FERNANDO CASIMIRO (DIDINHO)
didinhocasimiro@gmail.com
A vida só
tem sentido se, para além de nós, outros também puderem viver...Didinho
Se
és guineense, tens uma Pátria! olha por ela, cuida dela,
não permitas que outros a destruam, mesmo sendo teus
irmãos! Compromete-te com a Guiné-Bissau Positiva!
Didinho
Às vezes pensamos que somos, porque parece, ou parecemos ser ... Outras
vezes, pensamos que temos, porque parece, ou parecemos ter... Entre a realidade
e a ficção, a diferença reside no nosso estado de espírito. No fundo no fundo,
conhecemo-nos... ou melhor dizendo, devíamo-nos conhecer, melhor, enquanto seres
humanos, catalogados de pessoas...
Tenho orgulho sobretudo dos jovens; dos jovens e de
todos aqueles que, sem terem sido "levados ao colo", fizeram por
merecer suas conquistas, traduzidas em "nossas" conquistas. Tenho
orgulho dos jovens, sobretudo daqueles jovens guineenses que da
Humildade de suas famílias, aprenderam a ser, eles também,
Humildes... Parabéns meu Camarada Edson Incopté, tu que és
"veterano" dos da tua geração e não só, nestas andanças que juntos
levamos há anos, com Humildade e despidos de qualquer interesse que
não pela CAUSA COMUM, a NOSSA GUINÉ-BISSAU e pelo BEM-ESTAR do NOSSO
POVO! Felicidades para o dia de amanhã 15.10.2014 face ao lançamento
do teu 2º livro de poesia. Abraço.
Didinho 14.10.2014
A boa ou a má imagem da Guiné-Bissau,
que fique claro, para todos, não se relaciona de forma alguma com os
blogues ou sites sobre a Guiné-Bissau!
Pudera...!
Será que os guineenses vêem nos editores dos blogues ou sites, a
estrutura da organização política e administrativa do Estado?
Muito sinceramente, desde 10.05.2003 quando criei o Projecto
Guiné-Bissau CONTRIBUTO, nunca me passou pela cabeça que os sites ou
blogues deveriam estar "inseridos" na Orgânica Política e
Administrativa do Estado...
Didinho 14.10.2014
Desculpem a minha ignorância, e já
que todos somos ignorantes relativamente a algo, gostaria apenas de
questionar e agradecer antecipadamente a quem me conseguir explicar
o seguinte:
Um Governo que reconhece as dificuldades financeiras do país, mas
que vem exonerando/suspendendo/despedindo e nomeando novos
funcionários públicos, faz o que faz por haver direitos a cumprir
com os funcionários que são despedidos, ou faz o que faz porque os
funcionários públicos que são despedidos
não têm direitos nenhuns, o que facilita a decisão aos decisores das
várias instituições do Estado que têm vindo, a meu ver (ressalvando
a minha ignorância quanto ao assunto) a abusar dos Direitos dos
funcionários públicos, pois não acredito que os governantes falem da
Guiné-Bissau como um Estado de Direito, ignorando os Direitos dos
Trabalhadores!
Os funcionários públicos
despedidos recebem algo do Estado pelo serviço prestado, em
função do tempo desse serviço prestado?!
É triste quando todos se calam,
ou quando alguns falam, mas apenas para defender quem manda,
quem tem poder e nunca, para defender os injustiçados, que são a
maioria; que são a força anímica para mais ou para menos PAÍS!
Didinho 13.10.2014
Toda a discordância,
assente numa manifestação sustentada pelo respeito à diferença, é
bem-vinda. Todos temos o direito de concordar ou discordar de, ou, com
algo. Porém, o debate de ideias é mais do que discordar ou concordar. O
debate de ideias implica preparação, conhecimento, sabedoria, em suma,
argumentação!
Sobre a Justiça na Guiné-Bissau, humildemente, já escrevi, já falei mais
sobre isso do que o actual Presidente da República ou qualquer outro
governante guineense e de forma
sustentada, ao longo de onze anos do Projecto Guiné-Bissau CONTRIBUTO!
Sobre a CORRUPÇÃO e sobre CORRUPTOS, já escrevi, já falei mais do que o
actual Presidente da República ou qualquer outro governante, ao longo de
onze anos do Projecto Guiné-Bissau CONTRIBUTO!
Não pertenço a núcleos
partidários no país ou na diáspora, por isso, não tenho que me
resignar a posicionamentos de conveniência. O meu PARTIDO, como
todos sabem, é a GUINÉ-BISSAU, por isso, o meu dever de cidadão,
passa directamente pelo país e não por um ou outro Partido político,
para depois, só depois, se cingir ao país...
Didinho
04.10.2014
Quando
"oficialmente" deixar de haver Oposição (indícios disso não faltam...)
na estrutura da organização política do Estado, neste caso, da
Guiné-Bissau, deixa simplesmente de haver DEMOCRACIA.
Interesse Nacional, Estabilidade e Reconciliação Nacional não podem ser
joguetes de interesses partidários, em função das suas "quotas" na
Assembleia Nacional Popular (Parlamento).
A Guiné-Bissau não pode continuar a ser um país no qual os compromissos
político-partidários se sobrepõem ao COMPROMISSO NACIONAL.
Um país com uma única voz na "CASA DO POVO", ou seja, na ASSEMBLEIA
NACIONAL POPULAR/PARLAMENTO, não pode/ não deve ser considerado um país
DEMOCRÁTICO, pois a essência do Multipartidarismo pressupõe a existência
de Partidos com ideologias diferentes, bem assim, o respeito pela
diferença ideológica. Como pode haver diferença ideológica, quando a
"semelhança" em função de pactos de conveniência, elimina a diferença e,
mais do que isso, a Oposição, que deixa simplesmente de existir a troco
de contrapartidas... Sejamos honestos, a Guiné-Bissau deixou de ter
Oposição Política na Assembleia Nacional Popular/Parlamento e isso, não
fortalece a DEMOCRACIA, pelo contrário, MATA a DEMOCRACIA!
Didinho
23.09.2014
Que
fique claro o seguinte: Sou a favor de mudanças positivas para a
Guiné-Bissau. Porém, das novas autoridades legitimadas nas urnas, anseio
por medidas que não sejam tomadas em jeito de vingança, de represália,
mudando/substituindo uns por outros, sem ter em conta as repercussões
que as fragilidades de ordem estrutural do país impõem como
condicionantes ao bom desempenho institucional. Gostaria
de ver as novas autoridades do meu país
pautarem-se por acções promotoras da meritocracia, mas sem sinais de
vingança, de represália, contra quem quer que seja. Volvidos três meses
de benefício da dúvida, espero que as novas autoridades do país não
promovam uma "caça às bruxas", indo ao encontro dos mesmos erros de
sempre... Vamos com calma, para que tudo seja feito com naturalidade, a
seu tempo, pois não vejo estabilidade para a Guiné-Bissau quando se faz
da Exoneração em larga escala, prioridade máxima das novas autoridades.
Podem dizer-me que têm legitimidade para isso, sim, têm concerteza, mas
legitimidade não é, nunca foi, nunca será sinónimo de ESTABILIDADE...!
Bom senso recomenda-se para a Guiné-Bissau.
Didinho
22.09.2014
Um sábio não é apenas aquele que expõe/sustenta
afirmações; é também aquele que expõe/sustenta questões.
Didinho
20.09.2014
Podem
dizer tudo o que quiserem sobre a minha pessoa, há anos que me habituei
a isso e se assim não fosse, o Projecto Guiné-Bissau CONTRIBUTO teria
morrido logo à nascença...
O que na verdade mexe comigo, não é falarem mal de mim, não!
O que mexe comigo
é constatar que o recalcamento que existe nalguns guineenses, contra a
minha pessoa, até consegue fazer com que se desvalorize toda uma
"classe" merecedora de respeito e consideração, a dos Intelectuais
guineenses e não só, entre Académicos, Técnicos Especializados em
diversas áreas científicas/profissionais, que ao longo dos 11 anos do
Projecto Guiné-Bissau CONTRIBUTO têm partilhado o saber, o conhecimento,
a experiência com todos quantos se habituaram a aceder ao site
www.didinho.org
É no mínimo incompreensível, como se pode desvalorizar um CONTRIBUTO que
reúne a nata da intelectualidade guineense, desde Professores
Universitários de reconhecida competência, passando por políticos,
governantes, jovens de diversos ramos de formação, cidadão comum com
formação profissional ou sem, mas interessado em participar com as suas
ideias e opiniões...
Mas qual é o intelectual que desvaloriza todos os demais intelectuais
guineenses e amigos da Guiné-Bissau que ao longo destes anos têm deixado
os seus préstimos no site
www.didinho.org e porquê?
Todos os que têm contribuído no nosso site, não merecem, no mínimo que
seja, respeito pela disponibilidade em partilharem algo com todos?
Qual é o blogue ou outro site pessoal que contempla tantas áreas
temáticas e uma secção exclusiva de Estudos e Pesquisas, com trabalhos
científicos, dignos do termo, para além do site
www.didinho.org?
Qual o site ou blogue que abriu caminho a todos os demais ao longo
destes anos?
É isto que me dói... o facto de nós, guineenses, não sermos capazes até
agora de saber distinguir sequer, o que nos divide/separa, causando
desgastes e fissuras na nossa estrutura de relacionamento,
enfraquecendo-nos, até ao dia em que, de irmãos, viramos inimigos...
Ganhando o quê?!
Tenhamos JUÍZO!
Didinho 15.09.2014
Com a
nova estrutura política e governativa da Guiné-Bissau, criou-se,
naturalmente, uma nova perspectiva e expectativa de Mudança política,
económica e social para a Guiné-Bissau e para os guineenses. Criou-se,
igualmente, sem que muita gente tenha dado conta, uma nova oportunidade
(assente em novos e mais complexos desafios) que exige de todos os
guineenses, uma participação directa ou indirecta,
que tem que ser traduzida, necessariamente, num COMPROMISSO, numa FORÇA
COLECTIVA de VONTADES e de ACÇÕES, para que a perspectiva e a
expectativa de Mudança, não sejam defraudadas. É hora de, a Massa
crítica guineense, sobretudo, se posicionar, elogiando sempre que se
justificar, ou criticando, com respeito e responsabilidade, em suma, de
forma construtiva sempre que necessário, aliando à crítica,
sugestões/ideias sobre o que se critica ou sobre algo que pode ser útil
ao país e ao nosso povo, mas que tem passado ao lado das abordagens
temáticas sobre o país por parte das nossas autoridades. GANHAREMOS
TODOS, podem crer!
Didinho 13.09.2014
Congratulo-me com as palavras do Primeiro-ministro da Guiné-Bissau relativamente a uma "nova" abordagem (vírus Ébola) mais realista, mais racional e menos política/subjectiva/emotiva, sobre a questão do fecho das fronteiras, com a Guiné-Conacri. Apoiamos todas as Medidas de Prevenção decretadas pelo Governo, desde que, sustentadas/fundamentadas/baseadas, numa lógica que vá de encontro às orientações/recomendações técnicas de especialistas e de Entidades Sanitárias, entre elas, a Organização Mundial da Saúde. Não vale a pena questionar agora o que mudou, se é que algo mudou, relativamente à proliferação do vírus Ébola na Guiné-Conacri para esta reconsideração de posicionamento. O que importa mesmo, é saber que o Primeiro-ministro da Guiné-Bissau invocando "razões de ordem humanitária e económica", pelo facto de muitas famílias viverem dos dois lados da fronteira e ainda devido ao fluxo comercial entre os dois países, admitiu a abertura de corredores com a Guiné-Conacri...
Didinho 13.09.2014
Notícias ao Minuto - Primeiro-ministro da Guiné-Bissau diz que país está mais bem preparado para...
Restrições dificultam luta contra o ébola em África
Ao longo de 40 anos, a Guiné-Bissau sentiu, com profundidade, as consequências do desprezo dos seus governantes, pelos conceitos de Estado e do Direito. Com base nisso, o nosso país foi sempre visto como um Estado Falhado, porquanto as evidências nesse sentido, assim têm demonstrado, tomando como referência comportamentos e atitudes de governantes, políticos, militares e também de cidadãos cúmplices da demagogia, coniventes com o "sistema", de um poder personalizado e arbitrário, que nunca se estruturou nem se sustentou, na verdade, pela lógica (como universalmente consagrada) da Teoria do Estado e do Direito!
Didinho 12.08.2014
Na Guiné-Bissau quando chega o Golpe de Estado final, já muitos golpes institucionais aconteceram e, por via disso, se torna fácil a concretização do Golpe de Estado final. Temos que evitar os diversos golpes de Estado na Guiné-Bissau!
Didinho 05.08.2014
Quando escrevo, faço-o com responsabilidade e dedicação, porém, nem sempre sei de onde vem a inspiração ou a orientação. Apenas sei que tenho que escrever, que tenho que passar a mensagem... Didinho 05.08.2014
A cidadania política, para além de um direito e de um dever, é um exercício físico, mental e espiritual, envolvendo o pensamento e a acção, que se recomenda a todos; que está ao alcance de todos, e para benefício de todos. Façamos, pois, todos, a nossa parte, na primeira pessoa, ainda que, cada um à sua maneira, obviamente, mas dispostos a servir os demais, quiçá, as comunidades!
Didinho 28.07.2014
Escolhemos a via do benefício da dúvida e do apoio às nossas novas autoridades legitimadas pelo nosso povo. Mantemos o compromisso assumido recentemente, cientes de que, também temos o nosso papel, a nossa responsabilidade, enquanto cidadãos/governados, de "fiscalizar" a acção dos nossos governantes e de fazer em tempo oportuno, sempre que se justificar, a nossa avaliação crítica sobre a situação política e social do nosso país, a Guiné-Bissau.
Didinho 22.07.2014
Um
erro imperdoável.
A Comunidade dos Países de Língua oficial Portuguesa (CPLP) assenta de
facto a sua essência na língua portuguesa, mas
não nos valores portugueses,
como erradamente referenciou o governante português.
Ou será que os demais
países lusófonos (e
não portugueses) não se regem por valores das suas
referências culturais, sociais, políticas e outras, das suas
particularidades enquanto Estados unitários e soberanos?
Uma coisa é a língua portuguesa e outra coisa são os valores
portugueses.
Assim penso. Corrijam-me se acharem que estou errado. Obrigado
Didinho
20.07.2014
Juntos fomos sempre mais fortes, mais expressivos e mais abrangentes; juntos conseguiremos alcançar todos os objectivos da complexa Missão a que nos propusemos desde a primeira hora, em prol da nossa Guiné-Bissau e do nosso povo!
Juntos podemos mudar positivamente a Guiné-Bissau! Didinho 17.07.2014
Ao longo dos anos, desde 10.05.2003 quando criei o Projecto Guiné-Bissau CONTRIBUTO nos momentos de desgaste (também os tenho) independentemente das suas origens/causas, foi pelo incentivo/reconhecimento, "palmadinha nas costas" de poucos, mas bons amigos e irmãos, que consegui sempre, recuperar forças e a auto-estima para seguir em frente. Quando os meus poucos mas bons amigos e irmãos se sentem orgulhosos do meu trabalho, do meu percurso, em prol da causa comum que é a Guiné-Bissau (não estou a falar da minha vida pessoal/profissional) e me manifestam esse orgulho, só posso entender isso como mais motivação para melhor desempenho de causa. Não tenho nada, materialmente falando, para oferecer a quem quer que seja. O Projecto Guiné-Bissau CONTRIBUTO nunca recebeu um tostão de nenhuma autoridade ou instituição, mas também, nunca pagou a nenhum colaborador que se disponibilizou a partilhar os seus contributos em prol do nosso país e do nosso povo. Por isso, não vejo nenhum reconhecimento do meu trabalho, como sinónimo de adulação. Ninguém precisa de concordar ou discordar da minha forma de ser e de estar, expressa através do meu pensamento. Não sou poder, nem tenho influência nos meandros do poder. Sou um cidadão que vive honestamente do seu trabalho no dia-a-dia, com dificuldades, mas com dignidade, como todos os que não sendo "milionários" têm que "vergar a mola" e viver do fruto do rendimento do seu honesto trabalho! Muito obrigado aos meus bons amigos e irmãos/ minhas boas amigas e irmãs, que há onze anos me têm dado forças para continuar a trabalhar!
Didinho 14.07.2014
Aos quadros nacionais, sobretudo aos nossos promissores jovens, residentes na Guiné-Bissau, vai o apelo no sentido de aproveitarem a oportunidade que o sector privado potencia, para se lançarem como empreendedores de um sem número de possibilidades e oportunidades de negócios que lhes permita prosperar, como também, contribuir para a dinamização da economia nacional. Não podemos, nem devemos continuar à espera de todos sermos inseridos na função pública, seja como ministros, secretários de Estado, Directores-Gerais etc., etc. Tomem a iniciativa, promovam a dinamização do sector privado, organizem-se, manifestando interesse e participando ao Governo, dos constrangimentos, das carências e necessidades existentes, para que sejam criados mecanismos legais de apoio ao sector privado em geral, e aos jovens empreendedores em particular.
Didinho 08.07.2014
O Governo ora constituído e formalizado na Guiné-Bissau, é o Governo que temos e com o qual devemos trabalhar no sentido de juntos: governantes e cidadãos (governados), contribuirmos para uma nova forma de ser, de estar e de agir, tendo em vista obter resultados a bem do progresso do país e do bem-estar das nossas populações!
Independentemente de tudo o que se diz e se sente, o que importa ao país, a meu ver, não era, não é; não pode, nem deve ser a expectativa criada à volta dos nomes dos ministros ou dos secretários de Estado (e das suas bagagens académicas), mas sim a postura dos cidadãos, no apoio à governação, à boa governação. Quando digo apoio, não estou a dizer que os governados têm que aceitar tudo o que é promovido pelos governantes, mas tão somente que, de elogios a críticas construtivas, passando por sugestões e opiniões de incentivo à inovação e ao desenvolvimento, os governados, enquanto cidadãos com direitos e deveres têm muito a dizer para que a boa governação venha a ser uma realidade na Guiné-Bissau. Foquemo-nos no essencial, que é o país e as nossas populações e não no acessório (fulano ou beltrano que hoje estão no governo, mas que não serão, certamente, governantes para a eternidade). Pensamento Positivo. Vamos continuar a trabalhar!
Didinho 07.07.2014
A questão de fundo, na implicância de toda uma complexidade de factores, residia nas opções, iniciativas e acções, sustentadas por um único propósito, realista e capaz de salvaguardar o INTERESSE NACIONAL, na sua multiplicidade. A argumentação da reposição da normalidade constitucional passava pela condenação do golpe de Estado, mas também, pela busca de respostas consensuais orientadas para a efectivação da retoma da via constitucional na Guiné-Bissau!
Didinho 07.07.2014
Às vezes não sei se estou adiantado no tempo ou, se simplesmente, "viajo" por outros "mundos" onde gostaria que os meus "desabafos" fossem melhor entendidos do que no espaço e no contexto temporal em que presencialmente vivo... Sou real, de carne e osso, como se diz... digo isto recordando que há uns dez anos, uma figura pública guineense fez questão de se encontrar comigo em Lisboa, afim de se certificar que neste nosso mundo havia/há, um guineense de carne e osso, pensador, que dá que pensar aos outros, chamado Fernando Casimiro (Didinho)
Didinho 01.07.2014
Se a língua portuguesa realmente nos dá esta oportunidade de estarmos inseridos dentro deste espaço denominado CPLP, é a ela que primeiramente se deve dar uma atenção especial, desenvolvendo por exemplo, programas que visem a erradicação do analfabetismo na Comunidade.
Infelizmente, os interesses sobrepõem-se às necessidades e a lusofonia parece cada vez mais um espaço de negócios e menos de cultura. Cada vez mais materializada, cada vez com menos expressão histórico - cultural e alcance além fronteiras. Fernando Casimiro (Didinho)
ESPAÇO LUSÓFONO
É claro que a Guiné-Bissau está em primeiro lugar e não fulano ou beltrano. Por isso é bom que uns e outros, pessoas e países, com interesses na Guiné, saibam defender esses seus interesses, apoiando o país, que estará sempre presente e não, necessariamente, fulano ou beltrano que, hoje podem estar, mas amanhã ninguém sabe...
Didinho 23.06.2014
Tenho certeza de que mais cedo do que se julga, valores e referências guineenses passarão a ser orgulhosamente citados, pelos seus próprios irmãos, ainda que o recurso a citações aos maiores pensadores de todos os tempos e à escala planetária não deva constituir motivo para questionamentos. Porém, para assuntos específicos da Guiné-Bissau, os pensadores guineenses, são os que melhor conhecem, estudam, analisam, abordam, discutem, debatem e constroem a plataforma das diversas temáticas sociais visando a sua difusão pública e a sua consequente avaliação, através de um debate permanente e transversal a toda a sociedade guineense. É bom que citemos Confucius, Sócrates, Ghandi, Mandela, Luther King e tantos outros, mas que citemos Cabral, mais vezes, bem como tantos outros valores guineenses do pós independência que tanto e tão bem nos ajudaram e, ou, continuam a ajudar-nos a elevar as nossas condutas, enquanto eternos aprendizes do mais usual e expansivo processo de aprendizagem, que é a aprendizagem por observação! Didinho 18.06.2014
Nenhuma mudança, independentemente da liderança política, consegue ser efectiva se, traída, à nascença, por um espírito sustentado por um recalcamento em forma de doença crónica e incurável. O recalcamento é um dos maiores entraves à reconciliação entre os guineenses; um problema espiritual, que requer envolvimentos e acções curativas espirituais, de instâncias e personalidades, sobretudo religiosas, junto das suas comunidades. Não basta dizer que queremos mudança, para de seguida, fazermos tudo, quanto outros faziam, de mal, e que nos motivaram a reflectir sobre as razões, as necessidades, as consequências e o contexto de uma verdadeira MUDANÇA, suportada pelo perdão, pelo respeito, pela confiança e pela tolerância, mas incapaz de coabitar com o recalcamento!
Didinho 18.06.2014
E não deixarão de surgir, saindo do nada, aqueles que, em jeito de impostores, quererão ridicularizar os que ao longo dos anos têm trabalhado sem nenhuma contrapartida, para que eles, também, sejam ou venham a ser livres na maneira de pensar e de agir... Didinho 18.06.2014
Ao
longo de onze anos do Projecto GUINÉ-BISSAU CONTRIBUTO quisemos sempre
demonstrar a nossa disponibilidade e o nosso posicionamento, a troco de nada
mais do que o progresso da nossa terra e o bem-estar do nosso povo, como parte
de soluções para os inúmeros e complexos problemas da Guiné-Bissau. Nos dias que
correm, mantemos a mesma postura, decididos que estamos todos, guineenses e
amigos da Guiné-Bissau, a
impulsionar a mudança necessária, irreversível, capaz de promover o progresso e
a afirmação do nosso país, quiçá, o bem-estar colectivo!
Daremos o necessário benefício da
dúvida às autoridades recém legitimadas pelo nosso povo, manifestando a nossa
total disponibilidade em ajudar, no que for necessário, para que a Guiné-Bissau
vença todos os desafios que tem pela frente, dentre eles, a afirmação através de
uma imagem cada vez mais positiva; a Paz; a Reconciliação Nacional e o
Desenvolvimento, tudo, visando o bem-estar do nosso povo, pois, se excluirmos o
povo, perdemos tudo, perdemos todos!
Didinho
01.06.2014
Aqueles
que julgam que, insultando, ameaçando e ridicularizando todos os demais que
pensam diferente; que têm outra perspectiva sobre a Guiné-Bissau, património
de todos os guineenses e não propriedade de alguns guineenses, esses,
felizmente, dão-nos a opção de escolha entre o bem e o mal. Não é de bom tom
apregoar uma suposta promoção de uma cultura de educação cívica, entre a
informação e a formação de uma consciência
nacional carente de princípios e valores de referência positiva/
construtiva, sustentada, precisamente, pela indecência; uma indecência que
se deve condenar com veemência, porquanto contrariar as verdadeiras
necessidades, obstruindo oportunidades a nível da mudança de mentalidades
que se impõe, como o maior dos desafios da sociedade guineense
contemporânea.
Didinho
01.06.2014
Também há, os que trabalham, "na sombra", sem quaisquer tipos de contrapartidas, ou protagonismos, em prol dos seus países e dos seus povos, sujeitando-se a todo o tipo de desgastes, entre incompreensões e humilhações, apenas porque, têm presente que, a vida só tem sentido se, para além de nós, outros também puderem viver...
Didinho 28.05.2014
O povo guineense votou; o povo guineense escolheu; o povo guineense decidiu, quer nas eleições legislativas, quer nas presidenciais, a quem delegar o seu poder no dirigismo do Estado. Gostemos ou não,
o povo é soberano!
Cumpra-se, ainda que, tendo em conta as contestações/reivindicações por direito, de quem de direito, a quem de direito, para uma decisão final que oficialize os resultados definitivos da segunda volta das presidenciais. Certo ou errado (só o tempo se encarregará de dar a resposta) o povo decidiu. Cumpra-se!
Didinho 20.05.2014
Não
tenho dúvidas de que sou, desde há uns anos a esta parte, um dos alvos mais
cobiçados das conspirações de vários regimes da Guiné-Bissau. O actual contexto
que trouxe a Portugal diversas figuras do regime deposto a 12 de Abril, é
propício à concretização de um dos planos de sempre de Carlos Gomes Júnior. Aqui
estarei, algures, sereno, como sempre, à espera do dia, da hora e de quem foi
escolhido para executar o plano, há muito idealizado!
Didinho
23.07.2012
É
preciso começar a responsabilizar os (ex-)governantes, em
particular, e os órgãos de soberania, em geral, perante
situações criminosas, entre corrupção, assassinato ou
desaparecimento de cidadãos. Não devemos continuar
indiferentes, dizendo que ninguém sabe a quem
responsabilizar.
Quando tivermos a coragem de assumir que a Justiça é uma
imposição com base no cumprimento de
um conjunto de regras sustentadas por princípios e valores
universalmente reconhecidos e aceites e que, por isso,
ninguém deve estar acima da lei, então, estaremos todos a
criar condições para o fim da impunidade e,
consequentemente, de acções criminosas contra a República e
os cidadãos. Estaremos todos a criar condições para
governações focadas para o desenvolvimento, para o bem-estar
das populações e não sustentadas por pretensões
absolutistas!
Didinho
09.08.2012
Por que razão, Carlos Gomes Júnior, enquanto Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, em duas ocasiões: 2004 a 2005 e 2008 a 2012, não pediu às Nações Unidas a criação de um Tribunal Internacional ad hoc para julgamento de todos os crimes de sangue cometidos nos últimos anos (2000-2012) na Guiné-Bissau e mostra-se, agora, interessado no assunto, tal como foi dado a conhecer no blog PASMALU, com a divulgação da nota de imprensa emitida em nome do "Governo legítimo da Guiné-Bissau" e disponibilizada no referido blog, com o título: Quem não deve não teme – Governo pede criação de Tribunal Internacional
Por que razão todas as solicitações da ONU e de diversas organizações internacionais, dirigidas ao governo de Carlos Gomes Júnior, desde 2009, no sentido de se apoiar as investigações e os processos judiciais por forma a encontrar e penalizar os responsáveis morais e materiais de toda a barbárie de que se tem conhecimento na Guiné-Bissau, redundaram em NADA?
É Carlos Gomes Júnior o Santo Justiceiro que a Guiné-Bissau precisa?
É este mesmo Carlos Gomes Júnior que, enquanto andou a dar ordens para matar, perseguir e torturar, recusou sempre uma Força Multinacional de Estabilização para a Guiné-Bissau, com base num mandato da ONU.
Hoje, é fácil, para Carlos Gomes Júnior, disfarçado em justiceiro e defensor da legalidade e da constitucionalidade, tentar enganar a uns quantos de que, posicionando-se a favor da criação de um Tribunal tal, é sinónimo de não estar implicado em actos criminosos ocorridos na Guiné-Bissau...
Ganda lata, nho Cadogo Jr.!
Didinho
29.07.2012
A Guiné-Bissau não pode ter na pessoa do Presidente da República de Portugal, de governantes e políticos de Portugal ou de qualquer outro Estado, ou organização, a sua voz no concerto das nações! Com ou sem reconhecimento, de Portugal, relativamente às autoridades de transição na Guiné-Bissau, há um Estado (proclamado a 24 de Setembro de 1973 ainda na vigência do regime fascista e colonialista e, na altura, prontamente reconhecido por mais de 80 países membros da Organização das Nações Unidas), que por ser reconhecido como tal, deve, igualmente, continuar a ser respeitado como tal, à luz do Direito Internacional e das Relações Internacionais, independentemente dos seus problemas internos, no conturbado processo de democratização, do qual, a estrutura social do país não está minimamente preparada. A democracia, sendo um processo, também evolui de país para país!
Veja-se e considere-se a tabela dos países relativamente aos seus índices de desenvolvimento humano. Como exigir respeito pela democracia, de que democracia se trata, num país onde 50% da população é iletrada, como é o caso da Guiné-Bissau?
Os guineenses não têm complexos do ranking que ocupam no IDH e, muito menos, de a Guiné-Bissau ser apelidada de "Estado Falhado". Pelo contrário, são referências encaradas com naturalidade e assumidas como desafios do processo evolutivo da sociedade guineense em geral.
Ainda assim, há progressos, pois, da proclamação da independência aos dias de hoje, reduzimos a taxa de analfabetismo de 99,9% (a vergonhosa taxa herdada de cinco séculos de colonização portuguesa) para 50%, em 39 anos de independência, mal grado todas as crises por que temos passado...
A sociedade guineense está a evoluir, como todas as demais e tal como as demais, na perspectiva de Lewis Henry Morgan, também nós ultrapassaremos as fases da selvajaria e da barbárie, para atingirmos o patamar da civilização!
Didinho
28.07.2012
Por
que é que os executantes (falando de crimes de sangue) são sempre militares
ou agentes dos serviços da segurança do Estado?
Basta rever o conceito de Estado, a sua base,
entre a
autoridade,
coação e
força
e ao imperativo constitucional da
submissão das Forças Armadas e de Segurança ao poder político,
para se compreender que, as mesmas, na observância da submissão ao poder
político, são usadas para a efectivação da punição, através do uso da força,
independentemente das consequências, em nome e numa alegada defesa do
Estado!
Quando, por exemplo, um militar, inserido num
grupo de outros militares, faz parte de um pelotão de fuzilamento, toda essa
gente sabe o que está a fazer, quando recebe ordens para fuzilar. A
sustentação, é o cumprimento de um dever, uma ordem, emanada de uma
hierarquia de poder, que caracteriza o poder do Estado que servem!
A acção directa numa alegada tentativa de golpe
de Estado, que posteriormente pode vir a ser refutada graças a investigações
do ministério público, mas que pode já ter feito vítimas mortais
inocentes...
Um outro exemplo é a repressão de manifestações,
independentemente da forma usada e das consequências para os manifestantes,
há sustentação de autoridade do Estado, e consequente uso de força coerciva.
Há e sempre houve, aproveitamento circunstancial
do poder político, que governa, em relação aos determinantes
constitucionais!
A manipulação política com base nos pressupostos
constitucionais da submissão das Forças de Defesa e Segurança, ao poder
político, torna-se num imperativo, que, contrariado, pode significar traição
à pátria, o que, consequentemente, penaliza o "infractor"...
A maioria dos crimes de sangue cometidos pelas
forças de defesa e segurança, foram ordenados por políticos e governantes,
por isso, esses crimes deveriam ser analisados, avaliados, sendo
responsabilizados, em primeira instância, ou o Presidente da República, ou o
Chefe do Governo, conforme as situações, já que, no caso do Presidente da
República, é, por inerência, o Comandante em Chefe das Forças Armadas e, o
Primeiro-ministro, é, politicamente, responsável pela direcção da segurança
interna do país.
Basta de apontar o dedo apenas às Forças de
Defesa e Segurança, sem questionar o porquê dos seus actos e o porquê de não
haver responsabilização relativamente aos actos cometidos! Didinho
21.07.2012
O
ridículo na questão do reconhecimento ou não, das autoridades da
Guiné-Bissau é o facto de, por exemplo, Estados soberanos, como Angola,
Brasil, Cabo Verde e Portugal, tendo representações diplomáticas na
Guiné-Bissau, não se retirarem, mas, encapotados numa organização, que não é
um Estado, a CPLP, afirmam a uma voz, não reconhecerem as autoridades de um
Estado-membro da CPLP, que não foi oficialmente suspenso e muito menos,
expulso dessa organização!
Que direito assiste à CPLP no reconhecimento ou
não de autoridades de um Estado Soberano?
A CPLP
não é um Estado!
Quando deixará a CPLP de se imiscuir nos assuntos
internos da Guiné-Bissau, já que não foi mandatada pelo organismo mundial
que é a ONU nem pelo organismo continental que é a União Africana?
Será a atitude da CPLP favorável à estabilidade e
no sentido de promover e facilitar o diálogo entre guineenses?
O que tenho constatado é que a CPLP é uma afronta
para os guineenses e um obstáculo para a Guiné-Bissau!
A que autoridades responsabilizarão, os Estados
que mantêm suas representações diplomáticas na Guiné-Bissau e que, envoltos
numa organização que insiste em ter direito a não reconhecer as autoridades
de transição na Guiné-Bissau, caso as suas representações diplomáticas ou os
seus membros forem alvo de acções de vandalismo ou outros?
Quem garante a segurança interna da Guiné-Bissau
e, bem assim, de todos quantos lá estão, entre guineenses e cidadãos
estrangeiros, incluindo diplomatas acreditados no país?
Didinho
17.07.2012
Será
uma grande desconsideração e humilhação à Guiné-Bissau, a CPLP, na Cimeira
de Maputo, do próximo dia 20 de Julho, ter a presença, na qualidade de
representantes máximos do país, figuras de um regime deposto desde 12 de
Abril passado.
Já agora, aproveito
para questionar por que não estará presente Kumba Yalá, na qualidade de
Presidente da República,
eleito
em 2000, com mandato até 2005, mas derrubado por um golpe de Estado em
Setembro de 2003?
A quem serve a teimosia da CPLP, quando, está
mais do que visto que, o processo de transição em curso na Guiné-Bissau é
irreversível e só esse processo pode viabilizar a reposição da ordem
constitucional, com a realização de eleições gerais?
Por acaso, a CPLP estará a preparar um golpe de
Estado, para o retorno de Raimundo Pereira e Carlos Gomes Júnior ao poder na
Guiné-Bissau, ou como pensa a CPLP ser possível, de forma pacífica, voltar
tudo ao 11 de Julho de 2012?
Não vejo outra razão que não esta, para tanta
teimosia!
A Guiné-Bissau é um Estado tal como sustentado
pela definição global do termo:
"Pessoa colectiva do direito público,
constituído por uma comunidade humana que exerce poder político num
determinado território e que é dotado de autoridade, soberania e
coercibilidade".
Didinho
17.07.2012
SÓ EXISTE UMA REPÚBLICA DENOMINADA GUINÉ-BISSAU, QUE SE SITUA NA
COSTA OCIDENTAL AFRICANA, ENTRE AS LATITUDES 10º 55'
e 12º 40' N E AS LONGITUDES 13º 38' e 16º 43' O. PARA TODOS OS EFEITOS E
PERANTE O PROCESSO DE TRANSIÇÃO EM CURSO, AS AUTORIDADES ACTUAIS DO PAÍS
DESIGNADO, GUINÉ-BISSAU, SÃO AS AUTORIDADES QUE GARANTEM O FUNCIONAMENTO DO ESTADO, ATRAVÉS
DA AUTORIDADE DO ESTADO EM RELAÇÃO AO FACTOR GEOGRÁFICO, AO FACTOR HUMANO E
AO FACTOR POLÍTICO.
NEM
EM PORTUGAL, NEM EM
NENHUM OUTRO TERRITÓRIO DO PLANETA TERRA PODE EXISTIR OUTRA REPÚBLICA DA
GUINÉ-BISSAU!
A
CPLP tem demonstrado completa indiferença (para não dizer desprezo) e
desrespeito para com a CEDEAO, organismo regional de que a Guiné-Bissau é
Estado-Membro, muito antes de ser Estado-Membro da CPLP; CEDEAO que tem um
estatuto (e importância) distinto do estatuto (e importância) da CPLP
relativamente à Guiné-Bissau, já que é um organismo de integração regional,
de uma Comunidade geográfica, política, económica e social de 15
Estados-Membros da África Ocidental e que foi indicada pela União Africana e
pelo Conselho de Segurança da ONU como principal interlocutor na busca de
soluções pacíficas, consensuais ou por aproximação, tendentes à retoma da
normalidade constitucional na Guiné-Bissau, retoma essa, seja em que
circunstância for, face à realidade actual do país, deve passar por um
processo de transição com a finalidade primeira de preparar e realizar
eleições gerais na Guiné-Bissau.
A insistência da CPLP na imposição do retorno ao
poder, de Raimundo Pereira e Carlos Gomes Júnior (como se nada tivesse
acontecido na Guiné-Bissau desde 12 de Abril passado), recusando a via do
diálogo e todas as iniciativas tendentes a juntar as partes em conflito,
como forma de ouvir as razões e as motivações de uns e de outros, afim de
ajudar a encontrar as melhores soluções para que a Paz prevaleça e a
esperança na retoma da via democrática seja mantida, é uma verdadeira
afronta ao povo guineense e um claro manifesto de má vontade política no
sentido da desestabilização ao invés da promoção da estabilização da
Guiné-Bissau.
É demasiado evidente que da CPLP não há
propósitos visando a promoção do diálogo entre os guineenses, o que é
lamentável e condenável, pois a unidade nacional é a força de qualquer
Nação. Ao não priorizar o diálogo; ao investir numa estratégia desafiante e
de confrontação, traduzida numa agressividade a vários níveis contra as
novas autoridades da Guiné-Bissau; ao tentar descredibilizar e reduzir à
insignificância todas as iniciativas pacíficas e com resultados visíveis,
promovidas pela CEDEAO (entre elas a libertação de Raimundo Pereira e Carlos
Gomes Júnior), a CPLP está a contribuir para fragilizar ainda mais a unidade
nacional e isso terá consequências lógicas, duradouras no tempo, tais como:
mais ódios e recalcamentos, mais desejos de vingança entre os guineenses e,
porque não reconhecê-lo, mais golpes de Estado, tudo factores adversos ao
espírito de harmonia que se desejaria para a reconciliação nacional e o
compromisso de todos os guineenses para com a pátria guineense.
Os guineenses reconhecem que não deve haver mais
golpes de Estado, condenaram e posicionaram-se claramente em relação ao
golpe de 12 de Abril e congratularam-se com a firme posição de toda a
Comunidade Internacional nesse sentido. Porém, os guineenses querem soluções
pacíficas e estão cientes de que, a única via a ser trilhada com
normalidade, face a tudo o que aconteceu, que proporcione a retoma da ordem
constitucional, deve passar por um processo de transição definido num
período de tempo já acordado com as novas autoridades designadas através de
uma solução de recurso, concertada pela Comunidade Internacional, através de
um interlocutor designado, a CEDEAO, por aproximação ao consenso, tendo em
conta o diálogo e as negociações, no terreno, com diversos actores
políticos, militares e a Sociedade Civil e que culminará com a realização de
eleições gerais na Guiné-Bissau.
Infelizmente, até hoje, a CPLP não apresentou
nenhuma solução, baseada no diálogo, digna de análise e consideração, para a
crise na Guiné-Bissau, contrariamente ao que a CEDEAO fez e continua a
fazer, ouvindo as partes,
todas as partes, mesmo não
havendo unanimidade de posições, mas promovendo e facilitando o diálogo, o
debate inclusivo, para que os guineenses se entendam, a bem da Guiné-Bissau,
mas também, da sub-região.
A CPLP tem demonstrado que é "propriedade" de
alguns e não de todos os países e povos que têm a língua portuguesa como
língua oficial, pois só assim se justifica a exclusão a que as novas
autoridades da Guiné-Bissau têm sido alvo, quando nem sequer houve uma
suspensão da Guiné-Bissau enquanto Estado-Membro da CPLP (face ao golpe de
Estado de 12 de Abril), a exemplo do que outras organizações fizeram em
tempo oportuno, pautando-se desde então por seguir o percurso de transição,
para novas avaliações e, quando oportuno, procederem ao levantamento da
suspensão, se assim entenderem.
Fico por aqui nesta matéria e desafio os
guineenses a pronunciarem-se sobre as questões que a intransigência/teimosia
da CPLP pode reflectir para o nosso país, tendo em conta que estamos perante
mais um problema, mais um obstáculo que pode vir a adiar ou a comprometer a
esperada e necessária retoma da ordem constitucional em curso na
Guiné-Bissau.
Os partidos políticos da Guiné-Bissau também
devem pronunciar-se, pois são parte do processo da retoma da ordem
constitucional em curso.
Reafirmo a minha posição, enquanto guineense, de
que:
Como guineense, não aceito que a CPLP continue a
dividir os guineenses!
Tenhamos a coragem de sair da CPLP, por decisão
nossa e com dignidade!
Didinho
12.07.2012
Face
ao comportamento intolerável da CPLP que ultrapassa toda a razoabilidade de
posicionamentos de organizações constituídas por Estados, independentemente
do que os une, ou dos Estados soberanos, numa amplitude mais abrangente,
tendo em conta as Relações Internacionais e o Direito Internacional, não
posso deixar de manifestar a minha indignação e condenação perante uma
atitude persistente (da CPLP) que visa, claramente, dividir o povo
guineense, fomentando um clima de desconfiança e de incentivo à
desobediência e a actos violentos, com consequências imprevisíveis.
Para mim, a posição hoje assumida em Lisboa pela
CPLP
Guiné-Bissau
deve ser representada "pelas autoridades que derivam do voto"
encerra todas as
possibilidades de diálogo que uma organização do género deveria encetar com
um seu Estado-Membro. Não se pode dialogar de costas voltadas, para mais,
quando uma das partes nem sequer respeita a outra, que dirige um Estado,
para todos os efeitos,
soberano, depois de todos
saberem em que condições as novas autoridades foram designadas para
dirigirem o Estado da Guiné-Bissau.
Infelizmente, urge tomar medidas que evitem que
organizações e Estados terceiros continuem a ter a Guiné-Bissau como "seus"
assuntos, quando nem o Conselho de Segurança da ONU tem a Guiné-Bissau como
preocupação, face ao clima pacífico que o processo de transição tem tido.
A posição hoje assumida pela CPLP é um convite ao
Governo de transição para que a Guiné-Bissau saia por ela própria da CPLP.
Não tenho reservas de que a Guiné-Bissau deve
abandonar a CPLP de imediato e seguir o seu percurso, com dignidade!
Pessoalmente, lamento que Estados soberanos que
fazem parte da CPLP sejam todos avessos ao diálogo e tenham como única visão
na resolução de problemas, a agressividade, o uso da força.
Obviamente que interesses económicos têm
influenciado posições no seio da CPLP, mas a Guiné-Bissau não pode continuar
a ser factor de convergência de interesses que não os seus, ou pior ainda,
contrários aos seus!
Se a posição da CPLP é de facto unânime, então a
Guiné-Bissau deve rever os seus acordos bilaterais com os países membros da
CPLP, de forma a saber se têm a mesma postura na relação Estado/Estado e
Estado/país membro da CPLP.
Como guineense, não aceito que a CPLP continue a
dividir os guineenses!
Tenhamos a coragem de sair da CPLP, por decisão
nossa e com dignidade!
Doravante,
todas as minhas
publicações passarão a ser feitas em
kriol,
a
língua nacional da Guiné-Bissau,
até que a CPLP reconheça as actuais autoridades da Guiné-Bissau!
Viva a República da Guiné-Bissau!
Viva o povo da Guiné-Bissau!
Didinho
11.07.2012
Tem-se
dado demasiada importância à CPLP, "legitimando" com isso um papel político
e diplomático que estatutariamente não tem. Presentemente, é a própria
Guiné-Bissau quem tem promovido, conjunturalmente, em função das suas
crises, uma certa visibilidade e "internacionalização" da CPLP.
Num país de dez milhões de portugueses, como é Portugal, quantos são
os seus cidadãos que sabem o que é a CPLP e para que serve...?!
Didinho
04.07.2012
A
ferida está em nós, tratemos dela. A cura é possível e,
independentemente dos "médicos" e dos "medicamentos", a solução
está, sobretudo, na atitude, no comportamento, na vontade, no querer
do doente.. Cuidemos de nós.
Regenerar
é a palavra de ordem!
Didinho
03.07.2012
Questões
do dia:
1 -
Há vontade política para que nas próximas eleições (gerais) a diáspora
guineense possa exercer um dos seus direitos constitucionais, o
direito de votar?
2 -
Quais os planos para os indispensáveis recursos, humanos, financeiros e
técnicos no sentido da viabilização do escrutínio aos guineenses na
diáspora?
3 -
Há ou não necessidade de se relacionar o património/suporte financeiro dos
partidos políticos e a necessária transparência e realismo das suas
campanhas eleitorais, a bem de um processo eleitoral mais credível, com
menos manipulação, em suma, da promoção de um voto consciente?
4 -
Há ou não necessidade de se estabelecer um valor monetário máximo que cada
partido político pode investir na sua campanha eleitoral?
5 -
Devem ou não os partidos políticos declarar antecipadamente o montante
financeiro a utilizar na campanha eleitoral, bem como, findo o acto
eleitoral, apresentar contas de todos os gastos efectuados, afim de se
proceder à avaliação dos custos reais das campanhas eleitorais?
6 -
Devem ou não os partidos políticos revelar as suas fontes externas de
financiamento para as campanhas eleitorais, declarar os montantes recebidos
(de forma detalhada) a bem da credibilidade do processo eleitoral e dos
próprios partidos políticos?
Didinho
29.06.2012
Ainda
há quem não tenha percebido que quanto mais obstáculos forem colocados às
novas autoridades da Guiné-Bissau, como por exemplo, o seu não
reconhecimento, o seu sancionamento nalguns palcos internacionais, mais
dilatado poderá vir a ser o período de transição, inicialmente acordado para
12 meses. Preparar eleições não é um assunto apenas do Governo. É uma missão
alargada aos partidos políticos, à Sociedade civil e, no caso concreto da
Guiné-Bissau (face às suas dificuldades materiais, na generalidade), aos
seus parceiros internacionais. A reposição da ordem constitucional não será
possível sem que haja reconhecimento e aceitação do actual contexto
sócio-político e a consequente participação de todos os actores políticos,
sociais e parceiros internacionais na facilitação/viabilização do processo
de transição em curso.
Didinho
28.06.2012
Fizemos
e continuaremos a fazer a nossa parte, de forma construtiva, responsável e
com maturidade, no sentido de se evitar a guerra na Guiné-Bissau, no
pós-golpe de Estado de 12 de Abril!
Conseguimos ajudar a sensibilizar pessoas,
instituições e países para o realismo da actual conjuntura sócio-política do
país, tendo vincado, referenciado, o diálogo como a primeira, a única, via
possível para reunir pacificamente, todas as sensibilidades e partes
interessadas, politica e socialmente, num debate nacional inclusivo e
alargado, de forma aprofundada, sobre os atropelos constitucionais na
Guiné-Bissau, que têm fomentado, com frequência, o recurso a golpes de
Estado.
Conseguimos ajudar a reduzir à insignificância
algumas posições de hostilidade, de humilhação até, de alguns governantes e
políticos de países e instituições internacionais, particularmente da
lusofonia, bem como, "impedimos" que as suas vontades em convencer o
Conselho de Segurança das Nações Unidas para a legitimação do recurso à
Força na Guiné-Bissau, fossem satisfeitas a bem dos seus interesses, que
não, os interesses da Guiné-Bissau e do povo guineense, ou seja, interesses
nacionais que se resumem na busca e manutenção da Paz, factor essencial para
se trilhar os caminhos do desenvolvimento e do bem-estar das populações.
Reafirmamos a nossa postura de sempre e não
apenas de agora, contrária a golpes de Estado, porém, reafirmamos também a
nossa postura de entendimento e de reconhecimento de que a Guiné-Bissau e os
guineenses estão acima de todas as disputas, de qualquer natureza e que põem
em causa a Paz e a unidade nacional!
Reafirmamos a nossa postura de respeito pela
diferença, facto que nos situa como tolerantes e compreensivos em relação
aos que têm opiniões divergentes das nossas, mas não podemos deixar de
questionar a todos quantos exigem o regresso ao poder do ex-Presidente da
República interino, Raimundo Pereira, ele sim, deposto pelo golpe de 12 de
Abril (contrariamente ao ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, que
abandonou ele mesmo o cargo de Chefe do Governo para ser candidato às
eleições presidenciais de 18 de Março, de forma inconstitucional, em nossa
opinião, ou seja, não foi deposto por nenhum golpe de Estado, pois, ele
mesmo anunciara antes das eleições, que tinha deixado de ser
primeiro-ministro), o que teriam a dizer se o ex-Presidente da República,
eleito, Kumba Yalá, deposto pelo golpe de Estado de 14 de Setembro de 2003,
exigisse a sua recondução no cargo?
Provavelmente diriam que isso já foi há muito
tempo...
Eu questionaria se o problema era o tempo ou o
facto político e militar que foi o golpe de Estado...
Se a questão se resume no tempo, então, temos
todos que nos situar no realismo da actual conjuntura e aceitar, quer
queiramos quer não, que existem novas autoridades representativas do poder
na Guiné-Bissau, independentemente da forma como foram legitimadas e por
isso, desde 12 de Abril que o tempo ditou uma nova realidade na
Guiné-Bissau.
Da nossa parte, achamos que o assunto golpe de
Estado de 12 de Abril não deve merecer mais atenção do que já lhe demos em
tempo oportuno, por isso, passará a ser abordado (quando abordado, a exemplo
de tantos ocorridos), apenas como referência cronológica explicativa e
comparativa do penoso percurso visando a construção da Nação guineense sobre
os alicerces de uma frágil democracia, democracia essa, que a maioria da
população guineense desconhece o verdadeiro significado numa perspectiva do
poder, da sua pertença, da sua legitimação e do seu exercício, configurados
na Carta magna que é a Constituição da República da Guiné-Bissau!
Não temos complexos dos nossos posicionamentos e
não receamos, nem recusamos debater, de forma disciplinada e fundamentada,
qualquer tema que nos for proposto, a bem da Guiné-Bissau e da Unidade
Nacional.
Estamos convencidos de que a Paz é, eternamente,
a melhor opção e que o diálogo aproxima sensibilidades e na maior parte das
vezes, consegue consensos que ditam legitimidades.
Vamos continuar a trabalhar!
Didinho
27.06.2012
As
novas autoridades da Guiné-Bissau devem, em sintonia com a CEDEAO, solicitar
à União Africana o levantamento da suspensão imposta ao país, em virtude do
golpe de Estado de 12 de Abril, visto a reposição da ordem constitucional,
uma das exigências da União Africana, em particular e da Comunidade
Internacional, em geral, ter sido iniciada com a designação das
autoridades civis de transição, cuja tarefa principal é a preparação e a
realização de eleições gerais no prazo de 12 meses, para a conclusão do
processo da reposição da ordem constitucional. É importante que a União
Africana reconheça os esforços e os resultados satisfatórios do diálogo e
das orientações conseguidas no seio da CEDEAO e que têm permitido uma
transição pacífica na Guiné-Bissau. O levantamento da suspensão por parte da
União Africana torna-se imperativo, na medida em que, se assim não for,
continuará a pôr permanentemente, em causa, toda a acção, todos os esforços,
todos os compromissos da CEDEAO e das novas autoridades da Guiné-Bissau, com
vista ao cumprimento do processo de transição. O levantamento da suspensão
da Guiné-Bissau, como Estado-membro da União Africana permitirá à
Guiné-Bissau reencontrar o seu espaço de afirmação e de cooperação a vários
níveis e à escala global! A diplomacia guineense deve agir nesse sentido!
Didinho
19.06.2012
O
PAIGC, depois da condenação do golpe e de todas as reivindicações
apresentadas, cuja razão lhe assiste em parte, mas não na totalidade, deve,
no actual cenário de um acto consumado e irreversível, que foi o golpe de
Estado e perante o recurso negocial e providencial da CEDEAO e do Comando
Militar, que culminou na designação de um Presidente da República de
Transição e de um Governo de Transição, do qual não faz parte directamente,
por recusa própria, mudar de atitude e agir de forma construtiva, visando a
congregação de esforços de todas as estruturas políticas e sociais, para a
reposição da normalidade constitucional, de forma a preparar-se
condignamente para as eleições gerais daqui a 1 ano e sem deixar de ser
participativo e construtivo, nos debates visando encontrar soluções para a
Guiné-Bissau.
Se o PAIGC exige a implementação de medidas
legais à Assembleia Nacional Popular, acusando o seu Presidente de ser
elemento de bloqueio, não se compreende, porém, por que razão, o mesmo PAIGC
não aceita reconhecer, o processo de transição, e as novas autoridades em
funções, optando por acções subversivas, apelidadas de "desobediência
civil", quando o PAIGC é um partido político histórico e libertador, não uma
associação cidadã de direitos humanos ou afins.
O PAIGC deve reunir-se, convocar um congresso com
carácter de urgência, readmitir os militantes que foram excluídos pelo
absolutismo de Carlos Gomes Júnior, e de outros que, por força de ameaças e
humilhações, decidiram eles próprios afastar-se do partido. O PAIGC deve
eleger um novo Presidente, uma nova estrutura dirigente e preparar-se para
as eleições gerais, definindo a sua Missão e os seus objectivos. O PAIGC não
pode estar à espera de um contra-golpe de Estado, para voltar a ser poder,
com a mesma estrutura dirigente que ao longo dos anos tem prejudicado a
unidade do partido, forçando à sua vulgaridade, pela exclusão dos quadros
mais capazes, tidos, no entanto, como incómodos ao Presidente ditador,
Carlos Gomes Júnior.
O PAIGC não pode ser dirigido de fora, quando os
problemas e as soluções estão no terreno!
O PAIGC deve ter a coragem de voltar a
inspirar-se na referência máxima de ser o Partido de Amilcar Cabral e de
todos os heróis e mártires da gloriosa luta de libertação nacional!
O PAIGC ao invés de ser contra-poder, deveria, a
meu ver, aceitar fazer parte deste governo de transição, a bem do interesse
nacional!
Creio que nenhuma porta se fecha num processo de
transição. Haja abertura e vontade política, para que todos juntos,
encontremos as melhores soluções para a Guiné-Bissau, tendo em conta, o
actual contexto político e social do país!
Didinho
15.06.2012
Em
Angola acontecem situações lamentáveis em relação aos direitos humanos e
nunca se ouviu do Presidente da República portuguesa, Aníbal Cavaco Silva,
nenhum reparo, nenhuma solidariedade para com o povo angolano em geral e
para com dirigentes de partidos políticos na oposição perseguidos,
espancados, detidos e torturados... Compreende-se...
O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca,
que deixe de "andar" com a Guiné-Bissau de um lado para o outro, por favor,
haja respeito para com a República da Guiné-Bissau, independentemente de
quem é poder na actual conjuntura política pós-golpe de Estado de 12 de
Abril!
A Guiné-Bissau para além de Estado-membro da
Comunidade dos países de
Língua oficial Portuguesa (CPLP), é também Estado-membro da
Organização Internacional da Francofonia (OIF). Da Francofonia,
aplicou-se uma
suspensão à Guiné-Bissau,
o que é compreensível e aceitável,
face ao golpe de Estado, mas não houve
nenhuma iniciativa de carácter belicista contra a Guiné-Bissau, a própria
França, que manifestou repetidas vezes condenação ao golpe de Estado, a
partir do momento em que o comando militar entregou o poder aos civis, fruto
de negociações promovidas pela CEDEAO, que culminaram na designação de um
Presidente da República de Transição e na nomeação de um Primeiro-ministro e
na constituição de um Governo de Transição para um mandato de 12 meses,
inteirou-se da Missão e dos Objectivos do processo de transição, tendo o seu
Embaixador na Guiné-Bissau, manifestado vontade em que as autoridades de
transição dêem prioridade à luta contra a impunidade, que se continue a
promover a reforma das forças de defesa e segurança; o combate ao
narcotráfico, e que novas eleições sejam realizadas o mais brevemente
possível!
Um posicionamento correcto da França, através do
seu Embaixador, pois, a meu ver, nenhum país, num posicionamento coerente,
tendo em conta que, o golpe de Estado não fez vítimas mortais; Raimundo
Pereira e Carlos Gomes Júnior foram libertados, através de negociações entre
a CEDEAO e o Comando Militar; Foram satisfeitas todas as exigências da
CEDEAO ao Comando Militar, salvo o regresso aos cargos de Raimundo Pereira e
Carlos Gomes Júnior, sendo que este, já tinha abandonado o governo, por sua
livre iniciativa pessoal, desrespeitando a Constituição da República e o
voto popular que legitimou o PAIGC a formar Governo!
A França, através do seu Embaixador, demonstrou
que
a Guiné-Bissau e o
povo guineense são mais importantes que Raimundo Pereira
e Carlos Gomes Júnior, dando sinais de querer continuar a apoiar a
Guiné-Bissau,
o que não é
sinónimo de apoiar os autores do golpe de Estado e o próprio golpe de
Estado!
A
França sabe que o golpe de Estado é um facto consumado e há que apoiar
soluções ao invés de criar mais problemas para a Guiné-Bissau, visto o golpe
de Estado, ainda que sempre condenável, ter sido "pacífico" e aberto a
soluções de retoma da ordem constitucional!
A França sabe e bem que não basta condenar e
exigir a reposição da ordem constitucional. É preciso estar "presente" junto
das novas autoridades guineenses, pois só assim é e será possível viabilizar
uma reposição constitucional sustentável; um levantamento das reais
necessidades para a reforma das Forças de Defesa e Segurança, bem como, os
apoios necessários ao combate ao narcotráfico e à sustentação de uma Justiça
que não seja promotora da impunidade.
De Portugal, ninguém levaria a mal a condenação
do golpe de Estado de 12 de Abril, porém, não se viu nada a favor da
Guiné-Bissau e do povo guineense, para mais, foi evidente e continua
evidente uma campanha de promoção do uso de força militar internacional na
Guiné-Bissau, sem medir as consequências de tal acto, o que é de uma
irresponsabilidade imperdoável!
Portugal não falou de Paz, Portugal não falou em diálogo, Portugal não
pensou em soluções!
Viu-se um Portugal como que desejoso de se desforrar da derrota da luta de
libertação nacional.
Por que razão Portugal está disposto a prescindir
de uma relação histórica e secular com a Guiné-Bissau, pois a sua atitude
nisso se reflecte?
Será que é por causa do jogo do tudo ou nada em
função das negociatas que Carlos Gomes Júnior celebrou com elites
portuguesas e angolanas, vendendo recursos da Guiné-Bissau de forma
camuflada e que agora, constituem prejuízo de milhões para os "compradores"
sem registo de propriedade...?!
Ou será por "graxa" a Angola?
E em relação à CPLP... O que é democracia,
direitos humanos, etc., etc., por exemplo, em Angola?!
Por que será que no âmbito da lusofonia nunca
foram destacados, com reconhecimento de causa, os ideólogos das diversas
lutas de libertação contra o colonialismo português?
Para quando, por exemplo dar a conhecer aos
portugueses, quem foi Amilcar Cabral, Agostinho Neto, Eduardo Mondlane e
tantos outros combatentes e intelectuais lusófonos de África?
O que é afinal a CPLP?!
A CPLP, por acaso, é mais importante, tem mais
visibilidade, dimensão e poder de influência que a
OIF?
A CPLP, enquanto plataforma linguística tem
atribuições e competências que a OIF também plataforma linguística não tem?
Ou foi por descuido que a OIF não fez mais do que
suspender a Guiné-Bissau, tal como suspendeu o Mali e suspende qualquer
Estado-membro em situações idênticas?
Claro que não foi por descuido, mas por saber que
há organismos internacionais que têm mais legitimidade e competências para
lidar com golpes de Estado!
É bom que se tenha presente que para além da
Guiné-Bissau, também são membros da
Organização Internacional da Francofonia, Cabo-Verde e São Tomé e
Príncipe, tendo Moçambique o estatuto de Observador...
Estranha-se o comportamento de Cabo Verde que,
também é Estado-membro da CEDEAO, mas que confere à CPLP uma importância e
dimensão no contexto regional africano que não tem, a exemplo da OIF e
contrariamente à CEDEAO!
Deixem a Guiné-Bissau caminhar por si só!
Deixem os guineenses usufruírem, pelo menos desta
vez, do direito de errarem pelos seus próprios actos e não por imposição
directa ou indirecta, como tem acontecido desde sempre...
Viva a Guiné-Bissau!
Viva o povo guineense!
Didinho
11.06.2012
MEU
IRMÃO, MINHA IRMÃ, GUINEENSE, TU E EU PODEMOS TER PONTOS DE VISTA
DIVERGENTES SOBRE A CRISE NA GUINÉ-BISSAU. CLARO ESTÁ QUE HÁ MUITOS CENÁRIOS
A CONSIDERAR, MAS VEJAMOS ESTES 2 PONTOS DE VISTA DISTINTOS PARA MELHOR
PERCEBERMOS AS NOSSAS
DIFERENÇAS.
TU ÉS CONTRA O GOLPE DE
ESTADO.
EU TAMBÉM SOU!
TU ÉS A FAVOR DA
REPOSIÇÃO DA ORDEM CONSTITUCIONAL.
EU TAMBÉM SOU!
COMO REPOR A ORDEM
CONSTITUCIONAL?
TU ÉS A FAVOR DO USO DA
FORÇA E CONTRA QUALQUER INICIATIVA DE DIÁLOGO. INCENTIVAS A GUERRA,
SEM CONSIDERAR AS SUAS CONSEQUÊNCIAS, POIS, PARA TI, A REPOSIÇÃO DA ORDEM
CONSTITUCIONAL IMPLICA ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE O REGRESSO DE RAIMUNDO PEREIRA
E CARLOS GOMES JÚNIOR AO PODER.
EU SOU A FAVOR DO DIÁLOGO, DE
NEGOCIAÇÕES, DE SOLUÇÕES PACÍFICAS, TENDO EM CONTA O FACTO CONSUMADO E
IRREVERSÍVEL, QUE FOI O GOLPE DE ESTADO, MAS ENCARANDO COM REALISMO AS
OPORTUNIDADES QUE AS CRISES TAMBÉM PROPORCIONAM AOS PAÍSES, ÀS INSTITUIÇÕES
E ÀS PESSOAS!
E
SE A GUERRA FOSSE UMA REALIDADE NA GUINÉ-BISSAU, SERIA A MELHOR OU A PIOR
SOLUÇÃO?
SEM COMENTÁRIOS...
Didinho
31.05.2012
VAMOS
TODOS APOIAR A GUINÉ-BISSAU, AINDA QUE CONDENEMOS O GOLPE DE ESTADO DE 12 DE
ABRIL. APOIAR A GUINÉ-BISSAU, NÃO IMPLICA EXPLICITA OU IMPLICITAMENTE APOIAR
UM GOLPE DE ESTADO, QUE FIQUE BEM CLARO PARA TODOS OS INSENSÍVEIS E
MESQUINHOS!
UMA CRISE TAMBÉM É SINÓNIMA DE NOVAS
OPORTUNIDADES! APROVEITEMOS AS OPORTUNIDADES QUE SÓ AS CRISES CONSEGUEM
PROPORCIONAR AOS PAÍSES, ÀS INSTITUIÇÕES E ÀS PESSOAS!
O MUNDO EVOLUIU E EVOLUIRÁ À CUSTA DE CRISES, O
MESMO SE PODE DIZER (E ESPERAR) DA GUINÉ-BISSAU!
Didinho
31.05.2012
Os
países e as organizações internacionais que têm afirmado repetidamente que
não reconhecem as novas autoridades da Guiné-Bissau, fariam um grande favor
ao nosso país se retirassem as suas embaixadas e representações ainda em
funcionamento na Guiné-Bissau. Se não reconhecem as novas autoridades,
constituídas por guineenses, não vejo justificação para continuarem na
Guiné-Bissau, ainda por cima, a conspirar!
Tenham a bondade de
escolher a via que acharem melhor, mas sejam céleres a decidir!
A hora é de afirmação e
não de humilhação!
Viva a Guiné-Bissau!
Didinho
29.05.2012
QUESTÕES DO DIA:
1
- Que outros interesses podem sobrepor-se aos interesses
(nacionais) da Guiné-Bissau e do povo guineense e que justificam
uma guerra?
2-
O que se passa de tão grave na Guiné-Bissau (onde a vida
continua com a normalidade habitual) que justifica uma
intervenção militar, sendo que, alguns "terroristas" já pedem
uma intervenção militar da NATO, depois de fracassadas as
diligências da CPLP e concretamente, de Portugal e de Angola?
3-
Porquê promover a guerra, matar pessoas, destruir
infra-estruturas, provocar crises humanitárias, para depois se
concluir que o ideal seria promover o diálogo, encetar
negociações, primar pela diplomacia, para se obter compromissos
de garantia da paz e da estabilidade?
4-
A Guiné-Bissau tem os seus próprios exemplos dos malefícios e
prejuízos da guerra, mas os guineenses não devem ignorar as
diversas situações no actual contexto internacional como
referência global das disputas de diversos interesses entre
geoestratégicos e económicos, que provocam guerras, destruição e
morte. Quem de bom senso e no seu perfeito juízo quer uma guerra
na Guiné-Bissau?
Em
nenhum Estado de Direito e Democrático, um Partido político
reúne na sua sede os seus órgãos de decisão (no caso em
referência, o seu Bureau Político e o seu Comité Central, para a
escolha, por voto que deveria ser secreto, do candidato do
Partido às eleições presidenciais) sob forte dispositivo
militar, de arma em punho, como aconteceu com o PAIGC de Carlos
Gomes Júnior recentemente.
Pergunta-se: Os militares impuseram
a sua presença na sede do PAIGC ou foi Carlos Gomes Júnior quem
ordenou essa missão no intuito de amedrontar os seus adversários
colegas do Partido e também interessados em ser candidatos
presidenciais, bem como, para intimidar todos os votantes na
sala, já que a votação foi pelo modelo de "braço no ar"?
Que Estado de Direito se
pretende erigir ou solidificar na Guiné-Bissau?
O da prepotência?
É desta democracia que se quer na
Guiné-Bissau?
É desta forma que se quer os
militares nos quartéis?
Que direitos e liberdades para
os cidadãos quando a intimidação absorve todos os direitos e
liberdades, transformando-os em MEDO?
O medo não é um direito!
O medo priva-nos da liberdade!
Didinho
27.05.2012
Se
persistir a política de ingerência e desrespeito pela soberania da
Guiné-Bissau por parte de Portugal e Angola e se essa ingerência e esse
desrespeito continuarem a ser tolerados pelas autoridades guineenses, sem
resposta merecida, não vejo, mesmo em função de tudo quanto foi decidido até
aqui pelas instâncias internacionais competentes, uma via
político-diplomática facilitada que permita uma reaproximação e reafirmação
da Guiné-Bissau ao mundo, no quadro da política internacional e das relações
internacionais.
Portugal e Angola ao exigirem teimosamente a
reposição de Raimundo Pereira e Carlos Gomes Júnior ao poder na
Guiné-Bissau, sem equacionarem as consequências negativas que isso teria
para o país, têm igualmente, estado a promover um ambiente de agitação/
desestabilização social na Guiné-Bissau, bem como a fomentar a preparação de
um "contra-golpe de Estado" através do uso da força.
Não seria radicalismo, mas realismo, encarar-se o
corte de relações diplomáticas quer com Portugal, quer com Angola, e a saída
da Guiné-Bissau da CPLP, antes que seja tarde!
Didinho
24.05.2012
Respondam-me
aqueles que acusam todos quantos desde sempre condenaram todos os golpes de
Estado na Guiné-Bissau, incluindo o do dia 12 de Abril, assim como o que o
antecedeu, com a candidatura de Carlos Gomes Júnior à Presidência da
República e, ao consequente abandono do cargo de Primeiro-ministro, o que
constitucionalmente se traduz na queda do governo, o porquê de apelidarem de
"apoiantes dos golpistas" quem vê, numa outra perspectiva, à sua maneira,
como foi que tudo se precipitou para o culminar do golpe de Estado de 12 de
Abril, ou não têm essas pessoas que fazem leitura diferente, direito de
pensarem diferente, a exemplo de quem continua a achar que Carlos Gomes
Júnior é que agiu bem e estava legitimado nas urnas para governar?
Mas será que Carlos
Gomes Júnior foi mesmo legitimado para governar como Primeiro-ministro com
um mandato por tempo determinado, que seria até Novembro de 2012,
independentemente do que acontecesse com outros órgãos de soberania (caso do
falecimento do Presidente da República Malam Bacai Sanhá) ou, foi-lhe
atribuído uma outra legitimidade implícita e opcional para, numa qualquer
oportunidade, segundo a conveniência na interpretação da Constituição da
República, transformar-se num oportunista e abdicar da legitimidade
explícita que lhe foi conferida pelo povo guineense, para ser Chefe do
Governo, por via da vitória do seu partido nas eleições legislativas de
Novembro de 2008 e usar essa legitimação para, com os recursos e o poder que
detinha enquanto Primeiro-ministro, trair o voto do povo que votou no PAIGC
sabendo que a vitória do PAIGC colocava o seu Presidente como
Primeiro-ministro, e concorrer em desigualdade de circunstâncias e de
oportunidades com os demais candidatos às eleições presidenciais antecipadas
de 18 de Março passado?
Afinal, onde estavam
aqueles que nos dias de hoje apenas falam do golpe de Estado de 12 de Abril,
omitindo, por conotação a Carlos Gomes Júnior, o golpe palaciano que foi a
sua candidatura às presidenciais antecipadas de 18 de Março?
Ou o facto de o Supremo
Tribunal de Justiça ter validado a sua candidatura implica que não possa
haver outras leituras sobre essa validação?
Então, porque é que se
fala tanto da corrupção no poder judicial da Guiné-Bissau, por exemplo,
apontando-se o dedo a alguns juízes?
Haja respeito pela
diversidade de opiniões, pois só o tempo dará as verdadeiras respostas a
todos nós, sobre as verdadeiras causas dos problemas que têm afectado a
Guiné-Bissau. Porém, há que ter presente que, as análises políticas, sociais
ou outras, desde que numa perspectiva de seriedade e de imparcialidade, são
importantes para a busca da verdade e devem ser vistas apenas nesse sentido,
com respeito pela diferença, quer se goste ou não!
Didinho
24.05.2012
Não
é pela Democracia, não é pelo Estado de Direito, não é pelo bem-estar do
povo guineense e nem tão pouco pelo desenvolvimento da Guiné-Bissau, mas
sim, pelo interesse no potencial
das riquezas naturais que se vislumbra na Guiné-Bissau, que
Portugal e Angola
têm jogado tudo no intuito de voltarem a ver e a ter no poder, na
Guiné-Bissau, aquele que lhes dá garantias de poderem saquear o nosso país
como bem entenderem, por isso, não lhes causar estranheza que Carlos Gomes
Júnior pudesse vir a ser
Presidente da República e Primeiro-ministro em simultâneo, facto
que seria inédito no mundo.
Didinho
22.05.2012
Agora
que estão esclarecidas e decididas questões relativas a resoluções quer da
CEDEAO, da União Africana e da ONU sobre a Guiné-Bissau, particularmente no
tocante às sanções e à "normalidade" constitucional, espera-se que haja
coerência e prudência da CPLP em geral e de Portugal e Angola em particular, na
abordagem, com o devido respeito, pelas novas autoridades da Guiné-Bissau. Não
fica bem à CPLP e, particularmente a Portugal e a Angola, a exigência de um
retorno a um alegado poder legitimado nas urnas, quando constitucionalmente, o
então Primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior ignorando a Constituição da
República, se auto-exonerou do cargo, provocando, consequentemente, a queda do
governo, do governo legitimado nas urnas com mandato até Novembro de 2012.
A CPLP, Portugal e Angola devem respeitar as
decisões da CEDEAO, da União Africana e da ONU e, a bem da Guiné-Bissau,
dialogar com as novas autoridades, ajudando no que for necessário.
Por outro lado, Portugal, em particular, não
deve continuar a ser cúmplice de iniciativas ou acções, no seu território,
visando a preparação de um "contra-golpe" na Guiné-Bissau, no intuito de repor
no poder o ex-Primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior e o ex-Presidente da
República Interino, Raimundo Pereira.
A bem da Paz e da cooperação entre os povos,
haja respeito pela soberania dos Estados!
Didinho
21.05.2012
O
que
gostaria
que
a
diáspora
guineense
reivindicasse
era
a
sua
participação
no
próximo
acto
eleitoral,
findo
o
prazo
de 1
ano
acordado
entre
a
CEDEAO
e o
Comando
Militar.
Ao
longo
dos
anos
tem
sido
recusado
por
diversos
governos
(incluindo
o
derrubado
a 12
de
Abril),
o
direito
ao
voto
dos
guineenses
na
diáspora,
alegadamente,
por
falta
de
condições
financeiras
e
consequentemente,
técnicas
e
humanas.
E
assim
vamos
indo,
orgulhosamente
participativos
em
defesa
das
"elites
" do
poder
que
da
diáspora
apenas
querem
e
esperam
manifestações
de
apoio
aos
seus
totalitarismos
quando
estão
em
desespero
de
causa...
O
que
reclama
a
diáspora,
a
nossa
diáspora,
que
está
excluída
de
forma
inconstitucional,
da
participação
cívica
relativamente
à
eleição
dos
poderes
do
Estado?
Gostaria,
igualmente,
de
ter
ouvido
os
Partidos
políticos
e a
sociedade
civil
guineense
reivindicar
durante
as
audiências
com
a
CEDEAO,
a
discussão
da
orgânica
das
Forças
Armadas,
concretamente
a
determinação
de
requisitos
a
preencher/observar
para
a
escolha
do
Chefe
do
Estado-Maior
General
das
Forças
Armadas,
assim
como
dos
Chefes
dos
três
ramos
das
Forças
Armadas
e o
tempo
de
duração
dos
respectivos
mandatos.
Tudo
isto,
que
fosse
providenciado
e
debatido
ao
longo
do
período
de
transição
para
que
pudesse
ser
implementado
pelas
autoridades
eleitas
nas
próximas
eleições,
findo
o
período
de
transição
de 1
ano.
Infelizmente,
falamos
muito
esquecendo
ou
não
tendo
noção
do
que
realmente
nos
importa! Didinho
12.05.2012
Por
que
será
que,
enquanto
membros
de
pleno
direito
de
uma
Comunidade
Lusófona
que
reivindica
protagonismos
à
escala
internacional,
não
se
observa,
entre
muitos
outros
supostos
direitos
convencionais,
o
princípio
da
livre
circulação
de
pessoas
e
bens
no
espaço
geográfico
correspondente
aos
Estados-membros
da
Comunidade
de
Países
de
Língua
oficial
Portuguesa?
Por
que
será
que
Portugal
argumenta
sempre
com
o
facto
de
agir
em
conformidade
com
as
normas
da
União
Europeia,
quando
surgem
situações
delicadas
no
seu
território,
tendo
como
protagonistas
cidadãos
de
países
africanos
membros
da
CPLP?
Por
que
é
que
depois
de
várias
disputas,
com
represálias
de
Angola,
Portugal
passou
a
agir
de
forma
especial
e
com
base
no
princípio
da
reciprocidade
com
Angola?
E a
Guiné-Bissau,
e a
Guiné-Bissau,
pergunto?!
Afinal,
o
que
é,
para
que
serve
e a
quem
serve
a
CPLP? Didinho
12.05.2012
Encontrou-se
uma
solução,
de
excepção,
mas
que
permite
que
o
poder
volte
aos
civis
e as
instituições
voltem
a
trabalhar
com
normalidade,
havendo
reconhecimento,
pelo
menos
a
nível
da
organização
regional
africana,
CEDEAO,
das
autoridades
designadas
para
o
dirigismo
do
Estado
durante
um
ano,
período
estipulado
para
a
transição
política.
A
CEDEAO
irá
continuar
a
ajudar
a
Guiné-Bissau
e
todos
os
organismos
e
países
que
de
facto
querem
ajudar
a
Guiné-Bissau
e os
guineenses,
devem
igualmente
continuar
a
fazê-lo,
apostando
na
paz,
na
fiscalização
e
alerta
de
incumprimentos
e
abusos,
sempre
que
necessário
e
oportuno.
Que
o
povo
guineense
aceite
a
naturalidade
desta
situação
de
mais
um
percalço
no
seu
percurso
de
evolução.
Como
dizem
os
portugueses
"não
vale
a
pena
chorar
sobre
leite
derramado".
De
cabeça
erguida,
continuemos
a
trilhar
o
nosso
percurso
visando
a
Paz,
a
solidificação
de
um
Estado
de
Direito
e
democrático,
afim
de
alcançarmos
o
desenvolvimento
e o
bem-estar
comum,
tal
como
acontece
com
todos
os
povos
do
mundo.
Viva
a
Guiné-Bissau!
Viva
o
povo
guineense!
Sim
à
Paz,
Não
à
Guerra!
Didinho
10.05.2012
Alto aí!
Apoio e apoiarei sempre as nossas Forças Armadas enquanto Instituição da
República da Guiné-Bissau ao serviço do povo, e essencial para a defesa da Nação
guineense!
Condenarei sempre todo e qualquer acto contrário à Missão e aos Objectivos das
nossas Forças Armadas!
Não apoio, em particular, nenhum militar, por isso ter sido sempre, minha
postura (ainda que com a discordância de muita gente) chamar as pessoas pelos
seus nomes quando critico ou profiro acusações a alguém, afim de evitar
generalizar e, consequentemente, tornar o justo em pecador ou vice-versa.
Quem pensa que apoio ou ilibei o António Indjai, por me posicionar em defesa das
Forças Armadas da Guiné-Bissau, só pode estar completamente equivocado, a
exemplo daqueles que alguma vez pensaram que eu era apoiante de Carlos Gomes
Júnior e outros, quando (não poucas vezes) saí em defesa do Governo, enquanto
órgão de soberania e da governação até final da legislatura, malgrado ter vindo
a constatar que foi o próprio Carlos Gomes Júnior, ao abandonar o cargo de
Primeiro-Ministro para se candidatar a Presidente da República (o que, no meu
ponto de vista, viola a Constituição da República e consequentemente, derruba o
Governo e subtrai um dos órgãos de soberania do país), quem desferiu um golpe à
democracia, traiu a confiança do eleitorado guineense e pôs em causa a
estabilidade e o desenvolvimento do país!
Mantenho tudo o que escrevi ao longo dos anos entre críticas e acusações quer a
António Indjai, quer a Carlos Gomes Júnior, José Zamora Induta, José Américo
Bubo Na Tchuto e tantos outros...
O meu Partido é e será sempre a Guiné-Bissau, independentemente de
incompreensões traduzidas em interpretações simplistas e tendenciosas, a favor
de "partes" dos conflitos do e pelo poder!
Didinho
06.05.2012
A CEDEAO ESTÁ PARA A GUINÉ-BISSAU COMO A UNIÃO EUROPEIA (ANTIGA COMUNIDADE
ECONÓMICA EUROPEIA) ESTÁ PARA PORTUGAL. QUE DECISÕES DA UNIÃO EUROPEIA FAZENDO
REFERÊNCIA A PORTUGAL, SERIAM CONTESTADAS PELA CPLP COMO SE ESTÁ A FAZER EM
RELAÇÃO À CEDEAO?
O BRASIL FAZ PARTE, ENTRE OUTROS, DA
ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS, E DO
MERCOSUL. QUE DECISÕES DA ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS, OU DO MERCOSUL
RESPEITANTES AO BRASIL, SERIAM CONTESTADAS PELA CPLP COMO SE ESTÁ A FAZER EM
RELAÇÃO À CEDEAO?
ANGOLA E MOÇAMBIQUE SÃO ESTADOS-MEMBROS DA
COMUNIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DA ÁFRICA AUSTRAL (SADC) CERTAMENTE
SUBSCREVEM RESPEITO PELA ORGANIZAÇÃO REGIONAL A QUE PERTENCEM...
POR ACASO, CABO VERDE QUE TAMBÉM É ESTADO-MEMBRO DA CEDEAO ESTEVE OU ESTÁ CONTRA
AS DECISÕES DA RECENTE CIMEIRA DE CHEFES DE ESTADO DA CEDEAO?
A CEDEAO ALGUMA VEZ SE INTROMETEU NOS ASSUNTOS DE OUTRAS ORGANIZAÇÕES REGIONAIS
OU INTERCONTINENTAIS?
APESAR DA COMPONENTE LINGUÍSTICA EM PARTICULAR E CULTURAL EM GERAL, ONDE É QUE
SE PODE COLOCAR A CPLP EM MATÉRIA DE COMUNIDADE GEOGRÁFICA AO PONTO DE SE
PRETENDER RIDICULARIZAR A CEDEAO?
NA GUINÉ-BISSAU DE HOJE,
PROVAVELMENTE, ATÉ HÁ MAIS FALANTES DE FRANCÊS DO QUE DE PORTUGUÊS...
QUE A CPLP DEIXE A GUINÉ-BISSAU E A CEDEAO EM PAZ!
Didinho
05.05.2012
PROJECTO
GUINÉ-BISSAU CONTRIBUTO - SOMOS SIMPLESMENTE DIFERENTES PORQUE ACEITAMOS E
CONVIVEMOS COM A DIFERENÇA!
Didinho
04.05.2012
O
Secretário-Executivo da CPLP, Domingos Simões Pereira, que é guineense e
militante do PAIGC, afecto à ala do ex- Primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior,
de tão empenhado que está em defender o seu "Chefe", perdeu a noção de ética,
deixou de questionar a si mesmo, se é ou não suspeito pelas suas posições que,
de sensatas nada têm e aliás, passaram a servir de mote para os demais países
membros da CPLP se intrometerem nos assuntos internos da Guiné-Bissau, sugerindo
acções beligerantes de imposição do que eles querem para a Guiné-Bissau. Numa
Comunidade de países, como é a CPLP cada Estado-Membro deve respeitar outro
Estado-Membro. Será que algum país da CPLP tem criticado o Presidente de Angola,
por exemplo, pelos atropelos aos direitos humanos naquele país e outras coisas
mais?
As autoridades da Guiné-Bissau devem reconsiderar o
mais rapidamente possível a permanência ou não do país como membro da CPLP, pois
há nitidamente um conflito de interesses promovido pela CPLP, por influência do
seu Secretário-Executivo, Domingos Simões Pereira, que visa boicotar toda e
qualquer acção e iniciativa da CEDEAO.
Que
haja entendimento o mais rapidamente possível na designação do Presidente da
República de Transição, assim como na formação e empossamento do Governo de
Transição. Que uma das primeiras iniciativas do Governo de Transição seja o
pagamento do salário do mês de Abril.
Aos nossos
militares, apesar dos pesares, estaremos sempre juntos na busca de melhores vias
para a edificação da Nação guineense. Não seria humilhação, pelo contrário,
seria muito bom, da parte deles, um pedido de desculpas ao nosso povo pelos
"inconvenientes" do golpe de Estado, bem como um posicionamento de garantia de
que este foi o ÚLTIMO GOLPE DE ESTADO, ÚLTIMO LEVANTAMENTO MILITAR na
Guiné-Bissau!
Ao Governo de Transição, que a diplomacia
guineense, a nova diplomacia guineense, seja de afirmação da Guiné-Bissau no
mundo. A pasta dos negócios estrangeiros será muito importante para o futuro da
Guiné-Bissau!
Boa sorte a todos quantos estão empenhados em
encontrar as melhores saídas para a crise. Somos capazes e vamos trabalhar
por uma Guiné-Bissau Positiva!
Didinho
03.05.2012
Se
fazer parte da CPLP é sinónimo de ingerência nos assuntos internos da
Guiné-Bissau e afronta às suas populações com atitudes e manifestações
belicistas por parte de outros Estados-Membros da CPLP, creio que esta é a
melhor oportunidade para as autoridades guineenses, sejam elas quais forem, face
à actual conjuntura, reverem se vale a pena ou não a continuidade da
Guiné-Bissau na
Comunidade dos
Países de
Língua
Portuguesa!
A CPLP deveria servir de mediadora e não de juiz
tomando em consideração apenas o que lhe interessa e em defesa de interesses
pessoais, expansionistas e económicos, ao ponto de ter como discurso único, a
confrontação.
Quem tem medo da CPLP?
O que é que a CPLP tem feito pela Guiné-Bissau?
O que tem ganho a CPLP com a Guiné-Bissau?
Didinho
03.05.2012
OS
GUINEENSES DEVEM CLARIFICAR SE QUEREM A PAZ FAZENDO A GUERRA OU A PAZ ATRAVÉS DO
DIÁLOGO!
Portugal
tem tido uma postura de provocação e de intimidação, relativamente à
Guiné-Bissau, sim, à Guiné-Bissau! Não se compreende como é que Portugal não
percebeu ainda que toda a pressão que está a suscitar supostamente contra o
"Comando Militar" que deu o golpe de Estado de 12 de Abril, pode culminar
num conflito sangrento, do qual o povo guineense é que sairá a perder.
A atitude de Portugal com o envio de mais meios
navais com destino à Guiné-Bissau é uma afronta intolerável para as populações
guineenses e não se insere numa busca de soluções negociadas e pacíficas para a
crise guineense.
Só Portugal é que tem cidadãos seus na
Guiné-Bissau?
Algum cidadão português pediu para ser resgatado da
Guiné-Bissau?
Por acaso a TAP não retomou os voos para Bissau?
Por que anseia Portugal por uma guerra na
Guiné-Bissau?
Dizem os governantes portugueses que foi graças às
suas iniciativas e com apoio da Comunidade Internacional, que Raimundo Pereira e
Carlos Gomes Júnior foram libertados, quando corriam risco de vida...
Mas que grande anedota...!
Por acaso Raimundo Pereira e Carlos Gomes Júnior
foram resgatados numa intervenção especial de algum comando especial português
ou outro?
Ou foram libertados depois de conversações entre o
"Comando Militar" e a CEDEAO?
Se o "Comando Militar" quisesse eliminar essas duas
figuras, quem os teria impedido, inclusive, no próprio dia do golpe?
Deixem-se de aventuras, pois o tempo dos
descobrimentos já lá vai...
Ou apoiam com iniciativas visando o diálogo, o
entendimento e a Paz, ou então, abstenham-se do que se passa na Guiné-Bissau!
Didinho
02.05.2012
Se
até com rebeldes armados se negoceia (há exemplos por todo o mundo) onde está a
razão para a intolerância, quando, face ao actual cenário da Guiné-Bissau com a
consumação do golpe de Estado de 12 de Abril, existir, realmente, quer se queira
ou não admiti-lo, um poder militar assente numa Instituição da República, as
Forças Armadas (ainda que por força desse golpe de Estado) que domina e controla
o Estado?
O diálogo quando se trata de um conflito, requer
inteligência, poder negocial e muita paciência.
Quando durante o processo de diálogo, uma das
partes diz que perdeu a paciência, dificilmente se chega a uma solução
negociada.
O diálogo não se impõe, promove-se, constrói-se com
os pontos de vista das partes envolvidas e o sucesso ou a ruptura desse diálogo,
dessa negociação, depende, igualmente, da atitude das partes envolvidas.
O que se pretende para a
Guiné-Bissau?
A Paz fazendo a Guerra?!
Avançamos com o radicalismo e iniciamos uma guerra
em solo guineense?
Alguém sabe
que consequências pode ter essa guerra, quanto tempo levará, quantas vítimas
provocará e como ficará a Guiné-Bissau depois disso?!
Essa
guerra, atingirá os demais países da CEDEAO ou da CPLP?
Essa
guerra, reflectirá sobre vidas humanas dos demais países da CEDEAO e da CPLP?
Sejamos realistas,
condenemos o golpe, mas não fechemos a porta do diálogo e
das negociações, pois serão os guineenses a sofrer na pele as consequências de
uma guerra desnecessária.
Alguém de bom senso acredita que depois de tudo o
que aconteceu por estes dias, seria razoável recolocar quer o Presidente da
República Interino, quer o Primeiro-Ministro, nos seus cargos, como se nada
tivesse acontecido?
Estarão
ambos psicologicamente capazes de retomar os seus cargos, em liberdade de juízo,
despidos de ressentimentos e sem a tentação de se vingarem de alguém por aquilo
que passaram?
Se a questão é condenar o golpe, vamos todos
condenar o golpe, se é que há quem não o tenha feito, incluindo os próprios
militares, ao reconhecerem ser um acto inconstitucional, tendo explicado as
razões que os levaram a isso.
Se a questão é o regresso dos militares aos
quartéis, eles mesmos já disseram que estão de volta aos quartéis.
Se a questão é devolver o poder aos civis, eles
mesmos já fizeram questão que assim fosse.
Vamos promover a guerra na
Guiné-Bissau por causa do Raimundo Pereira, do Carlos Gomes Júnior, do António
Indjai?
Tenhamos
juízo e salvemos o nosso pequeno, mas cobiçado país!
A PAZ
SUSTENTÁVEL NÃO SE OBTÉM COM A GUERRA (O
MUNDO ESTÁ CHEIO DE EXEMPLOS)!
Didinho
30.04.2012
NEGOCIAR
IMPLICA FLEXIBILIDADE, CEDÊNCIA PARTE A PARTE E NÃO UMA IMPOSIÇÃO
UNILATERAL!
QUE RETOMA DA ORDEM CONSTITUCIONAL SE
PRETENDE, QUANDO UM PRIMEIRO-MINISTRO ABANDONA O SEU CARGO, SEM TER HAVIDO ACTO
OFICIAL DA SUA EXONERAÇÃO E, NUMA ATITUDE DE ABUSO DO PODER, ESSE MESMO
PRIMEIRO-MINISTRO NOMEIA UMA PRIMEIRA-MINISTRA PARA OCUPAR O SEU CARGO...?
QUE RESPEITO PELA CONSTITUIÇÃO E PELAS LEIS
MOSTROU O PRIMEIRO-MINISTRO, QUE, PARA VER SUA CANDIDATURA VALIDADA ENCENOU QUE
TINHA DEIXADO DE SER PRIMEIRO-MINISTRO (QUANDO, ISSO, A ACONTECER, LEGALMENTE,
IMPLICA A QUEDA DO GOVERNO), MAS DEPOIS DO GOLPE MILITAR DE 12 DE ABRIL, (RE)
APARECE EM CENA COM O ESTATUTO DE PRIMEIRO-MINISTRO?
QUEM FOI QUE DEU UM TIRO NO PRÓPRIO PÉ E
"DERRUBOU" SEU PRÓPRIO GOVERNO?
QUEM COLOCOU O PAÍS NESTA SITUAÇÃO DE
CRISE, SENÃO O PRIMEIRO-MINISTRO CARLOS GOMES JÚNIOR E A SUA AMBIÇÃO DESMEDIDA
PELO PODER?!
SEJAMOS HONESTOS SE DE FACTO, ESTAMOS OU
ESTIVERMOS COMPROMETIDOS COM O PAÍS E NÃO COM O FULANO OU BELTRANO...
SERÁ QUE SOMOS TODOS BURROS?!
Didinho
30.04.2012
Que
se inicie o processo de transição, e que os guineenses em geral, mas sobretudo
os governantes, políticos e militares, aprendam mais uma lição sobre o
significado, a importância, as consequências positivas e negativas do uso e do
abuso do PODER.
O povo guineense deve assumir, de vez, o seu
compromisso para com a Guiné-Bissau (no dia-a-dia, todos os dias e não apenas
quando há crises e conflitos sejam eles políticos ou militares) e a necessidade da sua
participação activa na fiscalização da governação do país que é de todos, assim
como no respeito pela Constituição e pelas Leis, por parte dos órgãos de
soberania.
Felizmente houve diálogo, felizmente, não houve
guerra, felizmente, não houve derramamento de sangue.
Tudo o que aconteceu podia ter sido evitado, desde
que houvesse respeito pela Constituição da República, diálogo e respeito pela
instituição denominada Forças Armadas Revolucionárias do Povo "FARP".
Não há vencedores nem vencidos no final desta
crise. Há, sim, novos aprendizes e mais repetentes de uma disciplina que se
apresenta difícil de assimilar pelos governantes, políticos e militares da
Guiné-Bissau:
As
relações do poder numa perspectiva de defesa do interesse nacional e do
bem-estar comum!
Didinho
28.04.2012
Podemos
condenar o golpe de Estado, devemos fazê-lo sem hesitações, os nossos militares
saberão compreender a indignação popular e seria bom que no final desta crise
pedissem desculpas ao nosso povo, pelos inconvenientes causados; podemos
manifestar vontade de ver uma missão internacional militar e policial,
numa vertente multidisciplinar (não
armada, ao abrigo de uma
resolução da ONU e a pedido das autoridades soberanas da Guiné-Bissau),
que ajude no programa de reformas das forças de defesa e segurança, ninguém
levará isso como uma ameaça ao que quer que seja; Porém, propor uma
força de confrontação militar no
intuito de humilhar e aniquilar as nossas Forças Armadas, isso,
que fique bem claro,
não aceitaremos
NUNCA!
ISSO
MESMO, IRMÃOS GUINEENSES QUE ESTÃO NO PAÍS, RETOMEM AS VOSSAS ACTIVIDADES, SEJAM
ELAS QUAIS FOREM, E PERMITAM QUE OS POLÍTICOS E OS MILITARES DISCUTAM E
ENCONTREM, ATRAVÉS DO DIÁLOGO, A SOLUÇÃO POSSÍVEL, CERTAMENTE NÃO A MELHOR NA
PERSPECTIVA DE CADA UM, MAS IDEAL PARA O CONTEXTO ACTUAL DA GUINÉ-BISSAU E NA
SALVAGUARDA DOS INTERESSES DO COLECTIVO!
OS MILITARES ASSUMIRAM
PERFEITAMENTE QUE NENHUM GOLPE DE ESTADO É SOLUÇÃO, TENDO EXPLICADO, IGUALMENTE,
DE FORMA SUSTENTADA, OS MOTIVOS QUE OS LEVARAM A TAL ACTO QUE, PRETENDEMOS, NÃO
SE REPITA NA GUINÉ-BISSAU. CONTUDO, MAIS DO QUE CONDENAR OS NOSSOS IRMÃOS
MILITARES, TENHAMOS A CORAGEM DE NOS JUNTAR A ELES NO ASSUMIR DOS ERROS,
IDENTIFICADAS QUE ESTÃO AS PRINCIPAIS CAUSAS QUE TÊM MOTIVADO ACÇÕES
DISPENSÁVEIS NO PROCESSO DEMOCRÁTICO E DE CONSTRUÇÃO DE UM VERDADEIRO ESTADO DE
DIREITO NA GUINÉ-BISSAU.
O site
www.didinho.org é também a minha casa, é
também parte activa da minha vida, por isso, independentemente da reestruturação
por que irá passar,
e do
tempo que for necessário para isso, não acaba!
O Projecto Guiné-Bissau CONTRIBUTO
que funcionou de Maio de 2003 a 17 de Abril de 2012, esse sim, acabou e todos os
colaboradores com publicações até 17 de Abril de 2012 terão todos os seus
trabalhos arquivados num manual tipo livro on-line em versão pdf e publicados
num espaço de homenagem e gratidão por tudo quanto fizeram pela Guiné-Bissau e
pelo Projecto CONTRIBUTO ao longo destes anos.
Daqui para a frente, reestruturar é
a palavra de ordem, tendo como referência a aprendizagem ao longo de nove anos
de existência.
A Guiné-Bissau não ficará sem o seu
espaço de cidadania assente na reflexão e no debate de ideias!
Didinho - 18.04.2012
Por uma questão de preservação da
obra colectiva que é o Projecto CONTRIBUTO e afim de evitar (entre muitas
possibilidades) a usurpação e o consequente plágio dos milhares de trabalhos
contidos no site
www.didinho.org decidi
retirar do servidor que aloja o site todos os trabalhos publicados. É um
trabalho moroso, mas já iniciado. Lamento, uma vez mais, que se tenha chegado a
este ponto. Os colaboradores com trabalhos publicados podem ficar descansados
que o arquivo existe, e sempre que necessitarem de algum trabalho anteriormente
publicado, basta solicitarem-me o respectivo envio por e-mail.
Fernando Casimiro (Didinho)
18.04.2012
Gratidão
Caríssimo camarada,
Antes mais, peço-lhe encarecidamente que considere o meu desejo de ver estas
pequenas linhas publicadas no corpo do site.
Depois de ver a sua publicação de despedida, não podia deixar de expressar o meu
lamento e ao mesmo tempo a minha imensa gratidão por todo o trabalho em prol da
Guiné-Bissau e dos Guineenses.
Sou e serei sempre um discípulo seu! Se deixei de contribuir assiduamente
com o Projecto Contributo, a razão prende-se, única e exclusivamente, com
questões de estudo e actividades de campo em associações juvenis e movimentos
ligados a Guiné-Bissau.
O
seu trabalho ficará na história, quer agrade a alguém ou não! Porque atingiu uma
qualidade e uma dimensão tal, que nenhuma instituição ou guineense a título
individual tinha conseguido. E com isso revelou uma outra Guiné-Bissau, aos
próprios guineenses e aos não-guineenses.
Por
ventura, contra a sua vontade, mas faço voto que o imenso amor que sei que tem
pela Guiné-Bissau o faça regressar rapidamente e com mais carga para lutar pelo
seu lema: Guiné Positiva.
Um
enormíssimo obrigado, do fundo do meu coração.
Edson Incopté
17.04.2012
Sou
apenas
um entre mais de um milhão e meio de filhos
da Guiné-Bissau. Tal como muitos, considero ter feito a minha parte, ter dado o
meu contributo na busca de soluções para o país que me viu nascer. Neste momento
difícil que a Guiné-Bissau atravessa, perante a indelicadeza e a ingratidão de
muitos dos meus irmãos guineenses, traduzidas em hipocrisias nalguns casos e,
noutros, em ataques pessoais assentes na cobardia, que deixei de ter paciência
para aturar e às quais a minha boa educação e o respeito pelos leitores e
visitantes do site não me permitem responder à letra, suspendo a minha
participação no debate de ideias sobre a Guiné-Bissau!
Nos dias que correm, todos querem
ensinar-me a reflectir, como reflectir e sobre o quê; a escrever, como escrever
e sobre o quê; a decidir, como decidir e sobre o quê...
Prontificaram-se "juízes" de todas
as proveniências para me julgarem... De que me acusam?
Sinceramente...quando comecei a
publicar em Maio de 2003, onde estava toda essa gente?
Hoje, volvidos nove anos, onde está
algum trabalho de toda essa gente, para ao menos, mostrarem-me o que fizeram, na
mesma área de intervenção cívica como fiz ao longo destes anos em relação ao
Projecto CONTRIBUTO?
Mostrem-me o que escreveram e
partilharam ao longo de todos estes anos. Mostrem-me que outro trabalho
conseguiu reunir tantos quadros e intelectuais guineenses e de muitos outros
países?
Mostrem-me a elegância ou a
deselegância da vossa forma de escrever, o que deixam como legado e a quem...
Basta, irmãos, tenho mais que fazer
do que estar a desperdiçar meu precioso tempo e a descarregar minhas valiosas
energias pela causa guineense (uma causa incompreendida e nunca verdadeiramente
assumida pelos próprios guineenses), quando na ausência de estímulos, recebo
incompreensão, insultos e ameaças.
Como nunca vivi à custa da
Guiné-Bissau, nem de ninguém, para além dos meus pais, enquanto estive debaixo
das suas responsabilidades, fico por aqui, na certeza de que não condicionarei
nada na minha vida e em nenhum aspecto.
Quando os meus irmãos percorrerem o
caminho que já percorri, estou certo de que conseguirão perceber a importância
desta obra que é o Projecto CONTRIBUTO.
O meu tempo, o meu precioso tempo,
será aproveitado para
viver e partilhar a vida, trabalhar, estudar,
divertir, escrever as minhas memórias, transformar as minhas reflexões em obra
literária, deixando assim que todos aqueles que hoje têm mais e melhor visão
sobre a Guiné-Bissau (não que eu me sinta detentor dessas faculdades), possam
igualmente fazer a parte que lhes compete, expondo as suas sabedorias e
conhecimentos ao serviço do país, ao serviço de outros irmãos nossos que
precisam daqueles que não dizem apenas que fazem, mas que fazem mesmo e, sabem
fazer!
Se um dia se lembrarem de mim e
precisarem dos meus "disparates", contactem-me "via satélite", pode ser que, na
viagem entre Terra e Marte, me encontre ainda mais próximo de Terra do que de
Marte e decida regressar...
Boa sorte a todos, Felicidades para
a nossa Guiné-Bissau!
Que a minha "ausência" seja
sinónima de Paz e Estabilidade para a Guiné-Bissau, tal como reclamado por
muitos. Que tenham bom proveito!
Não podia deixar de agradecer a
todos quantos, ao longo destes anos, deram o máximo a este Projecto e à
Guiné-Bissau!
Os meus agradecimentos, igualmente,
a todos quantos souberam valorizar e divulgar esta obra colectiva!
Sou apenas um dos muitos filhos da
terra...que também é sol, suor, verde e o mar...
Fernando Casimiro (Didinho)
16.04.2012
SE
temos políticos incompetentes e corruptos, militares incompetentes e corruptos,
IMPORTA CONCLUIR QUE também TEMOS juízes incompetentes e corruptos, que
sustentam a inconstitucionalidade e a ilegalidade NUM SUPOSTO ESTADO DE DIREITO,
promoveNDO, COM ISSO, a INJUSTIÇA, A impunidade E A INSTABILIDADE NO PAÍS.
UM JUÍZ NÃO É UM DEUS!
Didinho
12.04.2012
A
INCONSTITUCIONALIDADE E A ILEGALIDADE, A EXEMPLO DA IMPUNIDADE, PASSARAM
A SER REGRAS NUM ESTADO QUE SE DIZ DE DIREITO, MAS QUE NÃO É! EM ÁFRICA
OS DITADORES SÃO LEGITIMADOS PELA CONVENIÊNCIA DA COMUNIDADE
INTERNACIONAL ATRAVÉS DOS SEUS NÚCLEOS DE INTERESSE. A GUINÉ-BISSAU É
DOS GUINEENSES E A ELES, SÓ A
ELES, CABE RESOLVER OS SEUS PROBLEMAS EM MATÉRIA DE
SOBERANIA!
Didinho
28.03.2012
O guineense
tarda em perceber que é usado pela
Comunidade Internacional para análises
comparativas de cariz antropológico. Através
da teoria do evolucionismo, "Morgan
estabeleceu os três principais estados pelos
quais teriam de passar todas as sociedades a
fim de atingirem o progresso: a selvajaria,
a barbárie e finalmente a civilização."
Para a
Comunidade Internacional, a sociedade
guineense ainda se situa entre a selvajaria
e a barbárie, por isso, a Guiné-Bissau e os
guineenses estão sempre a ser "aconselhados"
a seguir exemplos de outros povos, outras
sociedades, outros países... Por isso haver
um conceito de Estado de Direito Democrático
apenas para os guineenses e para a
Guiné-Bissau, reconhecido pelos que já são
civilizados...
Exigimos respeito! Didinho
28.03.2012
QUEM
EXONEROU O PRIMEIRO-MINISTRO CARLOS GOMES
JR., PARA SER APRESENTADO COMO
EX-PRIMEIRO-MINISTRO?
QUEM NOMEOU, QUEM DEU
POSSE À DESIGNADA PRIMEIRA-MINISTRA DA
GUINÉ-BISSAU, EM EXERCÍCIO, PARA CHEFIAR UM
GOVERNO LEGITIMADO NAS URNAS E EMPOSSADO POR
UM PRESIDENTE DA REPÚBLICA ELEITO, TAL COMO
CONSTA NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA?
SE O
PRIMEIRO-MINISTRO CARLOS GOMES JR. DEIXOU DE
SER PRIMEIRO-MINISTRO, É PORQUE O GOVERNO
DEIXOU IGUALMENTE DE EXISTIR!
COMO É QUE O
PRESIDENTE DA REPÚBLICA INTERINO VÊ TODA
ESTA SITUAÇÃO DE ILEGALIDADE E
INCONSTITUCIONALIDADE?
QUE REACÇÕES DEVERIAM
TER OS PARTIDOS POLÍTICOS?
QUE REACÇÃO DEVERIA
TER O POVO GUINEENSE?
ONDE ESTÁ O NOSSO
POVO PARA REIVINDICAR O MAL POR QUE TEM
PASSADO, AO INVÉS DE BAJULAR O CANDIDATO
CARLOS GOMES JR.?
ONDE ESTÃO OS NOSSOS
JURISTAS?
TEMOS CONSTITUIÇÃO?
TEMOS ÓRGÃOS DE
SOBERANIA?
OU TEMOS UM PAÍS QUE,
AO QUE TUDO INDICA, É PERTENÇA DE UM
CORRUPTO, MÃOS DE SANGUE, QUE O NEGOCEIA A
CADA DIA QUE PASSA CONFORME AS ÁREAS DE
NEGÓCIO?!
NÃO RECONHEÇO MAIS A
DIGNIDADE E A CORAGEM QUE SEMPRE
CARACTERIZARAM O POVO A QUE PERTENÇO,
SUBSTITUÍDAS QUE FORAM, PELA CULTURA DA
BAJULAÇÃO, DA INDIFERENÇA, DA RESIGNAÇÃO E
DO MEDO... NÃO ESTAMOS A CONSTRUIR UM PAÍS
E, MUITO MENOS, UMA NAÇÃO. ESTAMOS A
DESTRUIR A GUINÉ-BISSAU, ESTAMOS A
SUICIDAR-NOS ENQUANTO POVO!
DEIXEM-ME DESABAFAR,
DEIXEM-ME CHORAR A MINHA TERRA, MINHA AMADA,
GUINÉ-BISSAU...
Didinho
09.03.2012
AINDA
HÁ GOVERNO NA GUINÉ-BISSAU, QUANDO O PRIMEIRO-MINISTRO, QUE NÃO SE DEMITIU,
QUE NÃO FOI EXONERADO; O MESMO QUE DELEGOU, ILEGALMENTE, PODERES DE
SUBSTITUIÇÃO (COM A DESCABIDA DESIGNAÇÃO DE PRIMEIRA-MINISTRA EM EXERCÍCIO),
À MINISTRA DA PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS (QUE É, IGUALMENTE,
DIRECTORA DE CAMPANHA DO CANDIDATO ÀS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 18 DE MARÇO
E OFICIALMENTE, AINDA PRIMEIRO-MINISTRO DA GUINÉ-BISSAU, CARLOS GOMES JR.,
QUANDO AMBOS ESTÃO EM CAMPANHA ELEITORAL POR TODO O PAÍS, DESCUIDANDO OS
ASSUNTOS DA GOVERNAÇÃO AO MAIS ALTO NÍVEL?
COMPREENDEM AGORA, OS GUINEENSES, PERANTE MUITAS
RAZÕES EVIDENCIADAS NO DIA-A-DIA, O PORQUÊ DE A CONSTITUIÇÃO NÃO PERMITIR O
CENÁRIO DE UM PRIMEIRO-MINISTRO, SEM SE DEMITIR, SEM SER DEMITIDO, PODER SER
CANDIDATO ÀS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS?
SE A CHEFIA DE UM GOVERNO NÃO É IMPORTANTE, ENTÃO,
QUE SE ACABE COM AS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS NA GUINÉ-BISSAU! Didinho
06.03.2012
Tu
que és guineense, não deixes que a tua
Pátria seja legitimada como património de um
corrupto e "mãos de sangue" que resolveu
candidatar-se a Presidente da República
para, numa primeira fase, limpar todo o seu
cadastro criminal e, de seguida, apoderar-se
de tudo quanto ainda não se tinha apoderado,
que é rentável como negócio e que faz parte
dos recursos naturais da Guiné-Bissau e de
todo o povo guineense, para seu benefício
pessoal, familiar e dos seus
comparsas/sócios estrangeiros. Diz NÃO a
Carlos Gomes Júnior e estarás a evitar o
pior para a Guiné-Bissau e para todos os
guineenses!
Didinho
02.03.2012
As
nossas mulheres, as nossas valorosas
MULHERES, as nossas mães, as nossas
valorosas MÃES, não devem abdicar da
dignidade a troco de subserviência,
deixando-se manipular por interesses
mesquinhos da estratégia do "senhor
ganancioso".
Não é o Carlos Gomes Jr., enquanto
Primeiro-ministro quem paga os ordenados dos
servidores do ESTADO.
É
o ESTADO, enquanto empregador, quem o faz a
troco da prestação de serviço de cada um,
num acordo entre as partes. Esse
acordo, entre direitos e deveres de parte a
parte, que requer e exige, da parte do
servidor do Estado, disponibilidade e
cumprimento de horários, competências,
conhecimento (independentemente da profissão
de cada um), dedicação, compromisso e
responsabilidade etc., requer e exige,
igualmente, da parte do Estado, enquanto
empregador, o cumprimento das suas
obrigações para com o seu funcionário, entre
pagamento de salário e outras garantias e
regalias constantes do contrato/acordo
celebrado com o seu servidor.
Didinho
29.02.2012
Sou
a favor do boicote às eleições presidenciais
de 18 de Março e da retirada das
candidaturas dos nove candidatos já
validados e em desigualdade de candidatura e
de oportunidades com o Primeiro-ministro
Carlos Gomes Jr., "candidato
do governo", do mesmo
governo que está incumbido de realizar as
eleições, viciadas e violadas que estão
todas as regras e formalidades
constitucionais e legais, que sustentam um
acto eleitoral transparente, livre e justo!
Didinho
28.02.2012
Primeira-ministra em
exercício?
Que cargo é esse que não está
estabelecido na Constituição da República da
Guiné-Bissau?
Quem determinou esse
exercício de cargo, já que o Presidente da
República Interino não tem competências para
tal?
Onde está o respeito pelo
povo guineense, pela Constituição da
República e pela democracia?
Tanto dinheiro a esbanjar
(que daria para resolver muitos problemas
sérios das necessidades dos guineenses e da
Guiné-Bissau), numas eleições a realizar
apenas para a confirmação da legitimação da
ditadura, do crime e da impunidade na
Guiné-Bissau! Didinho
28.02.2012
Antes
da onda eufórica do Facebook, o Didinho já
escrevia sobre a Guiné, pagando do seu bolso
para isso, através do site
www.didinho.org que não é grátis,
contrariamente às páginas do Facebook ou dos
blogues do Google (blogspot), divulgando as
potencialidades do país,
denunciando/criticando o que estava (e está)
mal, incentivando outros guineenses e amigos
da Guiné-Bissau a comprometerem-se com a
Guiné-Bissau. No site
www.didinho.org não se escreve apenas
sobre a realidade política. Há outros temas
específicos abordados por distintos
especialistas, entre secções como a
Educação, a Saúde, a Cultura, a Criança, a
Mulher, o Turismo; a voz a todos através do
espaço "Nô Djunta Mon".; há registos de
dados específicos sobre diversas realidades
do país e muito mais. São muitos e de
diversas proveniências os leitores,
estudiosos, investigadores e outros
(políticos e governantes incluídos), que
consultam, solicitam informações,
aconselhamentos, etc., sobre a Guiné-Bissau,
a partir do site
www.didinho.org São poucos os que
desgostam, contrariamente aos milhares que
não passam um dia sem acederem ao nosso
site, ao site de todos nós, e atenção que,
mesmo aqueles que desgostam, estão
comprometidos com o acesso ao
www.didinho.org mesmo que seja para
descarga/alívio de consciência... Estamos a
trabalhar na reestruturação do nosso site!
Obrigado a todos os nossos leitores e aos
fãs no Facebook. Cumprimentos,
Didinho
24.02.2012
Seria interessante que os
candidatos (eleições presidenciais
antecipadas de 18 de Março) validados pelo
Supremo Tribunal de Justiça, incluíssem no
manifesto de suas candidaturas, a revisão da
Constituição da República ou, numa
conjuntura mais realista, sensibilizassem e
promovessem o debate para a
idealização/elaboração de uma nova
Constituição que tenha em conta todas as
transformações sociais e
políticas ocorridas na
Guiné-Bissau desde o fim do
monopartidarismo/início do multipartidarismo
e, "traduzido" num código linguístico que
fosse de fácil compreensão e interpretação
não só pelos juristas nacionais e outros,
mas de todos os guineenses. Não seria
demais, sugerir que a Constituição da
República, passo a passo, fosse traduzida do
português para o crioulo e, do crioulo para
os dialectos nacionais, promovendo a sua
difusão audiovisual, de forma a chegar a
todos os recantos do país, via rádio ou
televisão. Se o nosso povo conseguir
perceber e assimilar o que está na
Constituição da República, evitaremos muitos
problemas recorrentes que têm sido
obstáculos para a sustentação de um Estado
de Direito e da afirmação da Paz e da
consequente Estabilidade e Desenvolvimento
do país.
Didinho
24.02.2012
Há pessoas que apenas sabem
comentar ou citar, promovendo o "bota
abaixo". Não são criativas, não produzem
ideias, não apresentam sugestões, não têm
originalidade na emissão de opiniões, nunca
se predispuseram a enfrentar situações em
defesa
de causas, com medo de represálias e, quando
reproduzem citações, convencidas de estarem
a atingir outros, esquecem-se de que estão a
ver-se ao espelho, a insultarem-se a elas
mesmas, enquanto cobardes e incapazes!
Didinho,
guineense, cabralista, pensador, produtor de
ideias, promotor de debates, combatente de
causas sociais, cidadão político!
24.02.2012
www.didinho.org
Gostaria
de ver os meus irmãos guineenses e os amigos da Guiné-Bissau a substituírem
o termo "Guiné melhor" nas suas intervenções. "Guiné melhor" era a
designação do projecto demagógico da política colonialista do então
Governador da Guiné portuguesa, à época General António Spínola. Durante o
seu mandato de Governador da Guiné, várias foram as acções arquitectadas por
Spínola, visando a liquidação física de Amilcar Cabral... Há quem tenha
razões, entre saudosismos dos velhos tempos e desilusões da era
após-independência, para gostar de usar o termo "Guiné melhor", conhecendo o
seu contexto; outros há, que gostam de usar o termo por soar bem e
significar tudo de bom para a Guiné, na abrangência e pureza do significado,
mas desconhecendo o autor de referência do termo, bem como a sua real
perspectiva na conjuntura da Guerra Colonial. Com todo o respeito por uns e
outros, prefiro usar "Guiné-Bissau Positiva ou Guiné Positiva"! Mantenhas
Didinho
21.02.2012
Pois
é! Ninguém pode esconder o que está à vista de todos, ou o que é sentido e
manifestado pelas populações. Se os guineenses mais lúcidos tivessem (ou
tiverem ) a coragem de reclamar por melhores condições de vida para as
nossas populações (mais desfavorecidas, desprotegidas), certamente o poder
político teria que repensar a sua postura de respeito e consideração pelos
votos dos eleitores e, consequentemente, os programas de governação e as
estratégias para um desenvolvimento descentralizado do país, se é que se
trata de descentralização, visto que, mesmo Bissau, a capital, é uma cidade
em ruínas, contrariamente aos elogios de uns poucos que se contentam com a
realização de umas obras para "enganar os olhos", querendo mostrar que está
tudo bem e que estamos a crescer, a desenvolver... Para poucos com habitação
condigna e bem apetrechada; com energia eléctrica, água canalizada, rede de
esgotos, três ou mais refeições por dia, filhos a frequentar escolas
privadas, viagens frequentes ao estrangeiro, para inclusive passar férias e
realização de tratamentos/consultas médicas; para esses poucos que não sabem
o que é não ter salário muito ou pouco, ao fim do mês, esses que estão
diariamente a elogiar a desgovernação do país e a promover a usurpação do
património nacional - bem comum de todos os guineenses - por governantes
corruptos, incluindo sanguinários, certamente julgam que guineenses são
apenas os poucos que tudo têm e a Guiné-Bissau apenas se resume aos espaços
tidos como suas propriedades... Fiquem-se pelos elogios, caros irmãos e
veremos quem acudirá ao nosso povo...Didinho
19.02.2012
"Foram evocadas questões de
inconstitucionalidade (...)
Pedimos
pareceres a constitucionalistas credenciados e temos esses pareceres
guardados", disse o primeiro-ministro guineense, que será o candidato
oficial do partido PAIGC nas eleições presidenciais, agendadas para 18 de
março.
Gomes Júnior indicou ainda que a própria lei eleitoral guineense refere que
qualquer candidato à Presidência da República
tem direito a 55 dias de suspensão de funções e mais cinco dias depois do
ato eleitoral. "
Excertos de uma publicação da Agência LUSA - 12.02.2012
Pelos vistos, o ainda Primeiro-ministro Carlos Gomes Jr., diferencia os
diversos constitucionalistas, entre credenciados e não credenciados e,
provavelmente, entre os guineenses e não guineenses, mostrando com isso,
desrespeito e desconsideração pelas capacidades dos juristas guineenses. É
ou não um Constitucionalista credenciado o Professor Dr. Emílio Kafft Kosta,
Professor de Direito na Faculdade de Direito de Bissau e na Faculdade de
Direito de Lisboa...?!
Um Primeiro-ministro que diz que tem os pareceres jurídicos guardados...
Guardados para quê, para mostrar a quem e quando, Sr. Carlos Gomes Jr.?
Porque não mostrou esses pareceres à plateia que assistiu à sua encenação
teatral?
Sobre a Lei eleitoral para Presidente da República, o artigo 13º obviamente
não se aplica a quem é Primeiro-ministro, porquanto a limitação dos poderes
constitucionais que impede ao Presidente da República Interino de demitir o
governo, dissolver a Assembleia, entre outros, torna inelegível o cidadão
Carlos Gomes Jr., ao cargo de Presidente da República.
A Constituição da República é a LEI de todas
as leis e a questão da inelegibilidade dos candidatos ao cargo de Presidente
da República, neste caso, deve ser tida em conta situando os contextos que
as competências do Presidente da República Interino lhe conferem e já vimos
todos, pela Constituição da República da Guiné-Bissau, o que pode e não pode
fazer o Presidente da República Interino.
Lutaremos pela Verdade e pela afirmação da Justiça na Guiné-Bissau e sabemos
que o ainda Primeiro-ministro, Carlos Gomes Jr., teme a verdade e a
Justiça...
Artº13º (DIREITO DE DISPENSA DE FUNÇÕES)
1 – Os candidatos a Presidente da República e à Deputado, têm direito a
dispensa do exercício das suas funções, sejam públicas ou privadas, nos 55
dias antes e 5 dias depois da data do respectivo escrutínio.
2 – A dispensa referida no número anterior não prejudica os candidatos nos
seus direitos laborais, incluindo o direito a retribuição.
Didinho
13.02.2012
O Supremo Tribunal de Justiça tem todos
os argumentos constitucionais para rejeitar a candidatura de Carlos Gomes
Jr. à Presidência da República. Se, no entanto, essa candidatura for
viabilizada, por subserviência - fruto dos milhões que Carlos Gomes Jr.
roubou à Guiné-Bissau; por pressão do PAIGC - partido no poder, cujo
Presidente é Carlos Gomes Jr., ou ainda, por imposição - força do poder que
o ditador Carlos Gomes Jr., julga ter, talvez pela presença militar angolana
na Guiné-Bissau, então, os guineenses devem preparar-se para o pior, caso
Carlos Gomes Jr., venha a ser Presidente da República, pois, certamente,
prevalecerá no país o reinado de "tentativas de golpes de estado encenados",
como forma de eliminação física de todos os guineenses lúcidos,
inconformados e incómodos para Carlos Gomes Jr. Não seria nenhuma
novidade...
Didinho
11.02.2012
Devemos
seguir em frente, semeando, plantando, para que um dia, mais cedo ou mais
tarde, outros possam colher, pois que, a Missão que nos foi destinada e
confiada, não é a de colher, mas sim dar a colher...
Didinho
10.02.2012
Hoje,
apetece-me desabafar, é próprio de qualquer ser humano, é próprio de quem
tem sensibilidade... aqui vai: Sinto-me por vezes e não raras vezes,
excluído (pelos meus irmãos guineenses), de iniciativas em torno da
discussão e do debate de ideias nas nossas comunidades no exterior, sobre o
país que é de todos nós, a Guiné-Bissau. Porque será? Alguém me ajuda a
perceber? Aceito palpites. Antecipadamente grato, um dia feliz para todos.
Didinho
08.02.2012
O
primeiro-ministro Carlos Gomes Jr., sabe ou deveria saber dos obstáculos
constitucionais a uma pretensa candidatura às presidenciais antecipadas de
18 de Março. Deveria ser o Primeiro-ministro um dos promotores do respeito
pela Constituição da República. Não deveria ser o ainda Primeiro-ministro,
factor de pressão e coação do Supremo Tribunal de Justiça na avaliação para
uma validação ou rejeição da sua
candidatura. Se desrespeitarmos a Constituição neste processo, também
deixaremos de ter autoridade jurídica e moral para questionar futuras
violações/subversões da ordem constitucional. A ambição desmedida pelo poder
absoluto não deve pôr em causa a afirmação da República da Guiné-Bissau como
um Estado de Direito.
Didinho
06.02.2012
Uma
análise crítica coerente, fundamentada e assumida com responsabilidade, para
efeitos de responsabilização criminal ou outra da parte de quem se sentir
lesado, enquanto figura pública com estatuto de governante ou político
profissional da Guiné-Bissau, é um meio de ajudar a prevenir atropelos e todos
os tipos de danos morais e materiais, não só ao país, mas, sobretudo, ao povo
guineense! Não vejo mal nenhum quando me
referenciam como crítico, certamente, não me associarão à subserviência e espero
não ser referenciado num "colectivo" como culpado do estado em que se encontra o
Estado da Guiné-Bissau, pois muito ou pouco, certo ou errado, tenho feito a
minha parte, enquanto filho da terra, para a mudança rumo a uma Guiné-Bissau
Positiva!
Didinho
30.01.2012
Queremos,
precisamos de um
Presidente da República
à margem de todos os
conflitos partidários e
de natureza militar. Um
Presidente da República
verdadeiro símbolo da
Unidade Nacional e digno
Comandante em Chefe das
Forças Armadas, por
atribuição
constitucional, que
defenda o interesse
nacional, que promova o
regresso de todos os
guineenses à Pátria Mãe.
Queremos um Presidente
da República que seja
referenciado pelo
respeito que os seus
concidadãos nutrem pelas
suas capacidades
humanas, profissionais e
intelectuais e não um
Presidente da República
referenciado por ter
muito dinheiro roubado
ao próprio país, que se
orgulha de ter o poder
de mandar prender ou
matar seus próprios
concidadãos e que
constitui um obstáculo
ao regresso dos filhos
da terra ao seu próprio
país!
Didinho
25.01.2012
A Guiné-Bissau dispensa
dirigentes que
representam a
arrogância, a mentira, o
medo, o terror, crises
de instabilidade,
intriga, incompetência,
nepotismo, corrupção,
ganância, manipulação de
consciência, tudo com
vista ao absolutismo. A
Guiné-Bissau precisa de
gente humilde, honesta,
produtiva, capaz; gente
que valoriza o país e o
povo; que acredita nos
jovens, nas suas
potencialidades e
capacidades, dando-lhes
igualdade de
oportunidade,
encorajando-os a
afirmarem-se cada vez
mais como garante de um
futuro melhor para a
Guiné-Bissau e para as
gerações vindouras.
Dispensamos aqueles que
não valorizam o
colectivo, mas apenas os
seus familiares e
amigos!
Didinho
25.01.2012
O
Primeiro-ministro Carlos
Gomes Jr., ao
considerar-se "candidato
natural" do PAIGC às
eleições presidenciais
antecipadas, está a
negar, antecipadamente,
ao Partido, a livre e
democrática escolha de
outras opções internas.
Está a reduzir à
insignificância os seus
camaradas do partido,
pois, pelos vistos, só
ele pode ser Presidente
da República. Cumpra até
ao fim o seu mandato de
Primeiro-ministro
Sr. Carlos Gomes Jr.,
pois houve quem tivesse
lutado afincadamente em
defesa de uma
Instituição da
República, que é o
Governo, para que, pela
primeira vez na
Guiné-Bissau uma
legislatura chegasse ao
fim. Pelos vistos, o Sr.
Primeiro-ministro agora
já minimiza o cargo de
Chefe do Governo,
sonhando e pensando
apenas em ser Presidente
da República para depois
vir a tentar mais tarde,
alterar a Constituição e
criar um regime
presidencialista na
Guiné-Bissau, que lhe dê
poderes de um Presidente
vitalício... Cumpra o
seu mandato, saia e
deixe a Guiné-Bissau ser
dirigida por pessoas
honestas, "limpas" e
competentes. Já basta de
IMPUNIDADE!
Didinho
24.01.2012
Há muita coisa por
clarificar na
Guiné-Bissau, para não
dizer tudo, quer a nível
de crimes de sangue, de
corrupção e outros,
sendo que em todos eles,
a maioria dos principais
dirigentes governativos
está/esteve envolvida,
directa ou
indirectamente.
Para que o amanhã não
seja de arrependimento,
sejamos coerentes e
tomemos apenas partido
do
ÚNICO e
VERDADEIRO PARTIDO de
TODOS os guineenses, a
GUINÉ-BISSAU!
Se o país está mal, há
responsáveis por isso.
Devemos identificá-los e
responsabilizá-los,
moral ou criminalmente,
ainda que muitos já
tenham falecido. É
preciso coerência na
atribuição/designação de
referências nacionais
positivas!
Na
Guiné-Bissau os
políticos, governantes e
militares "aprenderam" a
falar de democracia, de
boa governação, de
combate ao narcotráfico,
de paz, de estabilidade,
de desenvolvimento, de
reconciliação nacional,
de interesse nacional
etc., passando todos a
ser uns "tipos
porreiros", ao ponto de
ninguém ter
responsabilidades no
estado em que se
encontra o Estado... E o
povo, como sempre,
deixa-se manipular,
por interesses vários,
tomando-os a todos como
heróis e verdadeiros
promotores da verdadeira
estabilidade, paz e
desenvolvimento que o
país precisa. Um povo
com tantos novos valores
da geração que não
pertence aos combatentes
da liberdade da pátria,
a quem agradecemos o
percurso e a missão da
luta armada de
libertação nacional (a
luta depois da
proclamação da
independência e do
reconhecimento do Estado
da Guiné-Bissau, passou
a ser pelo
desenvolvimento do país
e pelo bem-estar das
populações) ainda
insiste, erradamente, em
reconhecer que, para
além dos que foram à
luta, nenhum outro
guineense assume relevo
como referência digna do
termo. Sinto-me
impotente para ajudar a
mudar o estado das
coisas no meu país!
Estou triste, desgastado
e reticente se vale a
pena continuar a
trabalhar como até aqui!
Como ser humano, a minha meta é
a EXCELÊNCIA (em tudo o que faço) e não a PERFEIÇÃO!
Didinho
A
vida ensina-me todos os dias porque faço questão de aprender a conhecer-me e a
caracterizar-me, questionando os meus actos no dia-a-dia, tendo como espelho,
resposta ou orientação de correcção, os princípios divinos, porque também sou
filho de Deus!
Didinho
O HOMEM, PRECISA ENTENDER QUE A RAZÃO PRINCIPAL DAS GUERRAS E
CONFLITOS NO MUNDO, DERIVA DO FACTO DE NÃO ACEITAR O PRÓXIMO
COMO SEU IRMÃO E NÃO REVER NELE A ESSÊNCIA DA SUA PRÓPRIA RAIZ.
Didinho
Os que se julgam guineenses pela sua cor da pele ou
por acharem que têm um tipo de sangue que mais nenhum ser humano tem,
convencer-se-ão, mais depressa do que se julga, que a Guiné-Bissau é um
espaço onde a mistura de povos é, afinal, a característica comum de
todos os guineenses! Didinho
22.12.2011
Para muitos
guineenses, (não todos obviamente) é triste dizê-lo, os melhores filhos
da terra, as melhores referências, do país que é de todos nós, pasme-se,
são aqueles que ao longo dos anos foram prejudicando, directa ou
indirectamente o Estado e, quiçá, o próprio povo guineense, entre
governantes com as mãos sujas de sangue a corruptos de várias
envolvências e classificações-tipo. A conveniência e conivência para uma
relação de sustento do tacho, por excelência, infelizmente, a isso
obriga... Triste sina a nossa... Didinho
10.12.2011
Sem
a dinâmica social com base na cidadania, de
muitos guineenses conhecidos ou anónimos,
entre muitos que foram assassinados, outros
perseguidos, feitos prisioneiros e
torturados; outros ainda obrigados a
permanecer longe da Pátria que os viu
nascer, numa luta pacífica quase sempre de
forma isolada, na qual cada um prestou-se a
dar o melhor contributo, para que valores
humanos e princípios democráticos fossem
assimilados, respeitados e partilhados, não
haveria, nos dias de hoje, um clima
favorável à estabilidade na Guiné-Bissau.
O apoio
internacional foi e continuará a ser
importante, sem dúvida, mas é na revolução
de mentalidades no seio da sociedade
guineense que está a razão principal das
mudanças comportamentais dos políticos,
governantes e militares, que passaram a ter
em conta que o país é de todos (não de um
punhado de pessoas) e por isso, todos devem
dar as mãos e trabalhar juntos para a
prosperidade dos guineenses e o
desenvolvimento da Guiné-Bissau.
Não
foram os políticos, governantes ou
militares, os impulsionadores da mudança no
país. Foi a sociedade guineense desprovida
de qualquer estatuto de poder, através de
diversos mecanismos pedagógicos de
sensibilização e também de pressão, a
conseguir essa proeza.
Desenganem-se todos aqueles que pensam que a
mudança na Guiné-Bissau é obra do acaso ou
de
figuras como o
Presidente da República, o Primeiro-ministro
ou os partidos da oposição.
Didinho
26.11.2011
Não
sou "produto" ou "marca" de referência e concorrência; não sou objecto de
comparação. Sou um ser humano, no comum, igual a qualquer outro e no particular,
diferente de todos os outros.
Didinho
19.11.2011
Sem
capacidade tecnológica, África não conseguirá beneficiar das suas riquezas
naturais. Gabamo-nos muito das nossas riquezas a nível dos recursos naturais,
não dando conta, porém, que desde há muito, para não dizer desde sempre, os que
realmente se aproveitam dessas riquezas são os que têm/detêm o "Know-how", o
"savoir-faire", a capacidade de criar/inventar, produzir tecnologia, desenvolver
tecnologia, como resultado da aposta na superação e valorização do capital
humano.
Didinho
08.11.2011
Aos
governantes e políticos guineenses, que trabalhem juntos, ainda que sob o prisma
da diferença, mas comprometidos com o interesse nacional. Dêem aos guineenses a
possibilidade de desfrutarem a riqueza e beleza do país que é deles e de que
tanto se orgulham!
27.10.2011
Didinho
Na
concertação, na busca do consenso para se encontrar o melhor caminho, a(s)
melhor(es) via(s), para a Paz, Estabilidade e Desenvolvimento da Guiné-Bissau, e
consequente Bem-Estar das populações, não deve haver adversários e muito menos,
inimigos, mas sim, irmãos, da (e na) mesma "EQUIPA" unidos à volta da mesma
causa e do ideal comum, a
Guiné-Bissau!
26.10.2011
Didinho
Todos temos limitações em todas as vertentes que caracterizam o ser
humano, por isso, quando não conseguimos ver ou chegar mais além no
raciocínio, não queiramos avaliar ou julgar alguém, justamente pelas
nossas limitações. Se eu não posso, certamente há quem pode; se eu não
sei, certamente há quem sabe. E viva a aprendizagem entre os humanos
através da partilha da sabedoria e do conhecimento! Didinho
09.10.2011
Trinta e oito anos depois da proclamação da
independência, como seres humanos e guineenses que somos, continuamos a
viver aquém das nossas potencialidades, quiçá, em prejuízo das nossas
aspirações, probabilidades e possibilidades de afirmação, crescimento e
evolução (espiritual e material), enquanto povo responsável pela construção
de uma Nação forte, sustentada pela harmonia entre os seus filhos,
comprometida com a Paz e o Desenvolvimento, em suma, com o BEM-ESTAR dos
cidadãos! Didinho
18.09.2011
AS NAÇÕES
UNIDAS, HÁ MUITO QUE IGNORAM (JOGANDO COM DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS), O
ESSENCIAL DO CONCEITO DOS DIREITOS HUMANOS (NO SEU TODO), COM REFLEXOS
EVIDENTES QUE PÕEM EM CAUSA O DIREITO INTERNACIONAL E, CONSEQUENTEMENTE, A
PAZ NO MUNDO!
Didinho
11.09.2011
Defende ou toma partido dos
políticos e governantes (É UM DIREITO TEU),
mas,
não te esqueças, sobretudo, de
defender e tomar partido pelo teu país e pelo povo a que pertences (É
UM DEVER TEU)! O MEU PARTIDO É A GUINÉ-BISSAU!
Didinho
07.09.2011
JÁ ESTÁ NA HORA DE SE PROVIDENCIAR A
CONSTRUÇÃO/EQUIPAMENTO DE UM OU MAIS HOSPITAIS DE QUALIDADE EM BISSAU, ASSIM
COMO NOUTRAS CIDADES DO PAÍS E PROMOVER O ENQUADRAMENTO DE PESSOAL MÉDICO
HABILITADO PARA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE (DE QUALIDADE) AO NOSSO
POVO, INCLUINDO O SR. PRESIDENTE DA REPÚBLICA E TODOS OS GOVERNANTES, QUE,
"VOLTA E MEIA" AUSENTAM-SE DO PAÍS PARA CONSULTAS DE ROTINA E
INTERNAMENTOS EM HOSPITAIS NO ESTRANGEIRO... PARA ALÉM DOS CUSTOS, É UMA
CONSTATAÇÃO HUMILHANTE PARA A GUINÉ-BISSAU E PARA TODOS OS GUINEENSES!
AFINAL, QUE SERVIÇOS PRESTA O NOVO HOSPITAL MILITAR RECENTEMENTE INAUGURADO,
CUJA CONSTRUÇÃO FOI FINANCIADA PELA CHINA?
Didinho
05.09.2011
UM POLÍTICO QUE ALMEJA SERVIR A REPÚBLICA E OS
CIDADÃOS, INSISTINDO QUE O SEU PARTIDO É UMA ALTERNATIVA DEMOCRÁTICA VIÁVEL
PARA UMA BOA GOVERNAÇÃO, DEVE PAUTAR-SE POR UMA POSTURA DE ESTADISTA E NÃO
DE "INCENDIÁRIO". A GUINÉ-BISSAU E OS GUINEENSES CLAMAM POR ESTABILIDADE,
PAZ, E DESENVOLVIMENTO!
Didinho
02.09.2011
QUANDO
COMECEI A ESCREVER SOBRE A GUINÉ, EM MAIO DE 2003, SENSIBILIZANDO PARA A
CONSCIENCIALIZAÇÃO E PARA O DEBATE DE IDEIAS, DENUNCIANDO O QUE ESTAVA MAL E
ERA DO CONHECIMENTO DE TODOS, POUCOS ACREDITAVAM NA FORÇA E NO PODER DAS
PALAVRAS E, MUITO MENOS, NO ALCANCE DA INTERNET... VOLVIDOS 8 ANOS, JÁ NÃO É
SÓ O DIDINHO QUEM ESCREVE, QUEM TRANSMITE A MÍSTICA DE UM POVO E DE UMA
PÁTRIA, AINDA BEM! Didinho
01.09.2011
É IMPORTANTE QUE AS DISPUTAS PELO PODER NA
GUINÉ-BISSAU SE ASSENTEM UNICAMENTE NAS VIAS DEMOCRÁTICAS E LEGAIS; NÃO
COMPROMETAM, EM NENHUMA INSTÂNCIA, A PAZ, A ESTABILIDADE, A COESÃO SOCIAL E
O DESENVOLVIMENTO DO PAÍS!
Didinho
31.08.2011
NÃO DEVEMOS APENAS DIZER QUE SOMOS CAPAZES DE FAZER
ISTO OU AQUILO, PARA QUE AS NOSSAS CAPACIDADES SEJAM
RECONHECIDAS. DEVEMOS, ACIMA DE TUDO, MOSTRAR
NA PRÁTICA O QUE SOMOS CAPAZES DE FAZER!
DIZER
NÃO É SINÓNIMO DE
FAZER E ESTÁ AO ALCANCE DE QUALQUER
UM.
FAZER, IMPLICA MOSTRAR TRABALHO E
TRABALHO É COMPETÊNCIA...
Didinho
A
MAIOR RIQUEZA DA GUINÉ-BISSAU SÃO OS GUINEENSES! PREOCUPEMO-NOS POIS, COM A
SALVAGUARDA, COM A
VALORIZAÇÃO E O APROVEITAMENTO DOS NOSSOS RECURSOS HUMANOS, EM PRIMEIRO LUGAR,
PARA QUE TODAS AS OUTRAS RIQUEZAS POSSAM CONSTITUIR MAIS VALIAS PARA O PAÍS
E, CONSEQUENTEMENTE, PARA O BEM-ESTAR DAS POPULAÇÕES!
Didinho
Se todos unirem forças e esforços, a onda de mudanças em
curso no mundo, pode direccionar-se para a defesa dos
direitos das Mulheres e crianças do sexo feminino, com
vista a regulamentações tendentes a pôr fim à mutilação
genital feminina, encoberta que está sob falsos
argumentos religiosos, suportados por políticos que
dizem respeitar os direitos humanos, mas que na verdade,
são cúmplices dos atropelos aos direitos humanos!
Didinho 06.02.2011
Não aceitemos mais, enquanto guineenses, que uns e outros, a bem dos seus interesses, nos dividam, enfraquecendo-nos; nos intriguem virando-nos uns contra os outros, quando o que está em causa é o interesse nacional, quiçá, a soma dos interesses de todos os guineenses e não apenas, de um grupo ou grupos de guineenses! A Guiné apenas precisa do compromisso dos seus filhos para que tudo o "resto" seja uma realidade! Didinho
10.04.2014
A Guiné-Bissau é a soma dos interesses de todos os guineenses E NÃO DOS
INTERESSES DE UM GRUPO OU DE GRUPOS DE GUINEENSES!
Didinho
VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR!
Cultivamos e incentivamos o
exercício da mente, desafiamos e exigimos a liberdade de expressão,
pois é através da manifestação e divulgação do pensamento (ideias e
opiniões), que qualquer ser humano começa por ser útil à sociedade!
Didinho
O MEU PARTIDO É A GUINÉ-BISSAU!
VAMOS CONTINUAR A
TRABALHAR!
www.didinho.org
CIDADANIA
- DIREITOS HUMANOS
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DESENVOLVIMENTO SOCIAL |
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