PROVOCAÇÃO E REAÇÃO
Gustavo Gomes gustavo.gomes69@gmail.com 23.11.2010 Percebe-se mais uma vez, a tentativa de desestabilizar o Contributo. A tática agora, é, dizer que outros são os únicos, talentosos e reconhecidamente “brilhantes”. E daí? Que o sejam!. Esquecem-se que os leitores têm o direito de perceber o que é liberdade de expressão e distingui-lo do que seja “libertinagem de expressão”. Todos nós, indistintamente somos maiores de idade, com discernimento próprio e direito de decidir que “blog” entendemos como coerente, livre, digno e honesto. Só isso. Cada um é livre de escolher. Tem para todos os gostos. Do messiânico único e omnipotente salvador, ao auto-inflado ego. Cada um dos bloguistas sabe (ou deveria saber) que unicamente o leitor (independente de quantidade de acessos), julga, analisa e separa o joio do trigo. Acima de tudo, nos devemos orgulhar de que existam opções. Pergunto. Não é estranho essa obsessão de exorcizar o Didinho? Um simples e pacato cidadão como tantos de nós, com virtudes e defeitos, que decidiu abraçar um projeto. Segue esse projeto quem quer. Nunca, jamais, em tempo algum se impôs nada além das regras de educação que norteiam projetos que circulem na internet. E eu, sempre fui um crítico (mas respeito) que o Didinho, em defesa do que ele entende como liberdade de todos se expressarem, pule regras e publique comentários que usam jargões vergonhosos. Concordo que se critique sim, mas respeite-se o tom e o nível do linguajar. Afinal, quem gosta de palavrões, tem o “consenso” de buscá-lo em outras leituras. O que será que os preocupa e incomoda tanto no Contributo a ponto de usarem termos tão indecorosos e um tão exasperado baixo nível? Será a diversidade do conteúdo? Será a verdade nua e crua doa a quem doer? Será a coerência e independência? Será a intransigente busca de Imparcialidade? Porquê a obsessiva provocação? Porquê a periódica disseminação de protagonismos que elevem o tom dos debates a níveis inaceitáveis (de parte a parte) e provoque a intriga ou debacle de colaboradores ao perceberem que isso, constitui um desvio dos objetivos do projeto. O Contributo não existe para provar que é o mais lido, o mais querido, o que tem maior quantidade de acessos ou o mais comentado, ou que tem o melhor comentador ou o maior moderador. Para isso tem outros “blogs” que se prestam a esse tipo de airoso e “precioso” papel (moeda?). E parabenizamos que o façam tão bem e, graças a Deus de forma tão perceptível. O Contributo preocupa e é temido porque ultrapassou as fronteiras de limitação do seu criador, que, obviamente não teria tempo de produzir (nem pagar) tanto e tão diversificado conteúdo de pensamentos, idéias e sugestões. Isto porque, incentivados pela desapegada abnegação e dedicação do moderador, uma legião de outros obstinados e desprendidos, estão se somando a este projeto que passa a ter um peso de ferro, porque é firme, consistente, duro e inabalável. Espera-se apenas que, desta vez possamos deixar os cães a ladrar enquanto nossa caravana passa. Que nos recusemos a aceitar as provocações que, coincidentemente chegam, quando profundas discussões se colocam quanto à legalidade da autoridade do Primeiro Ministro; quando se instiga a ONU a retomar o plano de Estabilização e coincidentemente também, após nosso Arquipélago dos Bijagós ter sido usado para reunião de chefões do tráfico e do terrorismo internacional. Vamos nos desviar desses assuntos? São esses assuntos que interessam a nós guineenses ou os provocativos e intencionais protagonismos? Afinal estamos ou não atentos? Vamos aceitar que a Guiné – Bissau deixe de ser o centro de nossa atenção para “monitoradamente” desviarmos nossa atenção ao destilar de ódios e contendas pessoais? Nossas mentes e corações não devem aceitar a estratégia (muito bem urdida diga-se de passagem) pelos inimigos do Contributo. Compreende-se que o moderador Didinho se sinta atingido quando pretensamente se vanglorie exclusivamente a outrem a primazia de um trabalho. E eles o sabem sensível às injustiças à sua pessoa (o que é natural), mas, evidentemente que a intenção é desistimulá-lo, decepcioná-lo, desanimá-lo até que desista. Este sim o verdadeiro objetivo dos que vivem “armando e aliciando”. Contudo, convém não esquecer que a experiência, amadurece blinda e ensina a lidar com provocações. Especialmente as que visam, de revés, mirar num para atingir outro alvo. Vamos guardar e renovar nossas forças e energias e a consistência do bico de nossas penas para focar nos verdadeiros objetivos deste projeto, que tem sua importância, medida, muito menos pelo elogios que recebe e muito mais pela preocupação, temor, aflição e irracional desespero que causa nos inimigos de nossa Pátria. Afinal quem não deve, não teme. Alguém os vê preocuparem-se com o que publica o “The New York Times”? ou a “Time” ou o “Público”?, Porquê a desmedida preocupação e deslavada perseguição somente contra o “Contributo”, que, como dizem, vem tendo cada vez menos popularidade? Não é um contra-senso? Pensemos todos nós, e muito bem, nisso. Muita moderação, ponderação e prudência nessa hora. Vamos continuar a trabalhar. Nha mantenhas. VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR! Associação Guiné-Bissau CONTRIBUTO |