O poder dos sonhos

 

 

Por: Edson Incopté *

 

16.04.2008

 

 

 

A verdade verdadeira é que o sonho comanda a vida! E ele possui um grande poder no desfecho da nossa vida! Sem sonhos, não há planos, não há projectos de vida e nem existem metas a alcançar. É preciso sonhar para assim lutar e concretizar esses mesmos sonhos. Os nossos sonhos são os alicerces que sustentam a nossa existência e nos mantêm sempre firmes mesmo quando o nosso maior desejo é abandonar tudo. Mesmo quando pensamos que já chegamos ao limite.

 

Quero aqui de forma sincera e orgulhosa prestar homenagem e apoio a todos os Guineenses espalhados por esse mundo fora. Homens, mulheres e jovens que todos os dias lutam nos seus ofícios, não só com o objectivo de ganhar dinheiro, mas também conhecimento, experiência e sabedoria. Para um dia voltarem à Guiné e ajudar o país na medida do possível. São destas pessoas que a nossa terra necessita! Pessoas que sonham com a mudança. Pessoas que estão na luta para concretizar esse sonho de ter um país capaz de satisfazer as suas necessidades, um país estável capaz de cativar o investimento estrangeiro, capaz de fazer crer às pessoas que o turismo é uma boa aposta, um país com que todos os Guineenses e amigos da Guiné-Bissau sonham. A nossa terra precisa de pessoas que sonham com um país socialmente muito desenvolvido!

 

Quero ainda, em particular, deixar uma palavra de incentivo aos muitos jovens Guineenses nas Universidades do Brasil. Dizer-lhes que acreditem e corram atrás dos seus sonhos. Desejar-lhes força e sorte nos estudos, pois os jovens são a esperança que nunca morre e temos que ser a prova viva de que com força de vontade e perseverança se supera tudo na vida.

Tal como vocês, sei bem quanto custa deixar tudo para trás, familiares, amigos e tudo aquilo que amamos inclusive aquele que é o nosso chão. O chão que faz parte de nós! Tudo em nome de um sonho e da vontade de construir um futuro melhor! Todos tivemos a experiência de estar entusiasmados e cheios de expectativas antes da viagem. Entusiasmo e expectativas que vemos abalados logo que o avião se levanta. Ninguém é capaz de me dizer que não sentiu aquele forte grito do coração quando saiu pela primeira vez do país sem data de regresso. Quando o avião se levanta é como se uma parte de nós ficasse para trás e, de um certo modo, é o que acontece!

Meus irmãos mantenham-se firmes e esperançosos, pois o tempo de sonhar ainda não passou e nunca se esqueçam daquele velho ditado dos nossos avós “SUFRIDUR KU TA PADI FIDALGO.   

 

 

* 20 anos de idade, estudante do Curso Profissional de Informática de Gestão

 


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