Mamadu Mutaro Djaló 15.06.2012 Hoje, palavras como crise política, crise social, crise económica, guerra, violação da lei…, são frequentes no quotidiano guineense. Essa é a realidade da nossa sociedade e, deixou de constituir surpresa ou ainda susto para o guineense: seja ele criança, jovem, adulto ou velho. Todos encaram essa realidade como se nada fosse, ou melhor, como se tudo fosse normal. O povo, já está habituado. Entre muitos exemplos que poderia expor neste comentário destaco por exemplo, este: na Guiné, hoje, o povo deixou de se manifestar sobre a questão da luz eléctrica que, desde a independência, os sucessivos governos lutam para resolver e ainda falta muito para fazer. Cada guineense prefere juntar o seu pouco dinheiro e comprar um gerador para pelo menos ter luz durante a noite e já lá vão mais de trinta anos nesta situação de tanto barulho… Um outro exemplo é a educação… Desde a independência que o país atravessa questões de reforma do ensino, construção de mais escolas e mais escolas de formação para professores…etc. Até hoje continuamos à espera desta bendita reforma… Destaco ainda mais um exemplo para terminar esta ronda infindável de exemplos, trata-se da grave situação que os estudantes enfrentam, sobretudo quando terminam o liceu e muitos não têm condições financeiras para ingressarem nas universidades do País e, muito menos de conseguir uma bolsa de estudo. Resolvem ficar sem a formação e, sem emprego. Porque o maior empregador que é o Estado não tem uma política de emprego. Quanto ao sector privado que é outro empregador enfrenta graves problemas os empresários estão sem dinheiro e sem recursos para saírem da crise… Voltando para educação, praticamente, não existe condições de ensino e aprendizagem. Por isso não se pode esperar melhor resultado de aprendizagem nas escolas. Quase, em todo canto do país as crianças continuam ajoelhar debaixo das folhas de palmeiras a esperar uma aprendizagem com um chamado professor que nunca foi dado uma reciclagem, para poder ensinar melhor. Enfim, não se pode conformar com o mal, seja menor que pode ser. Certamente, todos têm a consciência de que, a qualidade e a relevância educativa não está a ser acompanhado até agora. Embora, ouve-se sempre dizer Educação para todos. Portanto, isso mostra que os governos estão interessados em formar quantidade e sem qualidade.
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