VAMOS PARTICIPAR NA BUSCA DE SOLUÇÃO DE CRISE GUINEENSE
Jair Braima Jalo 21.05.2012 Depois de longo período, o nosso país continua na sitiação de incerteza e sem condições de formar um governo de consenso com legitimidade para representar o interesse do povo guineense internamente e no estrangeiro. Na prática, o país está perante ausência do Estado que foi motivado pelo recente golpe de estado protoculado pelo auto-proclamado Comando Militar. Esse ausência do Estado foi o resultado do complot que criaram em torno da candidatura do Primeiro Ministro e de devisão interna no PAIGC, partido o qual foi votado pelo povo para cumprir um madato legislativo de quatro anos. No dia 10 de Maio, a delegação do CDEAO juntos dos Membros do Comando Militar e de alguns deputados da nação, decidiram por indigitar o vice-presidente de Assembleia Nacional Popular para o cargo do Presidente da República Interino para conduzir o país até na próxima eleição e óbvio que terá a missão de unificar o país e de organizar as eleição gerais no prazo de um ano. Por outro lado, a CPLP, UE e ONU continua a exigir a reposição da ordem constitucional e de certeza não vão reconhecer qualquer governo que eventualmente possa ser formado sem o consenso entre os partidos políticos, especialmente o PAIGC, que é o partido que foi votado para governar. A falta de entendimento entre os golpistas e PAIGC, mostra o baixo nível de negociação ou falta de vontade de negociar o interesse do país entre os responsáveis da sociedade na Guiné. Para nós, o mais importante nesse momento é encontrar a solução e formar um governo de consenso para o bem da sociedade da Guiné, por isso os actores do golpe do estado, políticos e comunidade internacional devem unir na busca da solução pacífica da crise, não contribuir para insentivar o desentendimento entre o povo guineense. É claro que qualquer tipo do golpe ou qualquer forma de chegar o poder por vias menos democrático deve ser condenado com a máxima força possível, mas quando a situação vai para pior a gente deve tolerar para o bem comum, porque o importante é criar uma sociedade segura, por isso, é pertinente resolver esse desavença atravéz do diálogo. Desde o dia 12 de Abril, o nosso país parou por completo por causa de interesse de alguns grupinho das pessoas em Bissau, isso não deve ser permitido, porque a Guiné é muito mais do que esses gentes e interesse do país deve estar acima de interesse de qualquer um, por isso as pessoas devem trabalhar juntos em torno da Guiné para alcansar a solução do longo prazo para esse crise. Hoje na minha opinião, vou-me propor a renúncia do Carlos Gomes Jr. como o Primeiro Ministro e de igual modo propor a renúncia do Raimundo Pereira como o Presidente da República Interino, para que os políticos possam consentrar na busca de solução efectiva desse crise. Gomes Jr. e Raimundo Pereira devem abandonar a disputa de poder e colocar o interesse do país acima dos seus interesse pessoas, pois, todos sabem que estão com a razão, mas Guiné deve ser primeiro. Isso porque, estamos estamos a formar um governo ilegítimo sem reconhecimente internacional num país como o nosso que praticamente depende de ajuda dos parceiros internacionais para manter o funcionamento do Estado. A renúncia desse duas figuras não deve ser tomado como forma de efectivar o golpe do estado mas sim, é a forma de encontrar a solução para a saída desse crise, assim, o vice presidente do parlamento terá meios legais de assumir a Presidencia da República interina até na tomada de posse do novo Presidente eleito e consequentimente, a renúncia do Primeiro Ministro, acarreta a queda do governo o que abriria a porta para a formação de um novo governo do consenso que deve ser encabeçado por PAIGC até na realização da próxima eleição, porque foi o PAIGC quem foi votado para governar e a vontade popular deve ser respeitado. Esse hipótese nao está de acordo com a constituição, mas pode ajudar na formação de um governo que pode ser reconhecido por parceiros internacionais da Guiné. A renúncia do PM acarreta a queda do governo nas circonstâncias normal, como o livre vontade de PM de deixar o cargo, no caso de doença prolongado ou morte o que é diferente do actual situação. Nesse específico caso, se o PM e PR renunciaram em sequência do golpe militar, o novo Presidente e Governo não pode dar o luxo de ser órgão legalmente estabelecidos de acordo com a constituição, porque esse caminho só ajuda na solução mas continua a ser inconstitucional. Se o Carlos Gomes Jr. e Raimundo Pereira continuaram nos seus cargos, vamos ter um Presidente e um Governo ilegítimo, ou seja um Presidente e um Governo golpista que vão levar sanção por parte dos parceiros internacional e consequntimente, o país vai paralizar e mais uma véz vamos ter um governo disfuncional num momento em que mais precisamos da seriedade para ultrapassar-mos as nossas diferença. Se o governo levar a sanção da ONU e da UE como é que vamos financiar as próximas eleição legislativa e presidencial? Como é que o aparelho de Estado vai funcionar e quem vai financiar o Estado? Como é que o governo vai pagar o salário do seus servidores? Um governo disfuncional e sancionado pela UE e ONU é de interesse do povo da Guiné? Um governo sancionado e desfuncional não interessa ninguém, talvéz na Guiné os políticos estão a fazer a política sem conhecer quel é na realidade o papel do Estado na vida p ública. O nosso país já fez muito para alcansar onde estamos, mas tem gentes que ainda não compreende isso e esses gentes estão a fazer tudo para destruir todo o progresso ja alcansado atravéz da divisão, intrigas, inveja para ser visto na praça de Bissau ou para poder melhor reinar. Os idealizadores da nossa terra trabalharam bastante para que hoje podemos falar da democracia, por isso esses valores devem sempre ser respeitado e preservado por todos que fazem parte da nossa sociedade. Não pode ser permitido para que as pessoas aceitam uma coisa e depois fazem diferente por causa de inveja e intrigas. Afinal que tipo de sociedade é que os guineenses querem construir? Guiné-Bissau não pode servir só para estragar, mas sim devemos continuar construir o que ja está construido para que possamos conduzir o nosso país para bem e construir uma sociedade desejável. Amilcar encinou o povo trabalhar, produzir e distribuir para a sociedade, mas também encinou o povo para viver juntos na base de irmandade e de unidade. O povo da Guiné nunca ouvio esse conselho e primeiro começaram com a intriga que vitimou o seu Lider e Fundador da sua nacionalidade para depois trazeram a mesma intriga e inveja para Bissau. Nós, devemos mudar e devemos deixar de ser invejosos, porque inveja não vão nos levar lugar algum e pelo contrário vai-nos deixar na confusão e pobresa. Os Guineenses devem gostar de vér um outro irmão seu a caminhar bem, também os que estão indo bem devem sempre pensar no seus próximos, não ranjar fama de ser poderoso e arranjar dois, três mulheres e abusar do tesouro publico, como sempre acontece no caso dos nossos governantes. A unidade é muito importante, porque com a unidade podemos alcansar o que nunca podemos alcansar sozinho. Na Guiné, com a unidade podemos alcansar a prosperidade para todo povo num curto espaço de tempo, mas se cada um só pensa na sua cabeça e de seus familiares, jamais aquele povo vai conhecer o tanto esperado prograsso. É natural a ânsia de muitos guineenses de repor a ordem constitucional, o que é muito importante, mas ninguém deve pensar só no hoje, porque se nós mesmo estragarmos hoje, vai ser nós mesmo a pagar pela amanha. Se continuarmos a não aceitar qualquer solução que não seja repor a ordem constitucional, é porque estamos a estragar hoje e se nós mesmo definitivamente não aceitarmos nenhum governo que não seja do Carlos Gomes Jr. é porque a comunidade internacional também não vai aceitar nenhum governo a não ser o governo Gomes Jr. e quem acaba por prejudicar é o povo por causa de incompetência dos governantes e de alguns grupinho das pessoas que na verdade só pensam nele mesmo e nas suas família. Portanto, vamos deixar de branquer o Estado da Guiné e sentarmos na mesa como irmãos para buscar a solução. Também, não podemos deixar de dizer para os militares que o povo ja está farto dos seus barbaridades e pela próxima véz, ninguém mais vai aceitar qualquer tipo do desordem ou alternância do poder por vias anti-democrático na Guiné. Os militares que querem fazer política que abondonem os quarteis e vão para o campu político, porque também tem direito de o fazer na qualidade do cidadão. Usar estatuto do militar para criar desordem é cobardice porque o papel dos militares é de proteger o Estado Guineense, não de sacrificar o povo da Guiné. As armas que se encontram nos quarteis são armas do povo da Guiné e não deve ser usado para matar ou perturbar o povo e nem deve ser usada de forma indevida para o benefício ou por interesse de alguns grupinho das pessoas da nossa sociedade. Para os intrigados que estão a fomentar a guera que vão para Aganistão se é que são homes de verdade, na Guiné, ninguém está disposto para entrar na guera dos políticos incompetentes. Os que estão a criar divisão, intrigas, inveja para melhor reinar, que tenham a noção de que o povo não é mais burro e quem arranjar a guera dele que prepare para guerar sozinho. Que Deus ajude o povo da Guiné pensar para Bem!
Jair Braima Jalo
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