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Estamos de regresso
para (bem) servir toda
a Comunidade Lusófona
- 21-Jan-2007 - 17:13
Continuamos, como sempre, a pensar que dizer o que
julgamos ser a verdade é a melhor qualidade de quem não precisa de se
descalçar para contar até doze
Desde 4 de Novembro do ano passado que, por circunstâncias que aqui serão
reveladas a seu tempo, o NL esteve fora do combate pelo poder das ideias.
Não será difícil calcular que foram os que defendem as ideias de poder (a
qualquer preço) que tentaram pôr-nos definitivamente fora de jogo. Não o
conseguiram, mas vão continuar a tentar, isso vão. Importa, contudo,
registar que este forte ataque serviu também para demonstrar que são muitos
(são mesmo demasiados) os que pensam no seu próprio umbigo, esquecendo os
que quase já não têm umbigo… tal é a fome. Neste regresso a filosofia é a
mesma: quem não vive para servir, não serve para viver. Connosco continuam,
agora como colunistas regulares, Eugénio Costa Almeida e Fernando Casimiro (Didinho);
Jorge Eurico e Orlando Castro (Alto Hama). Seguem-se três depoimentos sobre
o nosso regresso e, é claro, o agradecimento a todos aqueles que nos
ajudaram por palavras e actos a sair de coma.
Eugénio Costa Almeida
«Depois de cerca de dois meses de férias, que alguns, indirectamente, lhe
impuseram como castigo de pré-reforma, o Notícias Lusófonas aqui está volta,
cheio de força, retemperado e com vontade de reocupar o lugar que sempre lhe
pertenceu e que nunca deveria ter deixado esmorecer.
Vão, por certo, votar aqueles artigos que o Notícias Lusófonas tão bem nos
fornecia em primeira-mão; os maravilhosos e sarcásticos artigos de Orlando
Castro, no Alto Hama – os que se arrogam (o comum mau hábito dos pequeninos
em se colocar de bicos de pés e abanar muito as mãos para que os vejam) de o
terem calado no blogue, vão revê-lo na sua habitual coluna –, os serenos e
apropriados comentários de Fernando Cruz Gomes e os adequados comentários e
as não menos oportunas entrevistas de Jorge Eurico além das opiniões que os
leitores do NL sempre souberam cultivar e transmitir.
Saúda-se, pois o regresso do Notícias Lusófonas.
Tudo tentaram fazer para o amordaçar. Só que o NL é feito por pessoas que
prezam valores que, muito dificilmente, os “censores” disfarçados de
investidores conseguirão algum dia amarfanhar, calar ou vergar.
A Liberdade, a Verdade e a Probidade, tão queridos dos leitores, são valores
que não se calam e que sempre fizeram parte deste órgão informativo.
São valores que se aprendem ao longo da vida como alguns dos marcos mais
importantes na realização e na formação dos Homens.
E um órgão informativo deve ser o espelho dos Homens livres, conscientes,
honestos para quem a informação mais que informar deve ser também formativa.
E isso foi apanágio do NL que, por certo, se manterá nesta nova fase.
Força, Notícias Lusófonas.
Fernando Casimiro (Didinho)
Hoje, volto a dizer o mesmo. Hoje, regozijo-me por ter prevalecido a força
das ideias e dos princípios, na defesa de valores do colectivo e não de
interesses elitistas.
Aceitei, com muita honra, o convite para fazer parte dos colunistas do
Notícias lusófonas e é com elevada satisfação que vejo o Notícias Lusófonas
substituir-se a si próprio nestas andanças de informar e formar cidadãos
lusófonos um pouco por todo o Mundo.
Creio que o regresso do Notícias Lusófonas será um sucesso, pois esta equipa
tem argumentos: Mostra trabalho!
Jorge Eurico
Convidou-me (o que muito me honra e por isso agradeço) a Administração do
Notícias Lusófonas (NL) a dizer algumas palavras sobre o ressurgimento deste
importante órgão de Comunicação Social português, depois de o mesmo ter
estado em "coma" durante um período de cerca de três meses por razões que a
seu tempo serão aqui escalpelizadas e tiradas a limpo.
O ressurgimento do NL é (para mim e, quero crer, para os todos os
jornalistas que trabalham nesta redacção e os seus colaboradores) sinónimo
de que mais vale estar numa sarjeta do que na mão de quem nos inveja a vida
e nos quer tirar o pão. Ou seja, mais vale ter coluna vertebral do que ser
servil a troco de um prato de lentilhas ou ainda do sobejo dos poderes
políticos e económicos instituídos nos nossos países lusófonos.
O NL, projecto que abraço há cerca de seis anos, já demonstrou (e quer
certamente continuar a fazê-lo) o que vale.
Por isso, o NL vai continuar a dar cartas quando, no seio da Comunidades dos
Países de Língua Portuguesa (CPLP), os homens morderem os cães.
O NL vai continuar a ser o primeiro a denunciar os abusos (puros e duros) de
tiranos angolanos ou guineenses, moçambicanos ou timorenses, caboverdianos
ou sãotomenses, portugueses ou brasileiros.
O NL vai continuar a relatar os factos que os grandes jornais portugueses
(os ditos grandes e tradicionais ofuscados pela sua miopia, inaptidão e
ignorância editorial) consideram como sendo matérias de somenos.
O NL vai continuar a privilegiar o "Quem", "O Que", "Quando" e "Onde" que,
por razões de ordem política ou económica, os periódicos dos Países
Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) sonegarem aos mais
desafortunados, que alguém os quer no mais profundo e absoluto obscurantismo
para não terem (saberem) como contestar o que vai mal, bem como reivindicar
os seus Direitos, enquanto cidadãos, eleitores e contribuintes.
A importância e o contributo do NL para a Lusofonia será um dia confirmado,
já não por nós que a amamos e a sentimos. Mas pelo transcorrer da História,
que já está a dobrar a esquina do tempo do nosso tempo. Mau grado os chefes
de Estado e de Governo da CPLP ainda não terem dado conta disso, pensado que
a História, essa Ciência que muito prezo, os absolverá.
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