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VENDE-SE DIGNIDADE NA GUINÉ-BISSAU
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A indignação um estudante guineense
07.09.2006
Ao nos debruçarmos sobre os dilemas e sobressaltos vividos pela pátria que nos pariu , temos que continuar a gritar bem alto pelos nossos direitos e sem descurar que também devemos obrigações ao Estado.
Tal seria um lindo conto com o titulo “ A Rameira chamada Guiné”, sim meus caros Rameira, puta ou seja lá o que for para uns, pois as suas profissões é ser PARASITA DO ESTADO, entenda-se GOVERNANTE, os chulos modernos que sugam sem parar e só sabem viver da coisa pública.
Na Guiné a podridão que assola a classe política exala pior que uma fossa, a legitimidade democrática apenas serve para camuflar novas formas de autoritarismo por parte daqueles que nunca souberam ser democratas, apenas pseudo projecto de de-moca-tia de quem fizer barulho.
Teimosamente, somos um povo que se cala mas que infelizmente é voluntarioso em explodir da pior forma o que em nada contribui, a não ser cavar ainda mais as dificuldades desse povo já de si cansado, os pupaduris di viva que se encontram em Bissau são os mesmos que se prontificam a pupar abaixo. Bissau, cidade madrasta outrora uma jóia, hoje imunda, exalando a podridão e à pouca vergonha da prostituição política.
Putas, meus senhores não são as que se vendem na rua para sustentar as famílias e que a miséria humana e os vícios dos modernismo levaram a tal ponto, putas meus caros, são os nossos políticos que se vendem desalmadamente traindo desta forma o mandato popular em troca de míseros trocos, haja vergonha suas Putas Mor .
Peço desculpas se ofendo alguém, pois escapa-me a boca para a verdade nua e crua, bem que poderia dar um outro nome a quem se vende dessa maneira mas não, por respeito às mulheres que buscam dinheiro de "mafé" para as famílias, elas sim, merecem outra dignidade, pois embora feridas por dentro por serem obrigadas a vender algo valioso como seu corpo em nada se compara com estes novos prostitutos do poder.
Choram as almas dos que tombaram para a edificação desta pátria que nós pariu, vergonha, dor, indignação, homens e mulheres que se vendem por tostão e meio em nome do povo que votou neles, desculpem, no bolso que se enche.
AH Guiné, terra "di nhemiduris di sangui", perdeu-se o respeito pela vida humana, matar parece simples, 33 anos e onde param os direitos e liberdades consagrados na Constituição, mata-se, exige-se amnistia em nome do esquecimento, desculpem, agora usa-se reconciliação.
Censura ???silêncio dos MASS MEDIA é preocupante, "pastrus djugudes" trazem as novidades de "sabura" e "kaçabi", o grito de revolta demonstrado entre os guineenses pelo mundo da Internet surtiu o efeito com a soltura de dois oficiais detidos, não queremos novos 98 tão pouco algo pior que certas pessoas dementes pretendem recriar.
Em boa hora chegou o artigo “A indiferença que vai fazendo a diferença”, recusemo-nos calar, vender o que de mais precioso temos: a honra e dignidade, devemos debater e discutir para melhor dialogar de forma a que nunca cheguemos a consequências que certos vampiros teimam em levar-nos devido à fome do poder e ambição de mandar.
Devemos acima de tudo denunciar os males que assolam a nossa Guiné para que não se repitam mais 98, os vícios que estão a voltar devem ser denunciados firmemente, não se pode admitir que num país onde se chora fome, denunciada pelas ONGs, altas individualidades do Estado passeiem de viaturas Hummer, apenas custa cerca de 200 mil dólares, figuras do Estado que constroem palacetes em tão pouco tempo e de forma apressada, obras super rápidas, membros do governo que criam empresa alegadamente estatal mas em seus nomes para se comercializar castanha de caju, no mês passado só se havia exportado 50 mil ton, no ano passado na mesma época 90 mil ton.
Agora surge uma empresa sóbria de exploração de fosfato, alguém ouviu falar de concurso público??? Devem lançar a primeira pedra no dia 24 de setembro, a porcaria é tanta que nem vale a pena falar-se disso. Apenas sejamos puros quais virgens, ao menos poderemos dizer que a nossa dignidade está imaculada.
Derrama-se gasolina, resta saber quem anda com o fósforo, talvez seja por isso que o nosso chefe maior prefere que uma empresa privada (entenda-se merce...ios) sul africana, chefiada por um israelita de nacionalidade americana faça a sua escolta. Ser corrido pela segunda vez não está nos planos dele.
"Pa marra calça tesu", isto é fumo .........evitemos o fogo.
“bu bim n somba sombadu ki bu djitu di ngoda
bardadi caladu ku bu fitu di nborla...”
VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR!
Projecto Guiné-Bissau: CONTRIBUTO