FAZER A SUA PARTE
21.11.2010
Fazer a sua parte, não é nada mais, nada menos que, dar o máximo de sua contribuição para transformar algo que sirva não só a si, como também à sociedade a que você pertence. A história tem registrado arquivos ao longo da formação da sociedade humana, distinguindo o trabalho de raças e povos através de pinturas rupestres, gravuras, imagens cravadas em paredes e templos, tudo para distinguir a superação da raça humana. Mais tarde, com a invenção da escrita e o aperfeiçoamento de algumas técnicas, ficamos sabendo dos descobrimentos dos grandes cientistas como Georg Simon Ohm (1787-1854), que descobriu a Lei de Ohm, Johan_Carl_Friedrich Zöllner, Michael Faraday, Jules Henri Poincaré, James Clerk Maxwell, etc, etc. Os nomes dessas grandes figuras podem não dizer muita coisa a você, que não é físico e nem cientista, mas quando você ligar a luz da sua casa e lhe vir um pensamento na cabeça, de como esse fenômeno luz se processa, então lembre-se de Georg Simon Ohm.
Toda essa narração é para lhe fazer ver que, se sua obra for a favor da grande maioria, então sua história será escrita, suas imagens farão parte de livros publicados, mídias produzidas, ou seja, você será sempre lembrado pela sua obra e não pelo que você representa como pessoa. Nós como guineenses devemos fazer-se valer por esses princípios e não pelo orgulho que nos move.
Eu posso dar minha modéstia contribuição que pode não refletir muita coisa para a nossa sociedade, como também o nosso Armando Quadé pode dar sua contribuição que pode representar muita coisa para a nossa sociedade, porém, o que move a sociedade como um todo, é minha participação ínfima que pode contribuir com as idéias do Armando para gerar transformações sociais que se quer. Ninguém é tão burro que não pode um dia dizer algo interessante, como também ninguém é inteligente o suficiente para não dizer bobeira algum dia. É através dessas diferenças que somamos virtudes.
Como podemos ver e ouvir pala imprensa, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva está à véspera do dia de se despedir do Palácio do Planalto. Lá sua mesa, escrivaninha, estrutura de trabalho vão ficar, vai levar consigo somente a reputação, mas a sensação de satisfação que o acompanhará para o resto de sua vida far-se-á refletir no olhar de cada rosto, de cada cidadão, que cruzará com ele pelas ruas de qualquer cidade, vila, bairros do Brasil. Suas histórias de Lula Paz e Amor farão parte de vários livros, de filmes e outros meios usados para publicar histórias. Ele hoje é um homem admirado não só no seu país, como em todo universo, pelas grandes transformações sociais que ocorreram durante o seu governo. Outro Presidente que também está fazendo sua história é o Presidente Barack Obama. Em sua visita ao Gana, deixou a seguinte mensagem aos Parlamentares Ganenses:
Esse recado que é para mim e para você africano deve ser levado a sério! Ninguém virá de fora para resolver problemas africanos. Os problemas africanos serão resolvidos por você, por Armando Quadê, por mim, por todos nós, cada um dando o máximo de si. Podemos sentar-se a uma mesa para discutir os nossos problemas, onde um grupo tem idéia contrária ao outro, porém, a idéia que sobreporá será sempre àquela apoiada pela maioria, que na maioria das vezes defende a idéia central. Não iremos a lado algum se em nossa mente prevalece-se o egoísmo, o deixa andar, isso não é comigo, “nha boca ka Stalá”, etc, etc. Não é o nosso Presidente sozinho e nem o nosso Premié, que vai resolver cada um isoladamente, os problemas da Guiné. Mas sim, todos os guineenses, cada um no limite do seu poder e de sua responsabilidade. Dizer que Obama é um bom presidente, é espelhar sua imagem reflectindo o trabalho sólido de sua equipe governamental. Ninguém sozinho faz nada, o resultado de um bom trabalho deve-se à ação de um grupo determinado a alcançar um objectivo. Entretanto, quem sobressai é sempre o líder para dignificar o grupo. Para se ter uma idéia de quão válida a participação das pessoas na formulação de idéias para se atingir um objectivo, tomemos como exemplo as seguintes situações: 1 – Muitos colaboradores do fórum Didinho têm elogiado artigos deste ou daquele colaborador, com palavras do tipo: a) Criolo: abô-ôh, bu kabal nan fêp! “traduzido não ao pé da letra, mas próximo: você, você foi o máximo!”. Ora perguntamos! em quê que ele foi o máximo? Em qual parte do texto, a idéia sintetizada revelou-se a idéia central de todo o texto? Por que então não elogiamos esse colaborador fazendo referência a uma parte do seu texto que nos confortou e, se necessário, sugerir a ele que enfatize mais, tal ou aquele aspecto?! Isso sim que é fazer elogios e dar a entender aos outros, o que é que você achou de importante no texto do colaborador. b) Crítica. É sempre bem vinda desde que contribua para o alcance de um objectivo, ou seja, uma crítica construtiva. Não adianta soltarmos a “língua afiada!” para denegrir a imagem de um colaborador. Sendo pontual em nossas críticas, designamos rumos concretos para que se alcance um objectivo, e como tal, seremos sempre bem compreendidos quando interpelamos com boas intenções.
Um grande abraço a todos!
* Analista de Sistemas
VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR! Associação Guiné-Bissau CONTRIBUTO |