Não deve haver motivo para discriminar UMa pessoa por ser dE outra etnia
 

 

 

Mamadu Mutaro Djaló  

mudja3@hotmail.com

12.06.2012

Falar da etnia na Guiné – Bissau é, sem dúvida ignorar o sacrifício que o povo guineense se submeteu para se unir na edificação da identidade guineense. Certamente, isso custou muitas vidas (luta de libertação).

Esse sacrifício devia servir da lição suficiente para que os guineenses possam esquecer de uma vez por toda a diferenciação das pessoas através da etnia. Sem sombra de dúvida qualquer etnia guineense contribuiu para que este país se tornasse independente. Digo isto porque, a sociedade guineense está a transformar-se.

A convivência que havia entre as pessoas das diferentes etnias está-se a perder. Agora as pessoas identificam mais com a etnia de que identificar-se como guineense. Eu acho que a maioria dos países no mundo tem as diferentes etnias. Mas, o importante é saber unir estas etnias em prol de desenvolvimento do país. Felizmente, os guineenses já fizeram um teste em que todos se uniram e tomaram a independência.

Agora, porque é que não vão deixar de dizer que o tal é Fula e outro é Balanta etc. Para se unirem em prol de desenvolvimento do país? No meu entender, o problema da Guiné-Bissau não está na riqueza e, nem está nos quadros capacitados. O maior problema deste país está mesmo no homem guineense. Mesmo se tivessem os contentores de Euro (moeda europeia) espalhados em todo canto de país, se não mudaram a forma de pensar o país para melhor, certamente, vão estragar todo o dinheiro e, sem alcatroar nenhuma avenida da cidade de Bissau. Porque, se o problema estivesse na riqueza ou nos quadros capacitados! Certamente, a Guiné-Bissau estaria à frente da Suíça ou de EUA no índice do desenvolvimento humano. É bom recordar que estes países chegaram no topo onde estão, não por milagre. É sem dúvida graças ao trabalho e a união de todas as raças. Portanto, não deve haver motivo para discriminar a pessoa por ser da outra etnia. Por isso, já está na altura dos guineenses porem o interesse do país em cima do interesse pessoal ou da sua família. Só assim, é que poderão aproveitar as capacidades dos seus quadros rumo ao desenvolvimento da Guiné-Bissau.

 

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