Do novo Presidente da República da Guiné-Bissau espera-se a humildade em reconhecer as limitações que o definem e caracterizam como ser humano, africano e guineense (pois não há nenhuma formação académica para o exercício do cargo de Presidente da República) e aceitar, positivamente, todas as mais valias, entre o conhecimento e a sabedoria que lhe forem disponibilizadas, sobretudo, numa vertente crítica, por Guineenses e Amigos da Guiné-Bissau.
Como escrevi recentemente, um Presidente da República FAZ-SE!
Faz-se, aprendendo e evoluindo com as realidades concretas do País e do Mundo, tendo sempre em primeiro lugar o respeito pelas Pessoas, pelo Povo, pelo Estado, em suma, pelas Normas Constitucionais pelas quais se submete e se rege o Estado, ressalvando acima de tudo, o respeito pelos Direitos Fundamentais do Cidadão.
Ao Presidente da República eleito, ainda que com resultados oficiais provisórios, aconselho desde já que deixe de partilhar as comunicações telefónicas privadas trocadas com o outro candidato presidencial. É um gesto político e social incorrecto!
É imperioso a demonstração da nobreza de espírito e de carácter que definem a personalidade de um Chefe de Estado!
Positiva e construtivamente.
Didinho 01.01.2020