Incidente ou a humilhação

 

 

Sargento Natche *

 

sargentonatche@hotmail.com

 

10.05.2010

Sargento NatcheO Senhor Primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, que me desculpe, mas deixou escapar um momento em que se devia esclarecer toda a verdade para que todos nós Guineenses ficássemos a saber o que realmente é que esta acontecer no país, qual é o entrave ao desenvolvimento? O que causa esta perturbação? Ganharia mais credibilidade e receberia uma adesão maior, pois eu estive no dia 01 Abril na prematura, dei-lhe o meu apoio contra os militares, fomos ao quartel amura e por último na sua residência, mas posteriormente ouvindo o seu discurso dizendo de que é um incidente. Fiquei perplexo, se é um problema entre os militares, então porque envolver o chefe do governo? Para mim há um gato escondido com rabo fora, não devia omitir a verdade ao povo e os seus apoiantes, o fez talvez por medo (não sei ) que o mal confessado contamine a imagem inteira e expondo a condição global em que toda gente fala, mas de  uma forma baixinho em Bissau  (anexos), o que é certamente um fantasma permanente sobre si comportando como os que lhe criticam, sempre com discurso de “bota abaixo”, demagogos dizendo sempre bem indefectível ou mal radical em que se vive na Guiné , embora nem tudo esta certo ou errado  mas também ninguém tem uma varinha magica para curar  ( modificar as coisas na Guiné de um dia para outro )aquilo em pouco tempo, mantendo estes discursos no plano de não verdade da retórica politica que não restitui fielmente a realidade.

Vendem a Guine no exterior com um discurso que dá imagem positiva do país, tendencialmente perfeito como se nada aconteceu, são aquelas conversas que por natureza acontece esporadicamente no momento da crise, os investidores estrangeiros não estão a dormir e nem tão pouco os guineenses; a independência da Guiné já é velha e tem netos, pois o seu filho 14 de Novembro já tem filhos. Portanto já somos crescidos no pensamento e na idade.

As mortes que acontecem na última década estão relacionados com violência, não são excepcionais talvez por carácter trágico mas para esta situação contribui vários factores desde própria violência que trai violência, progressiva degradação de autoridade do estado, políticos fantasmas com políticas laxista hipócrita com intenção de dividir para reinar, porque há sempre quem beneficia com a confusão.

A situação de violência que se vive na Guiné-Bissau é insuportável, irmãos se levantam uns contra outros, pais contra os filhos ou vice-versa, matando, violentando, humilhando, isso insere-se num contexto de indisciplina, desrespeito violação geral das regras que deve assegurar uma convivência normal, desrespeito e invasão das instituições e que abalam todos alicerces de todas normas da ética, não apenas transgredindo -os mas tirando o fundamento pelo qual um Estado de Direito se serve para garantir solidamente a justiça e as garantias de liberdade de um cidadão livre e honesto; alias desde a guerra de 07 de Junho de 1998 é que foram subvertidas a ordem constitucional, foram alteradas padrões dessacralização de conduta de ser numa sociedade civilizada; é uma situação verdadeiramente patogénica que se transmite dos que foram outrora os nossos respeitáveis heróis da luta de libertação para os cadetes /militares, de após 25 de Abril e alguns dos anos oitenta e recentemente dos “aguentas”  e junta militar ,que usam e abusam de fardamento, muitos deles não tem a consciência da importância daquele uniforme

Criando um clima de insatisfação, síndrome de pânico, traumas depressão, stress na população como se não tivesse saído do meio deles; VOCES SÃO FILHOS DAQUELE POVO QUE MALTRATAM, CIDADÃO COM OS MESMOS DIREITOS QUE NOS ASSISTE TODOS. É um sentimento de repulsa e desistência perante a perspectiva de lutar para o bem-estar e um futuro melhor do país.

É inaceitável os altos dirigentes da nação sejam violentadas, humilhadas e ate a morte, esteja a favor ou não da sua politica, não é uma forma de resolver os problemas, privilegiamos o DIALOGO.

Mas também é preciso dizer a verdade sobre a situação real:

Se os militares querem o poder de governação que o diga e assumem de uma vez para sempre! Neste momento alguns militares são entrave para o país, desses não precisamos. Normalmente um militar para ser político tem que reformar da instituição militar e assumir-se como tal, ou se não, deixem estes últimos assumirem as suas responsabilidades na condução do país e os militares aos deles como esta especificada na Constituição da Republica e instituições a funcionarem cumprindo os seus deveres. Agora estar permanentemente a perturbarem ordem institucional, isso que é inaceitável e deplorável, pois vive-se uma situação desastrosa e uma cultura de violência que torna-se em hábito, um modo geral de fazer a politica. Não menos os políticos que usam (refugiam) os militares para tirar os proveitos e ninguém os condenam. Adiando cada vez mais o país, com que interesse? Resposta no livro do Eng. Filinto de Barros, “KiKia matcho”  “ O discurso revolucionário de tudo fazer em nome do povo dera lugar ao com o poder não se brinca. Em vês de livros, medicamentos, surgiram os volvos e as comadres e com corolário a violência policial.” (eu digo violência militar, jipe’s : áudios, volvos , hummer’s, Mercedes, BMW ( X’s3,4, 5 e outras marcas ), sem bons estradas, saúde, escolas, agua potável,  energia eléctrica e muito mais).

A Comunidade Internacional, CPLP, CDEAO, ONU e todos outros parceiros envolvido nas negociações alias  “negociatas”, recusaram admitir aquilo que é óbvio – A GUINÉ -BISSAU É UM ESTADO FALHADO, pois o anarquismo ultrapassou os limites do avesso da lei moral.

 

 

DE ACORDO COM O ANEXO A BAIXO texto (outra versão) do nosso colega Edson Incopté30.04.2010 ponto numero – 6 e 7 da quixa)  e corroborado pela pagina do internet ; Fonte: http://ditaduradoconsenso.blogspot.com/2010/04/exclusivo-queixa-na-integra-movida-pelo.html venho dizer o seguinte:

Continuo com o pensamento ou moral do texto que escrevi cujo titulo é (Somos todos guineenses), NÃO A INCITAÇÃO AO TRIBALISMO E NEM TÃO POUCO É HORIZONTE DO MEU PENSAMENTO, mas a verdade tem que ser dita distinguindo o trigo do joio. Atenção nem todos balantas concordam com atitude destes grupos de militares balantas.

Esse grupo! Vocês nos envergonha, tirem o nome dos balantas  na “ lama”!

Qual é a ambição?

Quem é o próximo chefe de Estado Maior?

Quanto tempo é que ele vai durar?

A Guine Bissau não é Ruanda e nem é ex-Jugoslavia!

Quantos mortos vamos enterrar?

Ate quando a instabilidade?

Quanta humilhação para o pais e os seus cidadãos!

Façam retrospectiva desde morto do Brigadeiro Anssumane Mané ate hoje quem estão no centro de todos conflitos ( com razão ou sem razão, mesmo que o tivesse já ultrapassou o limite, ainda que houvesse a legitima defesa há limite para tudo ) não há nenhuma confusão que passa na Guiné não ouço o nome de um alto oficial de etnia balanta. Por favor tenham vergonha na cara e basta...!  Cadogo ka luta, ... ma tudu djintis  ka   pudi  ba bai luta , pabia i ka só pega na arma ki luta, i tem utrus manera, tchon /terra  ka tene dibida ku sê horois , si és qui pensamento nunka nô kana tchiga na um bom purto, pabia luta di gossi  tambe i difícil pa kunpo terra. Ninguim kasta fora dês luta mas i tem kilis mas destacados , ma cadaquim na si lugar pa djuda kumpo terra.  Chega de tanto patriotismo, se é que é. Façam como comandantes Bitchofla na Fafe ou Bota Nambatcha e outros anónimos, é um exemplo a seguir. Estou duplamente envergonhado; faço esse apelo primeiro como guineense com o que se passa na minha terra e segundo como balanta  que sou, estou com vergonha desse grupos de gente (não me inetrpretem  mal, desculpem-me caros leitores por especificar o meu tribo sei que este atitude não contribui em nada para o bem estar da Guiné mas é preciso faze-los entender , que há pessoas que preferem morrer de que passar tanta vergonha e humilhação por causa de um grupo de pessoas ambiciosas que in/felizmente pertence essa etnia – un kunka  qui ta dána fonte)não se pode estar sempre a pedir desculpas, amnistias,   esses se evitam, para tal é necessário assumir uma postura de responsabilidade e dizer a verdade.

A Verdade vos libertara” é a palavra do nosso saudoso falecido bispo Dom Settimio Artur Ferrazzetta, essa palavra é valido ontem, hoje, amanha e para sempre, pedido de desculpas e ao mesmo tempo repetem-se os actos que desmentem o vosso acto de contrição, isso quer dizer que não dizem a verdade.

Na verdade não exclui o Senhor Primeiro-ministro dessa salada toda, já começa a ficar insuportável a sua ligação com os senhores golpistas ou será que já apanhou a picada do mosquito de Quiledje…, ainda há tempo de apanhar vacina, casa não haja vacina em Bissau como é de costume, vai para Senegal ou venha para cá ( Europa).

Nem o presidente da Republica que é comandante em chefe das forças armadas e nem o Primeiro-ministro chefe do governo, não respeitam e tratam – os como se fosse marionetas; um exemplo do encontro marcado após a confusão do dia 01 de Abril, adiado do por falta da vossa presença e no dia, chegada fora da hora marcada.

É preciso uma consciência cívica pela acção das pessoas e respeito pelos valores éticos.

 

* Licenciado em Biotecnologia

 * Mestrando em Ciências Médico Legais e Ciências Forenses – Biomédica Univ.  Porto

 

 

Outra versão

 

 

Edson Incopté

edson_incopte@hotmail.com

30.04.2010

Na procura da verdade é sempre bom considerarmos todas e quaisquer versões sobre o assunto. Mesmo quando temos as nossas convicções.

Sobre o caso 1 de Abril já ouvi inúmeras versões, umas fazem mais sentido do que outras. – É verdade! Mas sempre me dispus a ouvi-las para depois fazer a minha filtragem. E o texto que passo a apresentar em anexo não foi excepção.

Há algumas semanas recebi por e-mail o referido texto em anexo. Após a primeira leitura chamou-me a atenção a gravidade das acusações patentes no documento. De seguida cruzeis as informações com a divulgada queixa movida pelo EMGFA contra o senhor Zamora Induta. Nesse momento chamou-me a atenção as simultaneidades entre os dois documentos.

A gravidade das acusações fazem-me a partilhar o documento com quem eventualmente ainda não tenha tido acesso ao mesmo. Que cada um cruze as informações, não só estas em anexo, mas todas as outras que circularam na imprensa desde 1 de Abril, e tire as suas próprias ilações.

Agora, peço aos leitores que escusem de me explicar que nesta história não existe maus ou menos maus da fita. Numa “sociedade” em que todos têm rabo-de-palha não se pode falar em maus e menos maus.  

 

Estamos juntos!


 

 

Bissau, 5 de Abril de 2010

NA GUINÉ BISSAU O FEITICIO VIROU CONTRA OS FEITICEIROS.

O contragolpe do General António Injai, evitou de certeza absoluta a possível guerra civil na Guiné Bissau. Fontes segura do serviço de informação de Estado do País, afirmaram da existência do complô de golpe de estado orquestrado pelo Primeiro Ministro Carlos Gomes Junior, então chefe de estado maior General José Zamora Induta, Coronel Samba Djalo e Oscar Barbosa (Kankan), que tinham como objectivo assassinar o Senhor Presidente da República, Malam Bacai Sanha e Vice Chefe do estado maior, General António Injai, acusando este ultimo e mais chefias militares de terem assassinado o Presidente, afim de organizar limpeza dos adversários do CADOGO Júnior.

O Golpe militar, já tinha apoio de alguns Países interessados em Explorar na Guiné, os Recursos Naturais que o Primeiro Ministro e o ex Ministro da Energia e Recursos Naturais, Óscar Barbosa vulgo Kankan, já tinham vendidos a titulo privado com grandes acções. No entanto o Injai, foi mais rápido que os verdadeiros mãos da fita, que pretendiam igualmente assassinar Ex Presidente Dr.Kumba Iala, fez assim um contra golpe.    

Na sequencia deste contra golpe, os defensores ferrenhos do CADOGO, com destaque para FEFITO e KANKAN, utilizaram a contra informação como o método de fazer o povo e o mundo em geral acreditar que eles são pessoas certas para Governar o País no nepotismo criado pelo Carlos Gomes Junior.

O mais perigoso desta historia, é que, o FEFITO a mando de o seu Tio CADOGO,  anda por ai a passar falsas informações na internet, de que as chefias militares estão envolvidas no trafico de droga, esqueceu  que o próprio Carlos Gomes Junior, tratava Zamora como se fosse ele o Ministro da Defesa, razão pela qual o Ministro Artur Silva, foi transferido para Edução.

Por outro lado, o NDUNDU, filho do Primeiro Ministro, foi interceptado por via telefonica em apressar a urgente embarcação de armas para um possível assalto de Quartel de Mansoa, que tem como objectivos seguintes:

 

1.      Tentar libertar o General Zamora por uso força.

2.      Caso o plano um (1) não funcionar, o General Zamora será Assassinado para não falar na Justiça sobre as cumplicidades existente entre o Padrinho e Afilhado.

Mas, a grande vitima desta cilada é o Senhor Presidente da República Malam Bacai Sanha, que no entanto ignora todas as informações que lhe é facultado. Acorda por favor S. Ex. Senhor Presidente e abre os olhos. São estes homens que não pouparam a vida aos dois Generais (o Presidente da Republica e Chefe de Estado Maior), dois Ministros e Deputados da Nação e mais dois Cidadãos, todos Assassinados  no ano passado.

 

Volto Sempre

J. N.


A queixa movida pelo EMGFA contra Zamora Induta

 

"No passado dia 1 de abril de 2010, um grupo de militares dirigidos por mim, viu-se obrigado a tomar medidas com vista a pôr ordem nas Forças Armadas, porque a forma como a classe estava a ser dirigida, iria culminar num conflito iminente. O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Vice-Almirante José Zamora Induta, conduzia o Estado-Maior como se fosse a sua propriedade pessoal, tomando sobre si toda a administração da mesma.

Eis as razões que motivaram os militares a destituir o CEMGFA Zamora Induta:

1. As declarações que proferiu na reunião do Conselho de Chefes de Estado Maior, no dia 12 de março de 2010, no Estado-Maior General d'Amura, de que destituiria o Presidente da República através de um golpe de Estado caso este derrubar o Governo do Carlos Gomes Júnior;

2. A célebre carta do coronel Samba Djaló, posta a circular na Internet, em que dá conta das clivagens internas dentro do PAIGC, implicando altos signatários do País, o que constitui flagrante violação do princípio do apartidarismo das Forças Armadas;

3. O uso indevido da instituição militar para fins que lhe são alheios, daí resultando conflito positivo de competências entre as Forças Armadas e outras instituições do Estado;


 

4. O caso do Contra-Almirante Bubo Natchuto, que não obstante ter reclamado a justiça para o seu caso, o CEMGFA insistiu na sua extradição para o exterior (Gâmbia), violando o preceituado na Constituição da República, sobre a inadmissibilidade da extradição do cidadão para um país terceiro, ou na sua prisão sem julgamento prévio, desafiando outrossim, as instruções do Presidente da República, Comandante em Chefe das Forças Armadas, no sentido de que o Contra-Almirante em causa devesse aguardar em liberdade (na sua residência) o julgamento;

5. A colocação de um forte dispositivo militar junto da sede do Sistema das Nações Unidas em Bissau durante meses a fio;

6. A prisão de oficiais generais e superiores - Brigadeiro-General José Nunes Loa, Coronel Cletche Nghana, Coronel Mário N'bundé, Coronel Lassana Indami, Capitão-Tenente Quintino Na N´Bundé e Capitão-Tenete Sana Nabiram (Mapa) -, respectivamente Conselheiro do CEMGFA, Vice-Chefe do Estado-Maior do Exército, Comandante do Regimento de Artilharia Terrestre, Comandante-Adjunto do Regimento de Fuzileiros e Comandante de Primeiro Destacamento de Fuzileiros, sem qualquer fundamento juridicamente plausível e sem que em nenhum momento se tenha provado a veracidade das acusações sob cuja pendência tais oficiais foram presos, no dia 16 de abril de 2009. Tendo, uma semana depois, o Brigadeiro-General José Nunes Loa morrido de crise cardíaca, em consequência deste acto. O mais recente, é o caso da prisão de duas senhoras, uma esposa do Contra-Almirante Natchuto e outra, do seu colaborador directo;

7. Tentativa de assassinato do Vice-Chefe do Estado Maior General, Chefe de Divisão dos Recursos Humanos e Vice-Chefe da Divisão de Saúde Militar, designadamente Major-General António Indjai, Coronel Carlitos Cunda e Tenente Coronel Tcham na Man, através de um forte dispositivo militar do BAO de guarda do EMGFA comandado pelo Capitão Pansau Intchama, no dia 5 de janeiro de 2010. Consta que no mesmo dia e sob ordens do CEMGFA, foi enviado um pelotão de homens armados à ponta (quinta) do Vice-CEMGFA, numa clara atitude de caça ao homem;

8. Movimentação em bloco dos 6 batalhões que constituem as Zonas Militares do Interior, contra a opinião maioritária das chefias militares que compõem o seu staff e numa altura em que a maior parte dos efectivos destas unidades se encontra envolvida em teatro de operações junto à fronteira com o Senegal;

9. Existência de depósito de armas na sua residência, com 37 espingardas automáticas AKM, 2 metralhadoras PK e uma bazooka RPG 7, com as respectivas munições;

10. Armação de pessoal de escolta e pelotão de serviço de guarda residencial, na noite de 3 de março a 1 de abril de 2010, tendo de seguida e através do Coronel Samba Djaló, efectuado chamadas telefónicas a certos oficiais militares visados, com o intuito de os abater;

11. Apropriação de dois botes, propriedade das Forças Armadas, preso no teatro de operações no Norte do País, para uso pessoal, estando os mesmos na sua ponta, em Cupedo;

12. Apropriação de duas viaturas - uma cabine dupla e um automóvel Citroen, uma pertencente ao malogrado Inspector-Geral das FA, Brigadeiro-General Loa na Fassa e a segunda, posta ao serviço doméstico, numa altura em que muitos oficiais superiores e outras divisões das Forças Armadas não possuem viaturas para serviço;

13. Apropriação da viatura privada do malogrado Deputado da Nação, Senhor Hélder Magno Proença, e que neste momento se encontra na sua quinta para serviço privado de transporte dos seus trabalhadores;

14. Dos 17.000.000,00 Xof que o Governo disponibiliza quinzenalmente para a alimentação das FA, o CEMGFA, Vice-Almirante Zamora Induta, subtraia 7.000.000,00 Xof para fins pessoais e entrega tão somente 10.000.000,00 Xof, o que significa que mensalmente o CEMGFA apropria-se, indevidamente, de 14 milhões Xof;

15. Desvios de dinheiro inerente ao Custo de Estabilidade, na ordem dos 135 milhões de Xof (45 milhões durante 3 meses);

16. Contraídas dívidas no valor de 19 milhões Xof, relativo a mobiliário, ao senhor Veloso, para seu uso pessoal;

17. Custo de operações do barco Lamu Star, no valor de 17.000.000,00 Xof, apreendido no dia 8 de abril de 2009, em Bubaque e trazido para Bissau no dia 9, com grande quantidade de drogas a bordo. Desconhece-se o paradeiro das drogas que se encontravam nesse navio;

18. O destino do dinheiro levantado no EMG da Armada do fundo de 5% do FISCAP, afecto à Marinha;

19. Concentração na sua pessoa de todos os poderes inerentes à Logística, Recursos Humanos e às Operações, deixando essas divisões sem tarefas que pelas suas atribuições lhes competem. À guisa de exemplo: distribuição pessoal de senhas de combustível, dinheiro de alimentação, escolha de pessoal para bolsas de estudo, para estágios e conferências. Outro exemplo: no dia 21 de setembro de 2009, foram enviados para formação o 1º Sargento Filipe Nhanca e o 2º Sargento Carlitos Tito Rómulo para cursos de sargento de maquinaria e sargento de manobra, respectivamente, em Portugal, sem conhecimento dos Recursos Humanos;

20. Um desconhecimento total por arte das chefias militares do montante em dinheiro destinado à reparação das infra-estruturas militares (Amura e S. Vicente), pois o CEMGFA gere pessoalmente os fundos, sem prestação de contas ou envolvimento das estruturas competentes do Estado-Maior;

21. Reparação exclusiva do seu gabinete de trabalho e da sua residência com os seus equipamentos mobiliários, em detrimento de outros serviços essenciais ao Estado-Maior, num claro sinal de ostentação de vaidade pessoal. Ao lado do gabinete e residência, rodeado de equipamentos luxuosos, encontram-se outros serviços sem mínimas condições de funcionalidade, a saber: edifícos sem pinturas, sem janelas e sem portas, casernas sem casas de banho, cozinha sem cobertura, etc, etc;


22. Criação de um Departamento Administrativo de gestão do património do EMGFA, sob sua tutela e encarregue de cobrar e recolher todas as receitas inerentes ao arrendamento de imobliários militares e alugueres de camiões cisterna, camiões frigoríficos e guindastes, de bombas de combustíveis e de duas escolas (a de QG e a da Base Aérea). Esse dinheiro é usado a seu bel-prazer, para fins pessoais, sem conhecimento das chefias militares.

23. Sobre o paradeiro de 5.000.000,00 Xof, 5.000 litros de gasóleo e 5.000 litros de gasolina, que foram disponibilizados pelo Governo para o asseguramento dos festejos do Carnaval 2010.

 


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