GLOBALIZAÇÃO: A VERTENTE HUMANA

 

Fernando Casimiro (Didinho)

didinho@sapo.pt

25.11.2007

O Homem deve ser capaz de compreender, perante as evidências, que a Globalização, de que se vem falando é, na sua concepção e definição primeiras, a matéria que permitirá a consciencialização sobre o que é a FRATERNIDADE, pois a união dos povos, independentemente das suas origens geográficas por definição, vai ao encontro da tal FRATERNIDADE que Deus definiu para os habitantes do Planeta Terra.

É a Globalização, na sua vertente humana, através dos efeitos da mestiçagem, o ponto de convergência dos povos. Uma convergência que se deve ter em conta como indicador positivo no relacionamento que deve existir, por excelência, entre os Homens.

O Homem deve procurar, através do relacionamento com o seu semelhante, a definição correcta do conceito de FRATERNIDADE, tendo em conta os registos de sempre, de um processo que hoje definimos como Globalização, mas infelizmente, nunca tomado em conta num prisma humano, mas sim material.

É a mestiçagem (seja ela entre africanos, entre europeus, entre asiáticos, entre americanos; de africanos com europeus e vice-versa, de europeus com americanos e vice-versa, de africanos com americanos e vice-versa, asiáticos com africanos e vice-versa, etc. etc.), quer seja fruto da colonização, tendo a escravatura dado o seu contributo, quer das correntes migratórias num período mais recente, o exemplo inequívoco da Globalização - vertente humana.

Se o Homem não for capaz de compreender os sinais da Globalização, na sua vertente humana, ou de quão perto estamos todos, de nos tornarmos mestiços (se é que não o somos), jamais poderá resolver, neste Planeta, problemas como: a fome, a pobreza, as injustiças, as doenças, as guerras, o ódio, a vingança, a arrogância, o desprezo etc. etc.

O mundo está em mudança e hoje, cada vez mais se notam os efeitos da Globalização - vertente humana. Creio que não há dúvidas de que o amanhã passa, necessariamente pela mestiçagem dos povos mas, é preciso, desde já, trabalhar positivamente esta constatação, a bem da própria humanidade!

É preciso insistir na valorização e moralização do Homem pelo Homem, tendo sempre em conta, a estrutura humana da definição e nunca os seus adjectivos.

Hoje, entre famílias de africanos parentes europeus. Entre famílias de europeusparentes africanos. Entre famílias de americanosfamílias asiáticas e por aí fora...

Somos todos irmãos, saibamos viver como tal!

Saibamos nos situar, saibamos decifrar os sinais da vertente humana da Globalização se, realmente, quisermos tirar proveito de um mundo mais SOLIDÁRIO, um mundo de FRATERNIDADE, um mundo de PAZ!

A  vida só tem sentido se, para além de nós, outros também puderem viver...Didinho

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