Ao
consultar, hoje, este site, encontrei a seguinte notícia do nosso País:
“ Bissau – O
Chefe do Estado-maior do Exército,
Mamadu Turé, revelou esta terça-feira, em Bissau, que foram detidos os
elementos que invadiram o gabinete da directora-geral da Polícia Judiciária
(PJ).
http://bissaudigital.com/noticias.php?idnoticia=6235
Foram detidos os sete elementos de Batalhão de
Asseguramento do Estado-maior General das Forças Armadas que, na tarde de
segunda-feira, invadiram o gabinete da directora-geral da Polícia Judiciária,
Lucinda Gomes Barbosa Aukarié. O grupo invadiu as instalações com o intuito de
ir buscar um jovem que se encontrava detido pela Polícia Judiciária, sob
suspeita de burla em vários bairros da capital.
O jovem em questão identificava-se como elemento das Forças Armadas, como agente
da PJ e ainda como professor colocado a leccionar no último ano no Liceu Samora
Moisés Machel em Bissau.
Mamadu Turé fez estas declarações à saída do encontro que uma delegação do
Estado-maior manteve com a directora-geral da PJ, sobre o episódio que teve
lugar no seu gabinete com os elementos das Forças Armadas.
O Chefe do Estado-maior do Exército, que actualmente
exerce as suas funções cumulativamente
com as de Chefe do Estado-maior General das Forças Armadas, José Zamora
Induta, ausente do país numa viagem oficial a Portugal, garantiu que esta
situação já foi ultrapassada, num encontro que a sua delegação manteve com
Lucinda Barbosa.
Ouvido pela PNN, a responsável máximo da Polícia Judiciária guineense, Lucinda
Barbosa, disse fazer fé nas promessas dos militares, tendo exortado os militares
a accionarem mecanismos para por cobro a este tipo de situação. Sumba Nansil “.
A notícia em si é extremamente importante por
vários motivos, mas destaco dois:
1 –
A atitude das nossas Forças
Armadas é de louvar porque prova que elas não estão, nem querem estar acima das
Leis Nacionais. Mais um motivo para encorajar a Directoria Nacional da Polícia
Judiciária a continuar o seu brilhante trabalho de credibilização da nossa
justiça!
2 –
Ressaltam-me a curiosidade e a seguinte pergunta:
que é feito do Vice-Chefe do Estado
Maior General das Forças Armadas? Na ausência do Chefe do Estado Maior
General, não seria lógico que fosse substituído pelo seu Vice? Ou será que esta
função/cargo já não existe?
Nha Mantenhas
Filipe Sanhá