VAMOS JUNTOS PUGNAR PARA QUE A BANDEIRA DA PAZ VOLTE A FLUIR E QUE OS GUINEENSES VOLTEM A SORRIR

 

Secuna Baldé

secbalde@hotmail.com

03.09.2010

 Secuna BaldéQuem tem acompanhado os nossos artigos críticos de opinião sobre a Guiné-Bissau, consegue ver que sempre denunciamos e chamamos as coisas pelos nomes. Principalmente os casos relacionados com golpes de Estado, assassinatos, narcotráfico, volubilidade política, má gestão, corrupção, impunidade, para além de uma série de atos e fatos que têm prejudicado a economia e a estabilidade política na Guiné-Bissau.

Só o fato de pensar ou de ver a realidade em que a Guiné-Bissau se encontra hoje, entristece empobrece, envergonha e causa dor a qualquer bom filho daquele país. Um país que conquistou a sua independência, através de uma luta sangrenta, porém crucial à liberdade do seu povo.

Mas, com todas essas dificuldades e angústias nunca vamos deixar de amar a nossa pátria, e sempre vamos lutar para que a bandeira da paz possa fluir nos céus da Guiné, e que os Guineenses voltem a sorrir. Estamos dispostos a dar as nossas vidas para o que der e vier, se isso for necessário para libertar o povo Guineense dessa maldade para sempre e, dar um futuro melhor para seus filhos, e aos filhos dos seus filhos. Fazer tudo que for cogente para garantir a integridade física e territorial desse país.  Peço a você que me está lendo, que faça o mesmo.

Como dizia o saudoso Amilcar:

«… jurei a mim mesmo que tenho que dar toda a minha vida, toda a minha energia, toda a minha coragem, toda a capacidade que posso ter como homem até ao dia em que morrer ao serviço do meu povo, na Guiné e Cabo Verde. Ao serviço da causa da humanidade, para dar a minha contribuição, na medida do possível, para a vida do homem se tornar melhor no mundo. “Este é que é o meu trabalho».

Camaradas, subscrevo tudo de novo, essas maravilhosas palavras, escrito por nosso irmão, filho, Pai, companheiro, colega, poeta, político, filósofo, professor e agrónomo, Amilcar Lopes Cabral. Um grande humanista de todos os tempos, e homem do século, vulgo exemplo em todo o planeta, pelo tal que é orgulho de todos os Guineenses e dos africanos.

Aspiramos, nos ensinamentos de Amilcar Cabral, lutar por uma Humanidade livre, justa, soberana, com igualdade social, fundada na solidariedade e onde os direitos individuais e coletivos sejam o centro da agenda. Uma luta passiva e pelos direitos humanos, porque entendemos que democracia são requisitos dos direitos humanos e os direitos humanos requisitos da democracia. Ou seja, impossível pensar a democracia senão como forma de satisfação, acolhida e ampliação dos direitos humanos e, por outro lado, os direitos humanos não seriam possíveis em contextos políticos, que não possibilitem o exercício das liberdades e dos direitos.

Lutando por esses direitos somos mal interpretados, e mal vistos na sociedade política Guineense. Ameaçados, insultados e humilhados junto dos nossos familiares. Mas, ainda continuamos e continuaremos firmes e fortes na luta pela conscientização do povo Guineense, porque acreditamos que estamos do lado da verdade, e o interesse da nação está acima do interesse pessoal. Como disse o nosso Ilustre Didinho, “A vida só tem sentido se, para além de nós, outros também puderem viver”... Para ser sincero, a sua forma de pensar e de escrever, me faz refletir e pensar num mundo fidedigno, porque a tolerância deve estar na ordem do dia. Mas em Guiné-Bissau, você vê que entre políticos, é politicamente correto apelar à tolerância, porque fica bem nos discursos políticos, soa moderno e evita confusões. No entanto, interrogo-me até que ponto a tolerância é um sinal civilizacional positivo, quando significa fechar os olhos à ignorância, à hipocrisia ou, simplesmente, à palermice.

- Que País é Esse onde vivemos?

- O que faremos para mudar esse país?

- E o que irão responder daqui a 20 ou 30 anos quando seus filhos e seus netos perguntarem para vocês: Que País é Esse?

Hoje as palavras mais vulgares entre o povo Guineense em todo o mundo, é que na Guiné não dá mais para viver, ou nem tão pouco para educar os nossos filhos, tenho que sair de lá, ou não volto para lá tão cedo.” E neste momento em que o país mais precisa, onde estão os nossos políticos, que juraram nas campanhas políticas defender o interesse da nação?

Hoje, a maioria deles fugiu com seus familiares para a Europa ou para países com melhores condições, para que seus filhos possam estudar nos bons colégios e/ou universidades e ter bons tratamentos médicos, porque as escolas, universidades e hospitais da Guiné, não servem para os filhos deles.

Eles dizem o seguinte: “Que na Guiné não dá para viver!” Mas, se forem convidados para fazer parte do Governo como Ministro ou para ocuparem outros cargos, estão sempre à disposição. Se não forem convidados para o Governo ou se não forem eleitos, eles juntam as malas, e voltam para os países ditos primeiro mundo ou algo muito parecido.

Por favor, parem com a demagogia, de fazer o povo de burro, porque as máscaras de vocês, já caíram, agora conhecemos cada um de vocês. É melhor procurarem o que fazer por aí, alguma ocupação como faxineiros (as) ou trabalhos noturnos, porque nesses países ditos primeiro mundo, não é como na Guiné, Meus caros DOUTORES, (risos). Porque na Guiné,  alguém que nem termina o colégio, já se intitula de DOUTOR. O povo da Guiné vocês enganam, mas os ditos primeiro mundo, meus caros DOUTORES, vossas senhorias têm que apresentar os papéis, (Os Diplomas) que comprovam os Doutorados de vocês, mas se é formado em Madina de Boé, (Guiné-Bissau) o diploma também serve. (risos)

Caro irmão Guineenses que, cotidianamente ou numa hora de desespero, tem ou teve esse desejo sedutor de encontrar paz e justiça social em uma nação do chamado Primeiro Mundo, por se ter cansado de viver num país que não lhe oferece condições de viver tranquilamente. A todos (as) que, por verem tanta insegurança, corrupção, caos urbano, miséria, educação pública ruim e tantos outros problemas sociais nunca resolvidos, expressam verbalmente que não aguentam mais morar na Guiné e desejariam muito ir para um país melhor que os (as) acolhesse dignamente. Você que almeja sumir desse país precário e que não alimenta esperança a ninguém, tem razões para pensar assim, pois  compreende-se. Mas tem certeza de que é o melhor a fazer? A quem você estaria ajudando se algum dia realmente emigrasse de vez por esse motivo?

Pergunto também: o que deveria acontecer para você voltar atrás na “decisão” de se mudar? Ok, a resposta mais provável é “que a Guiné se tornasse um país minimamente decente em termos de lugar para se viver e justiça social”. Mas como você espera que isso aconteça, porque quando um candidato bate na sua porta, mas não tem nada a oferecer, a não ser seus planos ou projetos para uma boa gestão, eles levam uma "portada" na cara.

Agora, o outro, que oferece bicicletas, camisolas, faz festas, dá bebidas e usa os automóveis do Estado, ou desvia verbas públicas para fazer sua campanha, este sim, tem seu voto garantido. Nós votamos e subornamos perante nossos políticos, e não adianta dizer que é porque nós precisamos ou necessitamos, pois não é por isso, porque  vender-se é falta de dignidade.

Esses políticos assim que forem eleitos não trabalham em prol do povo, e sim para si mesmos (as). E, nós que vendemos os nossos votos, por amizade, parentesco, necessidades materiais ou financeiras, não vamos ter a coragem de exigir a justiça, ou jamais protestaremos contra o que/quem lhe faz mal; vamos preferir aceitar tudo ou ir embora ao invés de reagir, porque o nosso voto custou um preço.

Com exceção, àquelas pessoas que, embora sejam minorias, ajudam como podem a fazer da Guiné um país melhor, com trabalho voluntário – participação em grupos filantrópicos ou ativismo, ciberativismo ou algum trabalho individual – ou profissional – pessoas que escrevem ou levantam as suas vozes para exigir a justiça.

Caros irmãos, agora, devo perguntar: quem inspira mais vocês? Aquelas pessoas que vendem os seus votos, manifestam o desejo de se mudar para o exterior e deixar seu país a esmo ou essas que trabalham duro e fomentam diariamente a esperança, que de tempos em tempos aflora em você e em outras pessoas, pelas mudanças de que a nação precisa? Quem dá mais motivos de apreciação? Cabe a você refletir.

Antes que pense que estou querendo criticar e condenar você que algum dia já falou que “não aguentava mais e queria ir embora”, não é essa minha intenção. Não sou ninguém para poder culpar você pela Guiné, pelas suas regiões ou bairros estarem precários, nem quero fazer isso. Pelo contrário, minha intenção é fazer você pensar melhor sobre qual é sua atitude em relação ao lugar onde vive.

É compreensível que alguém diga emocionado (a) que não suporta mais viver nessas condições. Depois que foi injustiçado (a) ou depois que foi ameaçado (a) de morte por pessoas ligadas às máfias de políticos e de traficantes, ou de cambadas de criminosos dotados de poder político, econômico e influências, ou após sofrer algum outro grande revés que lhe tirou as esperanças de uma Guiné Positiva. É muito normal que alguém reaja assim quando está com o sangue quente. Merece então um afago tranquilizante, um alento que faça a pessoa recobrar a lucidez de antes do fato infeliz.

Ir embora  do país, que o viu a nascer, (Nundé Ku Biku Interrado) por desistência até pode nos fazer bem, porque estamos abandonando uma “barca furada” que ameaça, maltrata e mata os seus filhos. Mas é mau, causa muito mal-estar a toda a nossas raízes que deixamos para trás. Quando tomamos tal atitude, estamos demonstrando que não nos importamos com as pessoas que convivem conosco, nos nossos bairros, regiões e no país. Estamos mostrando que não damos a mínima importância ao nosso próximo e que queremos mais  que a nossa terra natal e quem vive nela “se estourem”.

Caros irmãos Guineenses, vamos pensar: se 1,6 milhões de pessoas gritassem “Chega!” como o começo de uma reação ao invés de um desejo de fuga. Se utilizarmos de nossa criatividade para fazer marchas de protesto sem violência, ou escrever frases de protesto em papel e colar em paredes pela cidade, já seríamos uma sociedade bem mais ativa politicamente do que somos hoje. Caro irmão, a que população você prefere pertencer? À de quem desligou todas as possibilidades de agir pelo bem do seu país por fugir ou à de quem transformou sua indignação concentrada em manifestações públicas?

A corrupção e o nepotismo que assolam a Guiné-Bissau, como todos sabem, é dos principais inimigos do desenvolvimento político, econômico e social deste país. As ganâncias, a falta de caráter, o dinheiro fácil, o clientelismo, o tráfico de influências, o nepotismo, o suborno, a pobreza, leva os nossos governantes a práticas ilícitas sem credo e sem valor moral, para obtenção de benefícios materiais sem esforço. Esses atos obviamente que nos transformaram nesse monstro que somos hoje, um país instável e o mais pobre do mundo. Um país pobre onde a corrupção constitui a pior herança e ainda continua a florescer sob o olhar negligente do Presidente da República o Senhor Malam Bacia Sanhá e do Primeiro Ministro Senhor Carlos Gomes Junior, e sem nenhuma reação. Um país onde ser membro de governo ou ter status significa ter um nível de vida mais elevado e de luxo, criando nas pessoas uma desmedida ambição de riqueza e de uma enorme cobiça. Essas ganâncias são tão tentadoras que a maioria entra na rede da corrupção, vendendo a sua própria alma para conseguir aquilo que, com trabalho honesto e esforçado, não se conseguiria alcançar.

Com um país é Desses, o que pode esperar a juventude? O desemprego, miséria ou abandono?

Hoje, é visível que os presídios na Guiné, estão lotados de jovens desesperados e revoltados com a situação social, que, sem poderem suprimir as necessidades básicas, acabaram por se meter no submundo do crime, drogas e da marginalidade.

A incerteza, o medo e o risco, são situações presentes na vida dos pobres jovens Guineenses, principalmente os que residem nos bairros carentes da cidade e no interiore do país. Jovens que vivem num contexto hostil, de múltiplas carências e reincidentes fracassos e, que na luta pela sobrevivência são obrigados a encontrar como alternativa o investimento em práticas transgressoras, que repetidas, passam a constituir uma cultura de violência, dinamizada cotidianamente por um quadro de disposições e pobreza.

O jovem pobre é figurado como um "despossuído" de direitos e de razões, faz parte de uma parcela majoritária da população Guineense, que tem seu cotidiano marcado por diversas privações que violam os direitos humanos. A desqualificação social gerada pela pobreza e a desigualdade econômica são rebatimentos manifestos da perversa lógica do capital, que exacerba a exclusão e aumenta a condição de risco destes jovens, negligenciados enquanto cidadãos de direito e desprovidos de vontade própria.

Agora, chega você, querer me perguntar: “como é que vamos resolver esses problemas? Como é que vamos reverter essas tão fortes alienações populares, essa história de quase trintas e seis anos de conformismo das massas populares?”

Respondo: é quase impraticável que as coisas aconteçam de fora para dentro, esperar que alguma liderança carismática se erga milagrosamente de uma massa que nada quer com seus direitos e nos chame para ir à rua, o que é perder um precioso tempo de nossas vidas. É essa espera que tem paralisado uma grande parcela da população, que pouco ou nada faz por conta própria e insiste em aguardar um chamado externo que nunca vem.

Caro irmão, o melhor a fazer é você começar a mudar o país iniciando o processo por VOCÊ MESMO (A). Desapegue-se aos poucos do costume de ir a discotecas todas as semanas ou assistir a novelas 24 horas por dia. Leia livros que lhe ensine a compreender nossa realidade socioeconómica e política de uma forma diferente da que as discotecas ou as novelas, não nos induz a enxergar.

Procure recomendações de livros não-didáticos de história, sociologia, política, etc. Especialmente, os relacionados às críticas, à realidade sociopolítica vigente na Guine-Bissau. Crie o hábito de ler notícias na internet, seja em casa, seja numa lan-house, seja no computador de algum (a) parente seu/sua. Pesquise sites e blogs jornalísticos, de cidadania e de ciberativismo. A internet oferece um ângulo de visão do mundo que dá para fazer análise ou saber o que está acontecendo no nosso país e no mundo.

Se não sabe ler ou navegar na internet, então reserve um pouco de seu tempo para conversar com quem entende de política e sociedade. Não estou falando para passar todo o seu tempo nisso, mas sim dedicar uma parte do dia para se variar de assuntos com temas sérios e produtivos, com pessoas que lhe possam dar uma orientação mais lúcida sobre a realidade do nosso país e, sobre como ajudar a revertê-la.

Caso tenha tempo livre, procure juntar-se às ONG's nacionais ou internacionais, que atuam contra a violência, a corrupção, a miséria, a alienação etc. e/ou a favor dos direitos humanos, do meio ambiente, dos animais, da educação, da democracia... Você poderá se interessar por alguma (s) e aderir a elas (s) como sócio (a) ativo (a), semanal ou mensalista.

Dedique pelo menos um dia por quinzena para usar suas habilidades de trabalho para atividades de cidadania. Seja qual for a sua habilidade, produza e divulgue algo que contribua contra algum mal que afeta ou prejudica a sociedade.

Se você trabalha escrevendo, redija textos direcionados à conscientização das pessoas, os quais podem ser impressos e distribuídos nas ruas, nas escolas ou universidades, no trabalho, nas igrejas, na vizinhança. Se você tem alguma outra habilidade profissional, direcione-a em favor do bem comum.

Se você, mesmo tendo lido as sugestões acima, ainda não sabe bem como pode agir, procure parentes, vizinhos (as), colegas de trabalho e/ou estudo e outras pessoas conhecidas para obter sugestões e dicas de como exercer a cidadania de forma voluntária.

Se você deseja um país melhor, precisa começar a mudá-lo a partir do interior seu, num processo que se dá de dentro para fora. Quanto mais pessoas assimilarem a atitude de mudar o estado de coisas nesse sentido, maior é a população disposta a lutar pela cobrança de mudanças. Maior é a quantidade de gente suficientemente consciente para se habilitar a aderir a manifestações – não obrigatoriamente insurretas e violentas – em prol de forçar o poder público a se adequar às nossas necessidades e direitos.

Você precisa entender que dizer “eu quero ir embora porque aqui não tem mais jeito”, exceto em último caso ou em expressões emocionais, não é uma atitude pulcra, não é algo digno de uma pessoa que se importa com o próximo e com a sociedade. Se você quer viver honradamente, realmente deseja que o país, bairro ou região em que vive melhore (m) e não quer passar a vergonha de se “expulsar” sem resistir de um país, porque ele é muito problemático, então você precisa fazer a melhoria acontecer.

Você pode estar falando ou pensando: “Ele está falando tudo isso porque ele vive no exterior”, porém, é sabido que saí daí por motivos de estudo, e já terminei, portanto, eu não tenho mais razões para ficar, estou de malas prontas e, até final de 2010 vou regressar para a Guiné. A Guiné das ruas escuras, das avenidas esburacadas, mas a minha pátria amada. É para aí que vou voltar, para juntos erguermos a bandeira da paz e fazê-la fluir nos céus da Guiné, para que todos os nossos irmãos voltem a sorrir!

Para que possamos acabar com o tribalismo, racismo, assassinatos, corrupção, e homens como o kuburnel, que quer dividir o povo Guineense, com as mãos sujas de sangue. Pedimos a Deus que abençoe o coração desses homens para que eles se juntem a nós, a fim de fazermos da Guiné, um país livre e justo para se viver.

Na Guiné e em todo o mundo, existem milhares iguais a mim, ou até melhores do que eu, que estão dispostos a lutar, para guiar a Justiça e o bem-estar do povo, para um futuro melhor para os seus filhos e seus netos.

“Não sou amigo e nem inimigo de ninguém, sou um simples defensor dos direitos humanos, mas, sou inimigo de quem é inimigo de uma humanidade livre”. (Secuna Baldé).


 

NOTA DO EDITOR

Fernando Casimiro (Didinho)

didinho@sapo.pt

04.09.2010

Fernando Casimiro (Didinho)Parabéns irmão Secuna!

A Guiné-Bissau é um país com futuro por ter jovens como tu, como o Rui Jorge Semedo, o Ricardino Teixeira, o Edson Incopté, o Samuel Reis e milhares de outros lúcidos, comprometidos e determinados a devolver a dignidade ao país e a contribuir para a Mudança Positiva que se almeja!

Jovens que põem o saber ao serviço da Guiné-Bissau e dos guineenses, conquistando respeito e admiração de todos nós.

É disto que precisamos aqui no nosso site www.didinho.org para partilhar com todos os nossos irmãos e amigos, mostrar que sabemos e podemos fazer algo pela nossa Guiné-Bissau, pelos guineenses, pelo mundo e por todas as pessoas em geral!

Nota máxima para o teu brilhante trabalho!

Parabéns e muito obrigado!

Didinho


PROJECTO GUINÉ-BISSAU: CONTRIBUTO - LOGOTIPO

VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR!

Associação Guiné-Bissau CONTRIBUTO

associacaocontributo@gmail.com

www.didinho.org