PENSAR E AGIR PARA SAIRMOS DA CRISE.
08.05.2012 Devo dizer que preocupo-me com a reacção "pós-golpe militar", estamos em negociações há várias semanas, há progressos mas poucos, é bom lembrar que a situação "invertida" quer queiramos quer não, nunca mais será a mesma. Qualquer desejo primário de voltar a ver "tudo na mesma" como se fosse possível uma réplica em relação ao passado, o que aconteceu no dia 12 de Abril, é simplesmente impossível, acreditem! Esta obsessão perigosa de voltar a pôr tudo na mesma para alguns, pode vir a perigar situações humanas no terreno. É bom que políticos estejam em estado de alerta máximo, em relação a estas variáveis com prioridades demasiado óbvias, mas que estamos a descurar ou a não valorizar como devíamos... Não podemos estar a caminhar para uma guerra inconscientemente, para alguns, para esses "masoquistas" ou políticos egocêntricos, devem começar a olhar para fora das suas ideias pessoais, para fora de si próprios e reavaliar sem complexos pessoais, tudo à sua volta, e serem coerentes, hábeis, práticos e persistentes em relação ao erro humano, permitir corrigir suas ideias, por conclusões colectivas de melhoramento desta situação na Guiné-Bissau. Há necessidade de negociar quanto antes, aspectos com conotações partidária neste momento difíceis de ultrapassar por imposições pessoais dos líderes. Há que fazer política com linguística diferente, tolerância e racionalidade diferenciada a cada passo dado, precisa-se. Há pessoas que estão neste momento "dentro" das nossas reflexões a acompanhar, fazendo sínteses para fora (é trabalho deles) do país, nós os Guineenses é que temos de interpretar rapidamente as nossas prioridades, não o que nos separam, sem medo de diluirmos nesta unidade de pensamento urgente para sair da crise, descobrirmos este denominador comum neste momento e concluirmos vitoriosamente unidos para sair deste marasmo. Os vários organismos internacionais e os seus representantes de cada País, já não mudam os seus discursos e imposições, é uma redundância neste momento. Devemos estar atentos a este facto e avançar no que temos a fazer, sem dúvida e concluir, formar o aparelho para funcionar pelo tempo acordado "1/ANO", avançar muito rapidamente no processo. Os políticos Guineenses deveriam colocar-se numa postura mais tolerante, evitar radicalizar os discursos, ter um comportamento político hábil e, negociar entre Guineenses, porque tudo está nas nossas mãos. Para muitos estrangeiros estas dificuldades não passam de "teses para um negócio futuro na Guiné-Bissau", verdadeiramente só pensam neles, este conflito só atrapalha os seus projectos de negócios, mas a situação para nós é insustentável, começam a estar muito difícil no terreno para as nossas populações, não é para menos pensarmos melhor no que se tem feito até aqui, repensar atitudes e convicções de partidos, movimentos, etc. tirarmos uma conclusão, o "blá-blá" começa a ter os dias contados, chega de conversa que seja "repetição", acreditem meus camaradas, só. O nosso único desejo é que tudo, mas tudo corra bem melhor do que qualquer previsão até aqui, lidas em vários órgãos de comunicação social, enfim, surpreendermos tudo e todos, na capacidade de sairmos de mãos dadas desta crise, porque já BASTA! É tempo de investir num nome, numa personalidade racional identificável com a causa da Guiné-Bissau, unirmos à volta desta realidade possível e por um ano sDq. Avançar já para uma paz possível entre nós... Bem-haja, djarama. Filomeno Pina. * Psicólogo clínico
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