Quem quer mudança, uma mudança digna do termo, deve pensar ou repensar o seu "contributo" relativamente à Guiné-Bissau!

Ainda que tardiamente, conseguimos, à nossa maneira guineense, assimilar a lógica da responsabilidade cidadã, através da reivindicação, não só dos direitos, mas também, dos deveres, ainda que, em desequilíbrio proporcional, mas tendo em vista uma acção colectiva irreversível, sustentada pelo espírito de uma verdadeira reconciliação nacional, que, no entanto, apenas se afigura possível, tendo por base o reconhecimento dos crimes perpetrados ao longo dos 40 anos de independência e, consequentemente, as suas responsabilizações a nível judicial, que, em nada contrariam o perdão das vítimas, de torturas e perseguições, em vida, por exemplo, bem como dos familiares das vítimas assassinadas ao longo de quarenta anos de "conivência cidadã" com  os diversos regimes ditatoriais na Guiné-Bissau!

Devemos pensar e repensar a mudança, sobretudo de mentalidades, de atitudes, pois que, não seremos capazes de dar um passo em frente, que seja, em busca da nossa FORÇA COLECTIVA, que é a UNIDADE NACIONAL e, por assim dizer, arranjar FORÇAS para os enormes e complexos desafios que sempre tivemos, temos, e continuaremos a ter, enquanto povo com a responsabilidade de projectar e construir os alicerces da sua pertença, em forma de Nação.

O momento presente da Guiné-Bissau exige responsabilidade a todos, sobretudo, a nível dos meios de comunicação social e, particularmente, a nível das redes sociais.

Não se quer mais a conivência cidadã promotora das ditaduras e dos crimes das mais diversas espécies na Guiné-Bissau, como aconteceu num passado recente, porém, também não é desejável que a conveniência de interesses instalados, pessoais ou de grupos, sirva, nos meios de comunicação social e nas redes sociais, de pretexto e motivação para a divisão dos guineenses; para a sustentação da "teoria da continuidade" no respeitante à instabilidade e consequente bloqueio do país ao desenvolvimento, ou seja, o mesmo que negar o bem-estar ao nosso povo!

O momento presente da Guiné-Bissau, deve ser/merece ser, de facto, de mudança e não de disputas de protagonismo político, social ou outro.

Tenham lá paciência, somos todos pensadores, comentadores, analistas, etc., etc., mas acima de tudo, SOMOS GUINEENSES!

Está na hora de sabermos lidar com os nossos problemas, ainda que à nossa maneira, mas com seriedade e responsabilidade, promovendo uma Guiné-Bissau Positiva e não o inverso!

Vamos continuar a trabalhar!

A Guiné-Bissau é a soma dos interesses de todos os guineenses E NÃO DOS INTERESSES DE UM GRUPO OU DE GRUPOS DE GUINEENSES! Didinho

VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR!

Cultivamos e incentivamos o exercício da mente, desafiamos e exigimos a liberdade de expressão, pois é através da manifestação e divulgação do pensamento (ideias e opiniões), que qualquer ser humano começa por ser útil à sociedade! Didinho