Guiné-Bissau: É chegada a
hora....
Seremos
todos culpados,
se nada fizermos para alterar o rumo dos acontecimentos
no país.
Seremos todos cúmplices da ditadura vigente e
suas
implicações no futuro dos nossos filhos
e
dos nossos netos
que não nos
perdoarão (a
continuar assim...) pelo que lhes estamos a reservar e que se
traduzirá
numa simples, mas significativa palavra:
MISÉRIA...
A contagem
decrescente
começou para Kumba Yalá e todos os que o rodeiam. Kumba Yalá
revê-se
como um régulo
(régulo
medíocre) no exercício das suas funções. A
Guiné-Bissau
é um Estado, não uma tabanca e os guineenses um povo e não
uma tribo.
Ele teve a sua oportunidade e não a soube
aproveitar.
Pode-se
chamar
a atenção para o facto de Kumba ter sido eleito
democraticamente
e
por isso,
estar legitimado durante o período do seu
mandato,
mas foi o próprio quem depois de
assumir o poder, trocou os
princípios
da democracia pelos princípios da ditadura.
A
Guiné-Bissau
rompeu
com os princípios da legalidade quer a nível
interno quer externo, entrando assim em "coma profundo" pelo uso e abuso
indevido
do poder político que consequentemente foi marcando todo o
sistema
funcional das instituições do país e, também, fomentando um clima
de
tensão social, à beira da explosão.
Começou a contagem
decrescente
para
todos os guineenses assumirem as suas responsabilidades perante o
país,
contribuindo cada um com o que puder, para a
"queda"
de Kumba Yalá e
o
seu governo de gestão.
Mudemos já o rumo das
coisas, ou corremos o
risco
de adormecermos para nunca mais acordar...
Fernando Casimiro (Didinho)
07-06-2003
13:20