Para conhecimento de todos

Caro Didinho;

Acabei ler de o teu artigo intitulado “Esclarecimentos” e, em relação ao mesmo tenho a dizer que é legítimo da tua parte escrever aquilo que te vai na alma. Aliás isso só é revelador da enorme franqueza com que lidas com as pessoas à tua volta.

 

Quanto a mim, como é do teu conhecimento, pois tive a oportunidade de te dizer isso pessoalmente, chegou uma altura em que deixei de acompanhar o caso Nhomba por ter ficado sem internet em casa. Só com o regresso às aulas no segundo semestre pude estar por dentro de muita coisa que se passou, utilizando o computador da faculdade. Quando inicialmente pude acompanhar o caso, rapidamente tirei as minhas conclusões. O objectivo era simples e puramente atingir a tua pessoa, consequentemente o CONTRIBUTO.  Na análise que pude fazer ao primeiro texto do senhor Nhomba sobre este caso, cheguei ao desfecho de que eram cortes de algumas partes do teu texto, partes essas que interessavam ao senhor Nhomba, com o objectivo de iludir aqueles que querem ser iludidos. Confesso que não acabei de ler o referido texto, pois pensei logo que ninguém iria dar crédito ao mesmo.

 

Eu recordo-me de ter referido neste site, www.didinho.org, que quem atacar pessoalmente algum colaborador do mesmo, estaria a atacar a todos, na medida em que no projecto CONTRIBUTO reina a união. Isso foi aquando da ameaça do senhor Filinto de Pina à tua pessoa.

Recordo-me também de ter referido por mais de uma vez que tu eras o professor que a vida me ofereceu. Até agora, embora muito novo, raramente me engano com as pessoas. No dia em que a minha admiração por ti for beliscada, garanto-te que serás o primeiro a saber.

 

Portanto camarada, não tenhas a mínima dúvida de que ESTAMOS JUNTOS! Aos que se aproveitaram de tudo isto para dizer aquilo que lhes vai na alma e não tinham a coragem de dizer, fizeste bem em agradecer. Como sempre digo: quem não está por opção, não faz falta.

Agora, como já tive oportunidade de te dizer, este caso tem de ser encerrado de vez. Para o bem de todos e principalmente da Guiné-Bissau. É verdade que não é fácil suportar certas coisas, mas eu penso que está no teu bom senso encerrar todo este caso, como diria a minha amada avó: Si bu kóba surdo-mudo mal, tudo djimti na bu volta ta djubiu ku mau udju.

 

Estamos juntos!