"A independência nacional tem de ser apenas o primeiro grande passo para a nossa liberdade e dignidade de homens e de africanos, no caminho da construção de uma vida de paz, de progresso e de felicidade para os povos - irmãos da Guiné e Cabo Verde".
Amilcar Cabral (O que quer o nosso Partido, 1960)
Símbolos da República ARTIGO 22°
1 - Os símbolos nacionais da República da Guiné-Bissau são a Bandeira, as Armas e o Hino.
2 - A Bandeira Nacional da República da Guiné-Bissau é formada por três faixas rectangulares, de cor vermelha, em posição vertical, e amarela e verde, em posição horizontal, respectivamente do lado superior e do lado inferior direitos. A faixa vermelha é marcada com uma estrela negra de cinco pontas.
3 - As Armas da República da Guiné-Bissau consistem em duas palmas dispostas em círculo, unidas pela base, onde assenta uma concha amarela, e ligadas por uma fita em que se inscreve o lema «UNIDADE LUTA PROGRESSO». Na parte central superior insere-se uma estrela negra de cinco pontas.
4 - O Hino Nacional é: Esta é a Nossa Pátria Amada.
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LIBERDADE E DIGNIDADE
Por: Fernando Casimiro (Didinho)
24.09.2007
Liberdade e Dignidade, eis a meta, os objectivos fundamentais da razão de ser de todo o percurso libertador rumo à independência nacional, o primeiro grande passo para a concretização dessas metas, desses objectivos!
Era esta, a forma como Amilcar Cabral encarava o futuro numa perspectiva pós-independência.
Hoje, continuamos a carecer de Liberdade e de Dignidade, o que nos mostra que afinal, ainda só cumprimos o primeiro passo de um longo percurso que tem na Liberdade e na Dignidade as suas metas fundamentais!
Como tenho dito, lendo e estudando Cabral encontramos, no seu legado, as respostas para os nossos problemas!
Por ocasião do 34º aniversário da proclamação da nossa independência, e por achar actuais 2 trabalhos que fiz no passado sobre a data, sendo que um de 2003 e outro de 2006, volto a convidar-vos para a leitura dos mesmos.
Viva a Guiné-Bissau!
A MUDANÇA é irreversível!
Vamos continuar a trabalhar!
GUINÉ-BISSAU: SALVAGUARDAR A INDEPENDÊNCIA NACIONAL
Por: Fernando Casimiro (Didinho)
24.09.2006
A independência nacional foi a maior vitória do nosso povo e uma das maiores conquistas de sempre dos movimentos de libertação nas suas lutas contra o colonialismo.
A proclamação da independência da República da Guiné-Bissau fez despertar o mundo para a capacidade de organização dos povos oprimidos, bem como para o reconhecimento da grandeza da obra de Amilcar Cabral sustentada no processo da luta de libertação nacional que culminou com as independências da Guiné-Bissau e de Cabo-Verde.
Trinta e três anos depois e tendo em consideração os registos de um processo pós-independência que não correspondeu às expectativas dos guineenses e cujo falhanço se deve essencialmente aos desvios das linhas de orientação traçadas por Amilcar Cabral, é chegada a hora do assumir de responsabilidades, do reconhecimento dos erros e da projecção de novas estratégias de orientação que possam recuperar a motivação e o orgulho nacionais.
A Guiné-Bissau passa por momentos delicados mas, tem condições para superar as adversidades que teimosamente têm negado a reviravolta necessária para a sua afirmação.
É imprescindível que haja diálogo entre guineenses, independentemente das suas divergências políticas ou sociais.
É imprescindível que o diálogo entre guineenses se baseie em princípios e valores como sejam: a Verdade, a Justiça e o Perdão, que são referências que podem e devem suportar a tão almejada Reconciliação Nacional.
É imprescindível que os guineenses assumam os seus compromissos para com o país.
Trinta e três anos depois, a paz e a estabilidade não estão garantidas, o que continua a condicionar o desenvolvimento da Guiné-Bissau.
A independência nacional custou a vida a milhares de guineenses, sujeitou o povo guineense a todo o tipo de sacrifícios. Hoje, trinta e três anos depois, devemos reconhecer que chegou a hora de salvaguardarmos a nossa maior vitória, a independência nacional!
Viva a Guiné-Bissau!
Um novo conceito de patriotismo
Por:
Fernando Casimiro (Didinho)
24-09-2003
Neste dia inesquecível para a Guiné-Bissau, as minhas palavras são de conforto, apreço, compreensão e solidariedade para com todos os guineenses, sem distinção de qualquer espécie e, onde quer que estejam.
Os meus votos de futuro melhor para a nossa Guiné-Bissau, em que, daqui em diante todos os guineenses se devem consciencializar dos seus direitos e deveres na participação activa para a construção e desenvolvimento do país. Deixemos para trás de vez, a frase: "Não sou eu sozinho que vou construir a Guiné-Bissau..." e dupliquemos as nossas responsabilidades, visto já termos perdido tempo demais sobrepondo interesses pessoais aos interesses do país, desagregando toda uma estrutura que cada vez se vem provando que, não estando solidificada, corre o risco de se desmoronar...
Os meus desejos também de que esta seja a última geração de
militares golpistas, que seja o fim das ditaduras e, que a educação e a saúde,
nos seus conceitos básicos, sejam as grandes apostas para o futuro do país.
Mantenhas para todos
Projecto Guiné-Bissau: CONTRIBUTO