O QUE PENSAM DE NÓS?
HUMANIDADE E CIVILIZAÇÃO VISTA DA SELVA NUM DISCURSO DIRETO E DESCOMPLEXADO
Carlos António Gomes * 01.05.2014 Prezados humanos! Ilustres, dotados de inteligência! Queridas irmãs e queridos irmãos! Aqui no nosso mundo de selvagens, ou seja, na selva real, natural e não artificial, não nos faz falta procuradores, nem temos advogados ou juízes porque aqui não há corrupção nem corruptos e todos sabem e estão de acordo que cada um, sozinho, em família ou com o seu grupo, tem que defender a sua própria causa. Pela mesma razão, não tem sido necessário um Parlamento, nem uma Constituição, porque aqui na nossa selva nos regemos por uma lei única e respeitada por todos – lei da força e habilidade – e cada um tem a liberdade de argumentar com o que melhor lhe convier. O sistema político que prevalece aquí na nossa querida selva pode ser chamada uma "policracia" onde vale tudo e tudo não vale nada numa combinação perfeita, porque assim tudo vai dar ao mesmo, para que tudo continua na mesma, de tal forma que, reformas, revoluções ou outras perturbações nunca são, nem serão necessárias. Este sistema é muito antigo e se fundamenta nos princípios de convergência universal, baseados na filosofia da existência pacífica. Estes princípios de convergência universal que orientam toda a nossa vida, sustentam fundamentalmente três pilares: "todos", "cada um" e "ninguém". Aqui na nossa selva a filosofia da existência conflituosa que se contrapõe à nossa filosofia de vida, foi por todos rejeitada, porque ela suporta o princípio único de divergência permanente que sustenta também este pilar central único: "uns sim e outros não", que também pode ser traduzido assim: "só para alguns", ou "só alguns" ou "apenas uns". A tradução e aplicação na prática destes princípios de convergência universal no nosso sistema é a seguinte: "todos devem contribuir para a estabilidade e por esta via também para a manutenção do sistema", "cada um se responsabiliza por sí e pelos seus", "ninguém vota em ninguém e ninguém pede contas à ninguém", "ninguém pode ser demitido por ninguém, porque ninguém foi nomeado ou empossado por ninguém", "só manda quem pode e quando pode" e só obedece, em cada momento, quem não pode deixar de o fazer porque não lhe convem fazer outra coisa". É desta forma que cada um governa o seu espaço como pode, enquanto pode, e sempre que os meios e as circunstâncias lhes forem favoráveis. Este sistema que tem resistido ao tempo por ser um sistema justo, eficaz, económico e simplificado, tem-nos poupado, por um lado, a esforços e despesas de campanhas e eleições e, por outro lado, as despesas de representações e as despesas de funcionamento de máquinas governamentais. Devido ainda à sua eficácia e, em linha com estes mesmos princípios de convergência universal, no nosso sistema "ninguém organiza comícios", "ninguém se ocupa de ou se preocupa com manifestações, nem de protestos, nem de apoios", "ninguém fala ou pensa em derrubes de governos ou em dissoluções de parlamentos" e "ninguém perde tempo com trabalhos deste natureza". Ainda mais, neste nosso sistema "ninguém espera por orçamentos ou verbas para trabalhar", porque também "ninguém abre os seus bolsos à espera de impostos de ninguém" e "todos sabem que o que o seu trabalho lhe rende ou lhe deixa de render é o que conta para a sua sobrevivência". Prezados humanos! Queridas irmãs e queridos irmãos! É nossa regra que todos devem fazer só o necessário para cada dia, e que todos os dias é de trabalho e por isso ninguém fala em estar de férias, porque aquí só pode pensar que está de férias aquele que, acabado de nascer, ainda não teve tempo de aprender a trabalhar e neste caso é a sua mãe que trabalha na conta ele. Ninguém pode ter dúvidas que somos nós os verdadeiros trabalhadores, no autêntico sentido da palavra, porque, se no mundo dos inteligentes falam de desemprego, licenças, baixas, férias e reformas, além de terem aqueles mais inteligentes entre os inteligentes e que chamam políticos, que tanto como falam e comem para viver, vivem e comem para falar. Mas só falam para dizer como os outros devem trabalhar e como tudo deve ser feito segundo aquela sua filosofia e princípio, sem nunca se lembrarem de que o perigo e o problema maior do mundo deles é ter inteligência com aquela sua filosofia de vida. E quem pode acreditar na justiça do mundo dos inteligentes onde há muitos que não trabalham: uns porque não podem ou não encontram e têm que viver justamente do trabalho de outros, outros porque não querem e têm que viver injustamente de trabalho de outros, e alguns poucos porque não precisam e vivem justa ou injustamente daquilo que dizem ser suas riquezas ou suas heranças. Aqui no nosso mundo da selva, se alguém tem razões para não trabalhar é porque deixou de ter razões para continuar entre nós, quer dizer que deixou de pertencer à família do nosso mundo da selva, porque todos sabem que a nossas vida quer dizer trabalho. Trabalhamos e comemos para viver, assim como comemos e vivemos para trabalhar e é esta também a razão porque não existem e ninguém fala de políticos entre nós. Se existe algum animal político é porque deve existir outra selva que não é a nossa. E ninguém pensa que chegou sua idade ou sua hora de reforma porque todos sabem que quem pensa nisso nem a sua mãe vai fazer qualquer coisa para salvá-lo. Aqui, como regra nossa, ninguém pode viver do trabalho de outros e nem se fala de riquezas ou heranças, e ainda bem, porque como contam do mundo dos inteligentes, são presentes que podem trazer venenos, um talvez mais perigoso que outro; riqueza porque pode atrair falsas amizades que duram enquanto ela durar, e herança porque nalguns casos pode destruir famílias inteiras. Queridas irmãs e queridos irmãos! Como temos a consciência de que o trabalho é sempre preciso a fim de nos alimentarmos, de nos protegermos e vivermos o dia à dia, cada um tem a responsabilidade de velar por sí e, só quando é necessário, também pelos seus mais próximos, como é o caso das mães pelas suas crias, enquanto elas forem incapazes de sobreviverem sozinhas. É nesta perspectiva de trabalho-recompensa que todos concordamos e foram adotados os seguintes princípios: "de cada um segundo a sua habilidade ou a sua força" e "à cada um segundo a sua sorte, sua oportunidade ou seu trabalho". E não temos tido notícias de oposições ou questionamentos destes princípios da parte de ninguém e por isso todos vivem e trabalham como podem. E porque a nossa desinteligência só nos tem permitido organizar cooperativas em função de nossas necessidades vitais, só cooperamos para nos alimentarmos e para nos defendermos. Damos graças a nossa desinteligência por não nos ter permitido organizar empresas, sociedades, companhias ou consórcios, porque é também por isso que, aqui na nossa selva, não há quem explora o trabalho do outro de forma sistemática, embora isso possa ocorrer ocasionalmente pelo uso da lei da força que não é contestada por ninguém. Esta nossa desinteligência também é a razão porque não existem sindicatos, nem há quem reivindica pela recompensa do seu trabalho ou por não ter trabalho. Cada um é empregado e patrão de si próprio, não há ricos nem pobres e por isso nunca há barulho entre nós, salvo se ou quando o pão não chegar para todos. Ilustres, dotados de inteligência! Baseados nesta nossa visão do mundo poderão fazer deduções lógicas, como inteligentes que são, a fim de melhor compreenderem esta nossa condição, suas vantagens e desvantagens, e tirarem as vossas ilações. E se nos julgarem inferiores por aquilo que não fazemos ou não temos responderemos que a nossa condição não nos tem desconfortado, pelo contrário, tem-nos muito bem proporcionado a paz connosco mesmo e até podemos fazer a nós mesmos as seguintes perguntas, às quais respondemos: Diálogo para quê? Senão para perder tempo porque não compreendemos nem a língua ou dialeto daqueles que não se assemelham a nós, e nem vale a pena tentá-lo ou ensaiá-lo, porque todos sabem que concordamos à partida, que tem razão aquele que conseguir vencer, seja porque teve mais sorte, seja porque foi mais oportuno, ou simplesmente porque usou melhor o seu argumento. Sorriso? Também aqui não é preciso, porque basta estarmos em paz uns com os outros, já é motivo de alegria e satisfação. Mas a raiva sim é preciso, porque é muitas vezes necessária para ativar os nossos argumentos, a fim de fazer valer a nossa justiça e repor a ordem que nos conforta. Memória? Para quê? Não precisamos de carregar tantos megas se nos basta os ROM suficientes para não nos enganarmos em re/conhecer os amigos e os inimigos e identificar aquilo que nos faz bem ou mal. A defesa da nossa vida, entenda-se autodefesa, é legítima, é do interesse de cada um e ninguém tem necessidade de mais nada, porque amanhã é outro dia e do futuro ninguém sabe. Além disso não temos a certeza de, se ter mais memória é bom ou se é mau, porque quem nunca a teve também nunca se queixou da falta dela, e além de mais o seu sono nunca foi prejudicado com preocupações, pesadelos ou lembranças de memórias desagradáveis. Amor? Talvez sim, mas só o quanto basta para proteger as nossas crias impotentes e inocentes neste império dos impiedosos. Mais amor só fazia sentido se só desse para sorrir e nunca para chorar, porque lágrima é água que é um bem precioso e aqui na nossa selva não há fornecedores e nas fontes, nascente, rios ou lagoas, ninguém pode estar seguro de ausência de perigos de proximidade de inimigos ou de concorrentes. Religião? Nem pensar! Não vale a pena, se é para dividir ou destruir a convivência ou a vida e relação entre indivíduos e comunidades; também é porque se um ser é supremo, não o seria só para alguns, se é justo, não o seria só para outros tantos, e se é todo poderoso e considera a todos como filhos, não toleraria os requintes de malvadez de uns contra outros e os prevaricadores não viveriam impunes e a seu bel-prazer toda a vida. Mas não queremos dizer com isto que descartamos definitivamente a possibilidade de um dia rever a nossa posição perante a religião porque também para nós continua sendo mistério saber quem foi que criou tudo, porque tudo existe, como foi tudo antes de nós e como tudo será depois de nós. Uma certeza porém temos é que se algum dia decidirmos ter uma religião ela não vai ter como base nenhuma explicação, crença ou dogma que defende quem é filho e quem não é, ou quem é fiel e quem é infiel, quem está certo ou quem está errado, porque tudo isto tem sua base naquele pilar de "uns sim e outros não" que vem da filosofia de existência conflituosa e do princípio da divergência permanente já por nós rejeitado. A religião que poderemos vir a adotar haverá de concordar com a nossa filosofia e os nossos princípios, quer dizer, uma religião onde todos serão irmãos, todos serão fieis e todos filhos do Supremo, Todo-poderoso, Omnipresente e Omniciente. Prezados humanos! Queridas irmãs e queridos irmãos! Podem reparar numa coisa interessante que é o facto de que aqui na nossa selva não há certidões de nascimento, nem bilhetes de identidade ou passaportes para ninguém, e isso porque todos sabem que a sua certidão de nascimento que é ao mesmo tempo seu bilhete de identidade é ele mesmo e que o seu passaporte é a sua coragem. E é por estas e outras que aqui na nossa selva não existem indocumentados e as nossas fronteiras variam segundo o poder da cada um, de cada família ou de cada grupo, e segundo a correlação de forças em presença. Perguntamos a nós mesmo ainda, inteligência para quê? Até agora ainda não estamos seguros da sua vantagem, até porque ainda não temos tido necessidade de inventar nada, porque a natureza nos tem garantido o mínimo indispensável. Temos a luz do sol e, de vez em quando, também a luz da lua, e não temos tido necessidades de mais, porque a noite é mesmo para dormir e descansar. E além de mais, ladrões da noite, bruxas e feiticeiros são desconhecidos aqui na nossa selva, assim como são desconhecidos os assaltantes, raptores e traficantes. Prédios, estradas, pontes, veículos de transporte, máquinas, fábricas, computadores, telemóveis, televisão, rádios, imprensa, outras tecnologias de informação e comunicação e dinheiro, bancos e caixas multibancos, são coisas para os "inteligentes" que, sendo como são, não respeitam a natureza que os criou e sustenta, violam a lei de harmonia natural que não criaram, e criam condições para a violação e violam as leis que eles mesmo criaram. Como é que se pode confiar, para mais ainda, cegamente, na inteligência e naqueles que a possuem, se com a mesma facilidade que descobrem ou inventam coisas para construir também descobrem e inventam outras mais eficazes para destruir? Mas não enganam a ninguém quando semeiam a morte de pessoas inocentes por todas as formas: uns que vão matar porque dizem que têm razão, porque aqueles são terroristas, não são suficientemente civilizados e não são nossos aliados; os outros também que vão matar inocentes porque dizem também que eles é que têm razão, porque aqueles outros é que são terroristas e são infiéis. Por isso há sempre armas e bombas a destruírem e a matarem gentes inocentes porque a razão de um cola-se à razão do outro, como se as suas razões fossem duas caras da mesma moeda e assim todos vão tendo uma razão para destruir ou matar inocentes. E quando não são estes motivos, se arranjam outros motivos para justificar a destruição e mortes de inocentes por toda a parte, numa perfeita colaboração de gente malvada que, usando também a hopocrisia, dizem, andam sempre a dialogar. Só que fazem-no como de surdos se tratassem ou se tratasse de dialogo de forças e de armas e não de palavras. Mas estão certos numa coisa, quando dizem que são pecadores e não nos incluem, parece mesmo que vieram da galáxia dos pecados. Lamentamos muito esta maneira de viver e esperamos que algum dia podem vir a usar a sua inteligência para ter uma vida melhor. Mas para isso acontecer têm que rever a utilidade da sua inteligência e aplicá-la corretamente, ou fazer como nós e rejeitar aquele princípio de divergência permanente que vem daquela sua forma de vida baseada na filosofia de existência conflituosa. Reparem só que os que se dizem inteligentes são os mesmos pretensiosos que classificam e chamam de animais àqueles que são diferentes deles, embora respiram e deambulam como eles, vejam só, autoexcluindo-se assim eles mesmos e esquecendo-se, por conveniência, que são capazes de guardar ódio, de cometer homicídios e suicídios, de mentir, roubar e organizar guerras, de destruir o que construiram com sacrifícios, de desproteger ou agredir os mais frágeis, sobretudo crianças, velhos e mulheres, além de abandonar à sua sorte ou mesmo de marginalizar os mais infelizes como os incapacitados físicos ou mentais. Mais ainda, são os mesmos inteligentes desinteligentes que não reparam nos seus defeitos e nas suas tendências a se discriminarem entre eles e a se organizarem e a criarem afinidades baseados ou na cor da pele, ou na identidade cultural, ou no grau de apropriação dos bens materiais ou em certos entendimentos a que chamam ideologia política, ou ainda nas crenças religiosas ou outros pretextos de conveniência, à tal ponto que chegarem a envolver-se em conflitos e guerras de auto-destruição ou de destruição das suas selvas e, muitas vezes, até das nossas. Mas perguntamos ainda, o que é que se pode esperar daqueles que tendo a inteligência e capacidade de poder falar, cantar, escrever, descobrir e inventar, não conseguem dialogar de maneira construtiva para poder resolver pacificamente os seus problemas e viverem em paz com eles mesmos e com a natureza a quem tudo devem? Prezados humanos! Ilustres! Estamos cientes de que muitos dos nossos dissidentes, emigrados ou raptados vivem noutras selvas, embora saibamos que não têm conseguido adaptar-se plenamente e alguns chegam a ser maltratados ou abandonados à sua sorte, em terras de ninguém ou nos caminhos chamados ruas, embora haja outros, os mais felizes, que, receberam até o apelido de domésticos, mesmo sem terem deixado de ser animais, por terem sido adotados por indivíduos ou famílias, a quem saudamos calorosamente, porque aceitaram as condições desses nossos que, muito agradecidos, passaram a viver sob o carinho e o conforto deles. Não podíamos também deixar de aproveitar esta magnífica oportunidade para render homenagem àqueles nossos que, vivendo noutras selvas que não a nossa, e, sobretudo no mal chamado "mundo civilizado", têm revelado exemplos de coragem, de espírito de trabalho incansável, de valentia, de fidelidade e, muitas vezes até, de heroismo incontestável. Referimo-nos àqueles que têm ajudado afincadamente os inteligentes em diferentes labores, seja na agricultura, na caça ou no transporte, como na vigilância ou perseguição aos fora-de-leis, isto sem esquecer àqueles que, valendo-se de habilidades e talentos que mostraram serem capazes de adquirir e desenvolver, têm ajudado a criar momentos de lazer e de diversão, alegrando as populações desses mundos e assim contribuir para o alivio da pesada carga daquilo que chamam stress da civilização. Muito nos orgulha e queremos render uma especial homenagem àqueles que não se têm recusado a acompanhar os inteligentes em tarefas e missões de risco e envergadura, que exige muita coragem, como é o caso de missões de explorações espaciais. Prezados humanos! Ilustres, dotados de inteligência! Queridas irmãs e queridos irmãos! Pese a todos estas circunstâncias que nos tem honrado, sabemos também que muitos dos nossos, por serem mais conservadores e fieis às suas origens, são condenados à prisões perpétuas, em gaiolas e apartamentos prisões chamadas jaulas, construídas em espaços de selvas artificiais chamadas muito hipocritamente de jardim zoológico, porque foram julgados e condenados sumariamente, sem nunca terem cometido qualquer crime e sem terem sido ouvidos em momento algum. E falam de presunção de inocência com aquela hipocrisia e descaramento que até mete nojo, mas vai ser sempre assim porque a filosofia deles é "só para alguns". Vou repetir, em alto e bom som para todos ouvirem, muitos dos nossos são condenados à prisões perpétuas em selvas artificiais chamadas muito hipocritamente de jardim. Jardim em que não têm nem direitos à bancos e muito menos direito à baloiços, mas jardim onde, em vez de terem tudo isso, estão obrigados a viverem eternamente, dia e noite, em compartimentos cheios de paredes, chapas e grades por tudo o que é lado. Que falta de respeito chamar a estes lugares de jardim! Não nos admira nada desses hipócritas que são até capazes de usar nossos nomes, vejam só, para se insultarem uns aos outros ao mesmo tempo que dizem que respeitam os nossos direitos. Então pergunto, onde está o direito ao bom nome? E chamam de jardim a esses lugares, que vergonha! Seria jardim talvez para aqueles curiosos desejosos de saber como é a vida na nossa querida selva. Mas, por esses mesmos, tambem lamento, porque nestes "jardins" só vão poder ver como é a vida de um desinteligente no cativeiro dos inteligentes e ali nunca vão ter o prazer de ver como é a vida no nosso mundo livre de grades e de poluição, que é a nossa selva. Ilustres! Queridas irmãs e queridos irmãos! Desculpem este nossa irritação e desabafo, mas não queríamos terminar sem antes assegurar-lhes que, quando tivermos a certeza das vantagens da inteligência sobre a desinteligência, haveremos de questionar esta nossa selva que é um espaço natural, onde cada um vive em liberdade os seus momentos de prazer ou de dor, de felicidade ou de aflição, mas nunca com preocupações duradoiras. Viva a selva natural! Abaixo a selva artificial! O bom senso vencerá e a vida continua! Muito obrigado pela vossa atenção! Carlos António Gomes
* Médico
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