09.07.2014

De novo estamos diante dum caminho sinuoso, íngreme e escorregadio numa eleição que apontava superação das diferencias e da intolerância que sempre vivemos. Alguém dizia que já se foram todos os perturbadores da nação, politicamente dizendo.

Agora chegou caminho do entendimento onde Guiné renasceria para união, viverem em paz e progresso! Caminho de UNIÃO. Ser..?

Mas, donde vem de novo um resultado inaceitável pelo Engr° Na Biam e sua equipa? O que foi que aconteceu?

Não só Engr° Na Biam e sua equipa que questionou a eleição, mas também vários analistas questionáram. As perguntas que não se deve e nem se pode fugir são:

1-Por que entre os guineenses e estrangeiros que foram acusados de fraudar a eleição guineense não se defenderam?

2- A contestação do Engrº Nuno era falsa realmente?

3-Os deputados ligados ao PAIGC que foram flagrados a fraudar e denunciados chegaram a dar explicação ou a desmentir acusação sobre eles?

4- Alguma autoridade angolana; chegou a ligar para CNE na Guiné Bissau ou não?

5-Alguma autoridade do governo português teve o mesmo procedimento (de ligar para CNE na Guiné Bissau ou não foi verdade)?

* Em fim, o que aconteceu na verdade! Eu estou curioso e acho que não só eu. Mas muitas pessoas querem ouvir as partes acusadas. Até para dar credito a eles como futuro líderes do parlamento que serão na Guiné, Angola e bem como em Portugal. 

CREIO QUE TEMOS DIREITOS DE SERMOS ESCLARECIDOS SOBRE SE HOUVE OU NÃO FRAUDE NA ELEIÇÃO DA NOSSA TERRA!

Se algum leitor tiver resposta dessas perguntas que fiz, por favor, me esclareça!

Partindo dessas perguntas e de sentimento de inquietação; quero acreditar que nem NUNO NA BIAM e nem JOMAV vejo como problema. Eu vejo o “árbitro”. O “dono” da Guiné Bissau e do nosso destino como problema. Esse dono a quem me refiro São eles: Ramos Horta, uns políticos angolanos, portugueses, cabo-verdiano e CPLP.

Dito de forma mais clara. Não generalizei. Pois tenho consciência de que nem todos os membros integrantes desses países como um povo, querem intrometer na Guiné Bissau.

A meu ver esse “árbitro” não apita corretamente jogo político na Guiné Bissau neste momento. Alias como sempre. É claro, legitimada a sua interferência por alguns políticos da pátria guineense! Pois esses políticos guineenses valorizam seus Interesses do que a causa do país.

Vejam só..., do lado de Cabo Verde antes mesmo de terminar o processo eleitoral, perante um resultado provisório ainda em contestação, autoridade cabo-verdiana já manifestou felicitando ao JOMAV! Não sou contra que nenhum presidente de mundo manifeste a sua solidariedade nem felicitar o seu homólogo no momento da vitoria eleitoral. Mas a manifestação por parte da autoridade cabo-verdiana foi precoce.

Eu gostaria de ver as pessoas que foram acusadas de fraudarem eleição na Guine a se defenderem.

Houve acusação de que de Portugal e de Angola partiram ligações telefônicos pedindo que resultado eleitoral na Guiné Bissau fosse invertido a favor do JOMAV! Verdade ou não eu também gostaria de saber. Que se defendam como candidato Engrº Nuno Na Biam se defendeu pronunciado no site CONTRUBUTO quando autoridade cabo-verdiana acusa-o de que ele teria pedido cargo importante em troca da sua perda.

O que não se deve aceitar é o fato de não sermos esclarecidos se o processo eleitoral foi transparente ou não. Não podemos continuar adiar a estabilidade da Guiné por falta de verdade e transparência. Se não; de novo estamos diante dum caminho sinuoso, íngreme e escorregadio numa eleição já feita que pode desenhar de novo uma colisão! O que é inaceitável! Guiné Bissau não merece mais outro flagelo!

* Licenciado em Filosofia

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