MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
Por: Júlio Sambú
NÚCLEO JUVENIL AMILCAR CABRAL (NUJAC)
26.11.2008
Apesar da esperança renovada que o povo guineense hoje ostenta, sobretudo com a vitoria qualificada do PAIGC, partido de Cabral, nas últimas legislativas de 16 de Novembro, a estabilidade do país continua por garantir. Aliás, continua a existir no seio dos militares, pessoas inúteis, ou então, desprovidas de quaisquer valores que duma maneira desejável possam contribuir para a modernização do sector da defesa, no contexto da tão badalada reforma da defesa e segurança.
Consuma-se doravante que, a reforma de que se fala, deve imperiosamente abranger os militares jovens, incorporados na sua maioria no decorrer e pós-conflito político militar de 1998. Segundo a realidade, foram os principais responsáveis pelas sucessivas instabilidades registadas no país nos últimos anos.
Doutro lado, fazendo um olhar curioso ao sector castrense da Guiné-Bissau a partir de 1998 até à data, estima-se que dos jovens soldados actualmente em serviço, 50% são analfabetos e cerca de 10% têm níveis baixos de escolaridade (não ultrapassam 4ª classe).
Facto que em nada contribuirá para a dita modernização da sociedade castrense guineense.
Apura-se ainda que, as actuais Forças Armadas que a Guiné dispõe padecem de vírus crónicos da politização e tribalização.
Uma outra constatação sobre esta sociedade é o "jintiundadi" e " ronka matchundadi". Urge então a inversão da tendência.
Numa só palavra, o século 21 já não coabita com o modelo e comportamento dos militares que a nossa Guiné possui.
É preciso efectuar a mudança!
É necessária a verdadeira modernização!
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