Respondendo ao Sr. Doutor, Professor e
Jornalista Helmer Araújo! (Artigo: "Brincar com o Fogo")
Por: Umaro Djau
06.02.2009
Caro
Doutor, Professor e Jornalista Helmer Araújo!
Como não quero que continues a ser aquela criança choraminga, vulnerável e
triste, eu, Umaro Djau decidi, mais uma vez vir à ribalta para entreter os teus
ensaios intelectuais, usando a retórica que a língua de Camões nos oferece.
Isto, na expectativa de que, depois de ter lido o meu texto – desprovido de
passagens embelezadas e românticas -- todos os teus desejos serão satisfeitos e
que me deixaras finalmente em paz.
Vou-me responder instantaneamente, porque eu não pesquiso as minhas respostas e
nem as aguardo nas gavetas para depois pondera-las, embeleza-las, recita-las,
dormir com elas, rezar com elas, pedir as opiniões dos terceiros, e só depois
publica-las.
Todavia, prometo não me alongar porque os guineenses e os leitores deste site
devem ter melhores coisas para fazer de que estarem a perder o seu precioso
tempo com as retóricas entre Umaro Djau e o Sr. Doutor, Professor e Jornalista
Helmer Araújo.
Mas, antes que o faça, quero pedir desculpas ao Sr. Didinho por lhe ter
telefonado, sobretudo agora que se questiona a genuidade das minhas intenções e
crescem as insinuações à volta de todo o episódio.
Como deves saber Sr. Doutor, Professor e Jornalista Helmer Araújo, eu vivo e
trabalho nos EUA. Nos últimos nove anos, na minha qualidade de Coordenador
Editorial da cadeia da TV onde trabalho, já lidei com varias questões éticas,
uma delas é o uso das conversas telefónicas – sejam elas de carácter privado ou
profissional. Neste caso refiro-me à conversa telefónica tida com o Sr. Didinho.
Este último tem o direito de a publicar se for a escolha dele ou de se recorrer
aos terceiros – como é o caso do Sr. Doutor, Professor e Jornalista Helmer
Araújo! No país onde vivo a lei varia de Estado a Estado, mas na maior parte dos
casos a sua difusão não autorizada viola a garantia processual de protecção à
intimidade. Mas como reza o ditado crioulo, "disconfiadu i gatu ki limbi nata".
E como não estou desconfiado, ambos podem ampliar e interpretar a referida
conversa como queiram, ética e objectivamente.
Numas das suas passagens, o Sr. Doutor, Professor e Jornalista Helmer Araújo
falou das brincadeiras do mau gosto que "...boicotam todo o sentido maiúsculo,
que devemos dar a situações destas, tratando-se sobretudo de uma ameaça a uma
vida Humana e, à Liberdade." A implicação é que eu não deveria ter brincado de
forma nenhuma com o Sr. Didinho. Ora bem, no país onde vivo -- os verdadeiros
jornalistas, escritores, professores sabem disto – há varias maneiras de começar
uma conversa com pessoas e audiências desconhecidas. Uma delas é o uso de humor.
Foi essa a técnica que usei quando falei com o Sr. Didinho e não me pareça que
ele tenha mostrado algum desagrado em relação às minhas "brincadeiras do mau
gosto." Mas como também já lhe pedi as devidas desculpas, espero que ele
entenda.
"O Episódio de Discursos Açucarados"
O Sr. Doutor, Professor e Jornalista Helmer Araújo tem mostrado um grande
interesse, diria obsessão, em relação ao episódio "discursos açucarados" que,
segundo ele, foram "...experiências amargas" e que ainda "não foi esclarecida".
Eu normalmente não faço perguntas retóricas, mas desta vez, estou inclinado para
o fazer: Será que o episódio tinha que ser esclarecido comigo ou com o Sr.
Doutor, Professor e Jornalista Helmer Araújo?
Mas como insiste em obter uma explicação da minha parte, mais uma vez, aqui fica
a explicação para atenuar as ansiedades da nossa criança choraminga:
"Era uma vez, havia um Jornalista da TV guineense que se chamava de Umaro Djau.
Um dia ele foi cobrir a visita de Nino Vieira à zona de Safim nas alturas da
pre-campanha eleitoral. Durante o comício o Presidente da Republica prometeu
organizar as eleições nesse mesmo ano de 1994. Quando terminou o comício, o
jovem Jornalista voltou à sua base e escreveu uma peça para o Telejornal. Nela
estava contido o famoso parágrafo: "...Nino Vieira falou das eleições. Eleições
que ele diz serem possíveis ainda este ano. Mas, antes, comícios e discursos
açucarados serão as principais novidades dos dias que se seguem."
No dia 14 de Novembro do mesmo ano, Nino Vieira fez um discurso público para
celebrar a sua subida ao poder. Nesse discurso o PR falou da situação política
do país e sobre o processo eleitoral. O PR sentiu-se obrigado à falar sobre a
comunicação social e, para a minha surpresa, ele fez a questão de mencionar o
meu nome. O PR perguntou: "Kim ki Umaro Djau pa i fala kuma amim fassi discurso
açucarado?" Ponto final.
Mas, amigo, Sr. Doutor, Professor e Jornalista Helmer Araújo, como nada me
intimida sabias que fui eu quem apresentou o Telejornal na mesma noite? Sabias
que durante o ano que se seguiu fui-me impedido de fazer reportagens políticas?
Sabias que pediram-me para me demitir do cargo do apresentador do TJ? Quem
quiser comprovar daquilo que falo pode contactar o Sr. Justen Nosoliny (Director
da Antena nessa altura) ou o Dr. Raimundo Pereira (Director da TV nessa altura e
agora o Presidente da ANP). Sabias quantos jornalistas e intelectuais guineenses
vieram à minha defesa? ZERO! Sabias quantas vezes fui seguido e intimidado pela
Polícia Judiciária guineense pelas ruas de Bissau? MILHARES! As razões pelas
quais não perdi o meu emprego foram por causa de Justen Nosoliny e de Adriano
Ferreira (Atchutchi) que substituíra o Dr. Raimundo Pereira na direcção da TV
guineense.
Como sabem a Guiné-Bissau está repleta de quadros hoje "rebeldes e radicais" mas
que amanhã poderão transformar-se em verdadeiros "Sufas do poder" assim que
conseguirem um lugarzinho no governo? Há centenas deles nas andanças políticas
do país, Nem vou chamar nomes porque, como disse anteriormente, não quero
dividir os guineenses, mas sim uni-los.
Mas, voltando à questão do confronto directo com Nino Vieira, o Sr. Doutor,
Professor e Jornalista Helmer Araújo pensa que alguma vez considerei-me de
vítima? NÃO! Um Jornalista, um Analista, um Escritor, um Advogado, um Defensor
dos direitos humanos, um Artista, um Cantor ou até um simples Poeta deve saber
dos riscos que a sua profissão acarreta. Assumindo-se como tal, ameaças e
desafios são inevitáveis. Este é o caso da Guiné-Bissau e não só!
E tendo a sorte que o Sr. Didinho, o Sr. Doutor, Professor e Jornalista Helmer
Araújo, e o Umaro Djau têm – estando a viver nos países ocidentais – acredita-se
na justiça e no sentido da lei. Pessoalmente não tenho nada a temer. Mas também
não utilizarei um espaço público para tentar angariar a notoriedade. E se o
quisesse, recorrer-me-ia aos meus sites de gumbe.com, afrowave.com,
gandalradio.com e para breve o site gbissau.com (todas custeadas por mim) onde
tenho mais de 30 mil membros, para fazer avançar a minha agenda. Tal como o
Didinho, o meu compromisso é a Guiné-Bissau, não um político ou um governante.
Honestamente, eu prefiro uma maneira mais frontal de debater ideias e opiniões,
sem pretensões. Afinal de contas, antes ser coerente e abrir-se à crítica do que
esconder a verdade com ensaismos sem carácter e nulos de propósitos. E por isso
mesmo, nem vou discutir a validade do conceito "de carácter profissional vs.
amigável" porque sempre acreditei existirem os dois aspectos no relacionamento
entre eu o Sr. Didinho.
Quanto ao "O Ser Pró Contributo" também seria uma perda do tempo. Na verdade,
conheço e interacto-me com a maior parte dos colaboradores de didinho.org.
Muitos deles são pessoas de nível e desprovidos de protagonismos. São pessoas
serias, frontais e dignas do meu respeito e admiração. Mas declarar a "lealdade"
também não o faço até porque não creio que esta troca de palavras seja uma
cerimónia de iniciação para que eu possa ser finalmente aceite no "Clube de
didinho.org."
Há muito que as minhas opiniões são conhecidas. Para quem queira consulte estes
sites:
http://www.geocities.com/CapitolHill/Senate/8463/
http://www.tudoguinebissau.blogspot.com/
Ali poderão ler os meus artigos escritos desde 1998 na altura do conflito na
Guiné. Onde andava o Sr. Doutor, Professor e Jornalista Helmer nessas alturas?
E como escrevi numa recente troca de e-mails com um dos colaboradores de
didinho.org, eu tenho sido um dos maiores apoiantes de CONTRIBUTO enquanto um
meio de promoção de valores ideológicos e intelectuais da Guiné-Bissau.
Noutro lado da moeda, também tenho sido um dos maiores críticos dos trabalhos
ali publicados. Sempre que seja necessário, tenho dado o meu feedback e
criticismo em relação não só aos trabalhos de Sr. Didinho, mas de tantos outros
colaboradores. O Sr. Didinho tem recebido os meus e-mails nesse sentido.
Para mim um projecto nacional, como se pretende com o CONTRIBUTO, deve evitar o
fenómeno de re-encarnação e o culto das personalidades assim como o assassinato
de carácter. Dito de uma outra forma, quando faço críticas não questiono os
motivos das pessoas ou a integridade das mesmas. Muito menos ostracizo quadros
com opiniões contrárias. Faço-as de uma forma aberta e frontal, sem insinuações.
Sem grandezas. Sem egoísmos!
Para mim, a Guiné-Bissau seria mais bem servida debatendo ideias, projectos e
estratégias de desenvolvimento. Como disse um ditado anónimo, "Great people talk
about ideas; average people talk about things and small people talk about other
people." Tradução: "Grandes figuras falam de ideias, pessoas médias
(quotidianas) falam das coisas e pessoas irrelevantes falam das outras pessoas."
Portanto é esta a ideologia que me guia. E esta a minha inspiração diária.
Esforço-me em elevar a minha postura humana acima de querelas pessoais e
mesquinhices.
Assim, como Jornalista e um simples guineense, nunca questionarei a paternidade
de alguém, a fidelidade do marido ou mulher doutrem e nunca envolverei filho de
alguém nos assuntos relacionados com as carreiras políticas dos pais. São estas
as regras no campeonato jornalístico onde estou ingressado. Lembrem, os
políticos são passageiros, mas uma nação não é. Como já disse a alguns amigos, o
ódio contra Nino Vieira ou um executivo no poder numa dada altura não deve
galvanizar a união dos guineenses. O que dever unir os guineenses, na minha
opinião, é a constante procura de soluções para os nossos problemas.
Finalmente, prometo não voltar a este assunto seja qual for a reposta doutra
parte. Porque só agora reparei de ter vos feito perder bastante tempo falando
sobre nada. Isto enquanto podia estar a falar sobre os milhares de guineenses
que já andam com seis meses de salários em atraso; milhares das nossas crianças
que não têm acesso à educação; e milhares que morrem anualmente pela falta de
cuidados médicos.
Tanto o Sr. Didinho como o Sr. Doutor, Professor e Jornalista Helmer Araújo têm
os meus contactos de e-mail. Ao nível pessoal estarei sempre aberto aos
quaisquer desafios de intelectualidade ou de ensaismos, mesmo estando a escrever
na língua dos Camões ... um bom exercício linguístico para quem já não pratica o
Português por mais de 13 anos!
E como diz o nosso amigo Helder Vaz Lopes, estarei aberto para que "dialoguemos
Guineensemente". Adicionaria eu, "civilizadamente."
Umaro Djau
Jornalista
E-mail: umarodjau@gmail.com
MSN: afrowave@hotmail.com
SKYPE: Umaro.Djau
NOTA DO EDITOR:
Fernando Casimiro (Didinho)
06.02.2009
Caro irmão Umaro,
Comentando as partes que me tocam nesta tua resposta ao Hélmer Araújo, gostaria de te dizer, caso não o saibas, que eu e o Helmer somos amigos e temos uma relação familiar por aproximação. Somos casados com 2 irmãs. Como qualquer um, também tenho direito a desabafar com as pessoas da minha relação em situações que não exigem confidencialidade. Foi nesse sentido que relatei ao Helmer a conversa telefónica que tivemos, até porque ele foi testemunho do que originou toda esta polémica.
Creio que o Umaro e todos que se habituaram a ler o bem ou o mal do que escrevo, sabem que nunca precisei, nem preciso de terceiros (veio a propósito do meu último artigo em relação ao clã Bernardo Vieira? É que nem há comparação possível entre um caso e outro!) para dizer o que sei e o que penso.
Por outro lado, esta tua forma de responder, demonstra um outro Umaro, o tal que também sabe como deve responder quando se sente "atacado", a exemplo de qualquer outra pessoa. Recuperando uma troca de opinião datada de 02.09.2006, posso afirmar que o essencial que eu Didinho, disse na altura, continua a ser a minha postura actual, mas tu que na altura definiste um conceito teórico de ética e moral, bem como apregoaste o benefício da dúvida para determinado caso, és o Umaro que hoje abdica dessa ética e dessa moral para responder a um artigo utilizando o que eu classifico de "agressividade pacífica", tal como eu utilizei e utilizo sempre que se justificar e tu reprovaste no passado. Afinal, em que ficamos? Só o que nos toca directamente merece resposta "à altura"?
Não entro em desafios de intelectualidade pois os intelectuais já sabem o que fazer e, por isso, o meu tempo dedico-o aos que tal como eu, se comprometem a globalizar a partilha de experiências e conhecimentos, o que equivale dizer, com os que estão sempre a aprender uns com os outros e não desafiando-se para o que quer que seja.
Abraço e toca a trabalhar, pois ainda que sejam necessários estes desabafos de vez em quando, tendem sempre a prejudicar o percurso positivo de cada um de nós nesta caminhada por uma Guiné-Bissau Positiva!
A OPINIÃO DE UMARO DJAU
02.09.2006 Também eu arrisco-me em entrar neste debate não como defensor de ideologias, mas como um possível dissuasor. Acho que julgar o Sr. Filinto de Barros desta maneira dignifica um pouco este fórum que o meu amigo Didinho quer promover. Assim, em vez de trocarmos impressões e respeitar ideias contrárias, paulatinamente corremos o risco de alienarmos os que são ou seriam leitores e participantes deste fórum. Na minha nobre opinião, é preciso muita tolerância, consideração e o respeito ao próximo -- como aliás manda a tradição guineense (baseando-se no pressuposto de que devemos dar o benefício de dúvidas aos mais idosos). Com isto não quero dizer que uns devem submeter-se aos outros, mas devemos saber fazer um ponto final nas discussões, sempre que as mesmas nos levem ao ponto de ruptura. Aprendi há já algum tempo de que quando se discute na tentativa de ridicularizar o próximo ou pura e simplesmente para se tentar "ganhar" a discussão, as pessoas tendem a ser conduzidas pelos ânimos e não pela inteligência ou lógica. De uma forma sucinta, gostaria de me referir à questão de ser-se "servidor do regime" guineense. Para mim, a maioria dos quadros guineenses que trabalharam na Guiné-Bissau caíram nesse dilema de servir o regime e não o Estado propriamente dito. E foram poucos os que questionaram a moralidade das suas práticas. Os exemplos são demasiados: instituições bancárias, finanças públicas, forças armadas e policiais, Juízes e Juristas, Diplomatas, Jornalistas, Professores, Sindicalistas, etc., etc. Afinal de contas, o único empregador era o Estado guineense. Realizações pessoais de lado, não seria um exagero afirmar que muitos quadros guineenses -- se não mesmo a maioria -- têm tido uma conexão com o passado "(in) dignificante" da história da Guiné-Bissau. São eles que se formaram à custa das influências dos pais; aqueles que tiveram acesso ao crédito (perdido) bancário; aqueles que ocuparam altos cargos político-partidários devido às influências dos amigos e familiares e aqueles que mais tarde "refugiaram-se" debaixo das instituições internacionais e das ONG's. Dita de uma forma simples e retrospectiva, aqueles que estiveram ao lado de Luís Cabral, "comeram" com o regime e ignoraram as valas comuns; aqueles que estiveram (e estão) com Nino Vieira seguiram o mesmo caminho. O mesmo passou-se em relação à curta Presidência interina de Malam Bacai Sanhá auxiliado pelo falecido Ansumane Mané, cuja morte continua ainda por esclarecer. A história repetiu-se com o Dr. Kumba Yalá e a sua cúpula. Depois foi a vez de Veríssimo Seabra -- também morto em circunstâncias ainda por esclarecer -- que também teve aliados (incluindo muitos altos quadros que aliás foram os co-autores da chamada "Carta de Transição"). Conheço muitos, incluindo advogados, poetas e políticos. Ainda assim, muitos orgulham-se das suas contribuições na edificação da sociedade guineense, mesmo que as heranças do passado não ofereçam razões para isso. Será esta uma atitude condenável? Talvez sim ou talvez não! Todavia, o importante é saber decifrar os erros do passado e começar a edificar uma opinião pública sã e capaz de fazer face aos desafios do presente e do futuro. Mas, infelizmente, na ausência de um argumento sustentável, o guineense prefere "insultos" e "coba mal". Tentemos acabar com isto, amigo Didinho e o Sr. Filinto Barros. Se de facto, somos a classe intelectual guineense, devemos "liderar" os mais novos com exemplos de prudência, respeito e valorização de ideias contrárias. Como se diz em inglês, "let's agree to disagree." Tradução: vamos concordar em nos discordar. Bem, como dizia o outro, os tradutores são traidores. Mas espero que tenham retido a ideia e a opinião. Em prol do desenvolvimento da Guiné-Bissau, convido-vos a debater temas e projectos que favoreçam o erguer de uma sociedade sã, justa, democrática e viável. Estamos juntos, Umaro Djau
Caro Umaro,
Li atentamente a sua reflexão, que espelha uma opinião no sentido positivo de um debate saudável que se pretende entre guineenses. Concordo plenamente com o princípio do respeito pelas ideias e opiniões divergentes que sublinhou e que também procuro sempre cumprir. Compreendo e agradeço a sua preocupação na dignificação do espaço Guiné-Bissau: CONTRIBUTO, preocupação que também é minha e de muitos guineenses e amigos da Guiné-Bissau que se habituaram a frequentar o espaço. Vejo esta sua mensagem como um contributo à moralidade, à ética. No entanto, sem querer me defender mostrando querer ser sempre dono da razão, julgo que há 2 factores que podemos considerar sobre este assunto: 1- Não estou a julgar Filinto de Barros neste espaço. Quem se está a dar a conhecer é precisamente Filinto de Barros, pelas suas próprias palavras e não necessariamente pelos meus comentários em relação à sua pessoa. 2- A escrita tem vários estilos bem como formas de interpretação. O Umaro sabe-o perfeitamente. Tenho procurado criar um estilo próprio, uma forma própria de escrever, à minha imagem e que contemple os princípios e valores que defendo. Posso não estar no caminho certo, mas foi o caminho que escolhi e é por ele que trilharei. Se um dia tiver que escrever romances, por exemplo, talvez me molde às exigências e condicionalismos que isso implica. Hoje estou numa luta. A minha forma de escrever simboliza uma luta. Não poderia fazer esta luta com uma filosofia que não a minha. Reconheço alguma agressividade na forma de escrever, mas não associo essa agressividade à falta de respeito a quem quer que seja.
Vamos continuar a trabalhar! Um abraço Didinho VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR! Projecto Guiné-Bissau: CONTRIBUTO
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