É PRECISO TER EM CONTA O RESPEITO PELA SOBERANIA DA REPÚBLICA
DA GUINÉ-BISSAU Fernando Casimiro (Didinho) 29.06.2014 Bons posicionamentos, a exemplo dos manifestados recentemente pelo Presidente da República. Fica de facto a ideia de que há pressões/exigências de fora para a resolução de questões que têm que ser debatidas/discutidas e decididas pelos guineenses. É de facto imperioso que se aceite o pedido, as manifestações de defesa da soberania guineense quer do Presidente, quer do Primeiro-ministro, por parte dos que têm feito essas pressões/exigências. O que quero hoje transmitir é o que todos os guineenses e a Comunidade Internacional sabem ser condição sine qua non para a sustentação e afirmação de um clima de tranquilidade, de confiança, capaz de promover e garantir a Paz na Guiné-Bissau e, em consequência disso, abrir portas para o desenvolvimento económico do país e o bem-estar das nossas populações. Foram quarenta anos de repetição dos mesmos erros, entre os cometidos pelos guineenses e outros, pela Comunidade Internacional. Findo o processo de transição recente, não se percebe o porquê (por parte de alguns, supostamente, em nome da "Comunidade Internacional", mas sempre em defesa dos seus interesses, que não os interesses da Guiné-Bissau e dos guineenses) da promoção de iniciativas com potencial, no imediato, para gerar desconfianças, instabilidade e conflitos, entre os guineenses, sem o mínimo respeito pela opinião/pronunciamento do povo guineense ou pelos posicionamentos das autoridades legitimadas pelos guineenses nas eleições que recentemente se realizaram e com sucesso. Depois do Presidente José Mário Vaz ter afirmado, de forma categórica que: "Qualquer decisão estratégica sobre o futuro do país passará por um diálogo interno que preserve a estabilidade, assegurada pelos próprios guineenses e não pelo exterior." Guiné-Bissau "Estabilidade passa pelo entendimento entre guineenses" eis que o novo Primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira, através de uma entrevista concedida à Agência Lusa, reforça esse posicionamento e dá a entender que de facto, há pressões/imposições do exterior, sobre assuntos nacionais com algum grau de sensibilidade e na ordem do dia das novas autoridades guineenses. Domingos Simões Pereira que deu mostras de estar (e bem) em sintonia com o Presidente José Mário Vaz, fez questão de fazer um pedido ao "exterior" que, no fundo, serve para dizer que, a Guiné-Bissau tem as suas próprias autoridades e instituições, ao serviço do povo guineense e, tudo o que tiver que ser decidido, ainda que possa merecer análise e avaliação da Comunidade Internacional, só poderá ser decidido pelos guineenses! Quem de facto quer o melhor para a Guiné-Bissau, isto falando de países e organizações, deve respeitar as recentes posições quer do Presidente da República da Guiné-Bissau, quer do Primeiro-ministro indigitado e com tomada de posse para breve. Não aceitemos mais, enquanto guineenses, que uns e outros, a bem dos seus interesses, nos dividam, enfraquecendo-nos; nos intriguem virando-nos uns contra os outros, quando o que está em causa é o interesse nacional, quiçá, a soma dos interesses de todos os guineenses e não apenas, de um grupo ou grupos de guineenses! A Guiné apenas precisa do compromisso dos seus filhos para que tudo o "resto" seja uma realidade! A Guiné-Bissau é a soma dos interesses de todos os guineenses E NÃO DOS INTERESSES DE UM GRUPO OU DE GRUPOS DE GUINEENSES! Didinho VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR! Cultivamos e incentivamos o exercício da mente, desafiamos e exigimos a liberdade de expressão, pois é através da manifestação e divulgação do pensamento (ideias e opiniões), que qualquer ser humano começa por ser útil à sociedade! Didinho O MEU PARTIDO É A GUINÉ-BISSAU!
VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR!
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