COVID-19: O REALISMO, ENTRE O POSITIVISMO E O NEGATIVISMO DAS INFORMAÇÕES
Sobre o Coronavírus, e as partilhas, visando informar e sensibilizar as populações, as comunidades, independentemente do impacto emocional que isso possa causar em cada um de nós, importa, no fundo, que cada um, em suma, todos nós, continuemos a ter presente, a realidade da doença, os riscos e as consequências inerentes, e não, uma visão simplista focada num alegado positivismo na forma de encarar a doença, que deve nortear as partilhas das notícias/informações sobre o assunto.
Temos que continuar a procurar conhecer a doença, para sabermos lidar com ela, e isso, implica aceitar os factos em presença, entre os negativos e os positivos, que as entidades de saúde de todo o mundo nos dão a conhecer diariamente, através dos órgãos de comunicação social, numa perspectiva, até, de sabermos se estamos a conseguir conter a pandemia ou não.
Seria extraordinário que os números dos casos reportados diariamente “determinassem” o fim da pandemia, porém, são os números em presença, no dia a dia, até hoje, quer gostemos ou não, se é disso que se trata, que indicam às entidades de saúde, aos profissionais de saúde, aos cientistas de todo o mundo, engajados na busca de soluções para a cura da doença, e a todos nós, seres vivos deste nosso Planeta Terra, sujeitos a contrair o Coronavírus, o ponto de situação em que estamos, chegados à triste realidade em presença.
Compreendo a sensibilidade de cada um, e de todos, mas devemos continuar a lidar com esta doença, com realismo, independentemente do positivismo e, ou, negativismo, dos números que são dados a conhecer diariamente, pelas entidades de saúde de todo o mundo.
Não devemos ter “preferência” em enganarmo-nos, por uma questão de sensibilidade emocional, afectiva, quando os dados estatísticos, diariamente apresentados, são os principais valores, no presente, para os estudos, as análises e as interpretações, visando a dinamização da prevenção da doença, mas sobretudo, para estudos comparativos, visando novas abordagens científicas, políticas e económicas, sobretudo, para o combate ao COVID-19.
Quanto mais e melhor informados e sensibilizados estivermos todos, sobre a pandemia COVID-19, estaremos todos melhor preparados para prevenir/combater a doença, e isso, não se consegue sem aceitarmos o realismo dos diversos impactos que confluem nas nossas sensibilidades emocionais, afectivas, face aos dados que nos são dados a conhecer diariamente, pelas entidades competentes, de saúde, sobretudo, de todos os países deste nosso Planeta, através dos órgãos de comunicação social.
Positiva e construtivamente, com realismo, vamos continuar a trabalhar!
Didinho 29.03.2020