É necessáriO TER visão para as Tendências do Turismo Nacional e Internacional

Secuna Baldé

17 de Fevereiro de 2010

secbalde@hotmail.com

 Hoje em dia é necessário que as autoridades locais tomem conhecimento das grandes tendências turísticas a nível internacional, a fim de planejarem um desenvolvimento turístico que atenda as expectativas dos turistas de hoje e do futuro e que alcance a sustentabilidade do sector. Além das tendências internacionais, as autoridades locais devem definir as tendências nacionais, regionais e locais, como base para o panejamento do turismo doméstico, em muitos lugares, haverá semelhanças entre as tendências turísticas internacionais e domésticas.

Os Turistas estão cada vez mais interessados em recreação, desporto e aventuras, bem como em conhecer a história, a cultura, a natureza e a vida selvagem das áreas que visitam. Os turistas de hoje são física e intelectualmente mais activos do que os do passado.

Esses mesmos turistas têm vontade de buscar interesses especiais e hobbies. Há muitos turistas com interesses especiais voltados para a natureza, a vida selvagem, os locais históricos, os padrões culturais, as actividades económicas, os interesses profissionais, assim como há o turismo voltado às raízes, no qual os turistas visitam as áreas de onde provêm seus ancestrais, turismo, que adquire importância em muitos lugares.

O turismo de natureza, o cultural e o de aventura são formas de desenvolvimento turístico em rápida expansão. Turismo religioso, no qual pessoas visitam locais sagrados relacionados com as suas crenças religiosas, continuará representando um importante tipo de turismo.

 Diante desses factores que nos leva a viajar vale a pena ressaltar que o turismo é um fenómeno social que consiste no deslocamento voluntário e temporário de indivíduos ou grupos de pessoas que, fundamentalmente por motivos de recreação, descanso, cultura ou saúde, saem dos seus locais de residência habitual para outro, no qual não exercem nenhuma actividade lucrativa, nem remunerada, gerando múltiplas inter-relações de importância social, económica e cultural.

É por isso que todos os viajantes ou turistas devem, através dos seus comportamentos, promover o entendimento e as relações amigáveis entre os povos quer a nível local, quer a nível internacional, contribuindo assim, para uma paz duradoura no mundo.

Em lugares de transito e de estada temporária, eles precisam respeitar a ordem política, social, moral e religiosa estabelecida, sujeitar-se à legislação e aos regulamentos em vigor nesses lugares, e precisam também, demonstrar a maior compreensão em relação aos costumes, crenças e comportamento das comunidades anfitriãs e o maior respeito para com o seu património natural e cultural, abster-se de acentuar as diferenças económicas, sociais e culturais existentes entre eles e as populações locais.

Ser receptivos à cultura das comunidades anfitriãs, que é parte integrante do património humano comum, e não explorar outras pessoas para finalidades de prostituição, não estar conotados com o porte e uso de narcóticos e outras drogas proibidas, e como viajantes, têm todo o direito, através de medidas governamentais apropriadas, de beneficiar com o relaxamento dos controles administrativos e financeiros, as melhores condições de transporte e de estada temporária possíveis que possam ser oferecidas pelos fornecedores dos serviços turísticos, informações objectivas, precisas e completas, por intermédio de oficiais turísticos e fornecedores de serviços turísticos, sobre as condições e as instalações oferecidas durante suas viagens ou estadas temporárias, Segurança em relação à pessoa de cada um deles, protecção dos seus pertences e de seus direitos enquanto consumidores, higiene pública satisfatória, especialmente no que diz respeito a hospedagem, ao aprovisionamento e ao transporte, informações sobre a prevenção de doenças transmissíveis e de acidentes e acesso imediato a serviços de saúde, acesso a comunicações públicas rápidas e eficientes, tanto internas quanto externas, procedimentos administrativos e legais e garantias necessárias à protecção dos seus direitos e a prática da sua própria religião e uso de instalações existentes para essa finalidade.

Por fim, devemos reconhecer igualmente o direito de cada um, respeitando as diferenças, contradições e diversidades entre as mais variadas categorias da sociedade, fazendo ir adiante as questões ambientais, culturais e económicas a fim de promover o benefício de quem realmente está comprometido com as causas do turismo, tornando o fenómeno uma causa válida para todos e não apenas para um grupo determinado de indivíduos.

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