PREOCUPAÇÕES, ANÁLISES E REFLEXÕES

VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR!

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Sempre soube parar para pensar mais além quando as situações a isso me obrigaram!

Pensar mais além significa explorar até ao limite as minhas capacidades, todos os meus argumentos, todos os dados de que disponho em relação à matéria que, realmente me preocupa.

Tenho falado com muita gente, tenho acompanhado o que se está a passar na Guiné-Bissau, de muito perto, apesar de fisicamente distante da terra que me viu nascer e crescer.

Quando digo que o primeiro compromisso de todos os guineenses deve ser para com o país, esse compromisso manifesta-se fundamentalmente na preocupação global do que se sente e se deve fazer pela Guiné-Bissau, nossa referência, em todo o contexto imaginário e possível de caracterização.

Quero agradecer a todos os que se preocuparam com a minha "ausência" e me fizeram chegar as suas preocupações em relação a isso. Estou bem, mas muito preocupado com o beco sem saída em que a Guiné-Bissau se encontra!

Sou um crítico por natureza, mas sou igualmente, alguém com espírito muito positivo, ou não manifestasse sempre, a esperança na mudança (urgente e necessária) para a Guiné-Bissau.

O momento, porém, impõe-me todo o realismo, fruto das análises e reflexões que pude fazer por estes dias. Estou preocupado. Deveras preocupado com a Guiné-Bissau!

Não quero criar pessimismos nos guineenses e amigos da Guiné-Bissau, quero, isso sim, que se tenha em conta a realidade dos factos em presença e, por assim dizer, convidar a todos para o assumir do compromisso de lutarmos juntos, para salvarmos a Guiné!

Este trabalho é uma nova forma de abordagem dos problemas na Guiné-Bissau. É um teste ao trabalho de sensibilização até aqui feito. Devemos todos fazer mais, muito mais e JÁ, para se evitar o pior! Não temos muito tempo, camaradas!

Nunca manipulei consciências, nem o farei jamais. O meu trabalho, é um alerta à consciência de cada um e nunca um aproveitamento ou imposição. Partilho as minhas ideias e opiniões para que outros mais façam o mesmo e, todos juntos arranjemos respostas e soluções para os problemas do país.

Hoje sou referenciado pelo trabalho que venho desenvolvendo, mas este trabalho é uma Missão e a Deus agradeço o facto de me iluminar com as mensagens que procuro transmitir aos meus irmãos. É a Deus que agradeço por tudo quanto consigo reunir e partilhar com todos os que têm seguido o meu trabalho. É a Deus que também agradeço a minha protecção nesta Missão!

Falar ou escrever, cantar ou dançar, desenhar ou pintar, despertando e libertando consciências, são etapas duma árdua prova de estafeta que tem vários mensageiros pelo mundo fora. Sou parte desse grupo de mensageiros! Sejam vocês também parte da Missão!

Tenho-me dedicado à sensibilização dos guineenses, mas até onde pode chegar este trabalho?

Qual a sua utilidade no contexto político-social (e até mesmo económico) da Guiné-Bissau?

Estes são 2 pontos que podem proporcionar uma infinidade de respostas em função da forma como forem analisados.

Mas não pretendo (para já), dar ou receber respostas teóricas para estas 2 questões. Quero, isso sim, que a nova estratégia de abordagem dos assuntos da Guiné-Bissau, permita ela própria, no terreno, a resposta para estas questões!

Os guineenses e os amigos da Guiné-Bissau têm a palavra, aliás, como sempre disse: Cabe aos guineenses a acção da MUDANÇA!

Continuamos a ser um povo mesquinho, fechado em si próprio, aliado dos que nos dizem o que queremos ouvir, mas intolerantes para com os que dizem aquilo que não queremos ouvir, mesmo que entre o que se quer ouvir e o que não se quer ouvir, a verdade e a razão estejam do lado de quem não queremos ouvir.

O Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Martinho N´Dafa Cabi esteve a semana passada em visita oficial a Portugal acompanhado por uma importante comitiva.

Não fiz nenhuma referência a essa visita, nem escrevi nada sobre a situação na Guiné-Bissau para que a delegação se sentisse livre de pressões, até porque tinha conhecimento do interesse do Primeiro-ministro em encontrar-se comigo nesta sua deslocação a Lisboa, sendo que me disponibilizei para tal sem nenhum condicionalismo.

Não chegou a haver encontro, nem fui contactado pelo Primeiro-ministro Martinho Cabi durante os dias que esteve em Lisboa.

Soube, pela Comunicação Social, que se tinha reunido com as Associações de guineenses em Portugal.

Porque será que à última hora o Sr. Primeiro-ministro fez de conta que o Fernando Casimiro (Didinho) não existe?

Porque o Primeiro-ministro, de vez em quando ainda pensa que o Didinho é seu inimigo, pois até agora não digeriu bem o meu artigo: "UM PRIMEIRO-MINISTRO HIPNOTIZADO"!

Porque também, o Sr. Primeiro-ministro receou ter que dar explicações ao general- Presidente, se esse encontro tivesse tido lugar, enfim...Prestação de contas a quanto obriga...

A Guiné-Bissau continua a perder cada vez que se deixa de fora os que têm voz, opinião, ideias e coragem para manifestar tudo isso!

Os compromissos pessoais continuam a sobrepor-se ao compromisso para com o país!

Pode ignorar a minha existência mas, não poderá ignorar a expressão do meu trabalho, porque ele é dedicado à Guiné-Bissau e aos guineenses e está à vista de todos!

O narcotráfico posicionou-se e faz-se sentir na Guiné-Bissau. De repente assumiu a expressão de Poder, passando o país a ser referenciado como o primeiro narco-Estado africano.

É a questão do narcotráfico que nos coloca num beco sem saída, num terreno densamente minado, onde qualquer passo desacertado pode fazer explodir uma mina.

É o Poder que nos representa que também nos coloca em risco com o seu envolvimento directo no narcotráfico.

Há que ter a coragem de chamar as coisas pelos nomes. Há que continuar a desmascarar os implicados nesta aventura destrutiva da Guiné-Bissau.

É o General-Presidente o primeiro suspeito de cumplicidade com a rede de narcotráfico na Guiné-Bissau!

Nino Vieira hipotecou os destinos da Guiné-Bissau com a sua ganância pelo dinheiro sujo e fácil do narcotráfico.

Desde que regressou ao poder que tem estado a presentear os promotores da campanha que possibilitou o seu regresso ao país e, consequentemente ao poder, com os proveitos do narcotráfico!

É por isso que altas figuras do Estado e das Forças Armadas são referenciadas como cúmplices do maldito negócio.

De repente descobriu-se a forma mais rápida de se enriquecer, para mais, de forma impune e com protecção do próprio Estado!

Dos vários aconselhamentos feitos pela Comunidade Internacional, as autoridades guineenses têm feito discursos de boa vontade no sentido de dar mostras que se pretende, de facto, lutar contra o tráfico de droga no país.

No entanto, esses discursos ficam-se pela boa vontade, pois o narcotráfico tem aumentado e, todo aquele que se atreve a denunciar a sua existência e a conotação de elementos envolvidos é perseguido e ameaçado pelas estruturas do próprio poder.

O actual Governo que ainda não viu aprovado o seu programa de governação (parece que se instalou com mandato eterno), tem-se desdobrado estrategicamente, na captação de apoios internacionais para a luta contra o narcotráfico. Recentemente criou um Plano de Emergência contra o narcotráfico.

Na minha análise achei que esse Plano era inconsistente e refém do próprio sistema que tem sido gerido segundo as estratégias do poder presidencial; cúmplice do narcotráfico.

Os últimos acontecimentos no país confirmam de facto que assim se trata, senão, vejamos:

1- Ministério Público: o bastião da criminalidade e da impunidade na Guiné-Bissau!

A Procuradoria-Geral da República hoje em dia na Guiné-Bissau, não é senão, a retaguarda da elite que vai destruindo o país e o povo guineense!

Temos um Procurador-Geral que se mantém em funções depois de muita polémica sobre acusações fundamentadas por Juízes que, inclusive, aconselharam a sua substituição depois de ter assinado um despacho a autorizar a transferência de 674 quilos de cocaína das instalações da Polícia Judiciária para o Ministério das Finanças e não ser responsabilizado ou ele próprio, responsabilizar alguém, pelo desaparecimento desses 674 quilos de cocaína!

Temos um Procurador-Geral da República que fica à espera de orientações do general-presidente para agir em relação a processos criminais que deveriam ser instaurados e orientados única e exclusivamente pelo Ministério Público!

Temos um Procurador-Geral da República que tem estado a limpar todos os cadastros dos crimes cometidos por Nino Vieira e seus agentes, tanto no passado, como no presente.

Temos um Procurador-Geral da República que entrava inclusive, diligências do Governo na questão da afirmação do nosso país como sendo um Estado de Direito.

É claro que a postura do Sr. Procurador-Geral é uma postura de servidor do general-presidente e não da República!

Aproveito para perguntar ao Sr. Procurador-Geral da República em que ponto está o processo relativo ao assassinato do Comodoro Lamine Sanhá?

Aproveito igualmente, para questionar a seriedade da sua recente decisão em reabrir o processo relativo ao assassinato do Sr. Nicandro Barreto. Será para esclarecer o que realmente aconteceu, ou será para destruir as provas ainda existentes? Em todo o caso, saiba que já se sabe quem foram os autores materiais desse assassinato, o que falta são as provas, mas para lá se caminha!

Porque será que o Sr. Procurador-Geral tem emitido ordens de prisão, despachando acusações formais contra jornalistas e activistas guineenses, pelo simples facto de emitirem e responsabilizarem-se pelas suas opiniões sobre a questão do narcotráfico?

Em qualquer Estado de Direito, o Ministério Público toma as denúncias dos cidadãos como alertas e investiga essas denúncias até apurar as suas veracidades, pois ninguém está acima de suspeitas e, muito menos da lei.

Na Guiné-Bissau, ao invés de se investigar, intimida-se o denunciante, mesmo que a sua denúncia seja um contributo para o interesse nacional!

Para quando o pronunciamento sobre as investigações e audiências aos suspeitos do desaparecimento de 674 quilos de cocaína que estavam nas instalações do Tesouro Público, sendo que o Sr. Procurador-Geral também é parte do problema?

2- Ministério da Administração Interna: O serviço de informações do General-Presidente

Chamei a atenção, aquando da formação deste Governo para o perigo de se ter Baciro Dabó como Ministro da Administração Interna. Na altura escrevi o seguinte:

Baciro Dabó, irá fomentar intrigas entre os membros do Governo e a Presidência, levando ao conhecimento de Nino Vieira, a quem está a servir, todas as informações e movimentações do Governo que representa, mas para quem não trabalha.

Baciro Dabó irá continuar a intimidar o povo guineense; políticos e civis que ousarem usar das suas liberdades de expressão. Alguém já se esqueceu, por exemplo, do caso que resultou na agressão em Dezembro passado, do Dr. Silvestre Alves?

Baciro Dabó irá continuar a ocultar as verdades sobre Nino Vieira, pois como Ministro da Administração Interna ninguém irá ouvi-lo judicialmente pelos crimes que cometeu, no passado, a mando de Nino Vieira.

Um Ministro da Administração Interna como o Baciro não vai facilitar o Governo na luta contra a corrupção e muito menos contra o narcotráfico, pelo contrário, irá desgastar a imagem deste novo governo com acções estratégicas previamente concebidas para desestabilizar e descredibilizar!

Hoje, confirma-se tudo o que escrevi sobre o ainda Ministro da Administração Interna.

Este Ministro, no entanto, é um Ministro poderoso! Ele conhece os segredos de Nino Vieira bem como os de Kumba Yalá e outros governantes.

Conhece os segredos, porque foi e tem sido utilizado como homem de acção das conspirações presidenciais. Ele e o irmão Iaia Dabó, são executantes de assassinatos e agressões a cidadãos nacionais e estrangeiros na Guiné-Bissau!

Um dos Partidos signatários do Pacto de Estabilidade, o PRS reclama a sua substituição do Governo, bem como a do Ministro das Finanças, por, alegadamente essas pastas pertencerem ao mesmo partido.

Consta que Nino Vieira, descartou essa possibilidade, criando um ambiente de indefinição e indecisão sobre a matéria, ao dizer que não tinha sido ele a nomear o Major Baciro Dabó para o cargo de Ministro da Administração Interna, quando todos sabemos que foi o general-presidente quem indicou 4 nomes para este Governo, sendo o do Major Baciro Dabó um deles!

O general-presidente não quer ficar desamparado, pois sabe que é o Baciro Dabó o seu suporte para todas as informações e também o seu "Imediato" nas estratégias do narcotráfico!

Consta que a força de elite formada em Angola e sob tutela da Administração Interna é a nova paixão de Nino Vieira, sendo que até costuma ir ver os treinos desta força de elite...

Quem não se lembra da exoneração de Baciro Dabó no Governo de Aristides Gomes, em que ocupava as funções de Secretário de Estado?

Essa exoneração imposta a Nino Vieira por Tagme Na Waie, Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas e Hélder Proença, então Ministro da Defesa Nacional, ambos cúmplices do narcotráfico, foi de imediato solucionada com um despacho presidencial nomeando Baciro Dabó como Conselheiro presidencial...

Quem não se lembra da entrevista concedida ao Semanário "O Independente" dando conta de que "Nino Vieira mandou matar muita gente"?

O Major Baciro Dabó continua a distribuir dinheiro pela Guiné-Bissau, como que pagando serviços pelo narcotráfico.

O Major Baciro Dabó continua a afirmar, que envia caixas de mangas e outros frutos para os seus homólogos e amigos de vários países, sendo que recebe, igualmente, ofertas em dinheiro de várias pessoas, dinheiro esse que, por sua vez anda a distribuir a algumas pessoas na Guiné-Bissau.

O Ministério Público já se interessou por isso? Ou é mais fácil atacar quem denuncia estas situações?

É urgente, já se diz isso há muito, reformar todo os sectores da Forças Armadas.

A primeira reforma passa naturalmente pela renovação! Pela substituição das Chefias militares!

É preciso ter quadros capazes à frente das estruturas militares. Temos muitos jovens formados em várias academias militares, porque não se lhes dá a possibilidade de serem ouvidos na definição do programa de reestruturação que se impõe para as Forças Armadas?

Até quando os actuais chefes militares, incapazes, incompetentes e, por isso, limitados na definição de um novo modelo para as nossas Forças Armadas, irão continuar a impor os seus usos e costumes baseados na força das armas, contra o nosso povo e a nossa terra?

O que é feito do Tribunal Militar? Porque é que os 2 oficiais militares que foram detidos em flagrante (narcotráfico), foram libertados pelos Chefes militares?

Qual é o papel do Ministro da Defesa Nacional na responsabilização das estruturas que fazem parte do seu Ministério?

O Governo está a par das várias movimentações militares que têm acontecido no país?

O Governo tem algum controlo sobre os indícios de instabilidade no seio da sociedade castrense, motivados por disputas concretamente em relação ao narcotráfico?

Estamos perante uma agudização de tensão nas Forças Armadas, enquanto os cépticos falam de reconciliação nas Forças Armadas. Até onde o dinheiro do narcotráfico poderá acalmar ou incitar a ira entre cúmplices que se começam a rivalizar como barões dignos do nome?

Sem Justiça não há responsabilização, o que implica deixar de haver responsabilidades.

O actual Governo pode gabar-se de ter uma Ministra competente, decidida e comprometida com o país!

No entanto, o Ministério da Justiça não pode funcionar só com as qualidades de quem o dirige.

Na questão do narcotráfico, é preciso que os compromissos da Ministra da Justiça sejam suportados e assumidos como compromissos do próprio Governo.

O Governo deve tomar posição na questão dos colombianos detidos e posteriormente libertados por ordem do Ministério Público. Impõe-se uma posição de firmeza, caso não queira ser, de todo visto, como refém e cúmplice do narcotráfico!

Nesta libertação dos colombianos há que tirar ilações das atitudes do Bastonário da Ordem dos Advogados Guineenses, o Dr. Armando Mango, que aceitou defender os ditos colombianos.

Nunca pensei que um advogado guineense, pudesse contrariar quer o espírito de Justiça, quer a defesa do interesse nacional, a troco do dinheiro do narcotráfico!

O Dr. Armando Mango afirmou que "o seu cliente foi sequestrado pela directora da PJ, Lucinda Aukarie, apesar duma ordem de soltura emitida pelo juiz de instrução.

O advogado disse que vai apresentar uma queixa contra esta "criminosa", prometendo contactar o Ministério Público "para que Justiça seja feita".

Chamar criminosa à Directora da Polícia Judiciária, por estar ao serviço do país?

Afinal, como se pode lutar contra o narcotráfico com todas estas contrariedades?

5- Um Governo que ainda não sabe que deve ter em conta as dificuldades do nosso povo

Recebi de Bissau e partilho com vocês um desabafo sobre as carências com que o nosso povo vai vivendo.

Aqui também o poder do narcotráfico se faz sentir, pois cada vez mais os donos do dinheiro são cúmplices do narcotráfico, sendo que compram tudo e decidem os preços como querem, prejudicando o nosso povo!

Olá Didinho,

Queria assinalar-te uma coisa. Em Fevereiro o leite vitalait custava 19.500 CFA por cada saco de 20 pacotes de vitalait de 500 gramas. 10 kg de leite.

Hoje (5/6 meses depois) custa 28.000 CFA. Também o leite pediátrico, Guigos, o laicran e de outras marcas subiram bastante e no mercado continua uma incoerente presença do produto que às vezes há e outras não.

Ficamos também meses sem gasolina... é desesperante... Ninguém diz nada e as muitas palavras não cumpridas dos grandes e políticos desta terra favorecem na realidade este género de situação que penaliza e mata o povo.

O leite é um alimento fundamental e um direito de cada criança no mundo e nesta terra se esta tornando um alimento de luxo, caríssimo e de difícil alcance e procura. Como é possível?

Só recentemente passei a ler o teu sítio e não me sinto sozinho nesta luta para um país melhor!

São dados limitados mas acredito que tens as tuas fontes para averiguar e constatar a gravidade da situação que abrange outros produtos que deveriam ser favorecidos... por exemplo como é que antes a Guiné exportava arroz e agora a maior parte do arroz consumido vem da China ou de outros países... e no sul do país fica a apodrecer o nosso arroz nos armazéns?

Temos um arroz de terra saborosíssimo e pagamos um dinheirão aos outros porque o nosso não é comercializado... É uma vergonha!