NOTAS SOLTAS 2011 - 2014

FERNANDO CASIMIRO (DIDINHO)

didinhocasimiro@gmail.com

A vida só tem sentido se, para além de nós, outros também puderem viver...Didinho


Se és guineense, tens uma Pátria! olha por ela, cuida dela, não permitas que outros  a destruam, mesmo sendo teus irmãos! Compromete-te com a Guiné-Bissau Positiva! Didinho

Às vezes pensamos que somos, porque parece, ou parecemos ser ... Outras vezes, pensamos que temos, porque parece, ou parecemos ter... Entre a realidade e a ficção, a diferença reside no nosso estado de espírito. No fundo no fundo, conhecemo-nos... ou melhor dizendo, devíamo-nos conhecer, melhor, enquanto seres humanos, catalogados de pessoas...


Tenho orgulho sobretudo dos jovens; dos jovens e de todos aqueles que, sem terem sido "levados ao colo", fizeram por merecer suas conquistas, traduzidas em "nossas" conquistas. Tenho orgulho dos jovens, sobretudo daqueles jovens guineenses que da Humildade de suas famílias, aprenderam a ser, eles também, Humildes... Parabéns meu Camarada Edson Incopté, tu que és "veterano" dos da tua geração e não só, nestas andanças que juntos levamos há anos, com Humildade e despidos de qualquer interesse que não pela CAUSA COMUM, a NOSSA GUINÉ-BISSAU e pelo BEM-ESTAR do NOSSO POVO! Felicidades para o dia de amanhã 15.10.2014 face ao lançamento do teu 2º livro de poesia. Abraço. Didinho 14.10.2014


A boa ou a má imagem da Guiné-Bissau, que fique claro, para todos, não se relaciona de forma alguma com os blogues ou sites sobre a Guiné-Bissau!
Pudera...!
Será que os guineenses vêem nos editores dos blogues ou sites, a estrutura da organização política e administrativa do Estado?
Muito sinceramente, desde 10.05.2003 quando criei o Projecto Guiné-Bissau CONTRIBUTO, nunca me passou pela cabeça que os sites ou blogues deveriam estar "inseridos" na Orgânica Política e Administrativa do Estado...
Didinho 14.10.2014


Desculpem a minha ignorância, e já que todos somos ignorantes relativamente a algo, gostaria apenas de questionar e agradecer antecipadamente a quem me conseguir explicar o seguinte:
Um Governo que reconhece as dificuldades financeiras do país, mas que vem exonerando/suspendendo/despedindo e nomeando novos funcionários públicos, faz o que faz por haver direitos a cumprir com os funcionários que são despedidos, ou faz o que faz porque os funcionários públicos que são despedido
s não têm direitos nenhuns, o que facilita a decisão aos decisores das várias instituições do Estado que têm vindo, a meu ver (ressalvando a minha ignorância quanto ao assunto) a abusar dos Direitos dos funcionários públicos, pois não acredito que os governantes falem da Guiné-Bissau como um Estado de Direito, ignorando os Direitos dos Trabalhadores!

Os funcionários públicos despedidos recebem algo do Estado pelo serviço prestado, em função do tempo desse serviço prestado?!

É triste quando todos se calam, ou quando alguns falam, mas apenas para defender quem manda, quem tem poder e nunca, para defender os injustiçados, que são a maioria; que são a força anímica para mais ou para menos PAÍS! Didinho 13.10.2014


Toda a discordância, assente numa manifestação sustentada pelo respeito à diferença, é bem-vinda. Todos temos o direito de concordar ou discordar de, ou, com algo. Porém, o debate de ideias é mais do que discordar ou concordar. O debate de ideias implica preparação, conhecimento, sabedoria, em suma, argumentação!
Sobre a Justiça na Guiné-Bissau, humildemente, já escrevi, já falei mais sobre isso do que o actual Presidente da República ou qualquer outro governante guineense e de forma sustentada, ao longo de onze anos do Projecto Guiné-Bissau CONTRIBUTO!
Sobre a CORRUPÇÃO e sobre CORRUPTOS, já escrevi, já falei mais do que o actual Presidente da República ou qualquer outro governante, ao longo de onze anos do Projecto Guiné-Bissau CONTRIBUTO!

Não pertenço a núcleos partidários no país ou na diáspora, por isso, não tenho que me resignar a posicionamentos de conveniência. O meu PARTIDO, como todos sabem, é a GUINÉ-BISSAU, por isso, o meu dever de cidadão, passa directamente pelo país e não por um ou outro Partido político, para depois, só depois, se cingir ao país... Didinho 04.10.2014


Quando "oficialmente" deixar de haver Oposição (indícios disso não faltam...) na estrutura da organização política do Estado, neste caso, da Guiné-Bissau, deixa simplesmente de haver DEMOCRACIA.
Interesse Nacional, Estabilidade e Reconciliação Nacional não podem ser joguetes de interesses partidários, em função das suas "quotas" na Assembleia Nacional Popular (Parlamento).
A Guiné-Bissau não pode continuar a ser um país no qual os compromissos político-partidários se sobrepõem ao COMPROMISSO NACIONAL.
Um país com uma única voz na "CASA DO POVO", ou seja, na ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR/PARLAMENTO, não pode/ não deve ser considerado um país DEMOCRÁTICO, pois a essência do Multipartidarismo pressupõe a existência de Partidos com ideologias diferentes, bem assim, o respeito pela diferença ideológica. Como pode haver diferença ideológica, quando a "semelhança" em função de pactos de conveniência, elimina a diferença e, mais do que isso, a Oposição, que deixa simplesmente de existir a troco de contrapartidas... Sejamos honestos, a Guiné-Bissau deixou de ter Oposição Política na Assembleia Nacional Popular/Parlamento e isso, não fortalece a DEMOCRACIA, pelo contrário, MATA a DEMOCRACIA!
Didinho 23.09.2014

Que fique claro o seguinte: Sou a favor de mudanças positivas para a Guiné-Bissau. Porém, das novas autoridades legitimadas nas urnas, anseio por medidas que não sejam tomadas em jeito de vingança, de represália, mudando/substituindo uns por outros, sem ter em conta as repercussões que as fragilidades de ordem estrutural do país impõem como condicionantes ao bom desempenho institucional. Gostaria de ver as novas autoridades do meu país pautarem-se por acções promotoras da meritocracia, mas sem sinais de vingança, de represália, contra quem quer que seja. Volvidos três meses de benefício da dúvida, espero que as novas autoridades do país não promovam uma "caça às bruxas", indo ao encontro dos mesmos erros de sempre... Vamos com calma, para que tudo seja feito com naturalidade, a seu tempo, pois não vejo estabilidade para a Guiné-Bissau quando se faz da Exoneração em larga escala, prioridade máxima das novas autoridades. Podem dizer-me que têm legitimidade para isso, sim, têm concerteza, mas legitimidade não é, nunca foi, nunca será sinónimo de ESTABILIDADE...! Bom senso recomenda-se para a Guiné-Bissau. Didinho 22.09.2014


Um sábio não é apenas aquele que expõe/sustenta afirmações; é também aquele que expõe/sustenta questões. Didinho 20.09.2014


Podem dizer tudo o que quiserem sobre a minha pessoa, há anos que me habituei a isso e se assim não fosse, o Projecto Guiné-Bissau CONTRIBUTO teria morrido logo à nascença...
O que na verdade mexe comigo, não é falarem mal de mim, não!

O
que mexe comigo é constatar que o recalcamento que existe nalguns guineenses, contra a minha pessoa, até consegue fazer com que se desvalorize toda uma "classe" merecedora de respeito e consideração, a dos Intelectuais guineenses e não só, entre Académicos, Técnicos Especializados em diversas áreas científicas/profissionais, que ao longo dos 11 anos do Projecto Guiné-Bissau CONTRIBUTO têm partilhado o saber, o conhecimento, a experiência com todos quantos se habituaram a aceder ao site www.didinho.org
É no mínimo incompreensível, como se pode desvalorizar um CONTRIBUTO que reúne a nata da intelectualidade guineense, desde Professores Universitários de reconhecida competência, passando por políticos, governantes, jovens de diversos ramos de formação, cidadão comum com formação profissional ou sem, mas interessado em participar com as suas ideias e opiniões...

Mas qual é o intelectual que desvaloriza todos os demais intelectuais guineenses e amigos da Guiné-Bissau que ao longo destes anos têm deixado os seus préstimos no site www.didinho.org e porquê?

Todos os que têm contribuído no nosso site, não merecem, no mínimo que seja, respeito pela disponibilidade em partilharem algo com todos?

Qual é o blogue ou outro site pessoal que contempla tantas áreas temáticas e uma secção exclusiva de Estudos e Pesquisas, com trabalhos científicos, dignos do termo, para além do site www.didinho.org?

Qual o site ou blogue que abriu caminho a todos os demais ao longo destes anos?

É isto que me dói... o facto de nós, guineenses, não sermos capazes até agora de saber distinguir sequer, o que nos divide/separa, causando desgastes e fissuras na nossa estrutura de relacionamento, enfraquecendo-nos, até ao dia em que, de irmãos, viramos inimigos... Ganhando o quê?!

Tenhamos JUÍZO!
Didinho 15.09.2014


Com a nova estrutura política e governativa da Guiné-Bissau, criou-se, naturalmente, uma nova perspectiva e expectativa de Mudança política, económica e social para a Guiné-Bissau e para os guineenses. Criou-se, igualmente, sem que muita gente tenha dado conta, uma nova oportunidade (assente em novos e mais complexos desafios) que exige de todos os guineenses, uma participação directa ou indirecta, que tem que ser traduzida, necessariamente, num COMPROMISSO, numa FORÇA COLECTIVA de VONTADES e de ACÇÕES, para que a perspectiva e a expectativa de Mudança, não sejam defraudadas. É hora de, a Massa crítica guineense, sobretudo, se posicionar, elogiando sempre que se justificar, ou criticando, com respeito e responsabilidade, em suma, de forma construtiva sempre que necessário, aliando à crítica, sugestões/ideias sobre o que se critica ou sobre algo que pode ser útil ao país e ao nosso povo, mas que tem passado ao lado das abordagens temáticas sobre o país por parte das nossas autoridades. GANHAREMOS TODOS, podem crer! Didinho 13.09.2014


Congratulo-me com as palavras do Primeiro-ministro da Guiné-Bissau relativamente a uma "nova" abordagem (vírus Ébola) mais realista, mais racional e menos política/subjectiva/emotiva, sobre a questão do fecho das fronteiras, com a Guiné-Conacri. Apoiamos todas as Medidas de Prevenção decretadas pelo Governo, desde que, sustentadas/fundamentadas/baseadas, numa lógica que vá de encontro às orientações/recomendações técnicas de especialistas e de Entidades Sanitárias, entre elas, a Organização Mundial da Saúde. Não vale a pena questionar agora o que mudou, se é que algo mudou, relativamente à proliferação do vírus Ébola na Guiné-Conacri para esta reconsideração de posicionamento. O que importa mesmo, é saber que o Primeiro-ministro da Guiné-Bissau invocando "razões de ordem humanitária e económica", pelo facto de muitas famílias viverem dos dois lados da fronteira e ainda devido ao fluxo comercial entre os dois países, admitiu a abertura de corredores com a Guiné-Conacri... Didinho 13.09.2014

Notícias ao Minuto - Primeiro-ministro da Guiné-Bissau diz que país está mais bem preparado para...

Restrições dificultam luta contra o ébola em África


Ao longo de 40 anos, a Guiné-Bissau sentiu, com profundidade, as consequências do desprezo dos seus governantes, pelos conceitos de Estado e do Direito. Com base nisso, o nosso país foi sempre visto como um Estado Falhado, porquanto as evidências nesse sentido, assim têm demonstrado, tomando como referência comportamentos e atitudes de governantes, políticos, militares e também de cidadãos cúmplices da demagogia, coniventes com o "sistema", de um poder personalizado e arbitrário, que nunca se estruturou nem se sustentou, na verdade, pela lógica (como universalmente consagrada) da Teoria do Estado e do Direito! Didinho 12.08.2014


Na Guiné-Bissau quando chega o Golpe de Estado final, já muitos golpes institucionais aconteceram e, por via disso, se torna fácil a concretização do Golpe de Estado final. Temos que evitar os diversos golpes de Estado na Guiné-Bissau! Didinho 05.08.2014

Quando escrevo, faço-o com responsabilidade e dedicação, porém, nem sempre sei de onde vem a inspiração ou a orientação. Apenas sei que tenho que escrever, que tenho que passar a mensagem... Didinho 05.08.2014


A cidadania política, para além de um direito e de um dever, é um exercício físico, mental e espiritual, envolvendo o pensamento e a acção, que se recomenda a todos; que está ao alcance de todos, e para benefício de todos. Façamos, pois, todos, a nossa parte, na primeira pessoa, ainda que, cada um à sua maneira, obviamente, mas dispostos a servir os demais, quiçá, as comunidades! Didinho 28.07.2014


Escolhemos a via do benefício da dúvida e do apoio às nossas novas autoridades legitimadas pelo nosso povo. Mantemos o compromisso assumido recentemente, cientes de que, também temos o nosso papel, a nossa responsabilidade, enquanto cidadãos/governados, de "fiscalizar" a acção dos nossos governantes e de fazer em tempo oportuno, sempre que se justificar, a nossa avaliação crítica sobre a situação política e social do nosso país, a Guiné-Bissau. Didinho 22.07.2014


Um erro imperdoável.
A Comunidade dos Países de Língua oficial Portuguesa (CPLP) assenta de facto a sua essência na língua portuguesa, mas
não nos valores portugueses, como erradamente referenciou o governante português.
Ou será que os de
mais países lusófonos (e não portugueses) não se regem por valores das suas referências culturais, sociais, políticas e outras, das suas particularidades enquanto Estados unitários e soberanos?
Uma coisa é a língua portuguesa e outra coisa são os valores portugueses.
Assim penso. Corrijam-me se acharem que estou errado. Obrigado
Didinho 20.07.2014


Juntos fomos sempre mais fortes, mais expressivos e mais abrangentes; juntos conseguiremos alcançar todos os objectivos da complexa Missão a que nos propusemos desde a primeira hora, em prol da nossa Guiné-Bissau e do nosso povo!
Juntos podemos mudar positivamente a Guiné-Bissau!
Didinho 17.07.2014


Ao longo dos anos, desde 10.05.2003 quando criei o Projecto Guiné-Bissau CONTRIBUTO nos momentos de desgaste (também os tenho) independentemente das suas origens/causas, foi pelo incentivo/reconhecimento, "palmadinha nas costas" de poucos, mas bons amigos e irmãos, que consegui sempre, recuperar forças e a auto-estima para seguir em frente. Quando os meus poucos mas bons amigos e irmãos se sentem orgulhosos do meu trabalho, do meu percurso, em prol da causa comum que é a Guiné-Bissau (não estou a falar da minha vida pessoal/profissional) e me manifestam esse orgulho, só posso entender isso como mais motivação para melhor desempenho de causa. Não tenho nada, materialmente falando, para oferecer a quem quer que seja. O Projecto Guiné-Bissau CONTRIBUTO nunca recebeu um tostão de nenhuma autoridade ou instituição, mas também, nunca pagou a nenhum colaborador que se disponibilizou a partilhar os seus contributos em prol do nosso país e do nosso povo. Por isso, não vejo nenhum reconhecimento do meu trabalho, como sinónimo de adulação. Ninguém precisa de concordar ou discordar da minha forma de ser e de estar, expressa através do meu pensamento. Não sou poder, nem tenho influência nos meandros do poder. Sou um cidadão que vive honestamente do seu trabalho no dia-a-dia, com dificuldades, mas com dignidade, como todos os que não sendo "milionários" têm que "vergar a mola" e viver do fruto do rendimento do seu honesto trabalho! Muito obrigado aos meus bons amigos e irmãos/ minhas boas amigas e irmãs, que há onze anos me têm dado forças para continuar a trabalhar! Didinho 14.07.2014


Aos quadros nacionais, sobretudo aos nossos promissores jovens, residentes na Guiné-Bissau, vai o apelo no sentido de aproveitarem a oportunidade que o sector privado potencia, para se lançarem como empreendedores de um sem número de possibilidades e oportunidades de negócios que lhes permita prosperar, como também, contribuir para a dinamização da economia nacional. Não podemos, nem devemos continuar à espera de todos sermos inseridos na função pública, seja como ministros, secretários de Estado, Directores-Gerais etc., etc. Tomem a iniciativa, promovam a dinamização do sector privado, organizem-se, manifestando interesse e participando ao Governo, dos constrangimentos, das carências e necessidades existentes, para que sejam criados mecanismos legais de apoio ao sector privado em geral, e aos jovens empreendedores em particular. Didinho 08.07.2014


O Governo ora constituído e formalizado na Guiné-Bissau, é o Governo que temos e com o qual devemos trabalhar no sentido de juntos: governantes e cidadãos (governados), contribuirmos para uma nova forma de ser, de estar e de agir, tendo em vista obter resultados a bem do progresso do país e do bem-estar das nossas populações!
Independentemente de tudo o que se diz e se sente, o que importa ao país, a meu ver
, não era, não é; não pode, nem deve ser a expectativa criada à volta dos nomes dos ministros ou dos secretários de Estado (e das suas bagagens académicas), mas sim a postura dos cidadãos, no apoio à governação, à boa governação. Quando digo apoio, não estou a dizer que os governados têm que aceitar tudo o que é promovido pelos governantes, mas tão somente que, de elogios a críticas construtivas, passando por sugestões e opiniões de incentivo à inovação e ao desenvolvimento, os governados, enquanto cidadãos com direitos e deveres têm muito a dizer para que a boa governação venha a ser uma realidade na Guiné-Bissau. Foquemo-nos no essencial, que é o país e as nossas populações e não no acessório (fulano ou beltrano que hoje estão no governo, mas que não serão, certamente, governantes para a eternidade). Pensamento Positivo. Vamos continuar a trabalhar!
Didinho 07.07.2014


A questão de fundo, na implicância de toda uma complexidade de factores, residia nas opções, iniciativas e acções, sustentadas por um único propósito, realista e capaz de salvaguardar o INTERESSE NACIONAL, na sua multiplicidade. A argumentação da reposição da normalidade constitucional passava pela condenação do golpe de Estado, mas também, pela busca de respostas consensuais orientadas para a efectivação da retoma da via constitucional na Guiné-Bissau! Didinho 07.07.2014


Às vezes não sei se estou adiantado no tempo ou, se simplesmente, "viajo" por outros "mundos" onde gostaria que os meus "desabafos" fossem melhor entendidos do que no espaço e no contexto temporal em que presencialmente vivo... Sou real, de carne e osso, como se diz... digo isto recordando que há uns dez anos, uma figura pública guineense fez questão de se encontrar comigo em Lisboa, afim de se certificar que neste nosso mundo havia/há, um guineense de carne e osso, pensador, que dá que pensar aos outros, chamado Fernando Casimiro (Didinho) Didinho 01.07.2014


Se a língua portuguesa realmente nos dá esta oportunidade de estarmos inseridos dentro deste espaço denominado CPLP, é a ela que primeiramente se deve dar uma atenção especial, desenvolvendo por exemplo, programas que visem a erradicação do analfabetismo na Comunidade.

Infelizmente, os interesses sobrepõem-se às necessidades e a lusofonia parece cada vez mais um espaço de negócios e menos de cultura. Cada vez mais materializada, cada vez com menos expressão histórico - cultural e alcance além fronteiras. Fernando Casimiro (Didinho) ESPAÇO LUSÓFONO


É claro que a Guiné-Bissau está em primeiro lugar e não fulano ou beltrano. Por isso é bom que uns e outros, pessoas e países, com interesses na Guiné, saibam defender esses seus interesses, apoiando o país, que estará sempre presente e não, necessariamente, fulano ou beltrano que, hoje podem estar, mas amanhã ninguém sabe... Didinho 23.06.2014


Tenho certeza de que mais cedo do que se julga, valores e referências guineenses passarão a ser orgulhosamente citados, pelos seus próprios irmãos, ainda que o recurso a citações aos maiores pensadores de todos os tempos e à escala planetária não deva constituir motivo para questionamentos. Porém, para assuntos específicos da Guiné-Bissau, os pensadores guineenses, são os que melhor conhecem, estudam, analisam, abordam, discutem, debatem e constroem a plataforma das diversas temáticas sociais visando a sua difusão pública e a sua consequente avaliação, através de um debate permanente e transversal a toda a sociedade guineense. É bom que citemos Confucius, Sócrates, Ghandi, Mandela, Luther King e tantos outros, mas que citemos Cabral, mais vezes, bem como tantos outros valores guineenses do pós independência que tanto e tão bem nos ajudaram e, ou, continuam a ajudar-nos a elevar as nossas condutas, enquanto eternos aprendizes do mais usual e expansivo processo de aprendizagem, que é a aprendizagem por observação! Didinho 18.06.2014


Nenhuma mudança, independentemente da liderança política, consegue ser efectiva se, traída, à nascença, por um espírito sustentado por um recalcamento em forma de doença crónica e incurável. O recalcamento é um dos maiores entraves à reconciliação entre os guineenses; um problema espiritual, que requer envolvimentos e acções curativas espirituais, de instâncias e personalidades, sobretudo religiosas, junto das suas comunidades. Não basta dizer que queremos mudança, para de seguida, fazermos tudo, quanto outros faziam, de mal, e que nos motivaram a reflectir sobre as razões, as necessidades, as consequências e o contexto de uma verdadeira MUDANÇA, suportada pelo perdão, pelo respeito, pela confiança e pela tolerância, mas incapaz de coabitar com o recalcamento! Didinho 18.06.2014


E não deixarão de surgir, saindo do nada, aqueles que, em jeito de impostores, quererão ridicularizar os que ao longo dos anos têm trabalhado sem nenhuma contrapartida, para que eles, também, sejam ou venham a ser livres na maneira de pensar e de agir... Didinho 18.06.2014


Ao longo de onze anos do Projecto GUINÉ-BISSAU CONTRIBUTO quisemos sempre demonstrar a nossa disponibilidade e o nosso posicionamento, a troco de nada mais do que o progresso da nossa terra e o bem-estar do nosso povo, como parte de soluções para os inúmeros e complexos problemas da Guiné-Bissau. Nos dias que correm, mantemos a mesma postura, decididos que estamos todos, guineenses e amigos da Guiné-Bissau, a impulsionar a mudança necessária, irreversível, capaz de promover o progresso e a afirmação do nosso país, quiçá, o bem-estar colectivo!

Daremos o necessário benefício da dúvida às autoridades recém legitimadas pelo nosso povo, manifestando a nossa total disponibilidade em ajudar, no que for necessário, para que a Guiné-Bissau vença todos os desafios que tem pela frente, dentre eles, a afirmação através de uma imagem cada vez mais positiva; a Paz; a Reconciliação Nacional e o Desenvolvimento, tudo, visando o bem-estar do nosso povo, pois, se excluirmos o povo, perdemos tudo, perdemos todos! Didinho 01.06.2014


Aqueles que julgam que, insultando, ameaçando e ridicularizando todos os demais que pensam diferente; que têm outra perspectiva sobre a Guiné-Bissau, património de todos os guineenses e não propriedade de alguns guineenses, esses, felizmente, dão-nos a opção de escolha entre o bem e o mal. Não é de bom tom apregoar uma suposta promoção de uma cultura de educação cívica, entre a informação e a formação de uma consciência nacional carente de princípios e valores de referência positiva/ construtiva, sustentada, precisamente, pela indecência; uma indecência que se deve condenar com veemência, porquanto contrariar as verdadeiras necessidades, obstruindo oportunidades a nível da mudança de mentalidades que se impõe, como o maior dos desafios da sociedade guineense contemporânea. Didinho 01.06.2014


Também há, os que trabalham, "na sombra", sem quaisquer tipos de contrapartidas, ou protagonismos, em prol dos seus países e dos seus povos, sujeitando-se a todo o tipo de desgastes, entre incompreensões e humilhações, apenas porque, têm presente que, a vida só tem sentido se, para além de nós, outros também puderem viver... Didinho 28.05.2014


O povo guineense votou; o povo guineense escolheu; o povo guineense decidiu, quer nas eleições legislativas, quer nas presidenciais, a quem delegar o seu poder no dirigismo do Estado. Gostemos ou não, o povo é soberano!

Cumpra-se, ainda que, tendo em conta as contestações/reivindicações por direito, de quem de direito, a quem de direito, para uma decisão final que oficialize os resultados definitivos da segunda volta das presidenciais. Certo ou errado (só o tempo se encarregará de dar a resposta) o povo decidiu. Cumpra-se! Didinho 20.05.2014


Não tenho dúvidas de que sou, desde há uns anos a esta parte, um dos alvos mais cobiçados das conspirações de vários regimes da Guiné-Bissau. O actual contexto que trouxe a Portugal diversas figuras do regime deposto a 12 de Abril, é propício à concretização de um dos planos de sempre de Carlos Gomes Júnior. Aqui estarei, algures, sereno, como sempre, à espera do dia, da hora e de quem foi escolhido para executar o plano, há muito idealizado! Didinho 23.07.2012


É preciso começar a responsabilizar os (ex-)governantes, em particular, e os órgãos de soberania, em geral, perante situações criminosas, entre corrupção, assassinato ou desaparecimento de cidadãos. Não devemos continuar indiferentes, dizendo que ninguém sabe a quem responsabilizar.

Quando tivermos a coragem de assumir que a Justiça é uma imposição com base no cumprimento de um conjunto de regras sustentadas por princípios e valores universalmente reconhecidos e aceites e que, por isso, ninguém deve estar acima da lei, então, estaremos todos a criar condições para o fim da impunidade e, consequentemente, de acções criminosas contra a República e os cidadãos. Estaremos todos a criar condições para governações focadas para o desenvolvimento, para o bem-estar das populações e não sustentadas por pretensões absolutistas! Didinho 09.08.2012


Por que razão, Carlos Gomes Júnior, enquanto Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, em duas ocasiões: 2004 a 2005 e 2008 a 2012, não pediu às Nações Unidas a criação de um Tribunal Internacional ad hoc para julgamento de todos os crimes de sangue cometidos nos últimos anos (2000-2012) na Guiné-Bissau e mostra-se, agora, interessado no assunto, tal como foi dado a conhecer no blog PASMALU, com a divulgação da nota de imprensa emitida em nome do "Governo legítimo da Guiné-Bissau" e disponibilizada no referido blog, com o título: Quem não deve não teme – Governo pede criação de Tribunal Internacional

Por que razão todas as solicitações da ONU e de diversas organizações internacionais, dirigidas ao governo de Carlos Gomes Júnior, desde 2009, no sentido de se apoiar as investigações e os processos judiciais por forma a encontrar e penalizar os responsáveis morais e materiais de toda a barbárie de que se tem conhecimento na Guiné-Bissau, redundaram em NADA?

É Carlos Gomes Júnior o Santo Justiceiro que a Guiné-Bissau precisa?

É este mesmo Carlos Gomes Júnior que, enquanto andou a dar ordens para matar, perseguir e torturar, recusou sempre uma Força Multinacional de Estabilização para a Guiné-Bissau, com base num mandato da ONU.

Hoje, é fácil, para Carlos Gomes Júnior, disfarçado em justiceiro e defensor da legalidade e da constitucionalidade, tentar enganar a uns quantos de que, posicionando-se a favor da criação de um Tribunal tal, é sinónimo de não estar implicado em actos criminosos ocorridos na Guiné-Bissau...

Ganda lata, nho Cadogo Jr.! Didinho 29.07.2012


A Guiné-Bissau não pode ter na pessoa do Presidente da República de Portugal, de governantes e políticos de Portugal ou de qualquer outro Estado, ou organização, a sua voz no concerto das nações! Com ou sem reconhecimento, de Portugal, relativamente às autoridades de transição na Guiné-Bissau, há um Estado (proclamado a 24 de Setembro de 1973 ainda na vigência do regime fascista e colonialista e, na altura,  prontamente reconhecido por mais de 80 países membros da Organização das Nações Unidas), que por ser reconhecido como tal, deve, igualmente, continuar a ser respeitado como tal, à luz do Direito Internacional e das Relações Internacionais, independentemente dos seus problemas internos, no conturbado processo de democratização, do qual, a estrutura social do país não está minimamente preparada. A democracia, sendo um processo, também evolui de país para país!

Veja-se e considere-se a tabela dos países relativamente aos seus  índices de desenvolvimento humano. Como exigir respeito pela democracia, de que democracia se trata, num país onde 50% da população é iletrada, como é o caso da Guiné-Bissau?

Os guineenses não têm complexos do ranking que ocupam no IDH e, muito menos, de a Guiné-Bissau ser apelidada de "Estado Falhado". Pelo contrário, são referências encaradas com naturalidade e assumidas como desafios do processo evolutivo da sociedade guineense em geral.

Ainda assim, há progressos, pois, da proclamação da independência aos dias de hoje, reduzimos a taxa de analfabetismo de 99,9% (a vergonhosa taxa herdada de cinco séculos de colonização portuguesa) para 50%, em 39 anos de independência, mal grado todas as crises por que temos passado...

A sociedade guineense está a evoluir, como todas as demais e tal como as demais, na perspectiva de Lewis Henry Morgan, também nós ultrapassaremos as fases da selvajaria e da barbárie, para atingirmos o patamar da civilização! Didinho 28.07.2012


Por que é que os executantes (falando de crimes de sangue) são sempre militares ou agentes dos serviços da segurança do Estado?

Basta rever o conceito de Estado, a sua base, entre a autoridade, coação e força e ao imperativo constitucional da submissão das Forças Armadas e de Segurança ao poder político, para se compreender que, as mesmas, na observância da submissão ao poder político, são usadas para a efectivação da punição, através do uso da força, independentemente das consequências, em nome e numa alegada defesa do Estado!

Quando, por exemplo, um militar, inserido num grupo de outros militares, faz parte de um pelotão de fuzilamento, toda essa gente sabe o que está a fazer, quando recebe ordens para fuzilar. A sustentação, é o cumprimento de um dever, uma ordem, emanada de uma hierarquia de poder, que caracteriza o poder do Estado que servem!

A acção directa numa alegada tentativa de golpe de Estado, que posteriormente pode vir a ser refutada graças a investigações do ministério público, mas que pode já ter feito vítimas mortais inocentes...

Um outro exemplo é a repressão de manifestações, independentemente da forma usada e das consequências para os manifestantes, há sustentação de autoridade do Estado, e consequente uso de força coerciva.

Há e sempre houve, aproveitamento circunstancial do poder político, que governa, em relação aos determinantes constitucionais!

A manipulação política com base nos pressupostos constitucionais da submissão das Forças de Defesa e Segurança, ao poder político, torna-se num imperativo, que, contrariado, pode significar traição à pátria, o que, consequentemente, penaliza o "infractor"...

A maioria dos crimes de sangue cometidos pelas forças de defesa e segurança, foram ordenados por políticos e governantes, por isso, esses crimes deveriam ser analisados, avaliados, sendo responsabilizados, em primeira instância, ou o Presidente da República, ou o Chefe do Governo, conforme as situações, já que, no caso do Presidente da República, é, por inerência, o Comandante em Chefe das Forças Armadas e, o Primeiro-ministro, é, politicamente, responsável pela direcção da segurança interna do país.

Basta de apontar o dedo apenas às Forças de Defesa e Segurança, sem questionar o porquê dos seus actos e o porquê de não haver responsabilização relativamente aos actos cometidos! Didinho 21.07.2012


O ridículo na questão do reconhecimento ou não, das autoridades da Guiné-Bissau é o facto de, por exemplo, Estados soberanos, como Angola, Brasil, Cabo Verde e Portugal, tendo representações diplomáticas na Guiné-Bissau, não se retirarem, mas, encapotados numa organização, que não é um Estado, a CPLP, afirmam a uma voz, não reconhecerem as autoridades de um Estado-membro da CPLP, que não foi oficialmente suspenso e muito menos, expulso dessa organização!

Que direito assiste à CPLP no reconhecimento ou não de autoridades de um Estado Soberano?

A CPLP não é um Estado!

Quando deixará a CPLP de se imiscuir nos assuntos internos da Guiné-Bissau, já que não foi mandatada pelo organismo mundial que é a ONU nem pelo organismo continental que é a União Africana?

Será a atitude da CPLP favorável à estabilidade e no sentido de promover e facilitar o diálogo entre guineenses?

O que tenho constatado é que a CPLP é uma afronta para os guineenses e um obstáculo para a Guiné-Bissau!

A que autoridades responsabilizarão, os Estados que mantêm suas representações diplomáticas na Guiné-Bissau e que, envoltos numa organização que insiste em ter direito a não reconhecer as autoridades de transição na Guiné-Bissau, caso as suas representações diplomáticas ou os seus  membros forem alvo de acções de vandalismo ou outros?

Quem garante a segurança interna da Guiné-Bissau e, bem assim, de todos quantos lá estão, entre guineenses e cidadãos estrangeiros, incluindo diplomatas acreditados no país? Didinho 17.07.2012


Será uma grande desconsideração e humilhação à Guiné-Bissau, a CPLP, na Cimeira de Maputo, do próximo dia 20 de Julho, ter a presença, na qualidade de representantes máximos do país, figuras de um regime deposto desde 12 de Abril passado.

Já agora, aproveito para questionar por que não estará presente Kumba Yalá, na qualidade de Presidente da República, eleito em 2000, com mandato até 2005, mas derrubado por um golpe de Estado em Setembro de 2003?

A quem serve a teimosia da CPLP, quando, está mais do que visto que, o processo de transição em curso na Guiné-Bissau é irreversível e só esse processo pode viabilizar a reposição da ordem constitucional, com a realização de eleições gerais?

Por acaso, a CPLP estará a preparar um golpe de Estado, para o retorno de Raimundo Pereira e Carlos Gomes Júnior ao poder na Guiné-Bissau, ou como pensa a CPLP ser possível, de forma pacífica, voltar tudo ao 11 de Julho de 2012?

Não vejo outra razão que não esta, para tanta teimosia!

A Guiné-Bissau é um Estado tal como sustentado pela definição global do termo: "Pessoa colectiva do direito público, constituído por uma comunidade humana que exerce poder político num determinado território e que é dotado de autoridade, soberania e coercibilidade". Didinho 17.07.2012


SÓ EXISTE UMA REPÚBLICA DENOMINADA GUINÉ-BISSAU, QUE SE SITUA NA COSTA OCIDENTAL AFRICANA, ENTRE AS LATITUDES 10º 55' e 12º 40' N E AS LONGITUDES 13º 38' e 16º 43' O. PARA TODOS OS EFEITOS E PERANTE O PROCESSO DE TRANSIÇÃO EM CURSO, AS AUTORIDADES ACTUAIS DO PAÍS DESIGNADO, GUINÉ-BISSAU, SÃO AS AUTORIDADES QUE GARANTEM O FUNCIONAMENTO DO ESTADO, ATRAVÉS DA AUTORIDADE DO ESTADO EM RELAÇÃO AO FACTOR GEOGRÁFICO, AO FACTOR HUMANO E AO FACTOR POLÍTICO.

NEM EM PORTUGAL, NEM EM NENHUM OUTRO TERRITÓRIO DO PLANETA TERRA PODE EXISTIR OUTRA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU!

A CPLP tem demonstrado completa indiferença (para não dizer desprezo) e desrespeito para com a CEDEAO, organismo regional de que a Guiné-Bissau é Estado-Membro, muito antes de ser Estado-Membro da CPLP; CEDEAO que tem um estatuto (e importância) distinto do estatuto (e importância) da CPLP relativamente à Guiné-Bissau, já que é um organismo de integração regional, de uma Comunidade geográfica, política, económica e social de 15 Estados-Membros da África Ocidental e que foi indicada pela União Africana e pelo Conselho de Segurança da ONU como principal interlocutor na busca de soluções pacíficas, consensuais ou por aproximação, tendentes à retoma da normalidade constitucional na Guiné-Bissau, retoma essa, seja em que circunstância for, face à realidade actual do país, deve passar por um processo de transição com a finalidade primeira de preparar e realizar eleições gerais na Guiné-Bissau.

A insistência da CPLP na imposição do retorno ao poder, de Raimundo Pereira e Carlos Gomes Júnior (como se nada tivesse acontecido na Guiné-Bissau desde 12 de Abril passado), recusando a via do diálogo e todas as iniciativas tendentes a juntar as partes em conflito, como forma de ouvir as razões e as motivações de uns e de outros, afim de ajudar a encontrar as melhores soluções para que a Paz prevaleça e a esperança na retoma da via democrática seja mantida, é uma verdadeira afronta ao povo guineense e um claro manifesto de má vontade política no sentido da desestabilização ao invés da promoção da estabilização da Guiné-Bissau.

É demasiado evidente que da CPLP não há propósitos visando a promoção do diálogo entre os guineenses, o que é lamentável e condenável, pois a unidade nacional é a força de qualquer Nação. Ao não priorizar o diálogo; ao investir numa estratégia desafiante e de confrontação, traduzida numa agressividade a vários níveis contra as novas autoridades da Guiné-Bissau; ao tentar descredibilizar e reduzir à insignificância todas as iniciativas pacíficas e com resultados visíveis, promovidas pela CEDEAO (entre elas a libertação de Raimundo Pereira e Carlos Gomes Júnior), a CPLP está a contribuir para fragilizar ainda mais a unidade nacional e isso terá consequências lógicas, duradouras no tempo, tais como: mais ódios e recalcamentos, mais desejos de vingança entre os guineenses e, porque não reconhecê-lo, mais golpes de Estado, tudo factores adversos ao espírito de harmonia que se desejaria para a reconciliação nacional e o compromisso de todos os guineenses para com a pátria guineense.

Os guineenses reconhecem que não deve haver mais golpes de Estado, condenaram e posicionaram-se claramente em relação ao golpe de 12 de Abril e congratularam-se com a firme posição de toda a Comunidade Internacional nesse sentido. Porém, os guineenses querem soluções pacíficas e estão cientes de que, a única via a ser trilhada com normalidade, face a tudo o que aconteceu, que proporcione a retoma da ordem constitucional, deve passar por um processo de transição definido num período de tempo já acordado com as novas autoridades designadas através de uma solução de recurso, concertada pela Comunidade Internacional, através de um interlocutor designado, a CEDEAO, por aproximação ao consenso, tendo em conta o diálogo e as negociações, no terreno, com diversos actores políticos, militares e a Sociedade Civil e que culminará com a realização de eleições gerais na Guiné-Bissau.

Infelizmente, até hoje, a CPLP não apresentou nenhuma solução, baseada no diálogo, digna de análise e consideração, para a crise na Guiné-Bissau, contrariamente ao que a CEDEAO fez e continua a fazer, ouvindo as partes, todas as partes, mesmo não havendo unanimidade de posições, mas promovendo e facilitando o diálogo, o debate inclusivo, para que os guineenses se entendam, a bem da Guiné-Bissau, mas também, da sub-região.

A CPLP tem demonstrado que é "propriedade" de alguns e não de todos os países e povos que têm a língua portuguesa como língua oficial, pois só assim se justifica a exclusão a que as novas autoridades da Guiné-Bissau têm sido alvo, quando nem sequer houve uma suspensão da Guiné-Bissau enquanto Estado-Membro da CPLP (face ao golpe de Estado de 12 de Abril), a exemplo do que outras organizações fizeram em tempo oportuno, pautando-se desde então por seguir o percurso de transição, para novas avaliações e, quando oportuno, procederem ao levantamento da suspensão, se assim entenderem.

Fico por aqui nesta matéria e desafio os guineenses a pronunciarem-se sobre as questões que a intransigência/teimosia da CPLP pode reflectir para o nosso país, tendo em conta que estamos perante mais um problema, mais um obstáculo que pode vir a adiar ou a comprometer a esperada e necessária retoma da ordem constitucional em curso na Guiné-Bissau.

Os partidos políticos da Guiné-Bissau também devem pronunciar-se, pois são parte do processo da retoma da ordem constitucional em curso.

Reafirmo a minha posição, enquanto guineense, de que:

Como guineense, não aceito que a CPLP continue a dividir os guineenses!

Tenhamos a coragem de sair da CPLP, por decisão nossa e com dignidade! Didinho 12.07.2012


Face ao comportamento intolerável da CPLP que ultrapassa toda a razoabilidade de posicionamentos de organizações constituídas por Estados, independentemente do que os une, ou dos Estados soberanos, numa amplitude mais abrangente, tendo em conta as Relações Internacionais e o Direito Internacional, não posso deixar de manifestar a minha indignação e condenação perante uma atitude persistente (da CPLP) que visa, claramente, dividir o povo guineense, fomentando um clima de desconfiança e de incentivo à desobediência e a actos violentos, com consequências imprevisíveis.

Para mim, a posição hoje assumida em Lisboa pela CPLP Guiné-Bissau deve ser representada "pelas autoridades que derivam do voto"  encerra todas as possibilidades de diálogo que uma organização do género deveria encetar com um seu Estado-Membro. Não se pode dialogar de costas voltadas, para mais, quando uma das partes nem sequer respeita a outra, que dirige um Estado, para todos os efeitos, soberano, depois de todos saberem em que condições as novas autoridades foram designadas para dirigirem o Estado da Guiné-Bissau.

Infelizmente, urge tomar medidas que evitem que organizações e Estados terceiros continuem a ter a Guiné-Bissau como "seus" assuntos, quando nem o Conselho de Segurança da ONU tem a Guiné-Bissau como preocupação, face ao clima pacífico que o processo de transição tem tido.

A posição hoje assumida pela CPLP é um convite ao Governo de transição para que a Guiné-Bissau saia por ela própria da CPLP.

Não tenho reservas de que a Guiné-Bissau deve abandonar a CPLP de imediato e seguir o seu percurso, com dignidade!

Pessoalmente, lamento que Estados soberanos que fazem parte da CPLP sejam todos avessos ao diálogo e tenham como única visão na resolução de problemas, a agressividade, o uso da força.

Obviamente que interesses económicos têm influenciado posições no seio da CPLP, mas a Guiné-Bissau não pode continuar a ser factor de convergência de interesses que não os seus, ou pior ainda, contrários aos seus!

Se a posição da CPLP é de facto unânime, então a Guiné-Bissau deve rever os seus acordos bilaterais com os países membros da CPLP, de forma a saber se têm a mesma postura na relação Estado/Estado e Estado/país membro da CPLP.

Como guineense, não aceito que a CPLP continue a dividir os guineenses!

Tenhamos a coragem de sair da CPLP, por decisão nossa e com dignidade!

Doravante, todas as minhas publicações passarão a ser feitas em kriol, a língua nacional da Guiné-Bissau, até que a CPLP reconheça as actuais autoridades da Guiné-Bissau!

Viva a República da Guiné-Bissau!

Viva o povo da Guiné-Bissau!

Didinho 11.07.2012


Tem-se dado demasiada importância à CPLP, "legitimando" com isso um papel político e diplomático que estatutariamente não tem. Presentemente, é a própria Guiné-Bissau quem tem promovido, conjunturalmente, em função das suas crises, uma certa visibilidade e "internacionalização" da CPLP.

Num país de dez milhões de portugueses, como é Portugal, quantos são os seus cidadãos que sabem o que é a CPLP e para que serve...?! Didinho 04.07.2012


A ferida está em nós, tratemos dela. A cura é possível e, independentemente dos "médicos" e dos "medicamentos", a solução está, sobretudo, na atitude, no comportamento, na vontade, no querer do doente.. Cuidemos de nós. Regenerar é a palavra de ordem! Didinho 03.07.2012


Questões do dia:

1 - Há vontade política para que nas próximas eleições (gerais) a diáspora guineense possa exercer um dos seus direitos constitucionais, o direito de votar?

2 - Quais os planos para os indispensáveis recursos, humanos, financeiros e técnicos no sentido da viabilização do escrutínio aos guineenses na diáspora?

3 - Há ou não necessidade de se relacionar o património/suporte financeiro dos partidos políticos e a necessária transparência e realismo das suas campanhas eleitorais, a bem de um processo eleitoral mais credível, com menos manipulação, em suma, da promoção de um voto consciente?

4 - Há ou não necessidade de se estabelecer um valor monetário máximo que cada partido político pode investir na sua campanha eleitoral?

5 - Devem ou não os partidos políticos declarar antecipadamente o montante financeiro a utilizar na campanha eleitoral, bem como, findo o acto eleitoral, apresentar contas de todos os gastos efectuados, afim de se proceder à avaliação dos custos reais das campanhas eleitorais?

6 - Devem ou não os partidos políticos revelar as suas fontes externas de financiamento para as campanhas eleitorais, declarar os montantes recebidos (de forma detalhada) a bem da credibilidade do processo eleitoral e dos próprios partidos políticos? Didinho 29.06.2012


Ainda há quem não tenha percebido que quanto mais obstáculos forem colocados às novas autoridades da Guiné-Bissau, como por exemplo, o seu não reconhecimento, o seu sancionamento nalguns palcos internacionais, mais dilatado poderá vir a ser o período de transição, inicialmente acordado para 12 meses. Preparar eleições não é um assunto apenas do Governo. É uma missão alargada aos partidos políticos, à Sociedade civil e, no caso concreto da Guiné-Bissau (face às suas dificuldades materiais, na generalidade), aos seus parceiros internacionais. A reposição da ordem constitucional não será possível sem que haja reconhecimento e aceitação do actual contexto sócio-político e a consequente participação de todos os actores políticos, sociais e parceiros internacionais na facilitação/viabilização do processo de transição em curso. Didinho 28.06.2012


Fizemos e continuaremos a fazer a nossa parte, de forma construtiva, responsável e com maturidade, no sentido de se evitar a guerra na Guiné-Bissau, no pós-golpe de Estado de 12 de Abril!

Conseguimos ajudar a sensibilizar pessoas, instituições e países para o realismo da actual conjuntura sócio-política do país, tendo vincado, referenciado, o diálogo como a primeira, a única, via possível para reunir pacificamente, todas as sensibilidades e partes interessadas, politica e socialmente, num debate nacional inclusivo e alargado, de forma aprofundada, sobre os atropelos constitucionais na Guiné-Bissau, que têm fomentado, com frequência, o recurso a golpes de Estado.

Conseguimos ajudar a reduzir à insignificância algumas posições de hostilidade, de humilhação até, de alguns governantes e políticos de países e instituições internacionais, particularmente da lusofonia, bem como, "impedimos" que as suas vontades em convencer o Conselho de Segurança das Nações Unidas para a legitimação do recurso à Força na Guiné-Bissau, fossem satisfeitas a bem dos seus interesses, que não, os interesses da Guiné-Bissau e do povo guineense, ou seja, interesses nacionais que se resumem na busca e manutenção da Paz, factor essencial para se trilhar os caminhos do desenvolvimento e do bem-estar das populações.

Reafirmamos a nossa postura de sempre e não apenas de agora, contrária a golpes de Estado, porém, reafirmamos também a nossa postura de entendimento e de reconhecimento de que a Guiné-Bissau e os guineenses estão acima de todas as disputas, de qualquer natureza e que põem em causa a Paz e a unidade nacional!

Reafirmamos a nossa postura de respeito pela diferença, facto que nos situa como tolerantes e compreensivos em relação aos que têm opiniões divergentes das nossas, mas não podemos deixar de questionar a todos quantos exigem o regresso ao poder do ex-Presidente da República interino, Raimundo Pereira, ele sim, deposto pelo golpe de 12 de Abril (contrariamente ao ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, que abandonou ele mesmo o cargo de Chefe do Governo para ser candidato às eleições presidenciais de 18 de Março, de forma inconstitucional, em nossa opinião, ou seja, não foi deposto por nenhum golpe de Estado, pois, ele mesmo anunciara antes das eleições, que tinha deixado de ser primeiro-ministro), o que teriam a dizer se o ex-Presidente da República, eleito, Kumba Yalá, deposto pelo golpe de Estado de 14 de Setembro de 2003, exigisse a sua recondução no cargo?

Provavelmente diriam que isso já foi há muito tempo...

Eu questionaria se o problema era o tempo ou o facto político e militar que foi o golpe de Estado...

Se a questão se resume no tempo, então, temos todos que nos situar no realismo da actual conjuntura e aceitar, quer queiramos quer não, que existem novas autoridades representativas do poder na Guiné-Bissau, independentemente da forma como foram legitimadas e por isso, desde 12 de Abril que o tempo ditou uma nova realidade na Guiné-Bissau.

Da nossa parte, achamos que o assunto golpe de Estado de 12 de Abril não deve merecer mais atenção do que já lhe demos em tempo oportuno, por isso, passará a ser abordado (quando abordado, a exemplo de tantos ocorridos), apenas como referência cronológica explicativa e comparativa do penoso percurso visando a construção da Nação guineense sobre os alicerces de uma frágil democracia, democracia essa, que a maioria da população guineense desconhece o verdadeiro significado numa perspectiva do poder, da sua pertença, da sua legitimação e do seu exercício, configurados na Carta magna que é a Constituição da República da Guiné-Bissau!

Não temos complexos dos nossos posicionamentos e não receamos, nem recusamos debater, de forma disciplinada e fundamentada, qualquer tema que nos for proposto, a bem da Guiné-Bissau e da Unidade Nacional.

Estamos convencidos de que a Paz é, eternamente, a melhor opção e que o diálogo aproxima sensibilidades e na maior parte das vezes, consegue consensos que ditam legitimidades.

Vamos continuar a trabalhar! Didinho 27.06.2012


As novas autoridades da Guiné-Bissau devem, em sintonia com a CEDEAO, solicitar à União Africana o levantamento da suspensão imposta ao país, em virtude do golpe de Estado de 12 de Abril, visto a reposição da ordem constitucional, uma das exigências da União Africana, em particular e da Comunidade Internacional, em geral,  ter sido iniciada com a designação das autoridades civis de transição, cuja tarefa principal é a preparação e a realização de eleições gerais no prazo de 12 meses, para a conclusão do processo da reposição da ordem constitucional. É importante que a União Africana reconheça os esforços e os resultados satisfatórios do diálogo e das orientações conseguidas no seio da CEDEAO e que têm permitido uma transição pacífica na Guiné-Bissau. O levantamento da suspensão por parte da União Africana torna-se imperativo, na medida em que, se assim não for, continuará a pôr permanentemente, em causa, toda a acção, todos os esforços, todos os compromissos da CEDEAO e das novas autoridades da Guiné-Bissau, com vista ao cumprimento do processo de transição. O levantamento da suspensão da Guiné-Bissau, como Estado-membro da União Africana permitirá à Guiné-Bissau reencontrar o seu espaço de afirmação e de cooperação a vários níveis e à escala global! A diplomacia guineense deve agir nesse sentido! Didinho 19.06.2012


O PAIGC, depois da condenação do golpe e de todas as reivindicações apresentadas, cuja razão lhe assiste em parte, mas não na totalidade, deve, no actual cenário de um acto consumado e irreversível, que foi o golpe de Estado e perante o recurso negocial e providencial da CEDEAO e do Comando Militar, que culminou na designação de um Presidente da República de Transição e de um Governo de Transição, do qual não faz parte directamente, por recusa própria, mudar de atitude e agir de forma construtiva, visando a congregação de esforços de todas as estruturas políticas e sociais, para a reposição da normalidade constitucional, de forma a preparar-se condignamente para as eleições gerais daqui a 1 ano e sem deixar de ser participativo e construtivo, nos debates visando encontrar soluções para a Guiné-Bissau.

Se o PAIGC exige a  implementação de medidas legais à Assembleia Nacional Popular, acusando o seu Presidente de ser elemento de bloqueio, não se compreende, porém, por que razão, o mesmo PAIGC não aceita reconhecer, o processo de transição, e as novas autoridades em funções, optando por acções subversivas, apelidadas de "desobediência civil", quando o PAIGC é um partido político histórico e libertador, não uma associação cidadã de direitos humanos ou afins.

O PAIGC deve reunir-se, convocar um congresso com carácter de urgência, readmitir os militantes que foram excluídos pelo absolutismo de Carlos Gomes Júnior, e de outros que, por força de ameaças e humilhações, decidiram eles próprios afastar-se do partido. O PAIGC deve eleger um novo Presidente, uma nova estrutura dirigente e preparar-se para as eleições gerais, definindo a sua Missão e os seus objectivos. O PAIGC não pode estar à espera de um contra-golpe de Estado, para voltar a ser poder, com a mesma estrutura dirigente que ao longo dos anos tem prejudicado a unidade do partido, forçando à sua vulgaridade, pela exclusão dos quadros mais capazes, tidos, no entanto, como incómodos ao Presidente ditador, Carlos Gomes Júnior.

O PAIGC não pode ser dirigido de fora, quando os problemas e as soluções estão no terreno!

O PAIGC deve ter a coragem de voltar a inspirar-se na referência máxima de ser o Partido de Amilcar Cabral e de todos os heróis e mártires da gloriosa luta de libertação nacional!

O PAIGC ao invés de ser contra-poder, deveria, a meu ver, aceitar fazer parte deste governo de transição, a bem do interesse nacional!

Creio que nenhuma porta se fecha num processo de transição. Haja abertura e vontade política, para que todos juntos, encontremos as melhores soluções para a Guiné-Bissau, tendo em conta, o actual contexto político e social do país! Didinho 15.06.2012


Em Angola acontecem situações lamentáveis em relação aos direitos humanos e nunca se ouviu do Presidente da República portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, nenhum reparo, nenhuma solidariedade para com o povo angolano em geral e para com dirigentes de partidos políticos na oposição perseguidos, espancados, detidos e torturados... Compreende-se...

O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, que deixe de "andar" com a Guiné-Bissau de um lado para o outro, por favor, haja respeito para com a República da Guiné-Bissau, independentemente de quem é poder na actual conjuntura política pós-golpe de Estado de 12 de Abril!

A Guiné-Bissau para além de Estado-membro da Comunidade dos países de Língua oficial Portuguesa (CPLP), é também Estado-membro da Organização Internacional da Francofonia (OIF). Da Francofonia, aplicou-se uma suspensão à Guiné-Bissau, o que é compreensível e aceitável, face ao golpe de Estado, mas não houve nenhuma iniciativa de carácter belicista contra a Guiné-Bissau, a própria França, que manifestou repetidas vezes condenação ao golpe de Estado, a partir do momento em que o comando militar entregou o poder aos civis, fruto de negociações promovidas pela CEDEAO, que culminaram na designação de um Presidente da República de Transição e na nomeação de um Primeiro-ministro e na constituição de um Governo de Transição para um mandato de 12 meses, inteirou-se da Missão e dos Objectivos do processo de transição, tendo o seu Embaixador na Guiné-Bissau, manifestado vontade em que as autoridades de transição dêem prioridade à luta contra a impunidade, que se continue a promover a reforma das forças de defesa e segurança; o combate ao narcotráfico, e que novas eleições sejam realizadas o mais brevemente possível!

Um posicionamento correcto da França, através do seu Embaixador, pois, a meu ver, nenhum país, num posicionamento coerente, tendo em conta que, o golpe de Estado não fez vítimas mortais; Raimundo Pereira e Carlos Gomes Júnior foram libertados, através de negociações entre a CEDEAO e o Comando Militar; Foram satisfeitas todas as exigências da CEDEAO ao Comando Militar, salvo o regresso aos cargos de Raimundo Pereira e Carlos Gomes Júnior, sendo que este, já tinha abandonado o governo, por sua livre iniciativa pessoal, desrespeitando a Constituição da República e o voto popular que legitimou o PAIGC a formar Governo!

A França, através do seu Embaixador, demonstrou que a Guiné-Bissau e o povo guineense são mais importantes que Raimundo Pereira e Carlos Gomes Júnior, dando sinais de querer continuar a apoiar a Guiné-Bissau, o que não é sinónimo de apoiar os autores do golpe de Estado e o próprio golpe de Estado!

A França sabe que o golpe de Estado é um facto consumado e há que apoiar soluções ao invés de criar mais problemas para a Guiné-Bissau, visto o golpe de Estado, ainda que sempre condenável, ter sido "pacífico" e aberto a soluções de retoma da ordem constitucional!

A França sabe e bem que não basta condenar e exigir a reposição da ordem constitucional. É preciso estar "presente" junto das novas autoridades guineenses, pois só assim é e será possível viabilizar uma reposição constitucional sustentável; um levantamento das reais necessidades para a reforma das Forças de Defesa e Segurança, bem como, os apoios necessários ao combate ao narcotráfico e à sustentação de uma Justiça que não seja promotora da impunidade.

De Portugal, ninguém levaria a mal a condenação do golpe de Estado de 12 de Abril, porém, não se viu nada a favor da Guiné-Bissau e do povo guineense, para mais, foi evidente e continua evidente uma campanha de promoção do uso de força militar internacional na Guiné-Bissau, sem medir as consequências de tal acto, o que é de uma irresponsabilidade imperdoável!

Portugal não falou de Paz, Portugal não falou em diálogo, Portugal não pensou em soluções!

Viu-se um Portugal como que desejoso de se desforrar da derrota da luta de libertação nacional.

Por que razão Portugal está disposto a prescindir de uma relação histórica e secular com a Guiné-Bissau, pois a sua atitude nisso se reflecte?

Será que é por causa do jogo do tudo ou nada em função das negociatas que Carlos Gomes Júnior celebrou com elites portuguesas e angolanas, vendendo recursos da Guiné-Bissau de forma camuflada e que agora, constituem prejuízo de milhões para os "compradores" sem registo de propriedade...?!

Ou será por "graxa" a Angola?

E em relação à CPLP... O que é democracia, direitos humanos, etc., etc., por exemplo, em Angola?!

Por que será que no âmbito da lusofonia nunca foram destacados, com reconhecimento de causa, os ideólogos das diversas lutas de libertação contra o colonialismo português?

Para quando, por exemplo dar a conhecer aos portugueses, quem foi Amilcar Cabral, Agostinho Neto, Eduardo Mondlane e tantos outros combatentes e intelectuais lusófonos de África?

O que é afinal a CPLP?!

A CPLP, por acaso, é mais importante, tem mais visibilidade, dimensão e poder de influência que a OIF?

A CPLP, enquanto plataforma linguística tem atribuições e competências que a OIF também plataforma linguística não tem?

Ou foi por descuido que a OIF não fez mais do que suspender a Guiné-Bissau, tal como suspendeu o Mali e suspende qualquer Estado-membro em situações idênticas?

Claro que não foi por descuido, mas por saber que há organismos internacionais que têm mais legitimidade e competências para lidar com golpes de Estado!

É bom que se tenha presente que para além da Guiné-Bissau, também são membros da  Organização Internacional da Francofonia, Cabo-Verde e São Tomé e Príncipe, tendo Moçambique o estatuto de Observador...

Estranha-se o comportamento de Cabo Verde que, também é Estado-membro da CEDEAO, mas que confere à CPLP uma importância e dimensão no contexto regional africano que não tem, a exemplo da OIF e contrariamente à CEDEAO!

Deixem a Guiné-Bissau caminhar por si só!

Deixem os guineenses usufruírem, pelo menos desta vez, do direito de errarem pelos seus próprios actos e não por imposição directa ou indirecta, como tem acontecido desde sempre...

Viva a Guiné-Bissau!

Viva o povo guineense! Didinho 11.06.2012


MEU IRMÃO, MINHA IRMÃ, GUINEENSE, TU E EU PODEMOS TER PONTOS DE VISTA DIVERGENTES SOBRE A CRISE NA GUINÉ-BISSAU. CLARO ESTÁ QUE HÁ MUITOS CENÁRIOS A CONSIDERAR, MAS VEJAMOS ESTES 2 PONTOS DE VISTA DISTINTOS PARA MELHOR PERCEBERMOS AS NOSSAS DIFERENÇAS.

TU ÉS CONTRA O GOLPE DE ESTADO.

EU TAMBÉM SOU!

TU ÉS A FAVOR DA REPOSIÇÃO DA ORDEM CONSTITUCIONAL.

EU TAMBÉM SOU!

COMO REPOR A ORDEM CONSTITUCIONAL?

TU ÉS A FAVOR DO USO DA FORÇA E CONTRA QUALQUER INICIATIVA DE DIÁLOGO. INCENTIVAS A  GUERRA, SEM CONSIDERAR AS SUAS CONSEQUÊNCIAS, POIS, PARA TI, A REPOSIÇÃO DA ORDEM CONSTITUCIONAL IMPLICA ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE O REGRESSO DE RAIMUNDO PEREIRA E CARLOS GOMES JÚNIOR AO PODER.

EU SOU A FAVOR DO DIÁLOGO, DE NEGOCIAÇÕES, DE SOLUÇÕES PACÍFICAS, TENDO EM CONTA O FACTO CONSUMADO E IRREVERSÍVEL, QUE FOI O GOLPE DE ESTADO, MAS ENCARANDO COM REALISMO AS OPORTUNIDADES QUE AS CRISES TAMBÉM PROPORCIONAM AOS PAÍSES, ÀS INSTITUIÇÕES E ÀS PESSOAS!

E SE A GUERRA FOSSE UMA REALIDADE NA GUINÉ-BISSAU, SERIA A MELHOR OU A PIOR SOLUÇÃO?

SEM COMENTÁRIOS... Didinho 31.05.2012


VAMOS TODOS APOIAR A GUINÉ-BISSAU, AINDA QUE CONDENEMOS O GOLPE DE ESTADO DE 12 DE ABRIL. APOIAR A GUINÉ-BISSAU, NÃO IMPLICA EXPLICITA OU IMPLICITAMENTE APOIAR UM GOLPE DE ESTADO, QUE FIQUE BEM CLARO PARA TODOS OS INSENSÍVEIS E MESQUINHOS!

UMA CRISE TAMBÉM É SINÓNIMA DE NOVAS OPORTUNIDADES! APROVEITEMOS AS OPORTUNIDADES QUE SÓ AS CRISES CONSEGUEM PROPORCIONAR AOS PAÍSES, ÀS INSTITUIÇÕES E ÀS PESSOAS!

O MUNDO EVOLUIU E EVOLUIRÁ À CUSTA DE CRISES, O MESMO SE PODE DIZER (E ESPERAR) DA GUINÉ-BISSAU! Didinho 31.05.2012


Os países e as organizações internacionais que têm afirmado repetidamente que não reconhecem as novas autoridades da Guiné-Bissau, fariam um grande favor ao nosso país se retirassem as suas embaixadas e representações ainda em funcionamento na Guiné-Bissau. Se não reconhecem as novas autoridades, constituídas por guineenses, não vejo justificação para continuarem na Guiné-Bissau, ainda por cima, a conspirar!

Tenham a bondade de escolher a via que acharem melhor, mas sejam céleres a decidir!

A hora é de afirmação e não de humilhação!

Viva a Guiné-Bissau! Didinho 29.05.2012

 

QUESTÕES DO DIA:

1 - Que outros interesses podem sobrepor-se aos interesses (nacionais) da Guiné-Bissau e do povo guineense e que justificam uma guerra?

2- O que se passa de tão grave na Guiné-Bissau (onde a vida continua com a normalidade habitual) que justifica uma intervenção militar, sendo que, alguns "terroristas" já pedem uma intervenção militar da NATO, depois de fracassadas as diligências da CPLP e concretamente, de Portugal e de Angola?

3- Porquê promover a guerra, matar pessoas, destruir infra-estruturas, provocar crises humanitárias, para depois se concluir que o ideal seria promover o diálogo, encetar negociações, primar pela diplomacia, para se obter compromissos de garantia da paz e da estabilidade?

4- A Guiné-Bissau tem os seus próprios exemplos dos malefícios e prejuízos da guerra, mas os guineenses não devem ignorar as diversas situações no actual contexto internacional como referência global das disputas de diversos interesses entre geoestratégicos e económicos, que provocam guerras, destruição e morte. Quem de bom senso e no seu perfeito juízo quer uma guerra na Guiné-Bissau?


 

Em nenhum Estado de Direito e Democrático, um Partido político reúne na sua sede os seus órgãos de decisão (no caso em referência, o seu Bureau Político e o seu Comité Central, para a escolha, por voto que deveria ser secreto, do candidato do Partido às eleições presidenciais) sob forte dispositivo militar, de arma em punho, como aconteceu com o PAIGC de Carlos Gomes Júnior recentemente.

Pergunta-se: Os militares impuseram a sua presença na sede do PAIGC ou foi Carlos Gomes Júnior quem ordenou essa missão no intuito de amedrontar os seus adversários colegas do Partido e também interessados em ser candidatos presidenciais, bem como, para intimidar todos os votantes na sala, já que a votação foi pelo modelo de "braço no ar"?

Que Estado de Direito se pretende erigir ou solidificar na Guiné-Bissau?

O da prepotência?

É desta democracia que se quer na Guiné-Bissau?

É desta forma que se quer os militares nos quartéis?

Que direitos e liberdades para os cidadãos quando a intimidação absorve todos os direitos e liberdades, transformando-os em MEDO?

O medo não é um direito!

O medo priva-nos da liberdade! Didinho 27.05.2012


Se persistir a política de ingerência e desrespeito pela soberania da Guiné-Bissau por parte de Portugal e Angola e se essa ingerência e esse desrespeito continuarem a ser tolerados pelas autoridades guineenses, sem resposta merecida, não vejo, mesmo em função de tudo quanto foi decidido até aqui pelas instâncias internacionais competentes, uma via político-diplomática facilitada que permita uma reaproximação e reafirmação da Guiné-Bissau ao mundo, no quadro da política internacional e das relações internacionais.

Portugal e Angola ao exigirem teimosamente a reposição de Raimundo Pereira e Carlos Gomes Júnior ao poder na Guiné-Bissau, sem equacionarem as consequências negativas que isso teria para o país, têm igualmente, estado a promover um ambiente de agitação/ desestabilização social na Guiné-Bissau, bem como a fomentar a preparação de um "contra-golpe de Estado" através do uso da força.

Não seria radicalismo, mas realismo, encarar-se o corte de relações diplomáticas quer com Portugal, quer com Angola, e a saída da Guiné-Bissau da CPLP, antes que seja tarde! Didinho 24.05.2012


Respondam-me aqueles que acusam todos quantos desde sempre condenaram todos os golpes de Estado na Guiné-Bissau, incluindo o do dia 12 de Abril, assim como o que o antecedeu, com a candidatura de Carlos Gomes Júnior à Presidência da República e, ao consequente abandono do cargo de Primeiro-ministro, o que constitucionalmente se traduz na queda do governo, o porquê de apelidarem de "apoiantes dos golpistas" quem vê, numa outra perspectiva, à sua maneira, como foi que tudo se precipitou para o culminar do golpe de Estado de 12 de Abril, ou não têm essas pessoas que fazem leitura diferente, direito de pensarem diferente, a exemplo de quem continua a achar que Carlos Gomes Júnior é que agiu bem e estava legitimado nas urnas para governar?

Mas será que Carlos Gomes Júnior foi mesmo legitimado para governar como Primeiro-ministro com um mandato por tempo determinado, que seria até Novembro de 2012, independentemente do que acontecesse com outros órgãos de soberania (caso do falecimento do Presidente da República Malam Bacai Sanhá) ou, foi-lhe atribuído uma outra legitimidade implícita e opcional para, numa qualquer oportunidade, segundo a conveniência na interpretação da Constituição da República, transformar-se num oportunista e abdicar da legitimidade explícita que lhe foi conferida pelo povo guineense, para ser Chefe do Governo, por via da vitória do seu partido nas eleições legislativas de Novembro de 2008 e usar essa legitimação para, com os recursos e o poder que detinha enquanto Primeiro-ministro, trair o voto do povo que votou no PAIGC sabendo que a vitória do PAIGC colocava o seu Presidente como Primeiro-ministro, e concorrer em desigualdade de circunstâncias e de oportunidades com os demais candidatos às eleições presidenciais antecipadas de 18 de Março passado?

Afinal, onde estavam aqueles que nos dias de hoje apenas falam do golpe de Estado de 12 de Abril, omitindo, por conotação a Carlos Gomes Júnior, o golpe palaciano que foi a sua candidatura às presidenciais antecipadas de 18 de Março?

Ou o facto de o Supremo Tribunal de Justiça ter validado a sua candidatura implica que não possa haver outras leituras sobre essa validação?

Então, porque é que se fala tanto da corrupção no poder judicial da Guiné-Bissau, por exemplo, apontando-se o dedo a alguns juízes?

Haja respeito pela diversidade de opiniões, pois só o tempo dará as verdadeiras respostas a todos nós, sobre as verdadeiras causas dos problemas que têm afectado a Guiné-Bissau. Porém, há que ter presente que, as análises políticas, sociais ou outras, desde que numa perspectiva de seriedade e de imparcialidade, são importantes para a busca da verdade e devem ser vistas apenas nesse sentido, com respeito pela diferença, quer se goste ou não! Didinho 24.05.2012


Não é pela Democracia, não é pelo Estado de Direito, não é pelo bem-estar do povo guineense e nem tão pouco pelo desenvolvimento da Guiné-Bissau, mas sim, pelo interesse no potencial das riquezas naturais que se vislumbra na Guiné-Bissau, que Portugal e Angola têm jogado tudo no intuito de voltarem a ver e a ter no poder, na Guiné-Bissau, aquele que lhes dá garantias de poderem saquear o nosso país como bem entenderem, por isso, não lhes causar estranheza que Carlos Gomes Júnior pudesse vir a ser Presidente da República e Primeiro-ministro em simultâneo, facto que seria inédito no mundo. Didinho 22.05.2012


Agora que estão esclarecidas e decididas questões relativas a resoluções quer da CEDEAO, da União Africana e da ONU sobre a Guiné-Bissau, particularmente no tocante às sanções e à "normalidade" constitucional, espera-se que haja coerência e prudência da CPLP em geral e de Portugal e Angola em particular, na abordagem, com o devido respeito, pelas novas autoridades da Guiné-Bissau. Não fica bem à CPLP e, particularmente a Portugal e a Angola, a exigência de um retorno a um alegado poder legitimado nas urnas, quando constitucionalmente, o então Primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior ignorando a Constituição da República, se auto-exonerou do cargo, provocando, consequentemente, a queda do governo, do governo legitimado nas urnas com mandato até Novembro de 2012.

A CPLP, Portugal e Angola devem respeitar as decisões da CEDEAO, da União Africana e da ONU e, a bem da Guiné-Bissau, dialogar com as novas autoridades, ajudando no que for necessário.

Por outro lado, Portugal, em particular, não deve continuar a ser cúmplice de iniciativas ou acções, no seu território, visando a preparação de um "contra-golpe" na Guiné-Bissau, no intuito de repor no poder o ex-Primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior e o ex-Presidente da República Interino, Raimundo Pereira.

A bem da Paz e da cooperação entre os povos, haja respeito pela soberania dos Estados!

Didinho 21.05.2012


O que gostaria que a diáspora guineense reivindicasse era a sua participação no próximo acto eleitoral, findo o prazo de 1 ano acordado entre a CEDEAO e o Comando Militar. Ao longo dos anos tem sido recusado por diversos governos  (incluindo o derrubado a 12 de Abril), o direito ao voto dos guineenses na diáspora, alegadamente, por falta de condições financeiras  e consequentemente, técnicas e humanas. E assim vamos indo, orgulhosamente participativos em defesa das "elites " do poder que da diáspora apenas querem e esperam manifestações de apoio aos seus totalitarismos quando estão em desespero de causa...

O que reclama a diáspora, a nossa diáspora, que está excluída de forma inconstitucional, da participação cívica relativamente à eleição dos poderes do Estado?

Gostaria, igualmente, de ter ouvido os Partidos políticos e a sociedade civil guineense reivindicar durante as audiências com a CEDEAO, a discussão da orgânica das Forças Armadas, concretamente a determinação de requisitos a preencher/observar para a escolha do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, assim como dos Chefes dos três ramos das Forças Armadas e o tempo de duração dos respectivos mandatos. Tudo isto, que fosse  providenciado e debatido ao longo do período de transição para que pudesse ser implementado pelas autoridades eleitas nas próximas eleições, findo o período de transição de 1 ano.

Infelizmente, falamos muito esquecendo ou não tendo noção do que realmente nos importa! Didinho 12.05.2012


Por que será que, enquanto membros de pleno direito de uma Comunidade Lusófona que reivindica protagonismos à escala internacional, não se observa, entre muitos outros supostos direitos convencionais, o princípio da livre circulação de pessoas e bens no espaço geográfico correspondente aos Estados-membros da Comunidade de Países de Língua oficial Portuguesa?

Por que será que Portugal argumenta sempre com o facto de agir em conformidade com as normas da União Europeia, quando surgem situações delicadas no seu território, tendo como protagonistas cidadãos de países africanos membros da CPLP?

Por que é que depois de várias disputas, com represálias de Angola, Portugal passou a agir de forma especial e com base no princípio da reciprocidade com Angola?

E a Guiné-Bissau, e a Guiné-Bissau, pergunto?!

Afinal, o que é, para que serve e a quem serve a CPLP? Didinho 12.05.2012


Encontrou-se uma solução, de excepção, mas que permite que o poder volte aos civis e as instituições voltem a trabalhar com normalidade, havendo reconhecimento, pelo menos a nível da organização regional africana, CEDEAO, das autoridades designadas para o dirigismo do Estado durante um ano, período estipulado para a transição política. A CEDEAO irá continuar a ajudar a Guiné-Bissau e todos os organismos e países que de facto querem ajudar a Guiné-Bissau e os guineenses, devem igualmente continuar a fazê-lo, apostando na paz, na fiscalização e alerta de incumprimentos e abusos, sempre que necessário e oportuno. Que o povo guineense aceite a naturalidade desta situação de mais um percalço no seu percurso de evolução. Como dizem os portugueses "não vale a pena chorar sobre leite derramado". De cabeça erguida, continuemos a trilhar o nosso percurso visando a Paz, a solidificação de um Estado de Direito e  democrático, afim de alcançarmos o desenvolvimento e o bem-estar comum, tal como acontece com todos os povos do mundo.

Viva a Guiné-Bissau!

Viva o povo guineense!

Sim à Paz, Não à Guerra!

Didinho 10.05.2012


 

Alto aí!

Apoio e apoiarei sempre as nossas Forças Armadas enquanto Instituição da República da Guiné-Bissau ao serviço do povo, e essencial para a defesa da Nação guineense!

Condenarei sempre todo e qualquer acto contrário à Missão e aos Objectivos das nossas Forças Armadas!

Não apoio, em particular, nenhum militar, por isso ter sido sempre, minha postura (ainda que com a discordância de muita gente) chamar as pessoas pelos seus nomes quando critico ou profiro acusações a alguém, afim de evitar generalizar e, consequentemente, tornar o justo em pecador ou vice-versa.

Quem pensa que apoio ou ilibei o António Indjai, por me posicionar em defesa das Forças Armadas da Guiné-Bissau, só pode estar completamente equivocado, a exemplo daqueles que alguma vez pensaram que eu era apoiante de Carlos Gomes Júnior e outros, quando (não poucas vezes) saí em defesa do Governo, enquanto órgão de soberania e da governação até final da legislatura, malgrado ter vindo a constatar que foi o próprio Carlos Gomes Júnior, ao abandonar o cargo de Primeiro-Ministro para se candidatar a Presidente da República (o que, no meu ponto de vista, viola a Constituição da República e consequentemente, derruba o Governo e subtrai um dos órgãos de soberania do país), quem desferiu um golpe à democracia, traiu a confiança do eleitorado guineense e pôs em causa a estabilidade e o desenvolvimento do país!

Mantenho tudo o que escrevi ao longo dos anos entre críticas e acusações quer a António Indjai, quer a Carlos Gomes Júnior, José Zamora Induta, José Américo Bubo Na Tchuto e tantos outros...

O meu Partido é e será sempre a Guiné-Bissau, independentemente de incompreensões traduzidas em interpretações simplistas e tendenciosas, a favor de "partes" dos conflitos do e pelo poder! Didinho 06.05.2012


A CEDEAO ESTÁ PARA A GUINÉ-BISSAU COMO A UNIÃO EUROPEIA (ANTIGA COMUNIDADE ECONÓMICA EUROPEIA) ESTÁ PARA PORTUGAL. QUE DECISÕES DA UNIÃO EUROPEIA FAZENDO REFERÊNCIA A PORTUGAL, SERIAM CONTESTADAS PELA CPLP COMO SE ESTÁ A FAZER EM RELAÇÃO À CEDEAO?

O BRASIL FAZ PARTE, ENTRE OUTROS, DA ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS, E DO MERCOSUL. QUE DECISÕES DA ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS, OU DO MERCOSUL RESPEITANTES AO BRASIL, SERIAM CONTESTADAS PELA CPLP COMO SE ESTÁ A FAZER EM RELAÇÃO À CEDEAO?

ANGOLA E MOÇAMBIQUE SÃO ESTADOS-MEMBROS DA COMUNIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DA ÁFRICA AUSTRAL (SADC) CERTAMENTE SUBSCREVEM RESPEITO PELA ORGANIZAÇÃO REGIONAL A QUE PERTENCEM...

POR ACASO, CABO VERDE QUE TAMBÉM É ESTADO-MEMBRO DA CEDEAO ESTEVE OU ESTÁ CONTRA AS DECISÕES DA RECENTE CIMEIRA DE CHEFES DE ESTADO DA CEDEAO?

A CEDEAO ALGUMA VEZ SE INTROMETEU NOS ASSUNTOS DE OUTRAS ORGANIZAÇÕES REGIONAIS OU INTERCONTINENTAIS?

APESAR DA COMPONENTE LINGUÍSTICA EM PARTICULAR E CULTURAL EM GERAL, ONDE É QUE SE PODE COLOCAR A CPLP EM MATÉRIA DE COMUNIDADE GEOGRÁFICA AO PONTO DE SE PRETENDER RIDICULARIZAR A CEDEAO?

NA GUINÉ-BISSAU DE HOJE, PROVAVELMENTE, ATÉ HÁ MAIS FALANTES DE FRANCÊS DO QUE DE PORTUGUÊS...

QUE A CPLP DEIXE A GUINÉ-BISSAU E A CEDEAO EM PAZ! Didinho 05.05.2012


 

PROJECTO GUINÉ-BISSAU CONTRIBUTO - SOMOS SIMPLESMENTE DIFERENTES PORQUE ACEITAMOS E CONVIVEMOS COM A DIFERENÇA! Didinho 04.05.2012


O Secretário-Executivo da CPLP, Domingos Simões Pereira, que é guineense e militante do PAIGC, afecto à ala do ex- Primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, de tão empenhado que está em defender o seu "Chefe", perdeu a noção de ética, deixou de questionar a si mesmo, se é ou não suspeito pelas suas posições que, de sensatas nada têm e aliás, passaram a servir de mote para os demais países membros da CPLP se intrometerem nos assuntos internos da Guiné-Bissau, sugerindo acções beligerantes de imposição do que eles querem para a Guiné-Bissau. Numa Comunidade de países, como é a CPLP cada Estado-Membro deve respeitar outro Estado-Membro. Será que algum país da CPLP tem criticado o Presidente de Angola, por exemplo, pelos atropelos aos direitos humanos naquele país e outras coisas mais?

As autoridades da Guiné-Bissau devem reconsiderar o mais rapidamente possível a permanência ou não do país como membro da CPLP, pois há nitidamente um conflito de interesses promovido pela CPLP, por influência do seu Secretário-Executivo, Domingos Simões Pereira, que visa boicotar toda e qualquer acção e iniciativa da CEDEAO.


Que haja entendimento o mais rapidamente possível na designação do Presidente da República de Transição, assim como na formação e empossamento do Governo de Transição. Que uma das primeiras iniciativas do Governo de Transição seja o pagamento do salário do mês de Abril.

Aos nossos militares, apesar dos pesares, estaremos sempre juntos na busca de melhores vias para a edificação da Nação guineense. Não seria humilhação, pelo contrário, seria muito bom, da parte deles, um pedido de desculpas ao nosso povo pelos "inconvenientes" do golpe de Estado, bem como um posicionamento de garantia de que este foi o ÚLTIMO GOLPE DE ESTADO, ÚLTIMO LEVANTAMENTO MILITAR na Guiné-Bissau!

Ao Governo de Transição, que a diplomacia guineense, a nova diplomacia guineense, seja de afirmação da Guiné-Bissau no mundo. A pasta dos negócios estrangeiros será muito importante para o futuro da Guiné-Bissau!

Boa sorte a todos quantos estão empenhados em encontrar  as melhores saídas para a crise. Somos capazes e vamos trabalhar por uma Guiné-Bissau Positiva! Didinho 03.05.2012


Se fazer parte da CPLP é sinónimo de ingerência nos assuntos internos da Guiné-Bissau e afronta às suas populações com atitudes e manifestações belicistas por parte de outros Estados-Membros da CPLP, creio que esta é a melhor oportunidade para as autoridades guineenses, sejam elas quais forem, face à actual conjuntura, reverem se vale a pena ou não a continuidade da Guiné-Bissau na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa!

A CPLP deveria servir de mediadora e não de juiz tomando em consideração apenas o que lhe interessa e em defesa de interesses pessoais, expansionistas e económicos, ao ponto de ter como discurso único, a confrontação.

Quem tem medo da CPLP?

O que é que a CPLP tem feito pela Guiné-Bissau?

O que tem ganho a CPLP com a Guiné-Bissau?

Didinho 03.05.2012

OS GUINEENSES DEVEM CLARIFICAR SE QUEREM A PAZ FAZENDO A GUERRA OU A PAZ ATRAVÉS DO DIÁLOGO!


Portugal tem tido uma postura de provocação e de intimidação, relativamente à Guiné-Bissau, sim, à Guiné-Bissau! Não se compreende como é que Portugal não percebeu ainda que toda a pressão que está a suscitar supostamente contra o "Comando Militar" que deu o golpe de Estado de 12 de Abril,  pode culminar num conflito sangrento, do qual o povo guineense é que sairá a perder.

A atitude de Portugal com o envio de mais meios navais com destino à Guiné-Bissau é uma afronta intolerável para as populações guineenses e não se insere numa busca de soluções negociadas e pacíficas para a crise guineense.

Só Portugal é que tem cidadãos seus na Guiné-Bissau?

Algum cidadão português pediu para ser resgatado da Guiné-Bissau?

Por acaso a TAP não retomou os voos para Bissau?

Por que anseia Portugal por uma guerra na Guiné-Bissau?

Dizem os governantes portugueses que foi graças às suas iniciativas e com apoio da Comunidade Internacional, que Raimundo Pereira e Carlos Gomes Júnior foram libertados, quando corriam risco de vida... Mas que grande anedota...!

Por acaso Raimundo Pereira e Carlos Gomes Júnior foram resgatados numa intervenção especial de algum comando especial português ou outro?

Ou foram libertados depois de conversações entre o "Comando Militar" e a CEDEAO?

Se o "Comando Militar" quisesse eliminar essas duas figuras, quem os teria impedido, inclusive, no próprio dia do golpe?

Deixem-se de aventuras, pois o tempo dos descobrimentos já lá vai...

Ou apoiam com iniciativas visando o diálogo, o entendimento e a Paz, ou então, abstenham-se do que se passa na Guiné-Bissau! Didinho 02.05.2012


Se até com rebeldes armados se negoceia (há exemplos por todo o mundo) onde está a razão para a intolerância, quando, face ao actual cenário da Guiné-Bissau com a consumação do golpe de Estado de 12 de Abril, existir, realmente, quer se queira ou não admiti-lo, um poder militar assente numa Instituição da República, as Forças Armadas (ainda que por força desse golpe de Estado) que domina e controla o Estado?

O diálogo quando se trata de um conflito, requer inteligência, poder negocial e muita paciência.

Quando durante o processo de diálogo, uma das partes diz que perdeu a paciência, dificilmente se chega a uma solução negociada.

O diálogo não se impõe, promove-se, constrói-se com os pontos de vista das partes envolvidas e o sucesso ou a ruptura desse diálogo, dessa negociação, depende, igualmente, da atitude das partes envolvidas.

O que se pretende para a Guiné-Bissau?

A Paz fazendo a Guerra?!

Avançamos com o radicalismo e iniciamos uma guerra em solo guineense?

Alguém sabe que consequências pode ter essa guerra, quanto tempo levará, quantas vítimas provocará e como ficará a Guiné-Bissau depois disso?!

Essa guerra, atingirá os demais países da CEDEAO ou da CPLP?

Essa guerra, reflectirá sobre vidas humanas dos demais países da CEDEAO e da CPLP?

Sejamos realistas, condenemos o golpe, mas não fechemos a porta do diálogo e das negociações, pois serão os guineenses a sofrer na pele as consequências de uma guerra desnecessária.

Alguém de bom senso acredita que depois de tudo o que aconteceu por estes dias, seria razoável recolocar quer o Presidente da República Interino, quer o Primeiro-Ministro, nos seus cargos, como se nada tivesse acontecido?

Estarão ambos psicologicamente capazes de retomar os seus cargos, em liberdade de juízo, despidos de ressentimentos e sem a tentação de se vingarem de alguém por aquilo que passaram?

Se a questão é condenar o golpe, vamos todos condenar o golpe, se é que há quem não o tenha feito, incluindo os próprios militares, ao reconhecerem ser um acto inconstitucional, tendo explicado as razões que os levaram a isso.

Se a questão é o regresso dos militares aos quartéis, eles mesmos já disseram que estão de volta aos quartéis.

Se a questão é devolver o poder aos civis, eles mesmos já fizeram questão que assim fosse.

Vamos promover a guerra na Guiné-Bissau por causa do Raimundo Pereira, do Carlos Gomes Júnior, do António Indjai?

Tenhamos juízo e salvemos o nosso pequeno, mas cobiçado país!

A PAZ SUSTENTÁVEL NÃO SE OBTÉM COM A GUERRA (O MUNDO ESTÁ CHEIO DE EXEMPLOS)! Didinho 30.04.2012


NEGOCIAR IMPLICA FLEXIBILIDADE, CEDÊNCIA PARTE A PARTE E NÃO UMA IMPOSIÇÃO UNILATERAL!

QUE RETOMA DA ORDEM CONSTITUCIONAL SE PRETENDE, QUANDO UM PRIMEIRO-MINISTRO ABANDONA O SEU CARGO, SEM TER HAVIDO ACTO OFICIAL DA SUA EXONERAÇÃO E, NUMA ATITUDE DE ABUSO DO PODER, ESSE MESMO PRIMEIRO-MINISTRO NOMEIA UMA PRIMEIRA-MINISTRA PARA OCUPAR O SEU CARGO...?

QUE RESPEITO PELA CONSTITUIÇÃO E PELAS LEIS MOSTROU O PRIMEIRO-MINISTRO, QUE, PARA VER SUA CANDIDATURA VALIDADA ENCENOU QUE TINHA DEIXADO DE SER PRIMEIRO-MINISTRO (QUANDO, ISSO, A ACONTECER, LEGALMENTE, IMPLICA A QUEDA DO GOVERNO), MAS DEPOIS DO GOLPE MILITAR DE 12 DE ABRIL, (RE) APARECE EM CENA COM O ESTATUTO DE PRIMEIRO-MINISTRO?

QUEM FOI QUE DEU UM TIRO NO PRÓPRIO PÉ E "DERRUBOU" SEU PRÓPRIO GOVERNO?

QUEM COLOCOU O PAÍS NESTA SITUAÇÃO DE CRISE, SENÃO O PRIMEIRO-MINISTRO CARLOS GOMES JÚNIOR E A SUA AMBIÇÃO DESMEDIDA PELO PODER?!

SEJAMOS HONESTOS SE DE FACTO, ESTAMOS OU ESTIVERMOS COMPROMETIDOS COM O PAÍS E NÃO COM O FULANO OU BELTRANO...

SERÁ QUE SOMOS TODOS BURROS?! Didinho 30.04.2012


Que se inicie o processo de transição, e que os guineenses em geral, mas sobretudo os governantes, políticos e militares, aprendam mais uma lição sobre o significado, a importância, as consequências positivas e negativas do uso e do abuso do PODER.

O povo guineense deve assumir, de vez, o seu compromisso para com a Guiné-Bissau (no dia-a-dia, todos os dias e não apenas quando há crises e conflitos sejam eles políticos ou militares) e a necessidade da sua participação activa na fiscalização da governação do país que é de todos, assim como no respeito pela Constituição e pelas Leis, por parte dos órgãos de soberania.

Felizmente houve diálogo, felizmente, não houve guerra, felizmente, não houve derramamento de sangue.

Tudo o que aconteceu podia ter sido evitado, desde que houvesse respeito pela Constituição da República, diálogo e respeito pela instituição denominada Forças Armadas Revolucionárias do Povo "FARP".

Não há vencedores nem vencidos no final desta crise. Há, sim, novos aprendizes e mais repetentes de uma disciplina que se apresenta difícil de assimilar pelos governantes, políticos e militares da Guiné-Bissau: As relações do poder numa perspectiva de defesa do interesse nacional e do bem-estar comum! Didinho 28.04.2012


Podemos condenar o golpe de Estado, devemos fazê-lo sem hesitações, os nossos militares saberão compreender a indignação popular e seria bom que no final desta crise pedissem desculpas ao nosso povo, pelos inconvenientes causados; podemos manifestar vontade de ver uma missão  internacional militar e policial, numa vertente multidisciplinar (não armada, ao abrigo de uma resolução da ONU e a pedido das autoridades soberanas da Guiné-Bissau), que ajude no programa de reformas das forças de defesa e segurança, ninguém levará isso como uma ameaça ao que quer que seja; Porém, propor uma força de confrontação militar no intuito de humilhar e aniquilar as nossas Forças Armadas, isso, que fique bem claro, não aceitaremos NUNCA!


ISSO MESMO, IRMÃOS GUINEENSES QUE ESTÃO NO PAÍS, RETOMEM AS VOSSAS ACTIVIDADES, SEJAM ELAS QUAIS FOREM, E PERMITAM QUE OS POLÍTICOS E OS MILITARES DISCUTAM E ENCONTREM, ATRAVÉS DO DIÁLOGO, A SOLUÇÃO POSSÍVEL, CERTAMENTE NÃO A MELHOR NA PERSPECTIVA DE CADA UM, MAS IDEAL PARA O CONTEXTO ACTUAL DA GUINÉ-BISSAU E NA SALVAGUARDA DOS INTERESSES DO COLECTIVO!

OS MILITARES ASSUMIRAM PERFEITAMENTE QUE NENHUM GOLPE DE ESTADO É SOLUÇÃO, TENDO EXPLICADO, IGUALMENTE, DE FORMA SUSTENTADA, OS MOTIVOS QUE OS LEVARAM A TAL ACTO QUE, PRETENDEMOS, NÃO SE REPITA NA GUINÉ-BISSAU. CONTUDO, MAIS DO QUE CONDENAR OS NOSSOS IRMÃOS MILITARES, TENHAMOS A CORAGEM DE NOS JUNTAR A ELES NO ASSUMIR DOS ERROS, IDENTIFICADAS QUE ESTÃO AS PRINCIPAIS CAUSAS QUE TÊM MOTIVADO ACÇÕES DISPENSÁVEIS NO PROCESSO DEMOCRÁTICO E DE CONSTRUÇÃO DE UM VERDADEIRO ESTADO DE DIREITO NA GUINÉ-BISSAU.


O site www.didinho.org é também a minha casa, é também parte activa da minha vida, por isso, independentemente da reestruturação por que irá passar, e do tempo que for necessário para isso, não acaba!

O Projecto Guiné-Bissau CONTRIBUTO que funcionou de Maio de 2003 a 17 de Abril de 2012, esse sim, acabou e todos os colaboradores com publicações até 17 de Abril de 2012 terão todos os seus trabalhos arquivados num manual tipo livro on-line em versão pdf e publicados num espaço de homenagem e gratidão por tudo quanto fizeram pela Guiné-Bissau e pelo Projecto CONTRIBUTO ao longo destes anos.

Daqui para a frente, reestruturar é a palavra de ordem, tendo como referência a aprendizagem ao longo de nove anos de existência.

A Guiné-Bissau não ficará sem o seu espaço de cidadania assente na reflexão e no debate de ideias!

Didinho - 18.04.2012

Por uma questão de preservação da obra colectiva que é o Projecto CONTRIBUTO e afim de evitar (entre muitas possibilidades) a usurpação e o consequente plágio dos milhares de trabalhos contidos no site www.didinho.org decidi retirar do servidor que aloja o site todos os trabalhos publicados. É um trabalho moroso, mas já iniciado. Lamento, uma vez mais, que se tenha chegado a este ponto. Os colaboradores com trabalhos publicados podem ficar descansados que o arquivo existe, e sempre que necessitarem de algum trabalho anteriormente publicado, basta solicitarem-me o respectivo envio por e-mail.

 

Fernando Casimiro (Didinho)

18.04.2012

 


Gratidão

 

Caríssimo camarada,

Antes mais, peço-lhe encarecidamente que considere o meu desejo de ver estas pequenas linhas publicadas no corpo do site.

Depois de ver a sua publicação de despedida, não podia deixar de expressar o meu lamento e ao mesmo tempo a minha imensa gratidão por todo o trabalho em prol da Guiné-Bissau e dos Guineenses.

Sou e serei sempre um discípulo seu! Se deixei de contribuir assiduamente com o Projecto Contributo, a razão prende-se, única e exclusivamente, com questões de estudo e actividades de campo em associações juvenis e movimentos ligados a Guiné-Bissau.

O seu trabalho ficará na história, quer agrade a alguém ou não! Porque atingiu uma qualidade e uma dimensão tal, que nenhuma instituição ou guineense a título individual tinha conseguido. E com isso revelou uma outra Guiné-Bissau, aos próprios guineenses e aos não-guineenses.

Por ventura, contra a sua vontade, mas faço voto que o imenso amor que sei que tem pela Guiné-Bissau o faça regressar rapidamente e com mais carga para lutar pelo seu lema: Guiné Positiva.

Um enormíssimo obrigado, do fundo do meu coração.

Edson Incopté

17.04.2012


Sou apenas um  entre mais de um milhão e meio de filhos da Guiné-Bissau. Tal como muitos, considero ter feito a minha parte, ter dado o meu contributo na busca de soluções para o país que me viu nascer. Neste momento difícil que a Guiné-Bissau atravessa, perante a indelicadeza e a ingratidão de muitos dos meus irmãos guineenses, traduzidas em hipocrisias nalguns casos e, noutros, em ataques pessoais assentes na cobardia, que deixei de ter paciência para aturar e às quais a minha boa educação e o respeito pelos leitores e visitantes do site não me permitem responder à letra, suspendo a minha participação no debate de ideias sobre a Guiné-Bissau!

Nos dias que correm, todos querem ensinar-me a reflectir, como reflectir e sobre o quê; a escrever, como escrever e sobre o quê; a decidir, como decidir e sobre o quê...

Prontificaram-se "juízes" de todas as proveniências para me julgarem... De que me acusam?

Sinceramente...quando comecei a publicar em Maio de 2003, onde estava toda essa gente?

Hoje, volvidos nove anos, onde está algum trabalho de toda essa gente, para ao menos, mostrarem-me o que fizeram, na mesma área de intervenção cívica como fiz ao longo destes anos em relação ao Projecto CONTRIBUTO?

Mostrem-me o que escreveram e partilharam ao longo de todos estes anos. Mostrem-me que outro trabalho conseguiu reunir tantos quadros e intelectuais guineenses e de muitos outros países?

Mostrem-me a elegância ou a deselegância da vossa forma de escrever, o que deixam como legado e a quem...

Basta, irmãos, tenho mais que fazer do que estar a desperdiçar meu precioso tempo e a descarregar minhas valiosas energias pela causa guineense (uma causa incompreendida e nunca verdadeiramente assumida pelos próprios guineenses), quando na ausência de estímulos, recebo incompreensão, insultos e ameaças.

Como nunca vivi à custa da Guiné-Bissau, nem de ninguém, para além dos meus pais, enquanto estive debaixo das suas responsabilidades, fico por aqui, na certeza de que não condicionarei nada na minha vida e em nenhum aspecto.

Quando os meus irmãos percorrerem o caminho que já percorri, estou certo de que conseguirão perceber a importância desta obra que é o Projecto CONTRIBUTO.

O meu tempo, o meu precioso tempo, será aproveitado para viver e partilhar a vida, trabalhar, estudar, divertir, escrever as minhas memórias, transformar as minhas reflexões em obra literária, deixando assim que todos aqueles que hoje têm mais e melhor visão sobre a Guiné-Bissau (não que eu me sinta detentor dessas faculdades), possam igualmente fazer a parte que lhes compete, expondo as suas sabedorias e conhecimentos ao serviço do país, ao serviço de outros irmãos nossos que precisam daqueles que não dizem apenas que fazem, mas que fazem mesmo e, sabem fazer!

Se um dia se lembrarem de mim e precisarem dos meus "disparates", contactem-me "via satélite", pode ser que, na viagem entre Terra e Marte, me encontre ainda mais próximo de Terra do que de Marte e decida regressar...

Boa sorte a todos, Felicidades para a nossa Guiné-Bissau!

Que a minha "ausência" seja sinónima de Paz e Estabilidade para a Guiné-Bissau, tal como reclamado por muitos. Que tenham bom proveito!

Não podia deixar de agradecer a todos quantos, ao longo destes anos, deram o máximo a este Projecto e à Guiné-Bissau!

Os meus agradecimentos, igualmente, a todos quantos souberam valorizar e divulgar esta obra colectiva!

Sou apenas um dos muitos filhos da terra...que também é sol, suor, verde e o mar...

Fernando Casimiro (Didinho)

16.04.2012


SE temos políticos incompetentes e corruptos, militares incompetentes e corruptos, IMPORTA CONCLUIR QUE também TEMOS juízes incompetentes e corruptos, que sustentam a inconstitucionalidade e a ilegalidade NUM SUPOSTO ESTADO DE DIREITO, promoveNDO, COM ISSO, a INJUSTIÇA, A impunidade E A INSTABILIDADE NO PAÍS. UM JUÍZ NÃO É UM DEUS! Didinho 12.04.2012


A INCONSTITUCIONALIDADE E A ILEGALIDADE, A EXEMPLO DA IMPUNIDADE, PASSARAM A SER REGRAS NUM ESTADO QUE SE DIZ DE DIREITO, MAS QUE NÃO É! EM ÁFRICA OS DITADORES SÃO LEGITIMADOS PELA CONVENIÊNCIA DA COMUNIDADE INTERNACIONAL ATRAVÉS DOS SEUS NÚCLEOS DE INTERESSE. A GUINÉ-BISSAU É DOS GUINEENSES E A ELES, SÓ A ELES, CABE RESOLVER OS SEUS PROBLEMAS EM MATÉRIA DE SOBERANIA! Didinho 28.03.2012


O guineense tarda em perceber que é usado pela Comunidade Internacional para análises comparativas de cariz antropológico. Através da teoria do evolucionismo, "Morgan estabeleceu os três principais estados pelos quais teriam de passar todas as sociedades a fim de atingirem o progresso: a selvajaria, a barbárie e finalmente a civilização." Para a Comunidade Internacional, a sociedade guineense ainda se situa entre a selvajaria e a barbárie, por isso, a Guiné-Bissau e os guineenses estão sempre a ser "aconselhados" a seguir exemplos de outros povos, outras sociedades, outros países... Por isso haver um conceito de Estado de Direito Democrático apenas para os guineenses e para a Guiné-Bissau, reconhecido pelos que já são civilizados... Exigimos respeito! Didinho 28.03.2012


QUEM EXONEROU O PRIMEIRO-MINISTRO CARLOS GOMES JR., PARA SER APRESENTADO COMO EX-PRIMEIRO-MINISTRO?

QUEM NOMEOU, QUEM DEU POSSE À DESIGNADA PRIMEIRA-MINISTRA DA GUINÉ-BISSAU, EM EXERCÍCIO, PARA CHEFIAR UM GOVERNO LEGITIMADO NAS URNAS E EMPOSSADO POR UM PRESIDENTE DA REPÚBLICA ELEITO, TAL COMO CONSTA NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA?

SE O PRIMEIRO-MINISTRO CARLOS GOMES JR. DEIXOU DE SER PRIMEIRO-MINISTRO, É PORQUE O GOVERNO DEIXOU IGUALMENTE DE EXISTIR!

COMO É QUE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA INTERINO VÊ TODA ESTA SITUAÇÃO DE ILEGALIDADE E INCONSTITUCIONALIDADE?

QUE REACÇÕES DEVERIAM TER OS PARTIDOS POLÍTICOS?

QUE REACÇÃO DEVERIA TER O POVO GUINEENSE?

ONDE ESTÁ O NOSSO POVO PARA REIVINDICAR O MAL POR QUE TEM PASSADO, AO INVÉS DE BAJULAR O CANDIDATO CARLOS GOMES JR.?

ONDE ESTÃO OS NOSSOS JURISTAS?

TEMOS CONSTITUIÇÃO?

TEMOS ÓRGÃOS DE SOBERANIA?

OU TEMOS UM PAÍS QUE, AO QUE TUDO INDICA, É PERTENÇA DE UM CORRUPTO, MÃOS DE SANGUE, QUE O NEGOCEIA A CADA DIA QUE PASSA CONFORME AS ÁREAS DE NEGÓCIO?!

NÃO RECONHEÇO MAIS A DIGNIDADE E A CORAGEM QUE SEMPRE CARACTERIZARAM O POVO A QUE PERTENÇO,  SUBSTITUÍDAS QUE FORAM, PELA CULTURA DA BAJULAÇÃO, DA INDIFERENÇA, DA RESIGNAÇÃO E DO MEDO... NÃO ESTAMOS A CONSTRUIR UM PAÍS E, MUITO MENOS, UMA NAÇÃO. ESTAMOS A DESTRUIR A GUINÉ-BISSAU, ESTAMOS A SUICIDAR-NOS ENQUANTO POVO!

DEIXEM-ME DESABAFAR, DEIXEM-ME CHORAR A MINHA TERRA, MINHA AMADA, GUINÉ-BISSAU... Didinho 09.03.2012


AINDA HÁ GOVERNO NA GUINÉ-BISSAU, QUANDO O PRIMEIRO-MINISTRO, QUE NÃO SE DEMITIU, QUE NÃO FOI EXONERADO; O MESMO QUE DELEGOU, ILEGALMENTE, PODERES DE SUBSTITUIÇÃO (COM A DESCABIDA DESIGNAÇÃO DE PRIMEIRA-MINISTRA EM EXERCÍCIO), À MINISTRA DA PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS (QUE É, IGUALMENTE, DIRECTORA DE CAMPANHA DO CANDIDATO ÀS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 18 DE MARÇO E OFICIALMENTE, AINDA PRIMEIRO-MINISTRO DA GUINÉ-BISSAU, CARLOS GOMES JR., QUANDO AMBOS ESTÃO EM CAMPANHA ELEITORAL POR TODO O PAÍS, DESCUIDANDO OS ASSUNTOS DA GOVERNAÇÃO AO MAIS ALTO NÍVEL?

COMPREENDEM AGORA, OS GUINEENSES, PERANTE MUITAS RAZÕES EVIDENCIADAS NO DIA-A-DIA, O PORQUÊ DE A CONSTITUIÇÃO NÃO PERMITIR O CENÁRIO DE UM PRIMEIRO-MINISTRO, SEM SE DEMITIR, SEM SER DEMITIDO, PODER SER CANDIDATO ÀS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS?

SE A CHEFIA DE UM GOVERNO NÃO É IMPORTANTE, ENTÃO, QUE SE ACABE COM AS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS NA GUINÉ-BISSAU! Didinho 06.03.2012


Tu que és guineense, não deixes que a tua Pátria seja legitimada como património de um corrupto e "mãos de sangue" que resolveu candidatar-se a Presidente da República para, numa primeira fase, limpar todo o seu cadastro criminal e, de seguida, apoderar-se de tudo quanto ainda não se tinha apoderado, que é rentável como negócio e que faz parte dos recursos naturais da Guiné-Bissau e de todo o povo guineense, para seu benefício pessoal, familiar e dos seus comparsas/sócios estrangeiros. Diz NÃO a Carlos Gomes Júnior e estarás a evitar o pior para a Guiné-Bissau e para todos os guineenses! Didinho 02.03.2012


As nossas mulheres, as nossas valorosas MULHERES, as nossas mães, as nossas valorosas MÃES, não devem abdicar da dignidade a troco de subserviência, deixando-se manipular por interesses mesquinhos da estratégia do "senhor ganancioso". Não é o Carlos Gomes Jr., enquanto Primeiro-ministro quem paga os ordenados dos servidores do ESTADO. É o ESTADO, enquanto empregador, quem o faz a troco da prestação de serviço de cada um, num acordo entre as partes. Esse acordo, entre direitos e deveres de parte a parte, que requer e exige, da parte do servidor do Estado, disponibilidade e cumprimento de horários, competências, conhecimento (independentemente da profissão de cada um), dedicação, compromisso e responsabilidade etc., requer e exige, igualmente, da parte do Estado, enquanto empregador, o cumprimento das suas obrigações para com o seu funcionário, entre pagamento de salário e outras garantias e regalias constantes do contrato/acordo celebrado com o seu servidor. Didinho 29.02.2012


Sou a favor do boicote às eleições presidenciais de 18 de Março e da retirada das candidaturas dos nove candidatos já validados e em desigualdade de candidatura e de oportunidades com o Primeiro-ministro Carlos Gomes Jr., "candidato do governo", do mesmo governo que está incumbido de realizar as eleições, viciadas e violadas que estão todas as regras e formalidades constitucionais e legais, que sustentam um acto eleitoral transparente, livre e justo! Didinho 28.02.2012


Primeira-ministra em exercício?

Que cargo é esse que não está estabelecido na Constituição da República da Guiné-Bissau?

Quem determinou esse exercício de cargo, já que o Presidente da República Interino não tem competências para tal?

Onde está o respeito pelo povo guineense, pela Constituição da República e pela democracia?

Tanto dinheiro a esbanjar (que daria para resolver muitos problemas sérios das necessidades dos guineenses e da Guiné-Bissau), numas eleições a realizar apenas para a confirmação da legitimação da ditadura, do crime e da impunidade na Guiné-Bissau! Didinho 28.02.2012


Antes da onda eufórica do Facebook, o Didinho já escrevia sobre a Guiné, pagando do seu bolso para isso, através do site www.didinho.org que não é grátis, contrariamente às páginas do Facebook ou dos blogues do Google (blogspot), divulgando as potencialidades do país, denunciando/criticando o que estava (e está) mal, incentivando outros guineenses e amigos da Guiné-Bissau a comprometerem-se com a Guiné-Bissau. No site www.didinho.org não se escreve apenas sobre a realidade política. Há outros temas específicos abordados por distintos especialistas, entre secções como a Educação, a Saúde, a Cultura, a Criança, a Mulher, o Turismo; a voz a todos através do espaço "Nô Djunta Mon".; há registos de dados específicos sobre diversas realidades do país e muito mais. São muitos e de diversas proveniências os leitores, estudiosos, investigadores e outros (políticos e governantes incluídos), que consultam, solicitam informações, aconselhamentos, etc., sobre a Guiné-Bissau, a partir do site www.didinho.org São poucos os que desgostam, contrariamente aos milhares que não passam um dia sem acederem ao nosso site, ao site de todos nós, e atenção que, mesmo aqueles que desgostam, estão comprometidos com o acesso ao www.didinho.org mesmo que seja para descarga/alívio de consciência... Estamos a trabalhar na reestruturação do nosso site! Obrigado a todos os nossos leitores e aos fãs no Facebook. Cumprimentos, Didinho 24.02.2012


Seria interessante que os candidatos (eleições presidenciais antecipadas de 18 de Março) validados pelo Supremo Tribunal de Justiça, incluíssem no manifesto de suas candidaturas, a revisão da Constituição da República ou, numa conjuntura mais realista, sensibilizassem e promovessem o debate para a idealização/elaboração de uma nova Constituição que tenha em conta todas as transformações sociais e políticas ocorridas na Guiné-Bissau desde o fim do monopartidarismo/início do multipartidarismo e, "traduzido" num código linguístico que fosse de fácil compreensão e interpretação não só pelos juristas nacionais e outros, mas de todos os guineenses. Não seria demais, sugerir que a Constituição da República, passo a passo, fosse traduzida do português para o crioulo e, do crioulo para os dialectos nacionais, promovendo a sua difusão audiovisual, de forma a chegar a todos os recantos do país, via rádio ou televisão. Se o nosso povo conseguir perceber e assimilar o que está na Constituição da República, evitaremos muitos problemas recorrentes que têm sido obstáculos para a sustentação de um Estado de Direito e da afirmação da Paz e da consequente Estabilidade e Desenvolvimento do país. Didinho 24.02.2012


Há pessoas que apenas sabem comentar ou citar, promovendo o "bota abaixo". Não são criativas, não produzem ideias, não apresentam sugestões, não têm originalidade na emissão de opiniões, nunca se predispuseram a enfrentar situações em defesa de causas, com medo de represálias e, quando reproduzem citações, convencidas de estarem a atingir outros, esquecem-se de que estão a ver-se ao espelho, a insultarem-se a elas mesmas, enquanto cobardes e incapazes! Didinho, guineense, cabralista, pensador, produtor de ideias, promotor de debates, combatente de causas sociais, cidadão político! 24.02.2012 www.didinho.org


Gostaria de ver os meus irmãos guineenses e os amigos da Guiné-Bissau a substituírem o termo "Guiné melhor" nas suas intervenções. "Guiné melhor" era a designação do projecto demagógico da política colonialista do então Governador da Guiné portuguesa, à época General António Spínola. Durante o seu mandato de Governador da Guiné, várias foram as acções arquitectadas por Spínola, visando a liquidação física de Amilcar Cabral... Há quem tenha razões, entre saudosismos dos velhos tempos e desilusões da era após-independência, para gostar de usar o termo "Guiné melhor", conhecendo o seu contexto; outros há, que gostam de usar o termo por soar bem e significar tudo de bom para a Guiné, na abrangência e pureza do significado, mas desconhecendo o autor de referência do termo, bem como a sua real perspectiva na conjuntura da Guerra Colonial. Com todo o respeito por uns e outros, prefiro usar "Guiné-Bissau Positiva ou Guiné Positiva"! Mantenhas Didinho 21.02.2012


Pois é! Ninguém pode esconder o que está à vista de todos, ou o que é sentido e manifestado pelas populações. Se os guineenses mais lúcidos tivessem (ou tiverem ) a coragem de reclamar por melhores condições de vida para as nossas populações (mais desfavorecidas, desprotegidas), certamente o poder político teria que repensar a sua postura de respeito e consideração pelos votos dos eleitores e, consequentemente, os programas de governação e as estratégias para um desenvolvimento descentralizado do país, se é que se trata de descentralização, visto que, mesmo Bissau, a capital, é uma cidade em ruínas, contrariamente aos elogios de uns poucos que se contentam com a realização de umas obras para "enganar os olhos", querendo mostrar que está tudo bem e que estamos a crescer, a desenvolver... Para poucos com habitação condigna e bem apetrechada; com energia eléctrica, água canalizada, rede de esgotos, três ou mais refeições por dia, filhos a frequentar escolas privadas, viagens frequentes ao estrangeiro, para inclusive passar férias e realização de tratamentos/consultas médicas; para esses poucos que não sabem o que é não ter salário muito ou pouco, ao fim do mês, esses que estão diariamente a elogiar a desgovernação do país e a promover a usurpação do património nacional - bem comum de todos os guineenses - por governantes corruptos, incluindo sanguinários, certamente julgam que guineenses são apenas os poucos que tudo têm e a Guiné-Bissau apenas se resume aos espaços tidos como suas propriedades... Fiquem-se pelos elogios, caros irmãos e veremos quem acudirá ao nosso povo...Didinho 19.02.2012


"Foram evocadas questões de inconstitucionalidade (...) Pedimos pareceres a constitucionalistas credenciados e temos esses pareceres guardados", disse o primeiro-ministro guineense, que será o candidato oficial do partido PAIGC nas eleições presidenciais, agendadas para 18 de março.

Gomes Júnior indicou ainda que a própria lei eleitoral guineense refere que qualquer candidato à Presidência da República tem direito a 55 dias de suspensão de funções e mais cinco dias depois do ato eleitoral. "
Excertos de uma publicação da Agência LUSA - 12.02.2012

Pelos vistos, o ainda Primeiro-ministro Carlos Gomes Jr., diferencia os diversos constitucionalistas, entre credenciados e não credenciados e, provavelmente, entre os guineenses e não guineenses, mostrando com isso, desrespeito e desconsideração pelas capacidades dos juristas guineenses. É ou não um Constitucionalista credenciado o Professor Dr. Emílio Kafft Kosta, Professor de Direito na Faculdade de Direito de Bissau e na Faculdade de Direito de Lisboa...?!

Um Primeiro-ministro que diz que tem os pareceres jurídicos guardados... Guardados para quê, para mostrar a quem e quando, Sr. Carlos Gomes Jr.? Porque não mostrou esses pareceres à plateia que assistiu à sua encenação teatral?

Sobre a Lei eleitoral para Presidente da República, o artigo 13º obviamente não se aplica a quem é Primeiro-ministro, porquanto a limitação dos poderes constitucionais que impede ao Presidente da República Interino de demitir o governo, dissolver a Assembleia, entre outros, torna inelegível o cidadão Carlos Gomes Jr., ao cargo de Presidente da República.

A Constituição da República é a LEI de todas as leis e a questão da inelegibilidade dos candidatos ao cargo de Presidente da República, neste caso, deve ser tida em conta situando os contextos que as competências do Presidente da República Interino lhe conferem e já vimos todos, pela Constituição da República da Guiné-Bissau, o que pode e não pode fazer o Presidente da República Interino.

Lutaremos pela Verdade e pela afirmação da Justiça na Guiné-Bissau e sabemos que o ainda Primeiro-ministro, Carlos Gomes Jr., teme a verdade e a Justiça...

Artº13º (DIREITO DE DISPENSA DE FUNÇÕES)

1 – Os candidatos a Presidente da República e à Deputado, têm direito a dispensa do exercício das suas funções, sejam públicas ou privadas, nos 55 dias antes e 5 dias depois da data do respectivo escrutínio.

2 – A dispensa referida no número anterior não prejudica os candidatos nos seus direitos laborais, incluindo o direito a retribuição.

Didinho 13.02.2012


O Supremo Tribunal de Justiça tem todos os argumentos constitucionais para rejeitar a candidatura de Carlos Gomes Jr. à Presidência da República. Se, no entanto, essa candidatura for viabilizada, por subserviência - fruto dos milhões que Carlos Gomes Jr. roubou à Guiné-Bissau; por pressão do PAIGC - partido no poder, cujo Presidente é Carlos Gomes Jr., ou ainda, por imposição - força do poder que o ditador Carlos Gomes Jr., julga ter, talvez pela presença militar angolana na Guiné-Bissau, então, os guineenses devem preparar-se para o pior, caso Carlos Gomes Jr., venha a ser Presidente da República, pois, certamente, prevalecerá no país o reinado de "tentativas de golpes de estado encenados", como forma de eliminação física de todos os guineenses lúcidos, inconformados e incómodos para Carlos Gomes Jr. Não seria nenhuma novidade... Didinho 11.02.2012


Devemos seguir em frente, semeando, plantando, para que um dia, mais cedo ou mais tarde, outros possam colher, pois que, a Missão que nos foi destinada e confiada, não é a de colher, mas sim dar a colher... Didinho 10.02.2012


Hoje, apetece-me desabafar, é próprio de qualquer ser humano, é próprio de quem tem sensibilidade... aqui vai: Sinto-me por vezes e não raras vezes, excluído (pelos meus irmãos guineenses), de iniciativas em torno da discussão e do debate de ideias nas nossas comunidades no exterior, sobre o país que é de todos nós, a Guiné-Bissau. Porque será? Alguém me ajuda a perceber? Aceito palpites. Antecipadamente grato, um dia feliz para todos. Didinho 08.02.2012


O primeiro-ministro Carlos Gomes Jr., sabe ou deveria saber dos obstáculos constitucionais a uma pretensa candidatura às presidenciais antecipadas de 18 de Março. Deveria ser o Primeiro-ministro um dos promotores do respeito pela Constituição da República. Não deveria ser o ainda Primeiro-ministro, factor de pressão e coação do Supremo Tribunal de Justiça na avaliação para uma validação ou rejeição da sua candidatura. Se desrespeitarmos a Constituição neste processo, também deixaremos de ter autoridade jurídica e moral para questionar futuras violações/subversões da ordem constitucional. A ambição desmedida pelo poder absoluto não deve pôr em causa a afirmação da República da Guiné-Bissau como um Estado de Direito. Didinho 06.02.2012


Uma análise crítica coerente, fundamentada e assumida com responsabilidade, para efeitos de responsabilização criminal ou outra da parte de quem se sentir lesado, enquanto figura pública com estatuto de governante ou político profissional da Guiné-Bissau, é um meio de ajudar a prevenir atropelos e todos os tipos de danos morais e materiais, não só ao país, mas, sobretudo, ao povo guineense! Não vejo mal nenhum quando me referenciam como crítico, certamente, não me associarão à subserviência e espero não ser referenciado num "colectivo" como culpado do estado em que se encontra o Estado da Guiné-Bissau, pois muito ou pouco, certo ou errado, tenho feito a minha parte, enquanto filho da terra, para a mudança rumo a uma Guiné-Bissau Positiva! Didinho 30.01.2012


Queremos, precisamos de um Presidente da República à margem de todos os conflitos partidários e de natureza militar. Um Presidente da República verdadeiro símbolo da Unidade Nacional e digno Comandante em Chefe das Forças Armadas, por atribuição constitucional, que defenda o interesse nacional, que promova o regresso de todos os guineenses à Pátria Mãe. Queremos um Presidente da República que seja referenciado pelo respeito que os seus concidadãos nutrem pelas suas capacidades humanas, profissionais e intelectuais e não um Presidente da República referenciado por ter muito dinheiro roubado ao próprio país, que se orgulha de ter o poder de mandar prender ou matar seus próprios concidadãos e que constitui um obstáculo ao regresso dos filhos da terra ao seu próprio país! Didinho 25.01.2012


A Guiné-Bissau dispensa dirigentes que representam a arrogância, a mentira, o medo, o terror, crises de instabilidade, intriga, incompetência, nepotismo, corrupção, ganância, manipulação de consciência, tudo com vista ao absolutismo. A Guiné-Bissau precisa de gente humilde, honesta, produtiva, capaz; gente que valoriza o país e o povo; que acredita nos jovens, nas suas potencialidades e capacidades, dando-lhes igualdade de oportunidade, encorajando-os a afirmarem-se cada vez mais como garante de um futuro melhor para a Guiné-Bissau e para as gerações vindouras. Dispensamos aqueles que não valorizam o colectivo, mas apenas os seus familiares e amigos! Didinho 25.01.2012


O Primeiro-ministro Carlos Gomes Jr., ao considerar-se "candidato natural" do PAIGC às eleições presidenciais antecipadas, está a negar, antecipadamente, ao Partido, a livre e democrática escolha de outras opções internas. Está a reduzir à insignificância os seus camaradas do partido, pois, pelos vistos, só ele pode ser Presidente da República. Cumpra até ao fim o seu mandato de Primeiro-ministro Sr. Carlos Gomes Jr., pois houve quem tivesse lutado afincadamente em defesa de uma Instituição da República, que é o Governo, para que, pela primeira vez na Guiné-Bissau uma legislatura chegasse ao fim. Pelos vistos, o Sr. Primeiro-ministro agora já minimiza o cargo de Chefe do Governo, sonhando e pensando apenas em ser Presidente da República para depois vir a tentar mais tarde, alterar a Constituição e criar um regime presidencialista na Guiné-Bissau, que lhe dê poderes de um Presidente vitalício... Cumpra o seu mandato, saia e deixe a Guiné-Bissau ser dirigida por pessoas honestas, "limpas" e competentes. Já basta de IMPUNIDADE! Didinho 24.01.2012


Há muita coisa por clarificar na Guiné-Bissau, para não dizer tudo, quer a nível de crimes de sangue, de corrupção e outros, sendo que em todos eles, a maioria dos principais dirigentes governativos está/esteve envolvida, directa ou indirectamente.

Para que o amanhã não seja de arrependimento, sejamos coerentes e tomemos apenas partido do ÚNICO e VERDADEIRO PARTIDO de TODOS os guineenses, a GUINÉ-BISSAU!

Se o país está mal, há responsáveis por isso. Devemos identificá-los e responsabilizá-los, moral ou criminalmente, ainda que muitos já tenham falecido. É preciso coerência na atribuição/designação de referências nacionais positivas!

Na Guiné-Bissau os políticos, governantes e militares "aprenderam" a falar de democracia, de boa governação, de combate ao narcotráfico, de paz, de estabilidade, de desenvolvimento, de reconciliação nacional, de interesse nacional etc., passando todos a ser uns "tipos porreiros", ao ponto de ninguém ter responsabilidades no estado em que se encontra o Estado... E o povo, como sempre, deixa-se manipular, por interesses vários, tomando-os a todos como heróis e verdadeiros promotores da verdadeira estabilidade, paz e desenvolvimento que o país precisa. Um povo com tantos novos valores da geração que não pertence aos combatentes da liberdade da pátria, a quem agradecemos o percurso e a missão da luta armada de libertação nacional (a luta depois da proclamação da independência e do reconhecimento do Estado da Guiné-Bissau, passou a ser pelo desenvolvimento do país e pelo bem-estar das populações) ainda insiste, erradamente, em reconhecer que, para além dos que foram à luta, nenhum outro guineense assume relevo como referência digna do termo. Sinto-me impotente para ajudar a mudar o estado das coisas no meu país! Estou triste, desgastado e reticente se vale a pena continuar a trabalhar como até aqui!

 

Como ser humano, a minha meta é a EXCELÊNCIA (em tudo o que faço) e não a PERFEIÇÃO! Didinho


A vida ensina-me todos os dias porque faço questão de aprender a conhecer-me e a caracterizar-me, questionando os meus actos no dia-a-dia, tendo como espelho, resposta ou orientação de correcção, os princípios divinos, porque também sou filho de Deus! Didinho


O HOMEM, PRECISA ENTENDER QUE A RAZÃO PRINCIPAL DAS GUERRAS E CONFLITOS NO MUNDO,  DERIVA DO FACTO DE NÃO ACEITAR O PRÓXIMO COMO SEU IRMÃO E NÃO REVER NELE A ESSÊNCIA DA SUA PRÓPRIA RAIZ. Didinho

Os que se julgam guineenses pela sua cor da pele ou por acharem que têm um tipo de sangue que mais nenhum ser humano tem, convencer-se-ão, mais depressa do que se julga, que a Guiné-Bissau é um espaço onde a mistura de povos é, afinal, a característica comum de todos os guineenses! Didinho 22.12.2011


Para muitos guineenses, (não todos obviamente) é triste dizê-lo, os melhores filhos da terra, as melhores referências, do país que é de todos nós, pasme-se, são aqueles que ao longo dos anos foram prejudicando, directa ou indirectamente o Estado e, quiçá, o próprio povo guineense, entre governantes com as mãos sujas de sangue a corruptos de várias envolvências e classificações-tipo. A conveniência e conivência para uma relação de sustento do tacho, por excelência, infelizmente, a isso obriga... Triste sina a nossa... Didinho 10.12.2011


Sem a dinâmica social com base na cidadania, de muitos guineenses conhecidos ou anónimos, entre muitos que foram assassinados, outros perseguidos, feitos prisioneiros e torturados; outros ainda obrigados a permanecer longe da Pátria que os viu nascer, numa luta pacífica quase sempre de forma isolada, na qual cada um prestou-se a dar o melhor contributo, para que valores humanos e princípios democráticos fossem assimilados, respeitados e partilhados, não haveria, nos dias de hoje, um clima favorável à estabilidade na Guiné-Bissau.

O apoio internacional foi e continuará a ser importante, sem dúvida, mas é na revolução de mentalidades no seio da sociedade guineense que está a razão principal das mudanças comportamentais dos políticos, governantes e militares, que passaram a ter em conta que o país é de todos (não de um punhado de pessoas) e por isso, todos devem dar as mãos e trabalhar juntos para a prosperidade dos guineenses e o desenvolvimento da Guiné-Bissau.

Não foram os políticos, governantes ou militares, os impulsionadores da mudança no país. Foi a sociedade guineense desprovida de qualquer estatuto de poder, através de diversos mecanismos pedagógicos de sensibilização e também de pressão, a conseguir essa proeza.

Desenganem-se todos aqueles que pensam que a mudança na Guiné-Bissau é obra do acaso ou de figuras como o Presidente da República, o Primeiro-ministro ou os partidos da oposição. Didinho 26.11.2011

 


Não sou "produto" ou "marca" de referência e concorrência; não sou objecto de comparação. Sou um ser humano, no comum, igual a qualquer outro e no particular, diferente de todos os outros.  Didinho 19.11.2011


Sem capacidade tecnológica, África não conseguirá beneficiar das suas riquezas naturais. Gabamo-nos muito das nossas riquezas a nível dos recursos naturais, não dando conta, porém, que desde há muito, para não dizer desde sempre, os que realmente se aproveitam dessas riquezas são os que têm/detêm o "Know-how", o "savoir-faire", a capacidade de criar/inventar, produzir tecnologia, desenvolver tecnologia, como resultado da aposta na superação e valorização do capital humano.  Didinho 08.11.2011


Aos governantes e políticos guineenses, que trabalhem juntos, ainda que sob o prisma da diferença, mas comprometidos com o interesse nacional. Dêem aos guineenses a possibilidade de desfrutarem a riqueza e beleza do país que é deles e de que tanto se orgulham! 27.10.2011 Didinho


Na concertação, na busca do consenso para se encontrar o melhor caminho, a(s) melhor(es) via(s), para a Paz, Estabilidade e Desenvolvimento da Guiné-Bissau, e consequente Bem-Estar das populações, não deve haver adversários e muito menos, inimigos, mas sim, irmãos, da (e na) mesma "EQUIPA" unidos à volta da mesma causa e do ideal comum, a Guiné-Bissau! 26.10.2011 Didinho


Todos temos limitações em todas as vertentes que caracterizam o ser humano, por isso, quando não conseguimos ver ou chegar mais além no raciocínio, não queiramos avaliar ou julgar alguém, justamente pelas nossas limitações. Se eu não posso, certamente há quem pode; se eu não sei, certamente há quem sabe. E viva a aprendizagem entre os humanos através da partilha da sabedoria e do conhecimento! Didinho 09.10.2011


Trinta e oito anos depois da proclamação da independência, como seres humanos e guineenses que somos, continuamos a viver aquém das nossas potencialidades, quiçá, em prejuízo das nossas aspirações, probabilidades e possibilidades de afirmação, crescimento e evolução (espiritual e material), enquanto povo responsável pela construção de uma Nação forte, sustentada pela harmonia entre os seus filhos, comprometida com a Paz e o Desenvolvimento, em suma, com o BEM-ESTAR dos cidadãos! Didinho 18.09.2011


AS NAÇÕES UNIDAS, HÁ MUITO QUE IGNORAM (JOGANDO COM DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS), O ESSENCIAL DO CONCEITO DOS DIREITOS HUMANOS (NO SEU TODO), COM REFLEXOS EVIDENTES QUE PÕEM EM CAUSA O DIREITO INTERNACIONAL E, CONSEQUENTEMENTE, A PAZ NO MUNDO! Didinho 11.09.2011


Defende ou toma partido dos políticos e governantes (É UM DIREITO TEU), mas, não te esqueças, sobretudo, de defender e tomar partido pelo teu país e pelo povo a que pertences (É UM DEVER TEU)! O MEU PARTIDO É A GUINÉ-BISSAU! Didinho 07.09.2011


JÁ ESTÁ NA HORA DE SE PROVIDENCIAR A CONSTRUÇÃO/EQUIPAMENTO DE UM OU MAIS HOSPITAIS DE QUALIDADE EM BISSAU, ASSIM COMO NOUTRAS CIDADES DO PAÍS E PROMOVER O ENQUADRAMENTO DE PESSOAL MÉDICO HABILITADO PARA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE (DE QUALIDADE) AO NOSSO POVO, INCLUINDO O SR. PRESIDENTE DA REPÚBLICA E TODOS OS GOVERNANTES, QUE, "VOLTA E MEIA"  AUSENTAM-SE DO PAÍS PARA CONSULTAS DE ROTINA E INTERNAMENTOS EM HOSPITAIS NO ESTRANGEIRO... PARA ALÉM DOS CUSTOS, É UMA CONSTATAÇÃO HUMILHANTE PARA A GUINÉ-BISSAU E PARA TODOS OS GUINEENSES! AFINAL, QUE SERVIÇOS PRESTA O NOVO HOSPITAL MILITAR RECENTEMENTE INAUGURADO, CUJA CONSTRUÇÃO FOI FINANCIADA PELA CHINA? Didinho 05.09.2011


UM POLÍTICO QUE ALMEJA SERVIR A REPÚBLICA E OS CIDADÃOS, INSISTINDO QUE O SEU PARTIDO É UMA ALTERNATIVA DEMOCRÁTICA VIÁVEL PARA UMA BOA GOVERNAÇÃO, DEVE PAUTAR-SE POR UMA POSTURA DE ESTADISTA E NÃO DE "INCENDIÁRIO". A GUINÉ-BISSAU E OS GUINEENSES CLAMAM POR ESTABILIDADE, PAZ, E DESENVOLVIMENTO! Didinho 02.09.2011


QUANDO COMECEI A ESCREVER SOBRE A GUINÉ, EM MAIO DE 2003, SENSIBILIZANDO PARA A CONSCIENCIALIZAÇÃO E PARA O DEBATE DE IDEIAS, DENUNCIANDO O QUE ESTAVA MAL E ERA DO CONHECIMENTO DE TODOS, POUCOS ACREDITAVAM NA FORÇA E NO PODER DAS PALAVRAS E, MUITO MENOS, NO ALCANCE DA INTERNET... VOLVIDOS 8 ANOS, JÁ NÃO É SÓ O DIDINHO QUEM ESCREVE, QUEM TRANSMITE A MÍSTICA DE UM POVO E DE UMA PÁTRIA, AINDA BEM! Didinho 01.09.2011


É IMPORTANTE QUE AS DISPUTAS PELO PODER NA GUINÉ-BISSAU SE ASSENTEM UNICAMENTE NAS VIAS DEMOCRÁTICAS E LEGAIS; NÃO COMPROMETAM, EM NENHUMA INSTÂNCIA, A PAZ, A ESTABILIDADE, A COESÃO SOCIAL E O DESENVOLVIMENTO DO PAÍS! Didinho 31.08.2011


NÃO DEVEMOS APENAS DIZER QUE SOMOS CAPAZES DE FAZER ISTO OU AQUILO, PARA QUE AS NOSSAS CAPACIDADES SEJAM RECONHECIDAS. DEVEMOS, ACIMA DE TUDO, MOSTRAR NA PRÁTICA O QUE SOMOS CAPAZES DE FAZER!  DIZER NÃO É SINÓNIMO DE FAZER E ESTÁ AO ALCANCE DE QUALQUER UM. FAZER, IMPLICA MOSTRAR TRABALHO E TRABALHO É COMPETÊNCIA... Didinho


A MAIOR RIQUEZA DA GUINÉ-BISSAU SÃO OS GUINEENSES! PREOCUPEMO-NOS POIS, COM A SALVAGUARDA, COM A VALORIZAÇÃO E O APROVEITAMENTO DOS NOSSOS RECURSOS HUMANOS, EM PRIMEIRO LUGAR, PARA QUE TODAS AS OUTRAS RIQUEZAS POSSAM CONSTITUIR MAIS VALIAS PARA O PAÍS E, CONSEQUENTEMENTE, PARA O BEM-ESTAR DAS POPULAÇÕES! Didinho


Se todos unirem forças e esforços, a onda de mudanças em curso no mundo, pode direccionar-se para a defesa dos direitos das Mulheres e crianças do sexo feminino, com vista a regulamentações tendentes a pôr fim à mutilação genital feminina, encoberta que está sob falsos argumentos religiosos, suportados por políticos que dizem respeitar os direitos humanos, mas que na verdade, são cúmplices dos atropelos aos direitos humanos! Didinho 06.02.2011

Não aceitemos mais, enquanto guineenses, que uns e outros, a bem dos seus interesses, nos dividam, enfraquecendo-nos; nos intriguem virando-nos uns contra os outros, quando o que está em causa é o interesse nacional, quiçá, a soma dos interesses de todos os guineenses e não apenas, de um grupo ou grupos de guineenses! A Guiné apenas precisa do compromisso dos seus filhos para que tudo o "resto" seja uma realidade! Didinho 10.04.2014

A Guiné-Bissau é a soma dos interesses de todos os guineenses E NÃO DOS INTERESSES DE UM GRUPO OU DE GRUPOS DE GUINEENSES! Didinho


VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR!

Cultivamos e incentivamos o exercício da mente, desafiamos e exigimos a liberdade de expressão, pois é através da manifestação e divulgação do pensamento (ideias e opiniões), que qualquer ser humano começa por ser útil à sociedade! Didinho

O MEU PARTIDO É A GUINÉ-BISSAU!

 

MAPA DA GUINÉ-BISSAU


VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR!

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