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PROTAGONISMOS
Fernando Casimiro (Didinho) 17.06.2013
Conhecendo Otílio Camacho desde os tempos de juventude, em Bissau, ainda que mais novo que ele, nós que até éramos vizinhos, moradores na mesma rua, sinceramente, não me surpreende o seu carácter e os seus posicionamentos de hoje... Quando me passaram a chamada telefónica para falar com ele e depois das saudações, disse-me o seguinte: epá, preciso de conversar contigo. Ao que respondi que sim, que não havia nenhum inconveniente, mas que estava em Londres apenas até domingo à tarde, sendo que tinha chegado na sexta-feira à noite. Otílio Camacho, como se tivesse sido eu a solicitar conversa com ele, disse-me logo de seguida: epá, hoje (sábado) não posso, porque tenho um almoço e amanhã (domingo) também não posso, porque tenho um baptizado! Fiquei estupefacto, mas ainda assim, sempre de forma gentil, propus-lhe que me contactasse posteriormente, por telefone, ou por e-mail e me desse a conhecer o que precisava de falar comigo. Ao dizer-lhe que podia encontrar o meu endereço de e-mail no site www.didinho.org a resposta de Otílio Camacho foi a seguinte: Não entro nesse site! Disse-o de forma tão desprezível, ao que lhe respondi apenas, então passa bem e até à próxima! O propósito deste texto tem a ver com alguns comentários postados no Emplastro de forma anónima, mas que se relacionam com Otílio Camacho, como o editor do Emplastro fez questão de descortinar. Claro está que não vou perder o meu tempo com alguém que pensa que está acima dos outros, sem que alguma vez tenha feito algo para demonstrar essa superioridade, se é disso que se trata. Mas aproveito para dizer ao Otílio Camacho "açon, sain na totis" que, neste nosso site www.didinho.org não há nada, nada mesmo, que hoje se denuncia, relativamente à Guiné-Bissau, que não tenhamos já denunciado há "long time ago", incluindo a questão do Abate de árvores!
Enquanto criticávamos e denunciávamos TUDO, sendo insultados e ameaçados de morte, parecia que estava tudo bem na Guiné-Bissau. Somos pioneiros da cidadania virtual, quiçá, da consciencialização através das novas tecnologias. O nosso percurso, de dez anos, tal como escrevi recentemente, tem sido um percurso de aprendizagem. Hoje, volvidos dez anos, concluímos estar num patamar diferente daquele de 2003, onde criticávamos todos os dias, porque de facto, era necessário fazê-lo! Porque evoluímos no tempo, aprendendo com os nossos erros, com as nossas experiências; com os erros dos outros e com as experiências dos outros, das críticas diárias, passamos a questionar "os porquês" e dos "porquês" passamos a propor soluções para os problemas. No patamar actual, por termos ajudado a que muitos seguissem o nosso exemplo, criando espaços virtuais, mais ou menos com os mesmos propósitos, congratulamo-nos com as preocupações de todos, mas certos de que, já passamos por essa fase de criticar por criticar ou denunciar por denunciar. Criticaremos sempre que necessário, apresentaremos sugestões sempre que as tivermos e se assim entendermos, mas não recebemos "orientações" de ninguém, sobre o que devemos escrever no nosso site! Somos suficientemente idóneos e responsáveis, para pensarmos e decidirmos por nós próprios! Não somos "levados", nós caminhamos pelos nossos próprios pés! Volvidos dez anos, estamos a trabalhar numa frente mais aberta, mas igualmente, mais difícil, propondo aos guineenses o compromisso para com o Partido de todos nós, a Guiné-Bissau. Queremos ajudar na afirmação da Guiné-Bissau como um Estado a sério, a tal Guiné-Bissau Positiva, que almejamos, na qual as Instituições espelharão essa afirmação, visando o bem-estar e o progresso das populações, tendo em conta os seus direitos e deveres! Se o Estado funcionar, certamente reduziremos todos os males que afectam a Guiné-Bissau, incluindo o abate ilegal de árvores. Difícil será dizer que erradicaremos esses males, por isso, vamos continuar a fazer a nossa parte, por partes! Queremos, igualmente, fazer a nossa parte na construção da Nação guineense, que, a nosso ver, ainda não temos! Temos muita reflexão, muito exercício mental, muito trabalho pela frente, e os anos vão passando, envelhecendo-nos, tornando-nos cada vez menos produtivos por via de diversos desgastes, por isso, não é demais pouparmo-nos a desgastes desnecessários. Devemos canalizar as nossas energias, para e pela Guiné-Bissau, ao abrigo do nosso compromisso e deixar de parte os protagonismos e os seus promotores! Para finalizar, aos que acham que tudo o que agora é motivo de denúncia na Guiné-Bissau, só passou a acontecer com o golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, apenas questiono se seria pelo Raimundo Pereira e Carlos Gomes Jr. estarem no poder que nada disso acontecia ou iria acontecer? Por acaso, há quantos anos falamos nós, aqui no nosso site www.didinho.org de todos os problemas que afligem a Guiné-Bissau?
A Guiné-Bissau é a soma dos interesses de todos os guineenses E NÃO DOS INTERESSES DE UM GRUPO OU DE GRUPOS DE GUINEENSES! Didinho VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR! Cultivamos e incentivamos o exercício da mente, desafiamos e exigimos a liberdade de expressão, pois é através da manifestação e divulgação do pensamento (ideias e opiniões), que qualquer ser humano começa por ser útil à sociedade! Didinho O MEU PARTIDO É A GUINÉ-BISSAU!
VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR!
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Não vos convém falar disso, pois claro, pudera! Estando a apoiar o golpe de estado e o governo de transição, até seria uma traição ao vosso conceito de cidadania- Homem Político!
http://videos.sapo.cv/cnQ0bDzMu8CzGq46mm3l
17 de Junho de 2013 às 12:46
17 de Junho de 2013 às 13:12
17 de Junho de 2013 às 14:29
17 de Junho de 2013 às 14:30
17 de Junho de 2013 às 14:34
Os Cadoguistas estão tentado justificar o injustificável... acredito que este anonimo finge esquecer que estes derube indiscriminada de arvores teve inicio desde governação de Cdgjunior.. não é de hoje que os Chineses enchem contêiner da nossa Madeira. Com cado todo bem...alem de madeira esqueceram de fosfato de farim...
17 de Junho de 2013 às 15:52
O «Eng.» (é muito raro tratar as pessoas pelos títulos académicos, talvez por não gostar que o façam comigo, mas não quero ofender o visado, que liga muito a esses pormenores) Otílio já me contactou pessoalmente, no sentido de «corrigir» as minhas afirmações, quando da sua infeliz redacção da petição contra o abate de árvores.
Um pequeno excerto, para não maçar
«Aconselhava-o a calar-se e a aprender com quem lhe é superior. A ignorãncia é o pior inimigo do Homem, sabe?. Problemas da minha terra, comento-o quando quiser, como quiser e com quem quiser. Sou uma pessoa responsável, conhecedor dos meus direitos e portador de valores éticos e morais, que me foram incutidas em casa desde tenra idade. Foi muito infeliz no seu comentário, sabe? Se fosse uma pessoa de bem, pedia-me desculpas publicamente.»
Nessa sequência, e decidindo ignorar toda a aspereza a raiar o insulto, decidi fazer uma proposta:
Caso o Otílio retirasse a parte «política» na qual pretendia assacar responsabilidades totais ao actual governo, despachar-me-ia a assinar, e os seus pretensos objectivos ecológicos ganhariam mais um assinante (talvez bastantes mais, pois aquela parte só prejudicava, defendia eu).
O Otílio não o entendeu assim. Também já percebemos que se acha muito superior à «média» dos guineenses. Mas vir atacar-me, a coberto de anonimato, no meu próprio blog, num artigo que tinha a ver com Nelson Mandela... passa um bocado das marcas e da boa educação que diz ter recebido.
Por isso, com o pedido de desculpas ao Marcelino (vou enviar-lhe um email), vou apagar amanhã toda esta conversa. Eu, que não gosto de censurar, aviso já que vou fazê-lo amanhã de manhã... pelas 9h.
17 de Junho de 2013 às 20:40