Mentiras por omissão
Na altura em que
delegações vem
para analisar a
situação na
Guiné-Bissau, é
bom sublinhar
que até hoje a
maioria dos
relatórios dos
peritos são
inexatos é até
mesmo injustos,
pela razão
simples que e
expõem só o
negativo e
omitem mencionar
o positivo desta
situação.
Esta distorção, voluntário ou por negligência, mantém debaixo de silêncio os elementos positivos o país possuir para sair da crise, a começar com o terreno social, a sua sociedade civil, um governo de transição que faz reais esforços de reconciliação, e o aparecer, dentro dos partidos majoritarios, de tendências mais conciliantes.
A Guiné-Bissau tem uma população onde os grupos diversos étnicos vivem num intercanbio permanente onde os matrimônios inter-étnicos são mais freqüentes, onde as comunidades religiosas vivem na harmonia e não no conflito. Está neste clima que nasce associações locais de desenvolvimento sem qualquer critério étnico ou religioso. Quer dizer, um país que tem um das populações mais pacifcas de toda a região. Os estrangeiros que vivem lá o sabem e não apressaram na oferta para fujiar do país durante o golpo do 12 de abril.
Está obviamente na criação de uma nação nas zonas libertadas que os grupos étnicos e as comunidades religiosas appreenderam a abrir-se aos outros, trocar o seu conhecimento local e desenvolver a sua capacidade participative . Também tornou-se possível a evolução das estruturas de governação tradicionais para criar um Estado unico onde aceitarm fazer compromissos enquanto os usos e costumes de cada um. Como em nenhuma outra parte na África, todos estos intercambios criaram um Estado Nacional e uma lingua nacional comum, o Crioulo. E evidente a Guiné Bissau ser bem Nação e até mesmo uma Nação de conciliação. Além disso, a a sociedade civil não tem nenhum problema de reconciliação nacional. Mas há um problema de reconciliação nos círculos do poder e nos partidos políticos onde cada um usa de alianças dentro da FARP para chegar ao poder . Tudo isso também é instigado por conflictos de interesses de organizações estrangeiras que disputam-se pela preponderância na região.
O golpe de estado de 12 de abril, pôs fim aos assassinatos de políticos que sucederam ao assassinato do Cemgfa e do Presidente da Republica, em março 2009. É muito surpreendente que isso não esteja qualificado como golpe de Estado pela comunidade Internacional.
Hoje, o debate sobre o golpe 12 de abril é uma questião ultrapassada por existir um governo de transição que obviamente esta a tomar um caminho de conciliação e compromissos.
Enquanto o ataque dos quartéis de Bra, em outubro, que seria se nós tentamos fazer a mesma coisa na Europa ou nos Estados Unidos? A réplica das Forças de Ordem Publico não ia provocar mortes e feridos ? Nós não temos de exigir da África para ser mais angélica do que o resto do mundo.
Enquanto a
droga, não são
alguns quilos a
trânsitar pela
Guiné Bissau que
fará o peso
neste tráfico
internacional
gigantesco.
Especialmente se
nós consideramos
que 5 cartéis de
droga,
hipermilitarizandos
e possuindo até
submarinos,
disputam-se os
corredores das
entradas na
fronteira
mexicana dos
Estados Unidos.
Não devemos
tampoco ter medo
que este tráfico
guineense podia
alimentar um
terrorismo tipo
Al Quaeda, visto
o terreno social
particular do
pays e
considerando que
o Islã na
Guiné-Bissau ser
um Islã amavel e
conciliante com
às outras
comunidades
religiosas. E
bom tomar em
conta, do que,
nalguns Estados,
o extremismo
religioso surge
freqüentemente
dum sistema
social anterior
a introdução do
Islã.
Boa sorte,
Guiné-Bissau.