ALGUMAS PROPOSTAS DE ARTIGOS, ENTRE VÁRIAS POSSÍVEIS!

 

Filipe Sanhá *

filipesanha@iol.pt

03.10.2009

Filipe SanháEstas propostas não respeitam a qualquer ordem lógica, para a sua abordagem ou desenvolvimento. Os nossos objectivos visam, unicamente, a dinamização e promoção de um debate participativo, o mais amplo e abrangente possível, considerando a complexidade da matéria. Assim, formulamos um sincero convite a todos os profissionais, pais, encarregados de educação, educadores e investigadores, a intervirem com as suas prestigiantes e valiosas contribuições, que serão sempre bem acolhidas e bem - vindas a este ESPAÇO CRIANÇA.

Podem ser acrescentadas outras propostas, ou temáticas, que possam contribuir para a clarificação dos assuntos/temas, independentemente, da nacionalidade, dos seus autores, porque os problemas das crianças, são transculturais, universais, transversais e GLOBAIS, e como tal todos os CONTRIBUTOS, merecerão o nosso apreço e agradecimento. A UNIVERSALIDADE e a GLOBALIZAÇÃO, começam, precisamente, na CRIANÇA, porque serão elas, garantidamente, os nossos futuros governantes.

 

1.    O Direito Universal da CRIANÇA é um Direito das CRIANÇAS, ou antes, é uma obrigação natural dos adultos?

2.    Será que faz sentido a formulação / formalização dos direitos da CRIANÇA, quando elas assistem, diária e sistematicamente, às violações dos DIREITOS do HOMEM, em tantos Países do nosso Planeta?

3.    Porquê que as Nações Unidas resolveram criar a UNICEF e a UNESCO?

4.    A modelação comportamental, da CRIANÇA, faz sentido, no actual contexto, em pleno Século XXI, com tamanha proliferação das novas tecnologias?

5.    A aprendizagem escolar numa sociedade multiétnica, poderá ser bem sucedida, sem uma língua nacional escrita, para apreensão dos conteúdos científicos, tão indispensável ao almejado desenvolvimento dos países do sul?

6.    Porquê que as línguas nacionais africanas, como veículos de desenvolvimento económico, social e cultural, não têm conseguido vingar, no seio da própria União Africana, apesar de estarem formalmente reconhecidas como tais?

7.    Será que os instrumentos, didáctico – pedagógicos e metodológicos, de aprendizagem poderão ser universais e transculturais? Ou ao invés, as especificidades nacionais deveriam configurar esta abordagem?

8.    Porque não existem incentivos nacionais e internacionais para a investigação científica das particularidades da criança africana, no terreno, sendo os mais pobres do quadrante sul do GLOBO?

9.    A proposta das Nações Unidas para a redução da mortalidade infantil no Mundo, no âmbito do Projecto Milénio, poderia ter tido outra formulação e conteúdo, para a GUINÉ-BISSAU?

10.   Os objectivos das Nações Unidas, no âmbito do Projecto Milénio, no tangente às CRIANÇAS, do quadrante Sul, terão sido, suficientemente, investigados para serem fixados e estabelecidos, nos moldes em que o foram?

11.   A colaboração entre os países do sul (pobres) e os do norte  (ricos), para a redução da pobreza universal, cujos principais visados são as crianças, será uma proposta realizável, congruente, dentro prazo previsto?

12.   Na esfera da construção da sua identidade e cidadania, nacionais  autênticas, terão sido, acauteladas as especificidades conhecidas das CRIANÇAS da GUINÉ – BISSAU?

13.   A quem compete proteger os DIREITOS das CRIANÇAS da GUINÉ –  BISSAU, aos pais /familiares ou ao Governo, democraticamente eleito pela esmagadora maioria do NOSSO POVO?

 

* Psicólogo, Mestre e Doutorando pela Universidade de Coimbra (Portugal)

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Projecto Guiné-Bissau: CONTRIBUTO

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