Todos
os dias surgem sinais, por mais pequenos que sejam, que nos incentivam, de uma
forma ou de outra, a continuar a trabalhar para a Guiné-Bissau Positiva que
almejamos. Acredito numa Guiné Positiva porque faço parte da
Geração da Cidadania, constituída
por um grupo de Homens e Mulheres guineenses, honestos, e do qual também fazem
parte, Homens e Mulheres, honestos, de vários pontos do Mundo, a quem chamamos
Amigos da Guiné-Bissau, geração essa que, no presente e tomando como referência
toda a aprendizagem dos erros, mas também, dos sucessos do passado, busca
incessantemente respostas e soluções para os males que impedem a Paz na
Guiné-Bissau e, consequentemente, o Progresso e o Bem-estar dos guineenses!
Acredito que conseguiremos mudar positivamente a
Guiné-Bissau!
Acredito que conseguiremos garantir, com o apoio dos nossos
amigos, a estabilidade na Guiné-Bissau!
Não tenho dúvidas de que, havendo estabilidade; havendo
Justiça tal como se impõe num Estado de Direito; havendo Boa Governação
sustentada pela competência e rigor para bem servir o país e o povo, com as
potencialidades humanas e naturais que dispomos, num abrir e fechar de olhos a
Guiné-Bissau conseguirá ser das melhores referências da África ocidental!
Quem precisa do narcotráfico ou das ofertas de caridade
quando se tem um país com as potencialidades da Guiné-Bissau e um povo com as
características e capacidades do povo guineense?!
VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR, POIS É O TRABALHO A
CHAVE PARA O NOSSO DESENVOLVIMENTO!
Guiné-Bissau aceita presença de força internacional de
estabilização
As autoridades políticas e militares da
Guiné-Bissau concordaram, hoje, com o princípio da vinda de uma força de
estabilização, disse à imprensa um porta-voz da presidência guineense. Em
declaracões à imprensa, à saída de uma reunião do Conselho de Defesa
Nacional guineense, presidida pelo Presidente Malam Bacai Sanhá, o porta-voz
Soares Sambu afirmou que essa decisão havia sido tomada e que seriam agora
iniciadas as formalidades necessárias.
Segundo Soares Sambu, a aceitação da
futura força vem na sequência dos apelos nesse sentido feitos à Guiné-Bissau nas
recentes cimeiras de chefes de Estado e governo realizadas na cidade de Sal,
Cabo Verde, na cimeira da CPLP que se realizou em Luanda, Angola e as decisões
da cimeira da União Africana, que se realizou em Kampala, Uganda.
"O Presidente está tratando de criar consenso e
tentar difundir toda a informação relativamente às principais decisões em
relação à Guiné-Bissau, particularmente em relação aos esforços que estão sendo
desenvolvidos junto à comunidade internacional na mobilização de apoios para o
processo da reforma do setor de Defesa e Segurança", indicou o
porta-voz da presidência guineense.
Questionado pela agência Lusa sobre o mandato e a composição
da futura forca de estabilização da Guiné-Bissau, Soares Sambu afirmou que, por
enquanto, essas questões ainda não foram definidas.
"Ainda há algumas etapas a serem percorridas, isso requererá um processo
interno que vai ter que ser realizado. O Estado-Maior General das Forcas Armadas
vai ter que reunir, os resultados dessa reunião vão ser transmitidos ao
Executivo que, naturalmente, vai deliberar e, por fim, submeter a sua
deliberação ao Parlamento e depois o Presidente promulgará a decisão que sair
dessa instancia", disse Soares Sambu, conselheiro político e
diplomático do Presidente guineense.
O porta-voz da presidência não soube dizer se a força estará
na Guiné-Bissau antes do final deste ano, no entanto, Soares Sambu notou que o
trabalho para a sua vinda vai ser iniciado brevemente.
"O formato nem está ainda definido (...). Diferentes missões, quer da
União Africana, CEDEAO e CPLP virão ao país e com as nossas autoridades
políticas e militares vai ser definido um conjunto de questões em relação ao
mandato, ao formato, quero dizer, um conjunto de questões militares, que eu
desconheço neste momento", sublinhou Soares Sambu.
Abordado pela Lusa e RTP-África, à saída da reunião, o
primeiro ministro, Carlos Gomes Júnior, escusou-se a fazer declarações,
afirmando que não queria dizer nada para além do que dito pelo porta-voz da
Presidência.
As chefias militares que assistiram à reunião não prestaram declarações aos
jornalistas.
Fonte: Lusa
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)