O BUBO E O BOBO

 

Gustavo Gomes

gustavo.gomes69@gmail.com

16.10.2010

 Gustavo GomesEntão vamos lá.

O  Bubo Na Tchuto é honesto? Então também o seria Carlos Gomes Jr.? Só porque ambos já antes foram  "inocentados"  pela falaciosa "Justiça" guineense?

O Bubo Na Tchuto é um airoso ex-combatente que honra a farda e a Instituição Militar? Então como explicar que desertou das fileiras, fugiu e sorrateiramente voltou à Pátria e acoitou-se na UNIOGBIS? Como um militar empertigado expurga a hierarquia militar e mesquinhamente participa de um golpe de Estado no dia 1 de Abril, apavorando cidadãos, prendendo companheiros de armas, para só depois então, pavonear-se acintosamente como um  almirante fanfarrão que sob a mira de armas "exige" ser inocentado pela Justiça (?) militar e depois reconduzido ao cargo de CEMA.

Que dignidade tem um homem (com letra minúscula mesmo) que não se preocupa em ver seu nome atirado mundialmente na lama?  Que não leva à barra dos tribunais internacionais aqueles que o acusam? Inclusive exigindo-lhes indemnização cabível se as acusações forem caluniosas, mentirosas ou falsas.

Desculpem. É óbvio que isso é atitude somente dos Homens de estirpe que prezam a dignidade da honra e do nome. Os demais se calam e consentem.

Ainda por cima tem o frágil e indecente Presidente da República a imitá-lo na comédia balofa.

Então reconduz-se alguém para um cargo de relevância com o pedido de que apresente provas de sua inocência quanto às acusações de que é um narcotraficante?

Não deveria do alto de sua sapiência o nosso valente Presidente da República ir a Dakar e entregar pessoalmente na Embaixada dos EUA uma missiva a exigir (sim, a exigir) do Governo dos EUA que apresentasse, em 48 horas, provas das acusações ou formalizasse desculpas aos cidadãos guineenses acusados de chefiar o narcotráfico? 

Isto sim seria uma bofetada aos que nos consideram um narcoestado. Isto sim seria a demonstração de uma Nação que exige respeito pelos seus cidadãos. Da maneira que foi, mais ainda expôs nossa amada Pátria ao ridículo e justificou que sejamos considerados um narco-estado, assim chamados os paises cujos governantes não comungam nos esforços internacionais de combater o tráfico de drogas, quer em seu território se produza ou transite livre, impune e abertamente com drogas, como hoje ocorre na Guiné-Bissau e outros países.

Mas isso seria exigir demais de um Presidente da República que, apesar de ter um curso superior prefere comportar-se como um bobo da Corte, que trata com desdém compatriotas licenciados que foram abandonados nas frias ruas da União Soviética.

Não lhe basta, não se contenta com as asneiras que já cometeu até hoje. Prefere o perigoso jogo de continuar com as intrigas palacianas, as mentiras, as explicações desconcertantes e hilariantes.

Enquanto isso, tão embevecidos estão com os ganhos provenientes da droga, que lhes foge toda a clarividência de perceberem a destruição do País e a colocação de suas vidas para o mesmo fim que tiveram os anteriores detentores de “soberania”. Mortos por um outro alguém mais ganancioso ou com mais ódio.

Já vimos antes e bem sabemos que vamos ver de novo. Quem será o primeiro a ser assassinado?

- Malam?

- Bubo?

- Indjai?

- Cadogo?

- Amine?

- Camará?

- Zamora?

- Quecuto?

E por aí fora…

Convêm que, os que não concordam com este Estado de coisas, mantenham-se firmes e coesos, pois não há mal que nunca acabe.

Nha mantenhas.


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