UNANIMIDADE EM DEMOCRACIA É UMA PREOCUPAÇÃO, OBVIAMENTE...!

 

 

Fernando Casimiro (Didinho)

didinhocasimiro@gmail.com

29.09 2014

Fernando Casimiro (Didinho)Os partidos políticos guineenses, num contexto estrutural e organizacional, ainda não entenderam que a vitória nas eleições legislativas concretamente, desde que não seja por uma maioria a 100%, ou seja, por unanimidade de votos, significa igualmente a coabitação do poder maioritário com uma minoria que se designa por Oposição.

Ora essa Oposição, que simboliza em número conquistado no parlamento uma clara tendência de votos de quem decidiu votar tendo em conta o factor ideológico e os programas eleitorais dos partidos nos quais votaram, deveria saber que ao colar(em)-se ao Partido maioritário, nas duas votações mais importantes que sustentam o ciclo da governação, por UNANIMIDADE, não estarão certamente a corresponder aos anseios dos cidadãos guineenses eleitores, que neles votaram.

Para UNANIMIDADE, então, quando voltar a haver eleições, vota-se no PAIGC e por ventura, deixa de haver multipartidarismo e, quiçá, democracia...

Deixa-se de gastar milhões em eleições e o PAIGC toma conta do resto...

Sinceramente, a Democracia está em risco na Guiné-Bissau, pois Estabilidade não pressupõe que todos tenhamos que pensar e decidir da mesma forma.

Onde estão exemplos de UNANIMIDADE numa DEMOCRACIA a sério?

Tenho muita pena do meu país e do meu povo...

Mas como venho dizendo, o maior compromisso para todos os guineenses é o de criar mecanismos de mudança para a Guiné-Bissau...

Se um dia tiver que assumir o estatuto de POLÍTICO, será sempre pelo meu PARTIDO, A GUINÉ-BISSAU...!

 

A Assembleia Nacional Popular (ANP) da Guiné-Bissau aprovou hoje por unanimidade, com 91 votos, o Orçamento Geral de Estado para o que resta de 2014, no valor de 120 mil milhões de francos CFA (183 milhões de euros).

Os deputados presentes da força maioritária, Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e dos restantes partidos (também representados no governo) votaram a favor do único documento orientador das contas públicas para este ano.

O anterior governo de transição, que esteve em funções desde o golpe de Estado de 2012 até início de julho, não chegou a sujeitar qualquer orçamento à aprovação do parlamento.

O ministro das Finanças, Geraldo Martins, já tinha apelado aos deputados para aprovarem o documento e assim garantir o normal funcionamento das instituições, procurando credibilizar a atuação do executivo no país e no estrangeiro.

Confiante em inverter o atual cenário de informalidade e fuga ao fisco, Geraldo Martins prevê arrecadar 38 mil milhões de francos CFA (58 milhões de euros) em taxas tributárias e 20 mil milhões (30,5 milhões de euros) em receitas não tributárias - tais como o fundo da compensação das pescas.

O ministro das Finanças espera conseguir cobrir o défice a partir da ajuda externa, através de donativos, empréstimos e ajudas orçamentais.

É a segunda vez que um documento chave do executivo é aprovado por unanimidade na ANP: na última semana, o programa do governo liderado por Domingos Simões Pereira foi igualmente aprovado com o apoio de todos os deputados presentes.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=770346&tm=7&layout=121&visual=49


Quando "oficialmente" deixar de haver Oposição (indícios disso não faltam...) na estrutura da organização política do Estado, neste caso, da Guiné-Bissau, deixa simplesmente de haver DEMOCRACIA.
Interesse Nacional, Estabilidade e Reconciliação Nacional não podem ser joguetes de interesses partidários, em função das suas "quotas" na Assembleia Nacional Popular (Parlamento).
A Guiné-Bissau não pode continuar a ser um país no qual os compromissos político-partidários se sobrepõem ao COMPROMISSO NACIONAL.
Um país com uma única voz na "CASA DO POVO", ou seja, na ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR/PARLAMENTO, não pode/ não deve ser considerado um país DEMOCRÁTICO, pois a essência do Multipartidarismo pressupõe a existência de Partidos com ideologias diferentes, bem assim, o respeito pela diferença ideológica. Como pode haver diferença ideológica, quando a "semelhança" em função de pactos de conveniência, elimina a diferença e, mais do que isso, a Oposição, que deixa simplesmente de existir a troco de contrapartidas... Sejamos honestos, a Guiné-Bissau deixou de ter Oposição Política na Assembleia Nacional Popular/Parlamento e isso, não fortalece a DEMOCRACIA, pelo contrário, MATA a DEMOCRACIA!
Didinho 23.09.2014


Vamos continuar a trabalhar!

O primeiro compromisso de todos os guineenses deve ser para com a Guiné-Bissau. Cabe ao povo guineense a acção da Mudança!

Amilcar Cabral  "Abel Djassi"

O maior desafio para todos os guineenses é o de criar mecanismos de mudança para a Guiné-Bissau!

A vida só tem sentido se, para além de nós, outros também puderem viver...Didinho

Não me limito a fazer só a minha parte! Tento, igualmente, incentivar cada um a fazer a sua, em função da sua consciência, compromisso e responsabilidade para com o país e o Mundo. A SOLIDARIEDADE é um gesto nobre, o maior e o mais sentido! A INDIFERENÇA contraria o espírito e o conceito de SOLIDARIEDADE, por isso, sou contra a INDIFERENÇA e lamento pelos INDIFERENTES! Por nós próprios, porque ninguém vive sozinho neste mundo, sejamos SOLIDÁRIOS! Didinho

A Guiné-Bissau é a soma dos interesses de todos os guineenses E NÃO DOS INTERESSES DE UM GRUPO OU DE GRUPOS DE GUINEENSES! Didinho


VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR!

Cultivamos e incentivamos o exercício da mente, desafiamos e exigimos a liberdade de expressão, pois é através da manifestação e divulgação do pensamento (ideias e opiniões), que qualquer ser humano começa por ser útil à sociedade! Didinho

O MEU PARTIDO É A GUINÉ-BISSAU!

 

MAPA DA GUINÉ-BISSAU


VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR!

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