REIVINDICANDO "MARCAS DA VIDA"
Fernando Casimiro (Didinho) 04.05.2014 Neste mundo globalizado, suportado pela expansão e evolução tecnológica, não há razão para coincidências, quando a honestidade de quem cria e produz pode estar em causa... A 28.11.2004 dei início a "Marcas da vida", tendo recuperado a mesma abordagem a 23.11.2009 RECUPERANDO "MARCAS DA VIDA" 23.11.2009 Hoje, numa pesquisa pela Internet fiquei a saber que "Marcas da Vida" é o título de um Programa de Televisão Brasileiro criado em 2011...http://pt.wikipedia.org/wiki/Marcas_da_Vida Tenho certeza de que a Estabilidade da Guiné-Bissau será uma realidade a médio prazo e logo que possível, terei condições para desenvolver o meu "Marcas da Vida" independentemente de já haver outras versões com o mesmo título...
RECUPERANDO "MARCAS DA VIDA"
Fernando Casimiro (Didinho) 23.11.2009 Comecei a escrever "Marcas da Vida" a 28.11.2004. Era (é) suposto ser o relato do percurso de toda a minha vida, repartida entre Bissau, onde nasci e vivi até aos meus 20 anos e mais de 6 dezenas de países de todo o mundo, que visitei durante os cerca de 8 anos que estive ao serviço de companhias marítimas da Grécia, antes de me fixar em Portugal. De 2004 até hoje, não pude adiantar uma única palavra ao Livro sobre a minha vida, que na verdade é "Marcas da Vida", porque para mim, a Guiné esteve, está e estará sempre em primeiro lugar! Enquanto o país continuar a sofrer e, por conseguinte, a necessitar da minha entrega e dedicação, "Marcas da Vida" continuará como está, com muita tristeza minha, porque considero o seu conteúdo uma grande riqueza experiencial que deve ser partilhada e posta à consideração dos nossos jovens, principalmente. Tenho Fé, tenho Esperança de que tempos melhores virão e, se não partir para outra Missão para além da vida, retomarei a publicação de "Marcas da Vida"!
Na hora da partida não importa onde não importa como cubram-me simplesmente com as cores da nossa Guiné! Obrigado! Vamos continuar a trabalhar!
Marcas da vida Por: Fernando Casimiro (Didinho)
Introdução Há três factores que marcam indiscutivelmente a vida. Três factores que se conjugam numa linha com trajectórias inimagináveis a que, vulgarmente chamamos destino. O princípio, o meio e o fim são, globalmente falando, os vocábulos básicos da grande enciclopédia que é a vida. Marcas da vida não abordará o conceito de vida em pormenores teóricos, pois, a vida é a designação prática da existência destes três factores, quer seja relativamente aos seres vivos, quer seja em relação aos bens materiais (ainda que no abstracto) É neste contexto que os assuntos a abordar em Marcas da vida se definem como testemunhos reais e, portanto, práticos. Não são lições de vida, pois na vida estamos todos a aprender, sendo o único professor a própria vida... Marcas da vida agrupa simplesmente relatos que se pretende, sejam enquadrados numa perspectiva de utilidade à comunidade, dada a multiplicidade de situações vividas na 1ª pessoa, por quem teve o privilégio de viajar por mais de 60 países dos cinco continentes e, fruto da convivência com pessoas de países diferentes, ter uma visão cuidada, reflectida, muito própria e com realismo, onde o positivo e o negativo estão presentes, o espinho e a rosa se toleram, a língua e os dentes coabitam o mesmo espaço. Marcas da vida constitui um registo resumido e em sequência, de várias páginas de uma vida que teve início na Guiné-Bissau, concretamente em Bissau, a capital, a 15 de Agosto de 1961, data do meu nascimento.
Ponto de partida
Quando em Novembro de 1981 deixei Bissau (a linda cidade onde nasci e vivi durante vinte anos) rumo a Angola, não fazia ideia de quando iria regressar... Nem queria pensar nisso, mesmo sabendo que ia só passar férias com os meus tios que lá residiam. A viagem começou a ser preparada de forma entusiástica um mês antes, quando os meus tios me enviaram o bilhete de passagem. O ano de 1981, estava a ser fértil em viagens pois, nesse mesmo ano , tinha viajado para a Argélia, onde participara num estágio para treinadores e árbitros da União Africana de Judo e, posteriormente para o vizinho Senegal, onde participei no torneio internacional de Judo da zona 2 da África ocidental. O entusiasmo no entanto, a uma semana da partida esmoreceu...Como deixar para trás, os meus pais, irmãos, familiares, amigos e, sobretudo o país pelo qual sempre quis ter uma participação directa em prol do seu desenvolvimento...? De repente , dei comigo no sério da questão e " olhei para trás ", na esperança de encontrar uma única resposta, que me valesse a coragem de me ausentar, sem a sensação de estar a trair os que ficavam. Não foi fácil, mas a resposta estava lá, nas entrelinhas de episódios marcantes do dia - a - dia no país. Regressei ao passado mais longínquo, aquele de que tinha memória, ainda menino, durante o período colonial e em que, sem saber nada de política, conseguia ter a percepção de situações que mais tarde viria a saber, tratar-se de injustiça, de exploração, de segregação, etc. Lembrei-me de quando aos cinco anos de idade comecei a aprender a ler e a escrever...Depois do meu nascimento, esta foi a primeira grande Marca na minha vida. O nascimento de um filho, é um marco importantíssimo na vida dos pais, independentemente da situação sócio - económica dos mesmos e, em que, passada a euforia da celebração desse nascimento, se empenham na educação desse rebento, sonhando e desejando o melhor para a criatura que trouxeram ao Mundo. É neste contexto que, dar aos filhos a possibilidade de entrarem para a escola e aprenderem a ler, a escrever e a contar, entre outras vantagens que a escola oferece, se torna na primeira grande ajuda na definição do "amanhã" dos mesmos. Se a escola se enquadra como instrumento de formação sócio-cultural, científico, técnico, profissional etc., a aderência, a participação e aproveitamento dos educandos para além de constituir uma mais valia pessoal, capacita o espaço comum que é o país, dotando-o de recursos humanos capazes de enfrentar e solucionar os problemas que a própria vida impõe. Creio que todos os pais se regozijam de facultarem o direito à educação/ensino, aos seus filhos, mas também há os que, fruto de vários condicionalismos sempre ditados pelas actuações políticas e de governação acima de tudo, quer durante o período colonial, quer nos dias de hoje, não tiveram e continuam a não ter esse privilégio, influenciando negativamente os primeiros passos dos filhos na longa caminhada que é a vida e comprometendo o futuro do país, pois a riqueza de uma nação reside essencialmente na capacitação e valorização dos seus recursos humanos. À medida que desfolhava o passado mais me entusiasmava, tal como quando abrimos um álbum de recordações...Fui desfolhando...
Nota: Esta secção não tem tido o desenvolvimento pretendido, porquanto o país (Guiné-Bissau) estar em constante oscilação (político, militar, social, etc.) o que faz com que toda a minha disponibilidade se centralize em primeiro lugar nos problemas do país. Marcas da Vida tem a sua utilidade no projecto CONTRIBUTO, por isso, logo seja possível darei continuidade à secção. Fernando Casimiro (Didinho) 28. 11. 2004 COMENTÁRIOS AOS TEXTOS DA SECÇÃO EDITORIAL
VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR! Projecto Guiné-Bissau: CONTRIBUTO A Guiné-Bissau é a soma dos interesses de todos os guineenses E NÃO DOS INTERESSES DE UM GRUPO OU DE GRUPOS DE GUINEENSES! Didinho VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR! Cultivamos e incentivamos o exercício da mente, desafiamos e exigimos a liberdade de expressão, pois é através da manifestação e divulgação do pensamento (ideias e opiniões), que qualquer ser humano começa por ser útil à sociedade! Didinho O MEU PARTIDO É A GUINÉ-BISSAU!
VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR!
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