar um cirurgião imediatamente.

2-Menos provável, mas ainda assim possível: caso extremo de hemorróidas.

Por falta de conhecimento, por falta de dinheiro, qualquer que seja a razão, o guineense espera até ao último minuto antes de procurar conselho médico.

Geralmente, começa com dificuldades em defecar (obstipação), ardores à volta do ânus; fios de sangue no papel higiénico;

Progride para: pequena dilatação duma veia, que pode progredir para uma situacão em que não se pode recolocar outra vez dentro do canal anal (quando se chega a este ponto, pode-se morrer de hemorragia, infecção, obstrução do colon, etc.).

O tratamento em casos graves será cirúrgico.

Nunca é demais: usar fibras na dieta, fazer exercícios regularmente e beber muitos líquidos, pode contribuir imensamente para reduzir a incidência deste problema.

Para informações mais específicas para a classe médica, podem contactar-me our rever artigos no UP to Date ou outras revistas médicas proeminentes.

 

Joaquim Silva Tavares, MD, FACP, FCCP, FAASM

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