CARTA ABERTA AO SR. PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU, DR. JOSÉ MÁRIO VAZ 

Fernando Casimiro (Didinho)

didinhocasimiro@gmail.com

10.10 2014

Fernando Casimiro (Didinho)Estimado compatriota, Dr. José Mário Vaz, escolhido pela maioria do nosso povo, entre os cidadãos eleitores, para exercer o cargo de Presidente da República da Guiné-Bissau, por conseguinte, para ser o Presidente de todos os guineenses.

Esta minha carta aberta não tem como propósito avaliar o seu curto período no exercício do seu mandato de cinco anos, até porque, tenho feito pontualmente reparos, na qualidade de cidadão guineense com direitos e deveres de cidadania, sobre o que, no meu entender, não se enquadra numa estratégia sustentável e positivista quer para a Guiné-Bissau, em particular, quer para os guineenses em geral, a propósito de alguns dos seus posicionamentos e algumas das suas decisões, ainda que, assentes numa legitimidade conferida pelo povo eleitor e na qualidade de Chefe do Estado, legitimidade essa que, importa dizê-lo, também se rege pela Carta Magna da Nação, ou seja, a CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU!

A razão desta minha carta aberta prende-se, porém, com as suas afirmações recentes aquando da tomada de posse do novo Procurador-Geral da República, afirmações que, pela gravidade das acusações indirectas, por conseguinte, vazias, ou seja, que não preenchem requisitos para nenhuma actuação do Ministério Público, porquanto, o Sr. Presidente não ter referenciado nomes, facto que, ainda assim, levanta suspeições a toda uma classe, quando nem todos, dessa classe, devem ser conotados com a CORRUPÇÃO e, muito menos, ser apelidados de CORRUPTOS...

Lamento imenso ser eu a escrever esta carta aberta, quando toda uma classe publicamente acusada e humilhada se refugia num silêncio ensurdecedor, como que, a dar razão ao Presidente da República pelas graves e vazias acusações que proferiu.

O que me leva a escrever esta carta aberta, Sr. Presidente Dr. José Mário Vaz é a necessidade de um esclarecimento público que se exige da sua parte, perante várias acusações estampadas num espaço virtual, ainda no tempo que o Sr. Dr. José Mário Vaz era Ministro das Finanças.

Se de facto o Sr. Presidente da República se sente com moral para acusar outros de serem CORRUPTOS, de ostentarem sinais de riqueza incompatíveis com os seus ordenados, etc., etc., também assiste ao Sr. Presidente da República, em nome da Verdade, da Transparência e do Respeito pelo povo que o elegeu, esclarecer, limpar seu nome, relativamente ao que, consta, de práticas de CORRUPÇÃO e DESVIOS de dinheiros públicos em benefício próprio.

Para além da recolha compilada e aqui apresentada, todos ficamos a saber, através de um processo instaurado pelo próprio Ministério Público guineense, antes da apresentação da sua candidatura presidencial, do seu alegado envolvimento no desvio de fundos angolanos destinados à Guiné-Bissau, no valor de doze milhões de dólares.

Como deve imaginar, Sr. Presidente da República, qualquer um pode acusar qualquer outro, de forma gratuita.

Como certamente sabe, acusar deve ser um acto de responsabilidade, porquanto, sujeito à responsabilização, num verdadeiro Estado de Direito.

Posto isto, creio que, por tudo quanto é suspeito de participação, em forma de CORRUPÇÃO e DESVIO DE FUNDOS, é chegada a hora de o Sr. Presidente, Dr. José Mário Vaz esclarecer a opinião pública, em suma, ao povo guineense, se, de facto tudo não passa, não passou, de perseguição e cabala política; ou se, na verdade, tem tudo o que se diz que tem, mas que conseguiu tudo isso com ordenados ganhos num outro país que não a Guiné-Bissau, ainda que estivesse a exercer o(s) cargo(s) na Guiné-Bissau...

Ou pelo "perdão" e "reconciliação" na sua óptica, Sr. Presidente, o perdão inquestionável é o auto-conferido ao Presidente da República, por ele próprio...?

Podemos considerar verdadeiras as diversas acusações/insinuações publicadas no espaço virtual fonte de recolha da nossa pesquisa, já que, nenhum desmentido, nenhuma acção de responsabilização partiu do Sr. Presidente da República, ou do então Ministro das Finanças...?!

Podemos dizer que, quem cala consente, Sr. Presidente da República?

Ou vamos todos continuar a dizer que o passado é para esquecer e que o perdão garante a reconciliação... Tudo isso, em função dos interesses de uns e contra os interesses da maioria?!

Muito obrigado.

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Carta Aberta: Magistrados guineenses criticam PR José Mário Vaz - Dou graças a Deus por acabar de ler esta notícia, até porque no texto que escrevi há momentos lamentava o facto de não ter havido uma resposta da classe acusada pelo Presidente da República Dr. José Mário Vaz... Ainda bem que, em nome do Respeito pela classe, mas também, em nome da Verdade e da Ética, os Magistrados Guineenses responderam e bem, ao Presidente da República, Dr. José Mário Vaz! Didinho 10.10.2014

CARTA ABERTA DA ASSOCIAÇÃO SINDICAL DOS MAGISTRADOS JUDICIAIS GUINEENSES - ASMAGUI- VERSÃO DOCUMENTAL PDF

UM PRESIDENTE DA REPÚBLICA DESEJOSO DE SE VINGAR... 03.10.2014
 

DO BAÚ DE UM JORNALISTA - A PROPÓSITO DE JOSÉ MÁRIO VAZ...

 

Segunda-feira, 27 de Fevereiro de 2012


Quarta-feira, 9 de Novembro de 2011

Discussão violenta com ministro das Finanças leva à exoneração do director-geral das Alfândegas

Uma violenta discussão na passada semana entre o ministro das Finanças, José Mário Vaz e o até ontem director geral das Alfândegas, Domenico Sanca levou à demissão deste último do cargo que ocupava a não muito tempo. Ditadura do Consenso apurou que JOMAV terá imposto objectivos que Domenico Sanca cumpriu.

A primeira consistia em cobrar impostos no valor de vários mil milhões de francos CFA para os cofres do Tesouro. Domenico cumpriu. Depois José Mário Vaz exigiu, ainda segundo a nossa fonte, «mais 7 mil milhões até ao final de dezembro».

Domenico Sanca terá contestado, primeiro, os números lançados pelo ministro, e depois o curto espaço. Contudo, Jomav não cedeu e terá respondido em termos impróprios ao seu subalterno. Ainda segundo a nossa fonte, Domenico Sanca terá retribuido com «nem o meu Pai me fala assim. Não lho admito». Diz quem ouviu que os insultos trocados entre os dois foram demasiado fortes para serem reproduzidos.

Foi o fim para Domenico Sanca, um jovem quadro que já passou por esses serviços, conhecendo bem os cantos à casa. Aliás, foi durante o seu 'reinado' que se apreenderam várias mercadorias, escondidas de olhares alheios, ora em forros das viaturas ora em contentores, simulados entre mercadoria legal.

Depois foi tudo expedito. José Mário Vaz disse a Domenico Sanca que o exoneraria «por falta de confiança política», de seguida deu conhecimento da situação ao primeiro-ministro, e depois mandou lavrar a exoneração, assinada ainda nesse mesmo dia. Por seu lado, Domenico Sanca reuniu os seus directores para lhes dar conta da sua saída do cargo: «saio porque o ministro disse-me não tinha mais confiança política na minha pessoa»

António Monteiro, outro jovem quadro e até ontem director-adjunto de Controle de Gestão do Banco da África Ocidental - BAO, sucede a Domenico Sanca no cargo, acumulando com o de presidente do Conselho de Administração da Guiné-Telecom. AAS
 

Sábado, 3 de Abril de 2010

Jomav!, Jomav!, Jomav!

Caro Aly,

"O Todo-Poderoso ministro das Finanças (Jomav) no dia da sua fuga
ordenou os seus serviços (especialmente o Tesouro) que limpassem todas
as despesas não tituladas (DNT e mais sujidades) que ele fez nos
últimos tempos e que não podiam sair sem cumprir as suas ordens, e os
coitados tiveram que trabalhar ate a 1 da manhã, enquanto o Jomav
pegava no voo da TAP daquela madrugada com destino a Lisboa, levando
consigo mais de 13 milhões de FCFA que estavam nos cofres do Tesouro,
deixando para trás os seus homólogos francofonos da UEMOA - ministros
das finanças, directores de bancos, etc, a mercê das suas sortes.
Coitados, estavam todos no BCEAO com o Director Nacional (DN) no dia
seguinte (dia 1) aflitos cada um com o seu telemovel a falar com o seu
familiar. Pobre do DN, como o anfitrião da festa (Jomav) fugiu, ajudou
a acalmar os hospedes com esperança de que tudo vai passar.
"

NOTA: Jomav, será que me pode trazer um Nokia E61? É que o meu telefone avariou-se de vez, como o Zamora... 13 milhões sempre são 13 milhões...ou não? AAS
 

Quarta-feira, 21 de Abril de 2010

Uma obra JOMAV, pois claro

Photobucket

FOTO: AAS

O ministro das Finanças diz que não há dinheiro e coisa e tal. Mas há dinheiro para fazer obras em prédios paticulares - como a que ilustra a fotografia, e que é, nem mais nem menos do que um prédio do...JOMAV! E o senhor ministro das Finanças, o que diz mesmo? Ai, não diz nada? Ah, n´bom... AAS
 

Segunda-feira, 10 de Maio de 2010

JOMAV...bom biás! (e leva o Botché contigo, pá!)

O ministro das Finanças ameaçou "demitir-se", caso os problemas da Guiné-Bissau com a comunidade internacional não...digamos, atinar.
E o embaixador Franco Nulli, da União Europeia, disse que nada mudaria, isto no que toca à UE.

O jornalista lançou então a chamada pergunta-rasteira. Sr. Embaixador, isso quer dizer mesmo o quê? E Franco Nulli 'caiu', "Até que a Guiné-Bissau volte a ser um Estado de Direito".

Ora bem. O embaixador quis dizer o quê com essa frase? Isto?: Que Zamora Induta seja posto em liberdade e retome o seu lugar (ilegal) de CEMGFA? E António Indjai, nesse caso, podia ir, por exemplo, para Estrasburgo. De certeza que se arranja por lá um tacho...

Eu acho que os europeus não têm sequer a noção deste país. Quando 'Nino' Vieira foi assassinado, a Europa pareceu-me um cão de caça sedento de um javali meio atordoado... Passaram 14 meses!!!

E quando Zamora foi nomeado CEMGFA, pese embora todo o barulho que essa monstruosidade inconstitucional gerou na Guiné-Bissau, não se ouviu um pio por parte da UE...

Aliás, tomaram mesmo Zamora como um deus qualquer que viria mudar o rosto das nossas forças armadas. É incrível, mas é a verdade.

É assim: se a União Europeia e o mundo estão fartos, façam o favor. A porta da rua é a serventia da casa! Não venham é maçar-nos com essa dualidade (feia) de critérios. Enganem analfabetos. Não venham é cansar que já está... cansado de mais. Tenham dó.

Quanto ao ministro das Finanças: vá-se embora. Fará um grande favor aos guineenes. E, quem sabe se sem o Jomav, a UE decida ir embora... AAS
 

Onde pára o Ministro das Finanças?

Agentes da Polícia Judiciária, acompanhados de peritos informáticos, deslocaram-se hoje ao MINISTÉRIO DAS FINANÇAS, com a finalidade de inspeccionar e confiscar alguns computadores. Munidos de um mandado emitido por uma magistrada do Ministério Público, ficaram à porta porque "o ministro não está". E, não estando o ministro...ninguém entra.

Os agentes regressaram de mãos vazias mas não desistiram. Desta vez, tentaram obter um mandado para que o secretário de Estado autorizasse e/ou assistisse à inspecção. A insistência da PJ tinha razão de ser - a viatura oficial do ministro estava à porta do ministério, mas nao deu frutos.

Onde está a colaboração institucional? O que esconde José Mário Vaz?

Contudo, no meio de toda esta agitação, o jornalista (eu!) assistia a cena. E fez dois bonecos com a carrinha da PJ, de perfil, e... acabou por ser detido. Assim:

Eu falava ao telefone, e alguém veio falar-me. Como é óbvio (manda a educação que não se inetrrompa alguém que está a falar, muito menos ao telefone) não lhe liguei nenhuma. "O que você quer? Eu não o conheço e estou a conversar". Subi o vidro, liguei o motor e accionei o ar condicionado. O que eu fui fazer!!!

De repente, ouvi um baque do lado direito. Não é que a PJ, pensando que eu ia fugir, bloquearam o meu carro de lado e atrás?! Conversa puxa conversa, acabei por apagar as fotografias, e, depois, fui levado à Juíza. Defendi-me o melhor que pude: "Sra. Juíza, se encontrar uma fotografia que seja do carro da PJ, ok; se não encontrarem, eu processo a PJ". Vi olhos esbugalhados. Já ninguém era cúmplice.

Mas como no nosso País as coisas começam a tomar forma - a nível da Justiça - a Juíza (uma verdadeira Juíza), lá apaziguou os ânimos e acabou tudo em palmadinhas nas costas e coisa e tal. Mas garanti aos agentes isto: "Amigos, vocês apanham os bandidos, e eu só quero fotografá-los. Quando sair daqui, não vos conheço nem vocês a mim". E lá saí em liberdade e a assobiar para ao lado. JOMAV, deves-me uma! AAS
 

Fantasmas me mordam se isto não pode dar início à ‘Operação Netetu’ no Parlamento...

Costuma dizer-se que um problema levanta logo a seguir outro problema, ou, ainda, vários outros problemas. Neste caso, para além do problema em si há uma dúvida que me assalta. E é um problema.

Senhores presidentes; do parlamento e do PAIGC

Como sabem, Excelências, há quase que uma rotina instalada nos últmos 15 dias no País: o Ministério Público não nos tem parado de surpreender pela positiva. A limpeza a que se tem sujeito o Ministério das Finanças, revelou, agora, outra indecência da nossa vida política:

Afinal, temos (pelo menos um) ‘deputado’ no Parlamento (e o Parlamento continua caladinho como se não fosse nada com ele) que nem sequer foi eleito nas listas do seu partido – o PAIGC, para Deputado da Nação. Porém, quando eles (o PAIGC, bem entendido) e a tropa fizeram a cama ao Baciro Dabó, tudo se precipitou.

Hoje, Rui Diã de Sousa, viu-se metido em dois becos sem saída, porém com várias janelas: para além de ocupar ilegalmente – ainda por cima como líder parlamentar da bancada do PAIGC !?, Rui Diã de Sousa, tem por obrigação de esclarecer a opinião pública, sobre duas coisas: porque ocupa, ilegalmente, um lugar na Assembleia Nacional Popular, e porque está a sua mulher detida preventivamente no âmbito da ‘Operação Fantasma’ – corrupção, falsificação de documentos, enfim, a roubalheira que todos sabemos.

Hoje, no café, alguém comentava como ser possível um marido ver a mulher chegar com tantos bens e não querer sequer saber da sua proveniência. É uma pergunta pertinente, e que qualquer pai faz a um filho se este chega a casa com uns ténis de marca, ainda que falsos como Judas.

Ao PAIGC e ao seu presidente, uma questão apenas: em que ficamos? Ou será que isto precisa é de um deputado não eleito em cada assento do parlamento? Ao presidente do Parlamento, um jurista: será possível isto acontecer??! AAS
 

 


Vamos continuar a trabalhar!

O primeiro compromisso de todos os guineenses deve ser para com a Guiné-Bissau. Cabe ao povo guineense a acção da Mudança!

Amilcar Cabral  "Abel Djassi"

O maior desafio para todos os guineenses é o de criar mecanismos de mudança para a Guiné-Bissau!

A vida só tem sentido se, para além de nós, outros também puderem viver...Didinho

Não me limito a fazer só a minha parte! Tento, igualmente, incentivar cada um a fazer a sua, em função da sua consciência, compromisso e responsabilidade para com o país e o Mundo. A SOLIDARIEDADE é um gesto nobre, o maior e o mais sentido! A INDIFERENÇA contraria o espírito e o conceito de SOLIDARIEDADE, por isso, sou contra a INDIFERENÇA e lamento pelos INDIFERENTES! Por nós próprios, porque ninguém vive sozinho neste mundo, sejamos SOLIDÁRIOS! Didinho

A Guiné-Bissau é a soma dos interesses de todos os guineenses E NÃO DOS INTERESSES DE UM GRUPO OU DE GRUPOS DE GUINEENSES! Didinho


VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR!

Cultivamos e incentivamos o exercício da mente, desafiamos e exigimos a liberdade de expressão, pois é através da manifestação e divulgação do pensamento (ideias e opiniões), que qualquer ser humano começa por ser útil à sociedade! Didinho

O MEU PARTIDO É A GUINÉ-BISSAU!

 

MAPA DA GUINÉ-BISSAU


VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR!

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