COVID-19: A HORA É DE ACÇÃO E NÃO DE PALAVRAS!

COVID-19: A HORA É DE ACÇÃO E NÃO DE PALAVRAS!

Está na hora de, os médicos guineenses, sobretudo, e todos os Profissionais de Saúde, residentes na Guiné-Bissau, que ainda continuam a trajar-se com uniformes de executivo, nas vestes de políticos e não de profissionais de saúde, vestirem as suas batas, fazendo-se acompanhar dos seus instrumentos básicos de trabalho, em prol da Missão de Salvar Vidas e não de fazer política!

Como dizia Amilcar Cabral, o momento é de Acção e não de Palavras…!

O nosso Agradecimento e Reconhecimento, de sempre, a todos os profissionais de Saúde na Guiné-Bissau, que nunca misturaram a Saúde, o Bem-Estar Colectivo, com politiquices.

Positiva e construtivamente.

Didinho 27.03.2020

GUINÉ-BISSAU: O COVID-19 ENTRE O PROTAGONISMO E A POLITIQUICE

GUINÉ-BISSAU: O COVID-19 ENTRE O PROTAGONISMO E A POLITIQUICE

“O economista guineense Paulo Gomes e a epidemiologista Magda Robalo disseram à Lusa estar disponíveis para integrar qualquer equipa nacional para enfrentar o que consideram de “guerra contra a doença” que já contaminou duas pessoas no país. Antigo candidato à presidência do país, Paulo Gomes, que se encontra atualmente fora da Guiné-Bissau, disse à Lusa estar pronto para, nos próximos dias, regressar e ajudar a “fazer avançar a iniciativa corajosa e proativa” de Idrissa Djaló, líder do Partido da Unidade Nacional (PUN), que propôs um pacto entre guineenses para lutar contra a pandemia da covid-19.”

Tudo muito bonito, mas será que o Dr. Paulo Gomes não sabe que uma das recomendações para a prevenção contra a propagação da doença e a contaminação de mais pessoas, é cada um ficar em casa, em isolamento, de quarentena, salvo, quem tenha mesmo que trabalhar, face à essencialidade do seu trabalho, sobretudo, relacionado com o serviço público, que não pode ser efectuado através do tele-trabalho?

Pensa ir à Guiné-Bissau nos próximos dias, como, com que meios logísticos, face à conjuntura mundial que restringiu as fronteiras de quase todo o Mundo e a consequente inoperacionalidade das companhias aéreas, marítimas, ferroviárias, etc., etc.?

Ainda que fosse à Guiné, face às medidas restritivas decretadas, o que iria fazer, que não em casa, para ajudar quem, e como, algo que pode fazer onde está neste momento, através da INTERNET?

Pode ajudar financeiramente, com verbas endossadas ao Estado para fins concretos, ou, adquirindo materiais de saúde apropriados para a actual situação, por exemplo, ventiladores, geradores, desinfectantes diversos, luvas, máscaras etc., etc., dependendo de “aberturas” aéreas, marítimas ou terrestres, para serem enviados à Guiné-Bissau.

Porém, pode sempre, onde quer que esteja, ajudar/apoiar, moralmente, sensibilizando e partilhando informações às populações, sobre a doença e os riscos e as suas consequências, que é a via que todos nós, Guineenses, espalhados pela nossa Diáspora temos vindo a fazer, através das Redes Sociais. O sr. Paulo Gomes quer ser diferente, com base num protagonismo que vai contra as recomendações e restrições no combate à prevenção, e contra a propagação do vírus?

Anunciar um regresso ao país neste momento, alegadamente, para ajudar, quando mesmo o pessoal de saúde, caso tivesse como ficar em casa, em isolamento, de quarentena, também ficaria, não passa, a meu ver, e peço desculpa pela frontalidade, de um gesto imbuído de protagonismo e irresponsabilidade.

Fiquemos em casa, para nosso bem e de todos, mesmo que uns quantos, imprescindíveis, seres humanos e guineenses, com família, tenham que sacrificar suas vidas e de suas famílias, pela maioria da População, que deve cumprir com as medidas restritivas de prevenção, por seus desempenhos profissionais não serem imprescindíveis na actual conjuntura, ou, por poderem ser efectuados a partir de casa.

Outrossim, os técnicos de saúde guineenses, que se encontram no nosso país, independentemente dos seus estatutos, das suas bagagens académicas, não devem esperar que sejam chamados a contribuir para o que suas profissões e seus juramentos lhes reservam como Missão: Salvar Vidas, Servir as populações. Devem fazer a parte que lhes compete, dirigindo-se às entidades de Saúde, aos hospitais e centros de saúde, para fazerem o que sabem e devem fazer, sem que sejam mandatados para tal, por via de jogos políticos e partidários!

Estar à espera de consensos políticos para assuntos de saúde pública, sobretudo, face à EMERGÊNCIA de uma Pandemia, por parte de quadros da saúde, Guineenses, é de facto, renunciar ao Juramento de Hipócrates.

Para finalizar, fiquei incrédulo hoje, ao ver imagens da cerimónia de despedida do corpo de efectivos da ECOMIB na Guiné-Bissau, com a presença do Presidente da República, sem que as medidas restritivas de distanciamento mínimo de metro e meio/2 metros, fossem cumpridas.

Sr. Presidente da República, seja o primeiro a dar o exemplo nesta luta contra o Inimigo Comum Global, COVID-19.

Evite o contacto social e a concentração social, em nome da prevenção da doença!

Não basta decretar o estado de emergência, para de seguida, ignorar os factores de risco e pôr-se a jeito de ser contaminado, ou de contaminar os demais.

É preciso que todos nós levemos muito a sério esta doença!

Ela não escolhe quem quer que seja, todos estamos sujeitos a contraí-la e, por isso, todo o cuidado é pouco!

Infelizmente, já começamos a sentir a nossa dor…

Positiva e construtivamente.

Didinho 26.03.2020

Covid-19: Quadros guineenses disponíveis para enfrentar “guerra contra a doença”

ENTRE A IRRESPONSABILIDADE E A IGNORÂNCIA…

ENTRE A IRRESPONSABILIDADE E A IGNORÂNCIA…

Uma IRRESPONSABILIDADE e IGNORÂNCIA, de um ex-Primeiro-ministro, que deve ser chamado à RESPONSABILIDADE, e, se necessário, por via Judicial, face à REALIDADE dos factos em presença, sob pena de, as suas constantes, inoportunas, desenquadradas e inadequadas afirmações políticas, sobre o Coronavírus, servirem de pretexto para a subestimação da doença, e consequentemente, para uma maior manipulação/instrumentalização/desinformação, da sociedade guineense, que poderá redundar numa atitude contraproducente das medidas preventivas já anunciadas pelas autoridades nacionais, visando evitar/reduzir, a propagação do vírus e, consequentemente, a contaminação de pessoas/populações.

O momento é complicado para todos nós, por isso, deixemos o jogo político de lado e foquemo-nos na prevenção, visto estarmos todos sujeitos ao coronavírus…

Nenhum País do Mundo, mesmo dos mais evoluídos/desenvolvidos, do nosso Planeta, tinha ou tem um Plano/Projecto de Combate efectivo contra o COVID-19!

Como é que o sr. Aristides Gomes, assim como o sr. Domingos Simões Pereira continuam a afirmar que, não fosse “o golpe de estado” na Guiné-Bissau, ” a doença podia ser evitada, por via dos planos de contingência do seu governo”?

Já agora, por que esperam os senhores Aristides Gomes e Domingos Simões Pereira, para apresentarem os seus planos de contingência ao Mundo, aos Governos de Todo o Mundo; aos Cientistas de Todo o Mundo, numa luta sem igual, para encontrar uma fórmula milagrosa, mas científica, para acabar com a pandemia do COVID-19?

É CRIME, usar a manipulação/instrumentalização, política, sobre uma pandemia que todos os dias tira a vida a centenas de pessoas em todo o Mundo, alterando completamente o quotidiano das Pessoas neste nosso Mundo.

Quem é Aristides Gomes, para falar do COVID-19, numa abordagem política, e não, técnica ou científica, no âmbito da Medicina/Saúde, como se fosse um especialista na matéria, quando mesmo os cientistas afectos à área, estão a tentar conhecer melhor a essência da doença, e ninguém tem até hoje, uma solução mágica para a sua cura?

Quem é Domingos Simões Pereira, para falar do COVID-19, numa abordagem política, e não, técnica ou científica, no âmbito da Medicina/Saúde, como se fosse um especialista na matéria, quando mesmo os cientistas, afectos à área, estão a tentar conhecer melhor, a essência da doença e ninguém tem até hoje, uma solução mágica para a sua cura?

É preciso que se use o poder do Estado, para se declarar, efectivamente, o Estado de Emergência, e limitar, detalhadamente, certos direitos, certas liberdades e garantias, ao abrigo do exposto na Constituição da República, para que numa situação de Emergência, que é a que estamos a viver em Todo o Mundo, o Bem-Colectivo seja Salvaguardado, a Bem do Interesse Nacional e Global, quiçá, da nossa Existencialidade, enquanto Seres Humanos, e Guineenses!

Positiva e construtivamente.

Didinho 26.03.2020

Covid-19: PM guineense diz que doença poderia ser evitada através do plano de contingência do seu Governo

Luís Vera (Vieira?) da Fonseca: SI BU TEN

Vendo e ouvindo a entrevista de Manu Dibango à RFI em Outubro de 2019 fiquei curioso sobre a referência que faz, por diversas vezes, a um tal de Fonseca, originário de Casamance.

Na verdade, na minha juventude, ainda na Guiné-Bissau, já tinha ouvido alguém falar de um tal de Fonseca, não como originário de Casamance, mas sim, da Guiné-Bissau, como sendo autor de uma composição musical muito conhecida, “Le Boucheron”, interpretada por Franklim Boukaka e também, por Manu Dibango, numa versão intitulada “Ayé África”, que no entanto, nunca pude confirmar.

Hoje, depois de ouvir Manu Dibango falar sobre Fonseca, cujo nome completo é Luís Vera ( seria Vieira ?) da Fonseca, decidi pesquisar sobre tal personalidade, tendo encontrado um rico trabalho sobre diversos músicos, compositores e bandas africanas.

Sobre o Fonseca, cita: “Cette réédition magnifique en est un exemple parfait. Elle n’est même pas datée, et le texte sybillin du producteur-collectionneur Gilles Sala, repris tel quel, ne nous apprend rien sur Luis Vera da Fonseca (même pas s’il est encore en vie) sauf qu’il est (était ?) de mère sénégalaise et de père cap-verdien.”

Mars 2005 : Akendengue, Salif Keita & Kanté Manfila, Ballaké Sissoko, Miguel “Anga” Diaz, Chants Atege, Omar Pene, Cheick Tidiane Seck, J.-Ph. Rykiel, Joe Turner, Faytinga, Fonseca, Franklin Boukaka, Vintage Palmwine, Roots Music, Oscar Peterson.

Prosseguindo as minhas pesquisas, encontrei vários vídeos no Youtube sobre originais de Luis Vera da Fonseca e da sua Banda “Anges Noirs”.

Uma das músicas, que me fez regressar ao passado da minha infância/juventude, na Guiné-Bissau, intitula-se “Sibouten” ou melhor, no nosso kriol “Si bu ten”.

Música que certamente todos os guineenses da minha geração e da geração anterior à minha se recordam, até porque foi reproduzida pelo Conjunto Juventude 71 e mais recentemente, recriada pelo músico e compositor guineense Zé Manel Fortes.

Ao ouvir o original de “Sibouten”, na voz de Luis Vera da Fonseca, fiquei com sérias dúvidas de que, pelo kriol utilizado pelo artista, ele não era, de facto, filho da Guiné-Bissau. A pronúncia, o sotaque, faz-nos supor que Fonseca era de facto, Guineense, da Guiné-Bissau, mesmo tendo nascido em Casamance.

Não quero, porém, com esta suposição, fechar o espaço a outras análises e contribuições, em forma de debate, para a busca de mais elementos sobre Luis Vera (Vieira?) da Fonseca.

Infelizmente, a Guiné-Bissau tem perdido muito ao não fazer questão de pesquisar o passado das suas gentes que saíram para os países vizinhos, mas também, para o Mundo, entre a escravatura, a colonização, a guerra de libertação nacional e, mais recentemente, devido às desilusões com a desvirtualização dos objectivos da Independência Nacional.

Fica o espaço aberto à contribuição de todos sobre o que conseguirem descobrir, com referências de consulta sobre Luis Vera (Vieira?) da Fonseca.

Didinho 25.03.2020

A PROPÓSITO DE UMA NOVA ORDEM MUNDIAL

A PROPÓSITO DE UMA NOVA ORDEM MUNDIAL

A quem interessa uma Nova Ordem Mundial, ou a manutenção da suposta Ordem Mundial vigente, quando uma Elite Poderosa sentencia toda a Humanidade, julgando-se acima, e fora do contexto da Humanidade, numa perspectiva consequencial; que sentencia, por via do seu Poder, dos seus Interesses egoístas, das suas Ambições desmedidas, dos seus Caprichos megalómanos e das suas Extravagâncias doentias, toda a Humanidade à Extinção…?!

Quem sobreviver, ao menos que não se esqueça de reportar, gravar, numa pedra, como na pré-história, para que não se apague, porque, de facto, ainda não conseguimos perceber, assimilar, distinguir e convergir, entre o conceito de civilização e de civilidade, face à saga destrutiva que, infelizmente, nos define e caracteriza, enquanto Humanos, ou Desumanos, à procura incessante da nossa Destruição Colectiva, e do nosso Planeta Paradisíaco, Nossa Terra, Nosso Umbigo, que nos deu e tem dado Tudo, através da sua NATUREZA, para nosso Sustento e Vivencialidade…

Didinho 25.03.2020

Manu Dibango, jazzman et saxophoniste, à Paris, en mars. GILLES VIDAL / HANS LUCAS

PUBLICAÇÕES DE 16 A 25 DE MARÇO DE 2020

DEMOCRACIA…

Que DEMOCRACIA

Qual DEMOCRACIA

Para que Estado

Para que Direito

Para que POVO

Entre a Massa e a Elite

Entre os Poderosos

E os subordinados

Entre o Povo e os deuses

Entre o estatuto e a realidade

Entre os privilegiados de sempre

E os infinitamente prejudicados

Que Política para que políticas

Quando a DEMOCRACIA

Pelo que assistimos

Ao invés de servir os Povos

Circunscreve-se ao Poder das Elites

Que decidem sem escrúpulos

Sobre a existencialidade Humana

Em função dos seus interesses

Que DEMOCRACIA

Para que Estado de Direito

No nosso Planeta Terra

Alimentado pela Mentira

Que contamina e mata

Mais do que todos os vírus

Encomendados pela Elite Poderosa

Que dirige este nosso Mundo

E que em nome da DEMOCRACIA

E do Estado de Direito

Alega legitimidade

Para decidir por todos nós

Sem o nosso conhecimento

Sem o nosso consentimento

Que DEMOCRACIA é esta

Que para salvaguardar uma Elite

Seus Poderes e Seus Interesses

Tem estado a levar-nos

Consciente ou inconscientemente

Para a Destruição do nosso Planeta

Para a Extinção da Vida Humana

Da Vida de Todos Nós…

PORQUÊ…!?

Certamente questionamos até quando

Como também devemos questionar

Até QUANDO permitiremos isso…?!

Didinho 25.03.2020


RESPEITO E CONFIANÇA

Infelizmente, há muito que perdemos, uns pelos outros, na qualidade de Seres Humanos e Guineenses, o Respeito e a Confiança, enquanto alicerces necessários e desejáveis, quiçá, imprescindíveis, para a promoção de Princípios e Valores de Sustentação de toda e qualquer Relação Humana!

Continuamos a bater no fundo, porque o fundo é, infelizmente, o fim, o nosso fim…enquanto continuarmos a dormir, mesmo de olhos abertos…

Positiva e construtivamente.

Didinho 24.03.2020


MANU DIBANGO – Duala, 12 de dezembro de 1933 – Paris, 24 de março de 2020

Conheci Manu Dibango, pessoalmente, e casualmente, em 1984, em Vlissingen/Holanda.

O navio onde trabalhava, estava atracado nesse porto da Holanda e numa ida à cidade, numa tarde de verão, cruzei- me, casualmente, com alguém, cujo rosto já conhecia, de tão famoso que era, mas, sobretudo de tão marcante que foi sendo, para muitas gerações, não só africanas, mas também, de todo o Mundo.

Manu Dibango em pessoa, que iria actuar nessa noite em Vlissingen!

Como seu fã, de longa data, através da Radiodifusão da Guiné-Bissau, emissora pela qual o conheci, ouvindo seus sucessos musicais, fiz questão de lhe abordar, apresentando-me, dando-lhe a conhecer, ser filho da Guiné-Bissau, facto que mereceu, da sua parte, um aperto de mãos e um forte, longo, caloroso e fraterno abraço, enquanto Africanos e Seres Humanos.

Manu Dibango continuará a ser um dos melhores e maiores Agentes e Expoentes da Criatividade, Sustentação, Valorização e Promoção da Interculturalidade, tendo a Música como Fonte, Espelho e, Reflexo…

Descansa em Paz, Distinto e Saudoso Irmão!

Didinho 24.03.2020

Manu Dibango, jazzman et saxophoniste, à Paris, en mars. GILLES VIDAL / HANS LUCAS


A PROPÓSITO DE DISTANCIAMENTO SOCIAL

É preciso evitar que haja uma interpretação equivocada sobre a conotação entre distanciamento social e exclusão social, face às medidas de prevenção visando o combate ao COVID-19.

O distanciamento social, enquanto medida preventiva, não significa, de modo algum, exclusão social, na forma como todos nós, seres humanos, devemos lidar com o contexto da pandemia do Coronavírus.

De igual forma, a prudência na forma de encarar uma doença à qual, estamos todos sujeitos, não deve servir de suporte para a insensibilidade, para com “o outro”, com base numa alegada e equivocada desconfiança no “outro”.

Ninguém tem a marca do COVID-19 como elemento de identificação, por isso, ainda que tenhamos que ser prudentes, façamo-lo, sim, apenas com base nas decisões/recomendações/instruções, quer da Organização Mundial da Saúde, quer dos Governos de cada País.

A actual conjuntura Mundial implica mais do que nunca, a assimilação/interiorização, do conceito de Humanismo, e do pilar principal que lhe deve sustentar. Estou-me a referir à Solidariedade!

Neste momento preocupante e desafiante para a Humanidade, em que a doença em si, não discrimina, não exclui, ninguém, a melhor e a infinita forma de combatê-la, é fazer das suas fraquezas, nossas forças, e isso passa pela Consciencialização Global, de que:

Ou, estamos cientes da Importância da existência de cada um, como factor para a existência de Todos, num processo de Todos, por Todos e para Todos, estando Todos Juntos, mesmo em modo distanciamento social, para fazermos frente ao Inimigo Comum Global (ICG): COVID-19;

Ou, ignorando a Importância da Vida enquanto Corrente de Transmissão, que suporta a Humanidade, desagregando nossas Estruturas, nossos Pilares, entregamo-nos ao Inimigo Comum Global (ICG): COVID-19.

Fique em casa, cumpra com as medidas restritivas e preventivas decretadas pelas autoridades do País onde vive, e estaremos assim, Todos, a contribuir para o fim do Inimigo Comum Global, o COVID-19, em modo distanciamento social, e não, de exclusão social!

Positiva e construtivamente.

Didinho 22.03.2020


COVID-19

Prevenir e Combater o COVID-19, implica acima de tudo, Conhecimento da Doença, e o devido Respeito por ela;

Assim como, COMPREENSÃO, SENSIBILIZAÇÃO, SOLIDARIEDADE e INCLUSÃO, no tocante ao relacionamento entre Pessoas, Estados e Organizações.

Não devemos permitir espaços para a politização do COVID-19 na Guiné-Bissau!

Didinho 19.03.2020


GUINÉ-BISSAU, COVID-19, POLITIZAÇÃO 

Mais uma tentativa de manipulação/instrumentalização e politização da Sociedade Guineense, por parte do sr. Domingos Simões Pereira.

Qual é o Governo deste nosso mundo com capacidade e competência, se é disso que se trata, para resolver por si só, e de imediato, o Problema COVID-19?

O sr. Domingos Simões Pereira deveria estar calado, ou criticar com profundidade e de forma sustentada, as medidas restritivas tomadas pelas novas autoridades da Guiné-Bissau, apresentando as suas sugestões e, ou soluções, não só para a Guiné-Bissau e os Guineenses, mas para toda a Humanidade, já que, para ele, é uma questão de competência e capacidade.

Até parece que a Guiné-Bissau já registou casos declarados, confirmados, do COVID-19…

Mesmo que isso venha a acontecer, tal como já acontece por quase todo o Mundo, será por falta de competência, de capacidade, dos Governos dos Países onde a doença já prolifera?

Sr. Domingos Simões Pereira, o COVID-19 é algo muito sério sim, para ser politizado.

Seja ao menos, num momento deveras delicado para a Humanidade, em geral, e para a Guiné-Bissau e os Guineenses em particular, solidário para com as medidas restritivas decretadas pelas novas autoridades e, caso tenha sugestões ou críticas para melhorar essas medidas, enquanto filho da Guiné-Bissau, faça-o, positiva e construtivamente, pelo Bem-estar Comum.

Um líder político não se limita apenas ao bota-abaixo, sobretudo, quando a Unidade Nacional é a fortaleza para a defesa contra uma pandemia declarada, neste caso, o COVID-19.

Sr. Domingos Simões Pereira, se não pode ajudar a Guiné-Bissau, não continue a prejudicar o País e todo um Povo, a merecer viver em Paz!

Positiva e construtivamente.

Didinho 19.03.2020

GUINÉ-BISSAU: “O GOVERNO AUTO IMPOSTO NÃO TEM CAPACIDADE, NEM COMPETÊNCIA, PARA RESOLVER O PROBLEMA DO COVID-19” – DOMINGOS SIMÕES PEREIRA


NOTA DE AGRADECIMENTO

Car@s Amig@s, Compatriotas e Amig@s da Guiné-Bissau, aproveito a oportunidade para agradecer a Tod@s, pela Solidariedade manifestada, relativamente ao abominável acto de ameaça de morte e de insultos, expressos, explicitamente, contra a minha pessoa, por alguém que, não merecendo a minha/nossa, resposta, e sem visão do erro que estava a cometer, conseguiu juntar-nos nesta onda de Solidariedade, de Amizade e Fraternidade!

Sem saber, o seu acto repugnante fez com que Guineenses e Amigos da Guiné-Bissau, independentemente das perspectivas políticas e ideológicas de cada um, se unissem à volta dos ideais do Respeito, da valorização e da salvaguarda da Vida Humana; da Liberdade, da Democracia, da Justiça, em suma, do Estado de Direito!

Em 2003 escrevi: ” O medo priva-nos da liberdade”!

Porque constatei na altura que os meus irmãos Guineenses, corajosos que sempre fomos enquanto Povo, tinham perdido a coragem, refugiando-se no medo, ficando assim, reféns dos seus Direitos e das suas Liberdades, face aos políticos e aos governantes da Guiné-Bissau!

Era preciso despertar/sensibilizar consciências, para que o medo deixasse de privar as Liberdades dos Guineenses!

É este caminho que tenho vindo a percorrer, há muito, cada vez com mais Guineenses e Amigos da Guiné-Bissau, que decidiram apostar nas suas Liberdades, em detrimento dos diversos medos, para que o desbravar do mato, venha a permitir a passagem à outra margem, de Todos, incluindo, aqueles que nunca pensaram que há mais caminhos, do que a via ditatorial da “carneirada”…

Muito obrigado a Tod@s, do fundo do coração!

Amigável e fraternalmente, vamos continuar a trabalhar!

Didinho 16.03.2020

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SEMENTE

A morte…
A minha morte
Já não me preocupa
A semente já é raiz
Tronco e folhas
Flores e frutos
Outras mais germinarão
E o vento as levará
Orgulhosa e carinhosamente
A todos os campos da Guiné-Bissau…

Didinho 13.06.2009 – In- Minha Terra, Meu Umbigo

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Quo vadis humanitas?

Nascemos para morrer
Neste Mundo de ninguém
Onde sofremos para viver
Vivendo para sofrer
Construindo sonhos
Do bem e do mal
Da vida e da morte
Destruindo as raízes
Que nos suportam
Ganhando para depois perder
Festejando para depois lamentar
Porque sabemos todos
Neste mundo de ninguém
Que nascemos para morrer
Quo vadis humanitas?

Didinho 25.12.2016 – In – Minha Terra, Meu Umbigo

Eng.º Augusto Ulique

SOLIDARIEDADE PARA COM FERNANDO CASIMIRO – DIDINHO

Boa noite meu caro mano Didinho!

Acabo de ouvir o áudio do sr. Victor Abilio Fonseca Nhaga endereçado à tua pessoa. Só tenho de manifestar-te  a minha solidariedade no combate que há anos estás a enfrentar para o bem e a liberdade total da nossa querida pátria, Guiné-Bissau.

Não leves em consideração a má educação deste senhor que nem quero estar a repetir o seu nome.

O PAIGC e o grupo de alguns dos seus militantes estão nesta altura completamente desnorteados.

O que lhes resta é a baixeza e a má educação.

Didinho, tu fazes parte dos nossos melhores e mais antigos combatentes na idade moderna para libertação da Guiné da tirania de um sistema retrógrado que só serve para pessoas preguiçosas e de mente atrasada.

Por isso, meu mano, não sintas ameaçado por ninguém nem com insultos iguais aos do sr. Victor que nada tem para oferecer a Guiné-Bissau!

Mano, o teu contributo por via de valiosas opiniões assim como informações esclarecedoras, estão a surtir efeito nos guineenses atentos, que almejam a mudança e desenvolvimento na nossa pátria amada.

Vamos dar o último golpe aos preguiçosos mentais que nada querem da nossa querida Guiné-Bissau a não ser intrigas, ameaças e violência contra os progressistas e nacionalistas como tu Didinho, grande patriota, exemplar de todos os tempos!

Agora a minha chamada de atenção ao sr. Victor Abilio Fonseca Nhaga.

As suas ameaças de morte ao cidadão Fernando Casimiro vulgo Didinho, estão bem registadas por nós, amigos e colegas do Didinho.

Se algo acontecer em direcção de tudo que o sr. acaba de recomendar no seu áudio, o sr. Victor será responsabilizado pelos seus actos.

Também lhe faço saber que para além do Didinho ter uma família capaz de levá-lo à justiça, garanto-lhe que o seu áudio será entregue à Polícia Judiciária portuguesa para eventuais investigações.

Garanto-lhe ainda que, mesmo na Guiné-Bissau, onde o senhor se sente mais “dono” ou melhor mais guineense do que os outros, tenho a certeza absoluta de que o vosso regime de impunidade já tem os dias contados.

Para terminar gostaria de alertar aos amigos do sr. Victor Nhaga no Facebook, dotados de uma boa educação de abastecerem-se deste senhor que em nosso bom kriol denominamos de MALTOMADO!

Porque nunca na nossa educação de outrora se permitiu insultos a pais de de uma pessoa a quem não conhecemos.

Evitemos os insultos só porque a opinião contrária não nos favorece. Quem fala da cor de pele é uma pessoa cheia de complexos! A Guiné-Bissau não tem cor de pele, nem grupo étnico.

Força Guiné-Bissau e que Deus abençoe o seu povo!

Eng.º Augusto Ulique

Flensburg/Alemanha –  15.03.2020

AMEAÇAS DE MORTE

AMEAÇAS DE MORTE

Victor Abilio Fonseca Nhaga faz ameaças de morte acompanhadas de insultos a mim, Fernando Casimiro Didinho, apenas e só, por querer negar aos outros, o mesmo direito que ele tem, quiçá, de responsavelmente, expressar a sua opinião sobre o nosso País, a Guiné-Bissau.

Victor Abilio Fonseca Nhaga, que não é meu amigo no Facebook, mas que é amigo de 93 amigos meus amigos no Facebook (espero que tirem ilações sobre a amizade que têm com ele), enviou-me hoje 2 áudios com ameaças de morte e insultos, à minha pessoa, que partilho publicamente neste post, para que cada um veja como é que os defensores do sr. derrotado, embusteiro-mor, hipócrita e promotor de mentiras, lidam com o pluralismo democrático, e o Estado de Direito, negando a liberdade de expressão aos demais, e, ameaçando-os de morte.

Ao sr. Victor Abilio Fonseca Nhaga apenas digo que ouvi o recado enviado e estarei à espera do dia da minha morte a partir de hoje, uma morte “encomendada” pelo promotor da divisão e do ódio na sociedade guineense.

Na verdade, não é a primeira, nem segunda ou terceira vez, que venho sendo ameaçado de morte, desde quando criei o Projecto Guiné-Bissau CONTRIBUTO a 10 de Maio de 2003.

Não sou imortal, como nenhum de nós o é, por isso, provavelmente um dia alguém conseguirá desferir-me um ataque letal.

O que aproveito para dizer ao sr. Victor Abilio Fonseca Nhaga e outros tantos como ele, é que NENHUMA AMEAÇA DE MORTE, me demoverá de continuar a trabalhar pela Guiné-Bissau, goste-se ou não, do que escrevo, pois não escrevo sobre a vida pessoal/privada de ninguém, mas sim, sobre assuntos do Estado, da Governação, da Sociedade, da Guiné-Bissau!

Se os políticos e governantes da Guiné-Bissau acharem que me devem processar, judicialmente, há muito que lhes fiz essa sugestão, por estar certo das minhas responsabilidades tendo em conta os meus direitos e os meus direitos, enquanto cidadão!

Como tenho dito, infelizmente, temos uma Sociedade Doente, por via da intoxicação político-partidária e dos agentes com o poder de influência na manipulação/instrumentalização social.

Positiva e Construtivamente, Vamos Continuar a Trabalhar, pela Nossa Guiné-Bissau!

Didinho 15.03.2020

Clique no link que se segue para ouvir as ameaças, ainda que feitas em kriol, a língua nacional da Guiné-Bissau.

Victor Abilio Fonseca Nhaga faz ameaças de morte a Fernando Casimiro

Página pessoal de Victor Abilio Fonseca Nhaga no Facebook

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ENTRE A VIDA E A MORTE – UMA RECAPITULAÇÃO

Entre a vida e a morte, resistimos até ao limite, tendo em conta o “pacto” entre o nascer e o morrer, estabelecido como destino de cada um.

Temos o dia de nascer e o dia de morrer.

Temos um local e uma hora para nascer e, também, para morrer, sendo que, em ambas as situações, ninguém escolhe ou decide onde nasce e onde morre.

Em vida, amemo-nos uns aos outros!

Didinho 06.09.2017

PUBLICAÇÕES DE 09 A 14 DE MARÇO DE 2020

HIPOCRISIA

O Sr. Domingos Simões Pereira é simplesmente, um hipócrita!

Temos vindo a ouvir o dito “deus” guineense, a fazer acusações infundadas a Chefes de Estado da nossa sub-região, e das Comunidades de Países das quais somos Estado-membro, de forma arrogante e desprezível, ignorando que a nossa pertença identitária por via da nossa geo-localização, está secularmente enraizada na nossa sub-região africana, a África Ocidental, e, sobretudo, num circulo composto pelos países que nos são mais próximos a nível de fronteiras, criadas pela colonização, ou seja, os nossos vizinhos, quer gostemos ou desgostemos deles.

O Sr. Domingos Simões Pereira ignora a nossa História, quiçá, a nossa Geografia e a Base Antropológica, Social e Cultural, da nossa Multiplicidade Étnica, enquanto Povo Guineense, da Guiné-Bissau.

A História da Guiné-Bissau não se iniciou com Amilcar Cabral, tal como a História de Angola não começou com Agostinho Neto, independentemente dos laços derivantes das suas ligações, com suas consequentes histórias, que não vinculam necessariamente os Povos de ambos os Países.

Pedir desculpa ao Povo e ao Presidente de Angola, por alegada “agressão e desrespeito” do Presidente Eleito da República da Guiné-Bissau ao ter respondido a uma ingerência negativa do Presidente de Angola sobre o contexto pós-eleitoral da Guiné-Bissau, ignorando as agressões e o desrespeito, que ele, Domingos Simões Pereira teve permanentemente para com o anterior Presidente da República da Guiné-Bissau, Dr. José Mário Vaz;

Que tem tido para com o próprio Povo da Guiné-Bissau;

Para com o Chefes de Estado de Países irmãos, nossos vizinhos, muitas vezes, nossa Porta de Entrada e de Saída…

É de facto, de uma hipocrisia tremenda!

Ao Sr. Domingos Simões Pereira importa dizer que, independentemente das nossas quezílias com os nossos vizinhos, a Guiné-Bissau deve prontificar-se a promover e a partilhar a Boa Vizinhança, Política e Social, com os Países da nossa Sub-Região, face a tudo o que nos é comum, numa perspectiva antropológica, entre a identidade e a pertença.

Não queremos dizer com isso, que outros Países e Povos devem desmerecer o nosso Respeito e a Boa Convivência Política e Social, irmanados que também estamos, por via da nossa pertença nas Comunidades Políticas, Culturais e outras, das quais somos Estado-membro.

Sr. Domingos Simões Pereira, pare, olhe, escute. Não queira ser um Kamikaze!

Positiva e construtivamente.

Didinho 14.03.2020


ÓDIO

Afinal, é ou não verdade, que a promoção do ódio à etnia fula e à religião muçulmana, durante a campanha eleitoral, e após as eleições legislativas e presidenciais, tinha e continua a ter o Sr. Domingos Simões Pereira como promotor/instigador?

Porquê tanta raiva dos nossos irmãos Fulas?

Porquê tanto ódio aos nossos irmãos Muçulmanos, Sr. Domingos Simões Pereira?

É assim que quer ser Presidente da República da Guiné-Bissau?

Como tenho dito, a mentira é apenas uma verdade adiada…!

Didinho 12.03.2020

Clique no link para ouvir: Domingos Simões Pereira em entrevista à Rádio Vaticano


MENTIRA E ALARMISMO

E continua a senda da Mentira e do Alarmismo…

Pelos vistos, se o Sr. Domingos Simões Pereira não for “colocado” como Presidente da República da Guiné-Bissau, como sendo uma reposição da ordem constitucional, as consequências podem ser perigosas para toda a região e para o mundo, como ele próprio afirmou!

Quanta ignorância, inocência, ingenuidade, numa visão de alguém que é apenas o dono de todas as mentiras sobre o processo da segunda volta da eleição presidencial de 29 de Dezembro de 2019 na Guiné-Bissau.

Alguém que quer mostrar ser o único conhecedor da Constituição e das Leis da Guiné-Bissau, ao ponto de se situar acima da Comissão Nacional de Eleições…

Alguém que tenta humilhar Países vizinhos, e Estados-membros da CEDEAO, que não estão a fim das suas mentiras…

Alguém que fala em violência extrema na Guiné-Bissau… Que violência?

Alguém que acusa directamente e publicamente a etnia fula, de uma série de coisas… Enfim!

Sr. Domingos Simões Pereira, cale-se, em nome da Verdade e do Respeito pela Dignidade de Todos os Guineenses, mas também, de todos os nossos irmãos dos Estados vizinhos que tem tentado humilhar!

Cale-se, a bem da Verdade, da Paz, da Unidade Nacional e do Interesse Nacional, porquanto, suas mentiras são “letais”…!

Didinho 12.03.2020 Clique no link para ler: GUINÉ-BISSAU – AGIR ANTES QUE SEJA TARDE


AO SECRETÁRIO-GERAL DA ONU

A Lei-Eleitoral da Guiné-Bissau não conta, no que diz respeito ao contencioso eleitoral?

O posicionamento das Missões de Observadores Eleitorais Internacionais, não conta?

Os quatro Apuramentos Nacionais, pela Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau, quando, um bastava para a sua legitimidade, não contam?

Os reconhecimentos e felicitações, do próprio candidato derrotado, e de Chefes de Estado, de diversos países, com conhecimento de causa, não contam?

Sr. António Guterres, veja a Guiné-Bissau com olhos de ver…

Didinho 11.03.2020

Clique para ler: Guterres encoraja CEDEAO a mais empenho na resolução da crise na Guiné-Bissau


A Consequência é sempre fruto de uma Causa…

A tomada de posse do Presidente da República Eleito da Guiné-Bissau, no passado dia 27 de Fevereiro, da forma como foi realizada, é uma consequência, que advém de uma causa.

Infelizmente, continuamos a focar nas consequências, ao invés das causas.

Não há consequências, sem primeiro, haver causas.

No caso concreto do que estamos a assistir na Guiné-Bissau, pós-segunda volta da eleição presidencial de 29.12.2019, a causa de tudo reside no facto de haver um vencedor declarado pela Comissão Nacional de Eleições, a única entidade competente/legitimada para apurar e publicar os resultados oficiais, provisórios e definitivos das eleições, quer sejam legislativas, quer presidenciais e, consequentemente, um derrotado (entre os 2 candidatos em presença), que se tem recusado a aceitar os resultados anunciados/publicados, pela Comissão Nacional de Eleições, já lá vão 4 Apuramentos Nacionais…

Quem aguenta tamanha brincadeira, quando o País e o Povo estão de rastos, com tantos bloqueios ao longo dos últimos cinco anos?

Falam de golpe de Estado, ignorando que NINGUÉM, entre todos nós Guineenses, está acima da Constituição, das Leis e do próprio Estado?

Ignoram que não podemos ser todos subservientes em defesa dos nossos interesses pessoais, para satisfação dos caprichos de um ou outro Partido Político?

Que seria da nossa Guiné-Bissau sem as nossas Gloriosas Forças de Defesa e Segurança, que continuam a diabolizar, sempre que seus interesses são confrontados com a Constitucionalidade, Legalidade, de um Estado de Direito que nunca permitiram aos Guineenses vivenciar…?

Querem que os “capacetes azuis” da ONU sejam enviados à Guiné-Bissau, um Estado Independente, sem guerra, em pleno século XXI?

Quem, para patrocinar às Nações Unidas tal desperdício…?

Quem, para ousar intrometer, afrontar um Estado Soberano, por via de solicitações de quem, causou o CAOS ao longo de 46 anos de Independência da Guiné-Bissau?

É tempo de, os Parceiros Sociais e Económicos da Guiné-Bissau promoverem igualmente, fóruns de debate/discussão, incluindo guineenses de todas as sensibilidades, por forma a se encontrar um meio-termo na projecção de uma nova visão, sustentada, sobre um Novo Amanhã Guineense!

Positiva e construtivamente.

Didinho 09.03.2020


DIGNIDADE!

“(…) Todavia, a minha demissão do Governo, que representei com orgulho, deve-se a motivos pessoais e políticos que considero fundamentais para a salvaguarda da minha dignidade, da qual tenho direito e não abdico.” Dra. Suzi Carla Barbosa

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Ainda que tenhamos discordado de alguns posicionamentos da Dra. Suzi Carla Barbosa, quer como Secretária de Estado das Comunidades, quer como Ministra dos Negócios Estrangeiros, da Guiné-Bissau, numa perspectiva política/partidarizada, prejudicial à vertente representativa do Estado na sua concepção e sustentação: teórica e prática, não podemos ignorar a vertente pessoal, assente em posicionamentos pessoais e não partidários, da Dra. Suzi Carla Barbosa, reivindicando a sua dignidade, como direito que não abdica, quando apresentou o seu pedido de demissão do cargo de Ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, no dia 24.01.2020.

Conhecedora do PAIGC e dos meandros da governação dos sucessivos governos do PAIGC, que começa a denunciar, em prol da Verdade e do Interesse Nacional, merece ser protegida, contra todas as iniciativas que visam, sobretudo, pôr em risco a sua vida!

Por outro lado, é urgente que Pessoas Dignas no PAIGC, a exemplo da Dra. Suzi Carla Barbosa, façam igualmente a sua parte, contra a Mentira, quiçá, a favor da Verdade, e, em prol da salvaguarda da Democracia e do Estado de Direito na Guiné-Bissau.

É preciso libertar o PAIGC, para que a Guiné-Bissau, se liberte, definitivamente…!

Positiva e construtivamente.

Didinho 09.03.2020


 

A EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA COMO PRIORIDADE PARA A GUINÉ-BISSAU

A Educação para a Cidadania é a Prioridade das prioridades, numa perspectiva conjuntural, na Guiné-Bissau, enquanto alicerce para a projecção, sensibilização e promoção da Educação para o Conhecimento e o Desenvolvimento.

Há uma Base Educacional que foi sempre ignorada na Guiné-Bissau, que designamos de, Educação para a Cidadania.

Ainda que o País tenha conseguido formar milhares de Quadros nas diversas áreas de Conhecimento e com os diversos graus de formação, a Guiné-Bissau continua a ter uma taxa elevadíssima de analfabetos em matéria de Cidadania, quiçá, com conhecimento dos seus Direitos e dos seus Deveres, por via dos Direitos Fundamentais, elencados na Constituição da República.

O nosso problema, não se resume, nem se resolve, apenas, com a obtenção de um diploma, a nível académico, por cada um dos nossos concidadãos, mas sim, na assimilação/ interiorização de domínios, dos Direitos Fundamentais, integrados no conceito de Cidadania, com foco, para o dever do Compromisso para com o País, por cada um, de nós, Guineenses!

Ter o País acima de tudo e de todos, o mesmo que dizer, ter o Estado de Direito, acima de tudo e de todos.

Quando o nosso Povo, quiçá, a Sociedade Guineense, independentemente do estatuto académico e, ou, profissional de cada um, souber distinguir e separar, na justa medida e no âmbito da Cidadania, o País/Estado, dos Partidos Políticos, estaremos a percorrer, então, o Percurso da Cidadania assente na Democracia, no Pluralismo e, nos Direitos Fundamentais!

Positiva e construtivamente.

Didinho 06.03.2020