O BRINDE GLOBALIZADO
Por: Fernando Casimiro (Didinho)
31.12.2006
Um ano que termina e outro que entra. Uma passagem com sabores e dissabores, naturais ou acidentais do destino reservado a cada um de nós.
Esta passagem de ano é, no entanto, um acto abrangente dos efeitos da globalização no seu todo e que teve na primeira potência mundial, os Estados Unidos da América, uma acção de brinde globalizado que espelha a barbárie e o estado doentio em que se encontra a mente humana!
Ao Mundo foi oferecido um brinde globalizado que não é mais do que um crime a querer punir os actos de um criminoso.
Foi-nos desconsiderado o período dos desejos de um Mundo melhor, como que a dizerem-nos para nos prepararmos para o pior, porque há quem pode e manda neste Mundo!
O Homem está a destruir o planeta, o Homem segue a luz do suicídio generalizado porque se deixou guiar pelo instinto material que não é parte do seu corpo e portanto, da sua vida.
Haverá como inverter esta tendência que na verdade é a marca primeira do enraizamento global da ganância do Homem?
Se o Homem quiser, sim! Caso contrário entraremos em contagem decrescente rumo à destruição total.
É preciso fazer com que o Homem volte a aproximar-se dos conceitos religiosos e que a sua espiritualidade seja exercitada pela referência da Fé, que por sua vez motiva o horizonte da esperança num Mundo de Paz, de Justiça e de Liberdade para todos.
É preciso que o Homem saiba interpretar a vida como uma dádiva e a morte como um chamamento, sendo que ambos os actos devem ser consequentes de um percurso natural.
Se a Justiça dos homens passa pelo crime de cometer o mesmo acto do criminoso, não estará o Homem a fazer Justiça, mas sim a fomentar o ódio e a instigar à vingança no planeta dos pecadores.
Que o brinde globalizado nos sirva de reflexão para o Mundo que realmente queremos para nós, mas também, para os homens do amanhã, isto, se estivermos afim de salvar o Mundo deles também.
Lutemos por um Mundo mais justo, mais solidário e mais humano!
Boas Entradas para 2007