OS PREJUÍZOS DE UMA DESINTELIGÊNCIA E, OU, DE UM OPORTUNISMO POR CONVENIÊNCIA...

Fernando Casimiro (Didinho)

didinhocasimiro@gmail.com

24.09.2013

Fernando Casimiro (Didinho)Há sensivelmente um ano, o espaço de assento e de concertação das Nações, fez de conta que a Guiné-Bissau era um caso à parte e, por isso, decidiu-se implicitamente, no maior Fórum político e social, Planetário, pela marginalização/exclusão da participação de um Estado soberano, membro das Nações Unidas, independentemente das suas autoridades em funções, apenas por jogos de interesse e de conveniência, suportados por Portugal e Angola, com o seguidismo dos restantes Estados Membros da CPLP.

A Guiné-Bissau não teve voz na Assembleia Anual das Nações Unidas  em Setembro de 2012, para além das demais repercussões desse triste episódio de um "puxa-puxa" inglório, para se justificar o conceito de legitimidade das autoridades "de facto" de um Estado soberano, perante uma ruptura constitucional, confirmada, a todos os níveis, desde 12 de Abril, como um facto consumado e irreversível.

Um ano depois, ninguém questiona as consequências de um radicalismo que prejudicou, mais do que o próprio golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, todo um país, a Guiné-Bissau e todo um povo, o guineense, por razões que, jamais tiveram em conta, o interesse nacional, quiçá, os interesses dos guineenses, pelo seu bem-estar, paz e progresso, sobretudo!

Sanções, bloqueios, retracções de parceiros, tudo, suportado por uma desinteligência ou oportunismo de conveniência, que nunca teve em conta que, o prejuízo jamais se reveste nas estruturas do poder, mas, tão somente, no povo, em particular e no país, em geral. Foi precisamente isso que aconteceu e tem acontecido desde 12 de Abril de 2012 com a Guiné-Bissau e com os guineenses...

De tudo quanto aconteceu na Guiné-Bissau, ou relativamente à Guiné-Bissau, desde 12 de Abril de 2012 aos dias de hoje, importa reter ensinamentos capazes de sensibilizar quer os guineenses, quer o Mundo, no sentido de se evitar novos erros, por ausência de inteligência, de realismo e da noção de equilíbrio, seja qual for o "peso" da Guiné-Bissau no concerto das Nações.

Uma Guiné-Bissau, com 36.125 km2 de território e cerca de 1,700.000 habitantes, pode ser uma grande dor de cabeça para o MUNDO, caso se transforme numa Terra de Ninguém, quiçá, na Terra de Todos, conforme os interesses e os meios em jogo e em causa...

Mas nós, filhos da Guiné-Bissau, desejamos apenas viver em paz; trabalhar para a realização e o bem-estar pessoal, familiar e colectivo; queremos e desejamos igualmente, fazer a nossa parte para o engrandecimento da nossa sub-região africana, do nosso continente africano e, do mundo, do nosso mundo em geral!

O CONCERTO DAS NAÇÕES é a CASA GLOBAL, sustentada por todo o tipo e tamanho de pedras...passe a expressão, países/Estados, onde se inclui a Guiné-Bissau...

Excluir/marginalizar a Guiné-Bissau da CASA GLOBAL é criar um outro mundo; é aceitar a existência e as normas de um outro mundo, ainda que, apenas dele, faça parte a Guiné-Bissau, o que, consequentemente, constitui destaque para esse mundo e fonte de tentação para outras "adesões" se é que apenas a Guiné-Bissau se destaca nesse "mundo" para a libertinagem das normas do Estado de Direito e dos princípios que regem as relações internacionais!

Hoje, 24 de Setembro de 2013, 40 anos depois da proclamação unilateral da nossa independência, apraz-nos saber que os posicionamentos de há um ano saldaram-se, convenientemente, em reconhecimento de que, de facto, independentemente da ausência de legitimidade estruturante, a Guiné-Bissau passou a ter novas autoridades a considerar ainda que não seja necessário reconhecer explicitamente essas autoridades como legitimadas pela designação democrática.

Quarenta anos depois, importa passar a mensagem de paz, de estabilidade, de concórdia, de reconciliação, de solidariedade e, sobretudo, de compromisso, entre os guineenses e para os guineenses, visando a afirmação da Guiné-Bissau na CASA GLOBAL, uma afirmação sustentada pelo respeito, pela cooperação entre povos e países, visando o bem estar comum, a felicidade e a segurança dos povos e do nosso PLANETA TERRA!

Aos políticos, aos governantes, aos militares, aos cidadãos em geral, pedirei sempre, compromisso, compromisso, compromisso, para com o país, a Guiné-Bissau, o PARTIDO de todos os guineenses!

Vamos continuar a trabalhar!


A Guiné-Bissau é a soma dos interesses de todos os guineenses E NÃO DOS INTERESSES DE UM GRUPO OU DE GRUPOS DE GUINEENSES! Didinho


VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR!

Cultivamos e incentivamos o exercício da mente, desafiamos e exigimos a liberdade de expressão, pois é através da manifestação e divulgação do pensamento (ideias e opiniões), que qualquer ser humano começa por ser útil à sociedade! Didinho

O MEU PARTIDO É A GUINÉ-BISSAU!

 

MAPA DA GUINÉ-BISSAU


VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR!

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